sábado, 29 de março de 2014

Gerenciamento Organizacional e de Pessoas

Olá!
Como alguns leitores já sabem que eu voltei aos meus estudos, não posso dizer que tem sido fácil, pois eu já não estudava regularmente a quase trinta anos. Mas como gosto de desafios resolvi fazer faculdade.
Sabe aquele ditado "Mira no que vê e acerta o que não vê"?
Pois é, isso vem acontecendo comigo, parece que o conhecimento do assunto já estava em minha mente, mas faltava a organização das ideias, digo isso porque, venho trabalhando e aplicando o que eu aprendo no meu dia a dia, tive a grande sorte de ter ótimos professores na vida, mentores que mostraram o rumo, o norte, o "caminho das pedras" por assim dizer.
Essas pessoas não mediram esforços em me ensinar o que sabiam, por motivos variados, por caminhos escolhidos, por vontade ou interesses quaisquer, foram me mostrando meus erros e acertos. Muitas vezes me senti mal compreendido, algumas vezes fiquei desanimado, me sentindo um estúpido, outras vezes minhas palavras foram distorcidas, mas hoje, sentado aqui percebo que quem criou essas situações fui eu mesmo.
Eu era intransigente, talvez por causa da juventude, pois quando somos jovens na idade, temos o ímpeto para realizar as tarefas, mas não temos domínio do assunto, e nos revoltamos, por causa do espírito de justiça que carregamos em nosso espírito, mas como não temos as ferramentas ideais acabamos por forçar certas situações, em defesa da verdade, do bem e da justiça.
Hoje, no auge de minhas realizações percebo o quanto estou diferente, não perdi o espírito de justiça, nem muito menos o fogo da juventude em minha alma, mas agora antes de tomar uma decisão, antes de dizer o que penso, antes de agir contra uma possível injustiça, eu me sento, respiro, analiso todas as possibilidades, com maturidade suficiente para discernir o "certo" e o "justo".
Aprendi nesses anos que nem tudo que é justo é certo, mas tudo que é certo é certo, então entre o justo e o certo é melhor fazer o certo mesmo não sendo o justo.
Vocês conseguem entender esse ponto de vista? Tomara! Isso me trouxe paz interior e me tornou uma pessoa melhor do que eu era, o resultado das minhas escolhas ganharam mais qualidade.
Estudando, descobri que eu já tinha ciência mas estava tudo embaralhado, desordenado, e agora tudo está se alinhando, meu raciocínio lógico melhorou enormemente, comecei a criar uma dialética de convivência, uma harmonia de ações em relação ao meu trabalho, meus colegas, meus amigos, minha família, minha religião e principalmente em relação a mim mesmo. Passei a perceber que eu tenho valor, não me superestimo, mas também não me subestimo, isso é equilíbrio.
Quando não nos conhecemos de forma ordenada acabamos nos colocando em dois caminhos perigosos; ou nos achamos inferiores ou superiores aos outros, e isso nos faz tomar decisões pouco ortodoxas, quando nos subestimamos acabamos por buscar de forma equivocada, a aprovação das outras pessoas, e com isso começamos a tratar quem pode nos oferecer algo com grande deferência e quem não nos agrega nada como uma grande distância. 
Já, quando nos superestimamos, nos tornamos arrogantes, acreditando que ninguém sabe, ninguém faz, que tudo o que fazemos é "super", que a nossa verdade é única, e com isso criamos um grande abismo entre nós e a as outras pessoas.
Eu percebo a vida assim, e se você, caro leitor, tem outro ponto de vista fique à vontade de se manifestar.
Eu acredito que quando eu me sinto inferior a outra pessoa, ou que sou inseguro quanto à minha posição na vida, acabo por tomar decisões equivocadas, me aproximo das pessoas para meu benefício próprio, ou somente me aproximo daquelas que identifico trazerem benefícios para a minha vida e pessoa e deixo de dar atenção àquelas que jugo não me beneficiar em nada.
Quando me superestimo, passo a me sentir o "rei", o dono da verdade, o salvador da pátria, e isso me afasta do objetivo único da minha existência, que é servir. Todo ser humano foi criado para servir. Servir no sentido de ser útil e não servil.
Nunca fui pessoa de fazer "acordos" por baixo do pano, também nunca tratei ou destratei pessoas por motivos particulares, mas agora eu estou ganhando uma linha de raciocínio ordenado e alinhado com a minha missão, e isso é amadurecimento pra mim.
Respeito todas as pessoas, me aproximo de todas elas, não faço diferenciação entre o rico ou o pobre, o doente e o são, a criança e o idoso, o bêbado e o sóbrio, pois sei que todos, em algum momento, trarão valores que me tornarão uma pessoa melhor.
Mas uma coisa é certa, não admito, subserviência, mediocridade, pequenez de sentimento, arrogância, e tantas outras atitudes de baixo nível, isso me traz repulsa, não trato mal a pessoa que os pratica, pois respeito sua individualidade, mas não faço questão nenhuma de me aproximar dela.
É fácil dizer isso de uma pessoa que você não tem afinidade, mas quando você tem uma amizade fraterna, aí fica difícil, pois a cada atitude mesquinha daquela pessoa, seu coração sangra, não é mesmo.
Muito obrigado a todos os leitores que vieram me dando suporte ao longo desses dois anos, já são quase duzentos mil leitores no mundo todo, em todos os idiomas.
Espero ter condições de continuar a escrever essas crônicas, que tanto me fazem bem, e que elas, em uma hora ou outra possa ajudá-los também.
Um grande abraço.
Fiquem com Deus, e você não se esqueça, se você se acha incapaz, torne-se capaz, se você se acha inferior descubra a força dentro de você, e o principal, trate o seu semelhante como gostaria de ser tratado, dois pesos e duas medidas o tornam uma pessoa sem caráter para os que o cercam e assim os verdadeiros amigos se afastam e o que sobra não vale à pena.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

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