
Olá!
Muitas vezes ouvimos ou dizemos "Ah! Hoje vou matar o tempo!", e nem percebemos o quanto isso é profundo. Viver é um equilíbrio entre escolhas, consequências, caminhos, sentimentos, destinos. Precisamos entender que tudo tem o seu tempo certo pra acontecer, mas o pior é que quase nunca conseguimos discernir qual é esse tempo, algumas vezes forçamos a barra, noutras deixamos que aconteça.
Quando forçamos algo estamos subvertendo as leis naturais, isso é corrupção, estamos corrompendo o tempo, é como querer que uma fruta fique madura antes da época, hoje sabemos que as tecnologias conseguem fazer isso, mas as frutas ficam com gosto de papel, não têm o sabor verdadeiro, isso acontece porque foram maturadas antes de seu próprio tempo. Quando deixamos madurar naturalmente mas as deixamos passar de sua época elas apodrecem e não servem para o consumo. A vida é assim, devemos saber quando fazer ou quando deixar acontecer. Creio que o melhor método para que isso aconteça é viver o presente, o dia de hoje, o passado passou, o futuro ainda virá.
Gostaria de deixar claro que é necessário se projetar o futuro com base nas experiências do passado, só não podemos viver lá, pois o momento é agora, então não matemos o tempo, vamos aproveitá-lo ao máximo.
Como sempre transcrevo um texto que exemplifica bem meu ponto de vista.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi
triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
[...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o
caminho dos demais."
A joia perdida
Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.
Aproximou-se dele e disse:
- Você parece muito preocupado. Posso ajudar em alguma coisa?
- Ah! - respondeu o árabe com tristeza - estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as joias.
- Que joia era essa? - perguntou o viajante.
- Era uma joia como jamais haverá outra - respondeu o seu interlocutor. Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais se agrupavam sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que joia igual jamais poderá reproduzir-se.
- Por minha fé - disse o viajante - a vossa joia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual? Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
- A joia perdida era um dia! E um dia que se perde jamais se torna a encontrá-lo.
Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.
Aproximou-se dele e disse:
- Você parece muito preocupado. Posso ajudar em alguma coisa?
- Ah! - respondeu o árabe com tristeza - estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as joias.
- Que joia era essa? - perguntou o viajante.
- Era uma joia como jamais haverá outra - respondeu o seu interlocutor. Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais se agrupavam sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que joia igual jamais poderá reproduzir-se.
- Por minha fé - disse o viajante - a vossa joia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual? Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
- A joia perdida era um dia! E um dia que se perde jamais se torna a encontrá-lo.