sexta-feira, 10 de março de 2017

Educação, sempre.


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Olá!
Você é capaz de corrigir sem ofender e orientar sem humilhar? Esse é o título de uma matéria veículada pelo site http://www.revistapazes.com/voce-e-capaz-de-corrigir-sem-ofender-e-orientar-sem-humilhar/


Essa matéria traz um trecho do livro do monstro da comunicação, na minha opinião, Mário Sérgio Cortella, onde percebemos que quanto mais sábio, mais humilde, quanto mais humilde, menos problemas são criados.
Quando em seu texto ele diz "Eu não posso, em nome da minha autenticidade, dizer tudo o que penso. Eu não posso, em nome da minha autenticidade, desqualificar apenas porque quero ser transparente." Me remete a momentos onde, por falta de piedade, eu me fiz impor, e isso não é honrado.
Honra é uma conquista diária, é uma busca para a nossa própria ascenção, e se baseia na nossa própria percepção de nós mesmos em relação ao que nos rodeia, seu alicerce é o caráter e portanto precisamos nos exercitar todos os dias,com gratidão e fé.
A autenticidade nos trás desafios diários, mas nos torna confiáveis aos nossos semelhantes e nos afasta daqueles que não concordam com nosso ponto de vista e atitude. Se por um lado pode nos trazer transtornos, de outro nos livra de situações embaraçosas nos afastando daqueles que, mesmo não desejando nosso mal, tentam nos obrigar a realizar trabalhos desonrosos e aviltantes.
Espero que gostem do texto, sou suspeito por não esconder a admiração que nutro pelo professor Mário Sérgio Cortella.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

O que é uma pessoa honrada? Aquela que, entre outras coisas, tem a percepção da piedade, aquilo que precisa ser resguardado na convivência. Uma pessoa autêntica tem a autenticidade grudada à piedade. Eu não posso, em nome da minha autenticidade, dizer tudo o que penso. Eu não posso, em nome da minha autenticidade, desqualificar apenas porque quero ser transparente. Ser autêntico não significa ser transparente de maneira contínua.
Ser transparente para si mesmo? Sem dúvida, mas dizer tudo o que pensa numa convivência é ofensivo. O exemplo do menino de 5,6 anos de idade que traz o presente clássico do Dia dos Pais feito pelas próprias mãos. Chega da escola com aquelas coisas “horrorosas”, feitas com casca de ovo, palito de sorvete, que chegam a cheirar mal. “Pai, ta
bonito?” É óbvio que o pai dirá que está maravilhoso naquela circunstância. A ideia do elogio ou do não elogio tem de ser circunstancializada.
Uma pessoa autêntica não aquela que é o tempo todo transparente. Se ela não tiver percepção de circunstância, ela se torna inconveniente. “Mas é assim que eu penso”. O fato de pensar assim não exime a pessoa de ser moderada. Isso não a leva a perder a autenticidade, apenas a resguardar a expressão de modo como é. Porque, como eu sou com os outros, tenho de ser de fato o que sou, mas não posso desconsiderar que outros existem. É preciso cautela, em nome da autenticidade, para não ser ofensivo. Nem descambar para o terreno da crueldade. Por exemplo, a criança chega com o presente e o pai diz: “Não está, não. Você devia ter feito uma coisa bonita”. Ora, na condição daquela criança, ela fez algo belíssimo. E é belo porque ela fez no melhor da sua condição.

Não é a mesma circunstância de um pai ou de uma mãe que percebem que a criança fez algo com desleixo. Nesse caso, não deve elogiar por elogiar, porque isso deseduca. Se um filho ou uma filha traz um desenho que pode ser precário, mas que, naquela circunstância, naquela idade, naquele modo, é o melhor que a criança poderia fazer, é preciso elogiar em alto estilo. É sinal de afeto imenso. Mas, se o desenho apresentado é resultado de um desleixo, não se deve elogiar. Eu posso dizer a clássica fase de que educa: “Você é capaz de fazer melhor do que isso que está me mostrando”. Isso é educação. O que é crueldade? Dizer: “Isso é péssimo”. Quem educa precisa corrigir sem ofender, orientar sem humilhar. Precisa conviver com essa virtude, que é a piedade.
Trecho do Livro: Educação, Convivência e Ética: Audácia e Esperança -De Mário Sérgio Cortella. Páginas 67/69. Cortez Editora, São Paulo- SP.

terça-feira, 7 de março de 2017

Saber...


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Olá!
Vasculhando na internet acabei me deparando com o texto a seguir, nele encontrei entendimento e compreensão em diversos momentos da minha vida.
Hoje, mais maduro, percebo também que por várias vezes sofri por levar pra vida pessoal as críticas de caráter profissional. A partir do momento em que me vi crescendo a partir dessas críticas, passei a agradecer por cada uma delas, e assim me tornei mais humano, mais humilde, aceitando que sou passível de erros, mesmo tentando acertar e que cada escolha realizada possui um preço a ser pago.
Espero que gostem do texto, um grande abraço
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."


Tem uma frase que diz mais ou menos isso (tradução): "Deixe-os odiar. Só tenha certeza que pronunciam teu nome corretamente".
A vida fica mais fácil quando acolhemos a opinião dos outros como benchmark do nosso trabalho, sem usar como uma opinião pessoal.
O truque é conseguir separar o que é pessoal e o que é o trabalho realizado. Algumas pessoas sentem-se tão fundidas ao trabalho, que qualquer crítica ao trabalho, é uma crítica pessoal. Eu já fui assim, e em uma certa época, evitava ouvir a opinião dos clientes para não precisar ler as opiniões negativas-construtivas.
Até que consegui separar as coisas. Tendo noção que o meu trabalho podia melhorar, e usando as opiniões como balizadores dos meus esforços de melhoria, consegui viver livre e leve.
Mas isso nem sempre foi assim. Eu me comparava muito com pessoas que tinham a mesma idade ou menos que eu e tinham um sucesso que eu julgava "maior que o meu". Outro erro. O Gabriel Goffi fala: "não compare o seu bastidor com o palco dos outros" - ele quer dizer: o palco é construído para ser perfeito, lindo, e é onde o show acontece, é o que nós, de fora, vemos em relação às outras empresas e pessoas.
E o que nós vemos de nós mesmos, são os nossos bastidores, ou seja tudo o que precisa ser melhorado, o que não funciona, o que falta, o que... enfim, o que falta para chegar perto do palco dos outros, muitas vezes sem saber por onde "os outros" passaram antes de chegar lá. Como um iceberg... vemos apenas a ponta, não todo o esforço, horas de leitura, cursos e treinamentos intensivos, horas investidas em mentoria e coach - e dezenas, centenas de erros e lições aprendidas.
Por isso, não se compare, e não permita ser comparado. Nós vemos o mundo pelas nossas próprias lentes, que são nossas crenças, nossas experiências, nossas verdades e as pessoas que nos influenciam. Alfred Korzybski, criador da Semântica Geral, o cara que cunhou a frase "o mapa não é o território", uma máxima da PNL, fala que 97% do que vemos, ouvimos e falamos é filtrado pelo nosso sistema de crenças.
Então, quando alguém falar de você, entenda que essas pessoa estará falando de você baseada nas crenças, experiências e visões dela, o que não significa que é a realidade absoluta, que somente você conhece. Por este singelo motivo, por não ser uma verdade absoluta, absorva o que for realmente relevante para o teu crescimento pessoal e fizer sentido, e descarte o resto sem dó.
Do mesmo modo, não se compare com os outros. Theodore Roosevelt falou que “a comparação é o ladrão da alegria.” Comparar você com outras pessoas só vai criar um sentimento ilusório de que você é inferior ou superior. Em ambos os casos, o resultado não leva a nada no longo prazo, afinal é apenas a tua opinião e ela só serve para você.
Agora, se você observa o comportamento de outra pessoa e consegue observar que esta outra pessoa tem uma habilidade que você não tem, você pode aceitar o fato (sem criar o sentimento de inferioridade) e passar a APRENDER COM ELA.
Seja feliz!
Fonte: #saiDaMedia

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O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...