quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Uma questão de escolha! Julgar ou Conquistar.


Olá!
Hoje eu me lembrei de uma das muitas histórias de minha vida e resolvi compartilhar.
Há uns 20 anos atrás eu tive um chefe, não sei se devo chamá-lo, pois acredito que quem tem chefe é índio, enfim, ele era um dos responsáveis pelo local onde eu trabalhava e vivia. Logo que cheguei eu percebi que ele não gostava de mim, ou pelo menos me tratava de forma diferente dos demais.
Ele nunca me cumprimentava, ás vezes evitava cruzar o meu caminho, de repente pensei:
- Ah, isso acontece porque eu sou novato, ele deve ser assim mesmo!
Mas esta enganado, outros jovens chegaram e ele mantinha sempre uma conversa animada com eles, quando eu chegava ele arranjava um desculpa e se retirava, isso me incomodava, porque não conseguia entender o que o motivava a me ignorar.
O tempo foi passando, e essa animosidade não mudava, por vezes eu acreditava ser alvo de c fofocas, conversas "atravessadas", às vezes achava que realmente eu me encontrava no lugar errado que deveria me retirar, pedir para voltar para a minha cidade de origem.
À noite me sentia isolado, e a situação ficava mais grave porque estava longe de minha família, meus pais, meus irmãos, e com a saudade me massacrando eu saia para caminhar, meditar, rezar, pedir a Deus que me fizesse entender o porquê aquilo estava acontecendo. Sempre fui muito comunicativo, apesar da minha timidez natural, tive de romper essas barreiras para poder sobreviver num mundo, onde impera a lei do mais forte, nunca acreditei nisso, eu penso que o mundo é dos melhores preparados, mesmo quando tudo se mostra desfavorável  a eles.
Nessas caminhadas solitárias, eu lembrava da minha vida, das minhas batalhas, de trabalhar desde muito novo, dos amigos que deixara para trás acreditando num ideal. Um dia caminhando próximo à represa que banhava o arquipélago vi aquele responsável pescando, ou pelo menos se distraindo, pois peixe mesmo eu não via.
Pensei comigo:
- Ah, ele gosta de pescar, talvez seja isso!
Voltei para o alojamento e arrumei uma vara de pesca, fiz umas iscas com farinha de trigo, ótima para pegar lambari, e lá fui eu para aquele local. De cara me posicionei a uns 200 metros de distancia dele, coloquei a isca, joguei farelo de pão na água e aguardei, logo os peixes começaram a fisgar, nesse dia consegui um número considerável de peixes que foram servidos fritos no alojamento para todos os colegas.
Na semana seguinte, no mesmo dia e horário, lá estava eu no mesmo lugar e a pesca foi generosa novamente. As semanas foram dando lugar aos meses, e a cada mês eu me aproximava daquela pessoa, a cada semana ficava 10 metros mais próximo, até que um dia ele me chamou pelo nome e me perguntou que tipo de isca eu usava, eu lhe expliquei que era uma receita caseira de meu pai feita com farinha de trigo, ele pediu para experimentar e aprovou, desse dia em diante, sempre que ele passava por mim ele me convidava para ir pescar com ele.
Dessa forma, começamos a delinear os primeiros passos de uma amizade forte e que dura até hoje, o tempo passou e ele foi transferido para outra unidade na cidade de São Bernardo do Campo, aquele amigo me abraçou e agradeceu por tudo, havia lágrimas em seus olhos e eu não entendia o porquê, cada qual foi cuidar de sua missão.
Passaram-se aproximadamente dois anos e recebi um convite, daquele amigo, para palestrar para um grupo de jovens que desejava cumpri um ideal, "Tornar feliz o próximo, para que se alcançasse assim a própria felicidade." Aceite o convite, eu e mais três companheiros fomos contar nossas experiências, nossas histórias de vida, havia muitos jovens todos com aquele olhar de sede de conhecimento, inerente de pessoas desta idade, que acredita que podem mudar o mundo com uma pequena ação altruísta.
Depois da palestra e do término das atividades daqueles jovens, eu e meus colegas, fomos convidados a almoçar, após o almoço começamos a conversar e rir, contar piadas, num determinado momento esse amigo se dirigiu a todos e disse:
- Hoje eu preciso confidenciar algo, nesse momento de silencio ele apontou para mim e continuou, esse "cara" aqui me mostrou algo que eu nunca imaginei ter a oportunidade de aprender.
Ele continuou:
- Quando ele chegou para trabalhar, logo de cara não fui com o jeito dele, ninguém consegue sorrir o tempo todo, ninguém consegue ser feliz 24 horas por dia, então pensando assim já achava que ele estava sendo falso, um dia ele me apresentou a sua namorada, uma menina muito bonita, e eu fiquei com raiva, pois pensava "Como um cara feio assim pode ter uma namorada tão bonita?" _ Todos nós rimos bastante e ele continuou:
- Por causa do meu preconceito, pelo meu julgamento, eu o tratei muito mal, não conversava com ele, não respondia aos cumprimentos, deixei ele e a namorada conversando sozinhos, ou seja, fui mal educado em tempo integral.
Um dia eu estava pescando e ele apareceu, já imaginei que lá vinha ele me tirar o sossego, mas ele se manteve distante, e por muito tempo ficou assim, só que ele pescava muito peixe e aquilo me chamava a atenção, eu estava curioso por saber o que ele fazia para pegá-los, sem ele saber, antes dele chegar eu cevava o local onde eu ia pescar e fazia muito barulho no local onde ele iria ficar para afugentar os peixes, mas não adiantava ele continuava a pegar.
- Minha curiosidade foi maior e acabei, depois de muito relutar, por chamá-lo para perguntar,. Desse dia em diante ele passou a ser meu companheiro de pescaria, conversávamos, ríamos, brincávamos, contávamos histórias, e ele me conquistou, conquistou o meu respeito, minha admiração. Eu nunca imaginei que iria conhecer uma pessoa que se esforçasse tanto para fazer outra pessoa feliz, ele tentou saber o que eu mais gostava para poder se aproximar de mim e esse cara me fez lembrar um poema que diz assim:
"É dever de todo ser humano trabalhar pela felicidade e pela paz deste mundo.
Quem ama a vida e ajuda o próximo, será amado e protegido por Deus onde quer que esteja.
Quando vejo alguém se empenhando pelo bem do próximo e do mundo, tenho a sensação de estar vendo um diamante entre o cascalho." (Meishu-Sama)
Nessa hora todos nos calamos, sentimos a sinceridade de suas palavras, eu sentia o meu rosto em chamas, e o coração sereno, percebi ali que havia conquistado mais do que imaginava, a unica coisa que eu desejava era conquistar aquela pessoa, pois sabia que ela era uma pessoa de bom coração, que eu poderia aprender muita coisa com ele.
No final da conversa ele se virou pra mim e perguntou:
- Você não gosta de pescaria não né?
E eu respondi:
- Só se for pra conquistar um grande amigo!
Um grande abraço a todos.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa."

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Samambaia e o Bambu.


Olá!
Um bom amigo me enviou esta mensagem que acredito ter tudo a ver com os temas a que me proponho.
Quantas vezes nos encontramos aflitos, sem forças para continuar a nossa trajetória neste mundo. Nos sentimos solitários, abandonados, perseguidos por fatos e versões, que nem sempre retratam uma verdade.
Às vezes nos sentimos desamparados, desejando jogar a toalha, pois tudo o que desejamos parece estar a milhas de distância, nestas horas queremos desistir. Parece que algo nos impede de crescer, de conquistar um lugar ao sol,nos sentimos soterrados, sob toneladas de terra e por isso acreditamos que não precisamos mais viver e nos entregamos. Depressão, isolamento, tristeza, mágoa, rancor, esses sentimentos nos levam para o inferno que, mesmo que não acreditemos, fomos nós mesmos que criamos.
Esse texto nos mostra outra forma de manifestar gratidão, reconhecer que tudo o que acontece em nossas vidas é para o nosso crescimento e que tudo tem um tempo certo para acontecer, pois se não tivermos um alicerce forte temos cem porcento de chance para o fracasso.
Espero que gostem deste texto e ele possa ser util àqueles que estão passando por algum tipo de situação conflituosa.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa."


Certo dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei ao meu  trabalho,
às  minhas relações,
à minha espiritualidade.
Resolvi desistir até da minha vida.

Dirigi-me ao bosque para ter  uma última conversa com  Deus.

“Deus, eu disse: 
- Poderias dar-me uma boa razão para eu não  entregar os pontos?”
Sua  resposta me surpreendeu:
- Olha em redor Estás vendo a samambaia e o bambu?
- Sim, estou vendo, respondi.
- Pois  bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito  bem.
Não lhes deixei faltar luz e água.
A  samambaia cresceu rapidamente.  
Seu verde brilhante cobria o solo.
Porém, da semente do bambu nada saía.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.

- No segundo ano, a samambaia
cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.
No segundo ano, a samambaia
cresceu ainda mais brilhante
e viçosa e
novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas, eu não desisti do bambu.



- No terceiro ano, no quarto,
a mesma coisa… apesar disso
, eu não desisti.



- Mas… no quinto ano, um pequeno  broto saiu   da terra.
Aparentemente, em comparação com a  samambaia, era muito pequeno ,
até  insignificante.
Seis meses depois, o bambu cresceu
mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos
afundando raízes.
Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o  necessário para sobreviver.
- A nenhuma de minhas criaturas
eu faria um desafio que elas não
pudessem  superar.
E  olhando bem no meu íntimo, disse:
- Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas  criando raízes?
Eu jamais desistiria do bambu.
Nunca desistiria de ti.
Não te compares com outros”.
O bambu foi criado com uma finalidade  diferente da samambaia, mas ambos eram  necessários para fazer do bosque um lugar bonito.
-Teu tempo vai chegar, disse-me Deus.
Crescerás  muito! 
- Quanto tenho de crescer? perguntei.
- Tão alto como o bambu, foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder!   
Espero que estas palavras possam  ajudar-te a  entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca te arrependas de um dia
de tua  vida. 
Os bons dias te dão  felicidade. 
Os maus te dão experiência.
Ambos são essenciais para a vida.

A  felicidade  te  faz doce.
Os  problemas  te  mantêm  forte.
As  penas  te  mantêm  humano.
As  quedas  te  mantêm  humilde.
O bom êxito te mantém brilhante.
Mas, só Deus te mantém caminhando...





segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Quem não agradece o que tem, perde até o que não tem...

Olá!
Eu fiz um compromisso comigo mesmo de só postar quando estiver verdadeiramente inspirado, pois de nada adianta escrever por escrever.
Aprendi que quando fizermos algo temos de realiza-lo com alegria, com vontade, senão será um desperdício, onde não há verdade não há luz.
Diariamente eu me relaciono com centenas de pessoas, de todas as camadas sociais, credos, cores etc., por isso tenho a grande oportunidade de observar as diversas nuances que se apresentam no meu dia a dia, constatei que quando uma pessoa possui gratidão ela se torna próspera, esse sentimento consegue transformar o impossível em possibilidades inimagináveis.
Muitas vezes eu me peguei pensando:
- Porque uma pessoa em dado momento não sai de um problema?
A resposta ficou bem clara para mim, essa pessoa não consegue manifestar gratidão, talvez porque não consegue enxergar além de si mesma. Agradecer em qualquer circunstância significa exatamente isso, agradecer a tudo e a todos, o caro leitor poderá pensar que isso é loucura, mas não é.
Se o seu dia começou mal, agradeça por estar vivo, por poder respirar, por poder ouvir uma música, por saber ler, tire de sua mente o foco do momento indesejável, somos o resultado do que pensamos e isso se materializa ao nosso redor, portanto se num momento de tristeza, rancor, mágoa, nós nos concentrarmos em um ponto que gere gratidão, metade do problema já se resolveu por si só.
Faça um exercício mental todos os dias, se ao se levantar você tropeçar no pé da cama, agradeça por poder levantar, se seu chefe o persegue todos os dias, agradeça por ter saúde e poder trabalhar, se você foi vítima de traição, agradeça por ter podido amar.
Não é fácil ter essa postura, mas qualquer conquista depende de nosso esforço pessoal, lembre-se, nada dura para sempre, depois de uma noite escura o dia se ilumina, pode até ser um dia nublado mas você enxergará bem melhor. 
Quando fui militar existia um serviço que não era muito agradável, tirar guarda, e nesse serviço o pior horário era o que coincidia com o raiar do dia, antes do sol nascer a noite fica fria, muito escura, era como se pudéssemos cortar a escuridão com uma faca, parecia que o tempo parava.
Depois do primeiro raio de sol tudo se ajeitava, até o cansaço parecia menor, havia uma brisa cálida, um sopro de vida por assim dizer e eu constatava que realmente a noite é mais escura antes do raiar do dia, então se nos encontramos em um momento sombrio da vida, se nesse momento tudo ao seu redor está mais escuro e tenebroso, se o frio congela o sangue, pense que um novo dia na sua vida está prestes a raiar e agradeça, do fundo da sua alma, com toda sua força, com cada átomo do seu corpo, pois essa atitude é como uma oração em ação.
Agradeça por tudo e por todos, agradeça por viver, por ter a oportunidade de se redimir de algo que fez, por poder trabalhar, por ter amigos, mesmo que seja só um, isso já basta, os problemas se tornarão menores do que você. Nada fica sem solução, tudo tem o seu tempo certo de acontecer.
Há um poema japonês intitulado  Gratidão e Retribuição, que diz o seguinte:
"Como eu me sinto agradecido!
Além de poder viver o dia-a-dia sem problemas,
foi-me concedido o método de salvação.
Por mais que eu agradeça a grande felicidade
que sinto, ainda será insuficiente.
Não há palavras que traduzam minha gratidão.
As maculas espirituais 
que me faziam amaldiçoar o mundo e odiar meus semelhantes
desapareceram sem deixar vestígios." (Meishu-Sama)
Observando este texto chegamos a conclusão que a gratidão é o primeiro passo para a prosperidade, sucesso, alegria pessoal, desenvolvimento e tantos outros objetivos de grau elevado, o caminho para alcançarmos o que almejamos, um grande amigo e mentor uma vez me disse: 
- Quem não agradece o que tem, perde até o que não tem!
Isso é uma grande verdade, pensem nisso e comecem a praticar a gratidão.
Há um texto que carrego dentro do meu coração e busco praticá-lo todos os dias:
"É realmente verdade que gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria. Isto acontece porque o coração agradecido comunica-se com Deus, e o queixoso relaciona-se com Satanás. Assim, quem vive agradecendo, torna-se feliz; quem vive se lamuriando, caminha para a infelicidade. A frase "Alegrem-se que virão coisas alegres", expressa uma grande verdade." (Meishu-Sama)
Para mim esse é o poder da gratidão.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa."

Pais e filhos. Quem é capaz de dizer o limite para esse amor?

Olá!
Como sou pai solteiro e em tempo integral, tenho em meus filhos o maior orgulho, também sou grato a Deus por sermos uma familia feliz e saudável, os problemas são apenas do cotidiano, estudar, fazer a lição de casa, brincar e divertir, é assim que me esforço para que meus problemas de adulto não cheguem até seus corações.
É claro que não devemos super proteger nossos filhos, mas é bom evitar que eles se preocupem com as "coisas" de adultos, como pagamento de contas, compras no supermercado, assuntos relacionados ao trabalho. As crianças devem sempre, e dentro do possível, serem poupadas de algumas dificuldades pois um dia, no futuro, elas também passarão por seus problemas e nós, os pais, só poderemos, no máximo, torcer para que saiam vitoriosas. Lembre-se, torcer não significa omitir-se, antes sim, devemos estar presentes sem que sejamos notados, esse é o desafio.
Ontem no programa Fantástico, da Rede Globo, foi apresentada uma matéria, que de longe, deixou meus problemas no chinelo, e por isso resolvi compartilhar com os leitores, pois fiquei emocionado com a capacidade de amar desses pais.
Espero que gostem, um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa."
 
O Fantástico mostra o que um pai é capaz de fazer para levar felicidade ao filho.

Muitos pais levaram os filhos, neste domingo (19), ao estádio de futebol. E entre tantos deles, lá estavam o Alexandro e o Felipe, a dupla que você conheceu aqui no Fantástico, no domingo passado.

O Felipe tem paralisia, em virtude de um problema na hora do parto, mas quem disse que ele não joga futebol? Ele e o pai formam um jogador só, graças a uma botinha que o pai inventou. E desde que a invenção apareceu na TV, os dois viveram a semana mais intensa da vida deles.

No sábado (18), o Felipe fez um novo amigo, o Pedro. Outro menino que, assim como ele, não pode andar, mas adora futebol e também precisava de uma bota dessas.

“Eu gostei mais é que você atleticano. Aí deu certinho. Conta pra ele pra quem você torce. Atlético também”, brinca Bruno Vieira, pai do Pedro.

“A insegurança maior quem teve fui eu. Por que assim: eu senti pela primeira vez meu filho andando. E a insegurança passou pra mim. Eu senti a mesma coisa. Parece que eu estava aprendendo a andar naquele momento”, disse o pai do Pedro.

“Ele proporcionar isso para a gente também e para o filho dele. Para o nosso filho. Não tem explicação de como eu estou feliz, de como o Pedro Henrique ficou quando ele fez aquele gol e deu aquele sorriso”, destaca Tatiana Vieira, mãe do Pedro.

A universitária Izabelle, de 20 anos, tem má formação da medula e já passou por 29 cirurgias. O sonho dela não era futebol. Era moto! O pai, motociclista dos bons, e ela não podia acompanhar, porque não tem equilíbrio suficiente pra andar com segurança. Mas um dia ela fez a proposta.

“Nós fomos almoçar em um restaurante, minha mãe foi de carro comigo e ele foi de moto, Aí eu falei 'ah, deixa eu andar até em casa, né?’. Eu me senti pela primeira vez, como se, por causa da cadeira, ela não fizesse parte de mim por um instante, assim. Aquela era só a Izabelle”, ela conta.

Foi um passeio curtíssimo, envolvido em cuidados extremos. Mas despertou uma paixão impossível de segurar. E aí? E agora? Como botar a filha na estrada para sentir essa felicidade plenamente? A primeira barreira foi descobrir um jeito de poder transportar a cadeira de rodas junto.

“Foi difícil. Um não tinha interesse, outro não estava na linha de produção, até que eu consegui encontrar uma empresa que resolveu fazer”, conta o pai de Izabelle, João Marques da Silva.

Depois, uma moto com todas as adaptações para a Izabelle. Apoio pra coluna, um lugar para as mãos, um apoio maior para os pés, uma proteção para ela não encostar a perna no escapamento e se queimar. Acessórios que existem e que o pai mandou inventar. E que vieram no presente de aniversário de 18 anos.

“Ela nunca questionou a família, o pai e a mãe sobre as coisas que ela não tem, sobre as coisas que ela perdeu. Ela dá muito valor àquilo que ela tem e àquilo que ela pode”, disse a mãe Maria Bernardete Marques da Silva.

“Meu grande amor é a moto, é incrível, é indescritível. E todo mundo me diz 'você não tem medo?'. Eu estou com meu pai, eu estou com pessoas que me amam, então mais protegida, impossível”, disse Izabelle.

Mas o amor de pai pode ir muito além. Pode ser a salvação da vida do filho. É o caso do Vítor.

“Ele cresceu normal, sempre muito inteligente, muito ativo. Já estava pré-determinado a entrar no primeiro ano escolar com 5 anos, quando fomos chamados porque existia um problema e nos apresentaram o Vitor na sala de aula e ele não conseguia mais pegar lápis e canetas porque tinha problemas com a coordenação motora fina”, conta Adolfo Guidi, pai do Vítor.

Aos 10 anos, ele foi diagnosticado com uma doença rara e sem cura chamada gangliosidose tipo 2. Ele iria piorar cada vez mais. E, segundo os médicos, só teria mais um ano de vida.

“Aí que veio a loucura, porque quando a gente toma uma decisão passional ela é louca”, lembra o pai.

O pai deixou o emprego e passou a se dedicar exclusivamente a encontrar uma forma de salvar o filho. Até da mulher ele se separou. “Nunca tive apoio nem mesmo da família. A própria família me julgava louco”, afirma ele.

Depois de ler mais de 30 livros, Adolfo conseguiu entender que a doença atrapalhava a produção de uma enzima importante para a digestão.

“E aí eu defendi a tese da substituição enzimática. Os pesquisadores me assustavam que, eu com essa ideia de substituição enzimática, poderia matar o menino. Mas ele já estava predestinado à morte em pouco tempo, fui em frente. Não consegui montar uma equipe de pesquisadores para produzir uma medicação, tive apoio de um amigo que é médico homeopata, o doutor John Osman, e optamos em fazer a medicação pelo meio homeopático”, confessa o pai.

Vitor toma este medicamento inventado pelo pai há 13 anos. “E o resultado está aqui, né? E vai longe, né? Está muito forte, muito bonito, então acho que ele vai viver muitos anos ainda”, afirma o pai.

Os médicos continuam cautelosos. Mas ainda não descartam a eficiência da fórmula caseira desenvolvida por Adolfo.

“O sol nasceu e eu tenho uma série de problemas que eu nem conheço pra resolver. Eu posso ficar triste e decidir não resolver. E o dia vai terminar do mesmo jeito ou eu posso ter a atitude de: ‘eu vou enfrentar a cada problema que eu tiver no dia de hoje ou o que sobrou de ontem para resolver’”.

Fonte: 
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1681581-15605,00-PAI+ADAPTA+MOTO+PARA+FILHA+CADEIRANTE+E+OUTRO+CRIA+REMEDIO+PARA+SALVAR+FILH.html

domingo, 19 de agosto de 2012

Gruta de Nossa Senhora de Itaúna - Local de reflexão, aberto a todas as pessoas.

 
Olá!
Aproveitando o passeio ecumênico,  ontem estivemos também na Gruta de Nossa Senhora de Itauna, um local de muita paz e harmonia, feito para a meditação, os fiéis católicos vão a esse lugar para pedir e/ou agradecer por graças alcançadas.
Um local de devoção e aberto ao publico, acredito que qualquer pessoa livre de preconceitos se sentirá livre, em paz consigo mesmo e principalmente em contato com o Criador.

Segundo consta, na antiga Vila Mozart, hoje Bairro de Lourdes, próximo à residência do Sr. Mozart havia um caminho que ia até o alto do morro do Mirante, atual Bairro Santo Antônio. 
Esse caminho havia sido formado pelas enxurradas que desaguava no rio São João, caminho este que passou a ligar a Vila com o outro lado da cidade, ou seja, com a Rua Direita, hoje Av. Getúlio Vargas e com o alto do Rosário. Devido às enxurradas este caminho era esburacado e perigoso, dando origem a grandes barrancos que eram cobertos por samambaias, avencas e tantas outras folhagens de coloridos diversos. Uma fauna muito rica.
Na baixada do morro, justamente onde é hoje a entrada da Gruta, a águas chuvas formava um lagoa. A primeira casa que ali existiu foi de D. Jacinta do Sr.Beijo, que tinha vários filhos dentre ele Antônio Nunes (Totõe). A segunda pertencia ao Sr. Eduardo Morais e D. Eslira, pais de Eduardinho, Helena e Eduardinho. A terceira casa, construída tempos depois, no ano de 1955, foi a do Sr. Otávio Mourão e D.Constancia, estes com cinco filhos.

As crianças destas três famílias tinha como brinquedo predileto fazer incursões pelas grotas dos barrancos., balançando pelos cipós e tocaiando animais. Foi no dia 27 de julho de 1955, que as três crianças: Totõe, Eduardinho e José Rita (este, filho de D.Maria e do Sr.Joaquim, quarta família a residir na vila) saíram à procura de um cavalo que foi avistado numa grota em frente à lagoa. O cavalo estava imóvel e, mesmo temerosos, resolveram descer na grota onde o animal estava, utilizando cipós e galhos de árvores. Segundo consta, as crianças ao descerem a grota se viram numa situação difícil e atemorizados clamaram pela Virgem Santíssima se deparando com uma visão da Virgem Maria sob um cupim. A notícia se espelhou rapidamente e um caminho começou a ser construído em volta da lagoa chegando até a Gruta. Romarias foram acontecendo sucessivamente, até que alguns dias depois, a Virgem Santa apareceu também para Otaviano Gentil de Castro (o Baiano), depois para João Queiroz e Ovídio Alves de Souza que a viram diversas vezes em tempos alternados durante um ano. 
Ovídio e Baiano receberam duas mensagens que foram levadas ao conhecimento da Igreja Local e diocesana. Nessas mensagens Nossa Senhora pediu para que se erguesse um altar e que fosse feito muitas orações para haver o milagre da conversão. Em ocasiões mais espaçadas, as aparições foram acontecendo, sendo a última ocorrida em 15/08/1961.

 Com o tempo novos moradores foram se instalando na região. Através de barraquinhas, doações o todo o terreno foi comprado do Sr.Mozart. e foi construído uma Gruta sobre o cupim onde apareceu Nossa Senhora e a devoção se fortificando. (INFORMAÇÕES DE CONSTANCIA MENEZES VILELA MOURÃO, 3ª MORADORA DA COMUNIDADE). 
Segundo MASCARENHAS, o bairro de Lourdes teve origem num loteamento pertencente ao Sr.Mozart Nogueira Machado, sendo que o Sr.Otávio Mourão e D.Constância M.V.Mourão foram os primeiros compradores dos lotes do Sr.Mozart.
Após a primeira aparição e no mesmo ano de 1955 o Sr. Ovídio, farmacêutico muito respeitado na cidade, foi indagado por um viajante se já havia ido ver a Santa que estava aparecendo na Vila Mozart. 
O Sr. Ovídio não deu importância à pergunta, pois não acreditava na notícia da aparição de Nossa Senhora. Um promotor de justiça da Comarca, também ao ir na farmácia fez a mesma pergunta e o Sr.Ovídio respondeu que duvidava do aparecimento e que o povo estava querendo era construí uma Igreja na vila. E que ele não tinha nenhuma curiosidade em visitar o local. Mas, no dia 29 de julho de 1955 o Sr. Ovídio resolveu ir até o local, mas no meio do caminho decidiu voltar. Na noite do dia seguinte, ele vai até à gruta, mas ainda achava que tudo não passava de fanatismo.

 Depois deste dia passou a visitar o local todos os dias e a cada dia notava as modificações que iam ocorrendo no lugar: mata mais limpa, caminhos mais largos e uma cruz havia sido colocado sob o cupim onde a santa teria aparecido. Muitas pessoas rezavam em frente a ela. No dia 02 de agosto de 1955, o Sr.Ovídio encostado em uma árvore, observa o povo rezando. Num certo momento surge em seu pensamento as seguintes palavras: "Ó Virgem Maria Santíssima, em honra e glória ao Divino Espírito Santo, concedei-me uma graça: fazei que eu note a vossa presença, não só para aumentar a minha fé, mas também, para a conversão dos que não crêem." Achando estas palavras interessantes repetiu-as por várias vezes para não esquecê-las. Poucos segundos depois, vê a Virgem Maria ao lado direito do cupim. Emocionado ele muda de posição pois pensava ser ilusão de óptica, mas a Virgem permanecia no mesmo lugar e perguntou a pessoa ao seu lado se também esta vendo e esta afirmou que sim. Nesta aparição nenhuma mensagem lhe foi confiada. Durante vários meses ele voltou ao local vendo a Virgem Maria por diversas vezes.

No dia 29 de janeiro de 1956, o proprietário do terreno cercou o local para vende-lo. O povo foi buscar uma solução junto ao Sr. Ovídio que juntos com o Revmo Pe. José Netto conseguiram comprar o terreno. Após limpeza do terreno pela Prefeitura e Tiro de Guerra o povo construiu um oratório. Neste mesmo ano a Virgem apareceu para ele. No ano de 1957 foi feito a terraplanagem do local. E, segundo consta, a última visão se deu no dia 15 de agosto de 1961. Novos moradores foram residindo no bairro. No ano de 1989 foi erguido uma capela no entorno da Gruta, a Capela Nossa Senhora de Itaúna. Assim, ao redor do gruta, lugar de reflexão, silêncio, oração e paz, surgiu uma nova comunidade, sob uma história mística de fé, paz, esperança e muita solidariedade. Na comemoração do aniversário do 46º ano da aparição da Virgem, o Bispo diocesano Dom José Belvino do Nascimento, ressaltou que "ninguém é obrigado a acreditar, mas a árvore se conhece pelos seus frutos..." E os frutos produzidos pela gruta refletem a conversão das orações. Atualmente, o bairro de Lourdes, entre as Ruas Dorinato Lima, Sesóstres Milagres, Antonio Menezes e Santa Helena e possui aproximadamente 5.362 habitantes.
Em um diário o Sr. Ovídio relatou passagens referentes à Gruta e às aparições da Virgem Maria e durante as comemorações do 46º aniversário das aparições relatou algumas destas passagens. Este relato foi o seguinte:
“No dia 27 de julho de 1955, quando brincavam por aqui 3 crianças, Eduardo Vasconcelos, José Rita e Antônio Nunes - Nossa Senhora apareceu para elas, sobre um cupim que ficava no local, onde hoje, está a Imagem de Nossa Senhora, aqui na Gruta. Estas crianças contaram para seus pais e vizinhanças. Foi daí que, conversando com um viajante de farmácia ele me perguntou se eu já havia ido ver a Santa que estava aparecendo no bairro, onde morava o Dr. Lincoln. Duvidei da notícia e não dei importância ao que ele havia dito. Mais à tarde, veio em minha farmácia o Dr. Valeriano Rodrigues e me fez a mesma pergunta. Eu respondi a ele que duvidava muito que aqui estivesse aparecendo alguma Santa, e ainda disse a ele que o povo queria era construir uma Igreja aqui neste bairro. No dia seguinte, a notícia já tinha se espalhado. Mesmo assim, não tive curiosidade em vir ao local."
“No dia 29 de julho de 1955, sai de motocicleta e vim até aqui no bairro para ver se havia algum movimento. De fato, o povo estava visitando este local onde diziam que a Santa estava aparecendo; Não fui ao local, contornei a vila e fui para minha casa."
“No dia 30/07/1955, à noite, saí e vim até aqui pela primeira vez. Quando aqui cheguei, encontrei muitas pessoas rezando, e nada vi de sobrenatural; somente ouvi o povo dizer, de vez em quando, que estavam vendo a Santa. Achava que tudo aquilo não passava de fanatismo, mas acreditava que as crianças haviam visto. Aí continuei a vir todos os dias. Queria somente apreciar as crianças verem a Santa. Sr Otaviano, (Baiano Taxista) um dos videntes, também já havia visto desde o começo. Cada dia que eu vinha aqui notava as modificações. O povo foi limpando a mata e alargando o caminho." OBS: Assim como está na pintura no Salão Capela.
“Todos os dias, quando aqui chegava, encontrava muitas pessoas, adultos e crianças que vinham para rezar ou até mesmo por curiosidade."
“No dia 02/08/1955, quando aqui cheguei, encostei-me numa árvore, que ficava a uns 12 metros do cupim, e observava o povo rezar. Uns rezavam com muita fé, mas uma grande maioria dos que estavam presentes duvidava, dizendo que aqui não havia nada. Sobre o cupim, havia diversas velas acesas. Continuei observando. Neste momento, surgiram em meu pensamento as seguintes palavras: Ó Virgem Maria Santíssima, em honra e glória ao Divino Espírito Santo, concedei-me uma graça. Fazei que eu note a Vossa Presença, não só para aumentar a minha Fé, mas também para a conversão dos que não crêem. Achei interessante este pensamento e tornei a repeti-lo por três vezes para não esquecer. Poucos segundos, depois, com muita emoção, eu vi surgir em minha frente, do lado direito do cupim, a Virgem Maria. Mudei de posição para ver se não era ilusão de ótica, mas a Santa permanecia no mesmo local. Mostrei à algumas pessoas que encontrava do meu lado e elas também viram. Nesta Aparição, não me foi confiada nenhuma mensagem. Depois continuei a vir aqui, até mais de uma vez por dia, por muitos meses e várias vezes vi a Virgem Maria."
“No dia 27/11/1955: Quando aqui cheguei, comecei a rezar o terço com as outras pessoas. Quase terminando de rezar, a Virgem Maria me apareceu, com uma beleza encantadora: semblante sério, pele morena clara, rosto comprido e cheio, cabelos pretos caídos sobre os ombros, sobrancelhas pretas, dedos compridos, vestida de branco. Sobre sua roupa, um manto azul também vestido, na mão direita, sobre o peito, um terço. Suas contas pareciam gotas de água; na cruz um resplendor muito brilhante e na mão esquerda uma flâmula transparente, no formato de um triângulo, muito branca e com a seguinte mensagem escrita em dourado com letras maiúsculas: JESUS CHRISTO ETERNO DEUS O PAGANISMO AMEAÇA O MUNDO ERGUEI O ALTAR ORAI COM FÉ E VÓS VEREIS O MILAGRE DA CONVERSÃO.”
OBS: Foi assim como está na pintura no Salão Capela, que Antônio Avimar de Meneses, com a luz do Espírito Santo e sua sensibilidade artística conseguiu, sob minha orientação, retratar uma semelhança muito grande da Virgem Maria em suas Aparições aqui na Gruta.
“No dia 09/01/1956, quando aqui cheguei, o proprietário deste terreno estava cercando todo o terreno para impedir que o povo entrasse. O povo insatisfeito me procurou, pois queriam arrombar a cerca, aí eu disse que seria melhor que o proprietário abrisse a cerca com suas próprias mãos e que eles tivessem fé em Nossa Senhora.”
“No dia 02/02/1955 o proprietário procurou o Sr. Baiano para avisar que ele havia aberto a cerca, disse também aos outros taxistas e outras pessoas. Alguns dias depois, ele nos ofereceu o terreno para venda. Reunimos, e com a ajuda de todos e com o apoio do Padre José Neto que desde o início as Aparições tem nos acompanhado, o terreno foi comprado. A prefeitura e os soldados do Tiro de Guerra nos ajudaram a limpar o terreno. O povo então, fez aqui um oratório com uma cruz e cercaram com tábuas para que quando ajoelhassem para rezar e fazerem vigílias dia e noite, pudessem apoiar seus braços”.
“No final de 1956, começamos a construção da gruta, terminando assim em novembro de 1957."
“Em julho de 1957, duas senhoras distintas, de nossa cidade, pediram ao diretor da empresa que fazia a rodovia que liga Itaúna a Divinópolis para que, com suas máquinas, eles fizessem a terraplanagem do terreno da gruta para fazer a praça, e eles vieram fazer o serviço."
“Em fevereiro de 1958, foi colocado a Imagem de Nossa Senhora de Lourdes. Sempre eram celebradas missas por Padre José Neto ou Padre José Wetzels (Colégio Sant’Ana)."


“No dia 23/03/1956, vi Nossa Senhora em cima de uma escadaria de pedras, de construção antiga, tendo 3 degraus antes de chegar na Santa. Nossa Senhora estava vestida de branco, com um manto azul claro, cabelos pretos e compridos caídos sobre os ombros. ELA pisava com o pé direito em uma figura do formato de uma estrela de cor vermelha. Estava segurando com a mão direita um cálice dourado e de dentro do cálice saia uma estrela de cor verde. Do lado esquerdo de Nossa Senhora, estava uma criança de aspecto faminto, maltrapilha, descalça, vestida com calça escura e camisa branca, esta criança apresentava ter 7 anos. Nossa Senhora estava com a mão esquerda sobre a cabeça da criança. Aproximei-me da Santa e perguntei: - Quem sois vós? Ela olhou para cima, demorou alguns segundos, abaixou os olhos.
Perguntei: - Que Vós desejais? Ela pôs a criança na sua frente, cobriu com o manto, colocou o cálice na frente da criança e subiu. Neste momento a escada desapareceu."
“No dia 30/04/1956, Nossa Senhora apareceu com a mesma criança. Ela estava de perfil para mim, com o cálice nas mãos, ajoelhada e com a cabeça um pouco inclinada sobre o cálice. A criança estava virada para mim. A Santa demorou pouco tempo ajoelhada, levantando-se, demorou mais uns poucos minutos e desapareceu. "

“No dia 04/05/1956 a Santa apareceu, em pé, com uma criança assentada aos seus pés. A criança estava escorando com as mãos no chão. A santa estava com o cálice, nas mãos, e a cabeça inclinada sobre o cálice. Perguntei a Santa o que ELA desejava. ELA não me respondeu. Então eu disse-LHE se o que Vós desejais for o amparo físico e espiritual das crianças, que me desse um sinal. Quando terminei de dizer estas palavras, o rosto da criança brilhou como se fosse uma pedra preciosa e atrás da criança apareceu uma cruz leitosa e florescente. No dia 19/05/1956, a Santa apareceu com a criança, em pé, ao seu lado esquerdo e uma menina vestida de virgem ao seu lado direito. Ela estava com as mãos sobre a cabeça da criança. Vi Nossa Senhora novamente com a criança várias vezes."
“No dia 23/01/1957 Nossa Senhora apareceu como se estivesse assentada com a criança maltrapilha e de aspecto faminto (vista anteriormente), assentada em SEU colo com a cabeça encostada em SEU peito, virada para minha frente. Nossa Senhora estava com SUAS mãos por cima da barriga da criança. ELA estava com o rosto virado para o lado esquerdo. Fiz-lhe a seguinte pergunta. O que vós desejais? Ela virou o rosto para frente, num movimento muito lento e abaixou a cabeça, como se estivesse olhando para a criança que estava em seu colo .Não demorou mais do que 5 minutos e desapareceu."
“Em uma das aparições fiz a seguinte pergunta: - Vós sois Maria Virgem Imaculada? E Ela me respondeu: - Sim. Maria Virgem Imaculada."
“Umas duas vezes, Ela apareceu com seu nome escrito em um formato de meio círculo sobre a cabeça e outra vez na SUA frente.”
“Dia 10/05/1957, quando aqui estava, chegou perto de mim uma senhora e entregando-me dois terços. Pediu-me que, quando eu visse a Virgem Maria, pedisse a Ela para benzer aqueles terços e, na oportunidade, fiz o pedido: Ó Maria, Virgem Imaculada, se for possível, peço a vós benzer estes dois terços. Neste momento, Ela me respondeu com as seguintes palavras.”Procurai o sacerdote de Deus, tudo de sagrado que ele fizer será por vontade de meu Divino Filho”. E assim fiz, procurei Padre José Neto e ele benzeu”.

“Em todas as aparições, perguntava a Ela o que desejava e quando foi na Aparição do dia 31/03/57 e 05/04/1957, Nossa Senhora me revelou uma outra mensagem e me pediu que entregasse ao sacerdote de Deus para que ele dissesse ao povo." E hoje ela ainda se encontra sobre os cuidados da Igreja." "A todos vocês, paroquianos de Sant’Ana e visitantes, quero revelar a preocupação da Virgem Maria com as CRIANÇAS MALTRAPILHAS, DESAMPARADAS E FAMINTAS, COM A PAZ DO MUNDO, A CONVERSÃO DOS PECADORES, COM O CULTIVO DA TERRA PARA QUE NÃO FALTE ALIMENTO, COM MÃES PERDENDO O AMOR MATERNAL E PROVOCANDO HORRÍVEIS CRIMES. REZEM A JESUS EUCARÍSTICO, PELO BRASIL, PROPAGAI A FË E A CARIDADE, ALIANÇA COM DEUS, PIEDADE, PACIÊNCIA E PENITÊNCIA - estes são os pedidos da Virgem Maria.(diário) (Parte da 2ª Mensagem)
“A última vez que vi Nossa Senhora foi no dia 15/08/1961."
A Gruta onde aconteceu aparições da Virgem Maria é, oficialmente, reconhecida pela Santa Sé e recebe a cada ano um número cada vez maior de devotos, para fazer seus pedidos e para agradecer graças alcançadas. Desde às primeiras aparições no ano 1955, observa-se uma crescente devoção e uma peregrinação constante no local com profunda espiritualidade.
Como ponto turístico religioso a Gruta oferece paz e tranqüilidade que contagia a alma de cada um que ali vai, em busca de consolo, alívio e cura para seus males.
A visão que se tem da imagem em gesso colocada ao centro do altar de pedra é de uma jovem, quase criança, sem o tradicional véu e com uma flâmula nas mãos, onde se lê: Jesus Cristo Eterno Deus: O paganismo ameaça o Mundo. Erguei o altar, orai com Fé e vós vereis o Milagre da Conversão!.
Entre os blocos de pedras, no interior da gruta, estão os testemunhos de fiéis, muitos com fotos, dos milagres ocorridos por intercessão da Virgem Nossa Senhora de Itaúna.
Vários cultos são realizados no local, sempre contando com um número expressivo de devotos itaunenses e visitantes. Católicos de diversas cidades mineiras e também de outros estados prestam veneração na gruta de Itaúna.

FONTES DE PESQUISA
DEPOIMENTOS DO VIDENTE SR. OVÍDIO ALVES – Empréstimo da família.
MOURÃO, Constancia Menezes Vilela, 3ª moradora do Bairro de Lourdes (em 955) - Entrevista
MASCARENHAS, Luiz Antonio Rocha. Trabalho Científico:"A Gruta de Nossa Senhora de Itaúna", Universidade de Itaúna, 2001.
MELO, Pe Amarildo José de. "Uma reflexão pastoral sobre as aparições e mensagens de Nossa Senhora em Itaúna". – Jornal Tribuna, 26/07/2003)
www.clickmt.com.br - Cuiabá/MT - "Nossa Senhora de Itaúna conquista devotos". 08/02/2005
www.planeta.terra.com.br "Aparições de Nossa Senhora em Itaúna – MB/Brasil"














































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