Quem de nós nunca foi atingido por amigos, parentes, ou pessoas as quais admirávamos, acreditando serem pessoas de grande caráter e que na verdade nos utilizaram como peças de xadrez para a realização dos seus objetivos?
Quem de nós nunca foi usado como degrau para ascensão de alguém a quem estendemos a mão num momento de vulnerabilidade, acreditando que fariam o mesmo por nós?
Quem de nós tratamos como irmão alguém que nos vê simplesmente como um meio para alcançar o fim?
Quantas vezes já passamos por isso? Quantas vezes prometemos a nós mesmo nunca mais agir assim? Quantas vezes esquecemos essas promessas e fazemos tudo outra vez?
Há sempre um limite, há sempre o momento certo de abandonar, deixar que o barco siga seu rumo, nossa parte já foi feita. Não devemos guardar rancor, nem nutrir quaisquer sentimentos negativos, pois se fizeram o que fizeram foi porque os permitimos a fazê-lo. Temos de manter nosso espírito sereno, nosso coração agradecido, pois apesar de termos sido enganados tantas vezes continuamos confiando no ser humano, isso só acontece, creio eu, porque conseguimos manifestar o amor de Deus em nossas ações e sentimentos. Mais importante que alcançar a perfeição Divina é manifestar o Seu amor.
Deus confia, acredita e ama todos os seres humanos, sem distinção, mesmo sendo negado, crucificado, enganado, traído, ele continua amando ilimitadamente o ser humano e se alguns de nós conseguem fazer o mesmo é porque foram tocados por esse amor universal.
Continuemos nosso caminho, nossa evolução, a nossa busca por esse amor, não nos arrependamos, pois muitos são escolhidos e chamados mas poucos aceitam o convite e se dispõe a realizar.
Um grande abraço
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi
triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
[...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o
caminho dos demais."
Amigo Ingrato
Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de
agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração
gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.
Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente.
Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral.
Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo.
Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso.
Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta.
Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses.
Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano.
Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.
Não te desalentes!
O mundo é impermanente.
O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.
As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.
Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção.
Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito.
Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te.
Persevera, tranqüilo!
Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças.
Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco.
Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus.
Não lhe guardes rancor.
Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou Jesus; outro amigo negou-O, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dEle.
Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia.
Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.
Joanna de Ângelis
Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente.
Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral.
Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo.
Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso.
Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta.
Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses.
Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano.
Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.
Não te desalentes!
O mundo é impermanente.
O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.
As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.
Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção.
Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito.
Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te.
Persevera, tranqüilo!
Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças.
Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco.
Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus.
Não lhe guardes rancor.
Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou Jesus; outro amigo negou-O, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dEle.
Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia.
Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.
Joanna de Ângelis
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