sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Para ouvir, relaxar, sorrir e acreditar!

 
Olá! Espero que curtam esse vídeo
precisamos relaxar de vez em quando, o ideal é mantermos a alegria de viver, sempre há esperança de um dia melhor para todos nós. Um grande abraço a todos.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
A Alma não tem segredo que o comportamento não revela"


terça-feira, 31 de julho de 2012

Vamos conversar no espelho?

Olá!
Como sempre recebo textos mito interessantes, hoje não seria diferente, uma grande amiga me enviou um email que me fez refletir sobre minhas atitudes diárias. Foi revigorante e espero que possa ajudar aos leitores deste blog.
A proposta é simples mas o resultado e tão profundo que aconselho a você que está lendo este post a observar se realmente está preparado para executa-la.
Acredito que  ao se dispor a executar este exercício quebrará o paradigma de tudo o que acredita até hoje, terá uma nova percepção sobre si mesmo e sobre sua missão nesta vida, perceberá que a visão se amplia no horizonte a partir do olhar pra dentro de si mesmo.
Para algumas pessoa isso poderá ser muito triste, para outras será bastante doloroso e para outras ainda poderá ser a destruição dos próprios alicerces, mas tenho a certeza que para todos será a redenção, a salvação de si mesmo, pois a palavra salvação também se traduz como evolução.
Só poderemos evoluir se nos olharmos, firmemente, sem medos, sem pena, com um olhar crítico, avaliando cada atitude, e o que for bom deverá se tornar melhor e o ruim deverá ser o nosso objetivo maior, transforma-lo em bom.
Um grande abraço a todos e boa leitura.


Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
A Alma não tem segredo que o comportamento não revela"



Solilóquio, uma conversa no espelho

A marca distintiva da sociedade contemporânea é a superficialidade. Somos rasos em nossas avaliações. Falta-nos reflexão. Falta-nos introspeção. Estamos atarefados demais e cansados demais para examinarmo-nos a nós mesmos. Corremos atrás de coisas e perdemos relacionamentos. Sacrificamos no altar das coisas urgentes, as coisas que de fato são importantes. Como muito bem afirmou George Carlin, num artigo sobre o paradoxo do nosso tempo: “Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à lua, mas temos dificuldade de cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço sideral, mas não o nosso próprio espaço. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do fast-food e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados”.
Solilóquio é conversar consigo mesmo. É olhar nos olhos daquele que vemos no espelho e enfrentá-lo sem subterfúgios. É entrar pelos corredores da alma e não escapar pelas vielas laterais. É lidar com o nosso mais difícil interlocutor. É falar com o nosso mais exigente ouvinte. A introspecção, porém, é uma viagem difícil de fazer. Olhar para dentro é mais difícil do que olhar para fora. É mais fácil falar para uma multidão do que conversar com a nossa própria alma. É mais fácil exortar os outros do que corrigir a nós mesmo. É mais fácil consolar os aflitos, do que encorajar-nos a nós mesmos. É mais fácil subir ao palco e pregar para um vasto auditório do que conversar com aquele que vemos diante do espelho.
(...)
Não basta reflexão, é preciso introspecção. Não basta falarmos aos outros, precisamos falar a nós mesmos. Não basta lançarmos mão do diálogo, precisamos de solilóquio. O salmista, disse certa feita: “Volta minha alma ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo” (Sl 116.7). Muitas vezes, ficamos desassossegados, quando deveríamos estar em paz. Curtimos uma grande dor na alma, quando deveríamos estar experimentando um bendito refrigério. E por que? Porque deixamos de pregar para nós mesmos. Deixamos de exortar nossa própria alma. Deixamos de fazer viagens rumo ao nosso interior. Deixamos de conversar diante do espelho. Deixamos o solilóquio.(...)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O que, de mais importante, você já fez na sua vida?

Olá!
Ontem o pai de um grande amigo faleceu, no velório a família estava triste, alguns chorosos, esse tipo de sentimento sempre me abala, pois meus irmãos mais novos e meu pai já foram para o mundo espiritual. 
Enfim a tristeza é um sentimento que cala fundo em minha alma e a despedida de um ente querido sempre mexe com as minhas mais sólidas estruturas, por isso eu não estava com vontade de escrever qualquer coisa, mas como em minha vida, e espero sinceramente que na sua também, nada acontece por acaso, outro amigo, sem nada saber, muito menos disso que acabo de relatar, me enviou um email muito bacana, e por isso transcrevo-o a seguir, na íntegra, porque na verdade temos de valorizar a amizade, um verdadeiro amigo é um irmão de coração, nós o escolhemos, não é uma imposição de consanguinidade, e sejamos sinceros, é muito difícil encontrá-los.
Espero que esse texto possa ajudar o máximo de pessoas a encontrar pelo menos um verdadeiro grande amigo, eu tive a sorte de encontrar alguns e isso é um tesouro inestimável.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
A Alma não tem segredo que o comportamento não revela"



Um dia, durante uma conversa entre advogados, me fizeram uma pergunta:
- "O que, de mais importante, você já fez na sua vida"?
A resposta me veio na hora, mas não foi a que respondi, pois as circunstâncias não eram apropriadas.
No papel de advogado da indústria do espetáculo, sabia que os assistentes queriam escutar anedotas sobre meu trabalho com as celebridades. 
Mas aqui vai a verdadeira, a que surgiu das profundezas das minhas recordações.
O mais importante que já fiz na minha vida, ocorreu em 08 de outubro de 1990. Comecei o dia jogando golfe com um ex-colega e amigo meu, que há muito não via. Entre uma jogada e outra, conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele me contava que sua esposa e eles acabavam de ter um bebê. 
Enquanto jogávamos, chegou o pai do meu amigo, e consternado, lhe diz que seu bebê parou de respirar e que foi levado para o hospital com urgência. No mesmo instante, meu amigo subiu no carro de seu pai e se foi. Por um momento fiquei onde estava, sem pensar nem mover-me, mas logo tratei de pensar no que deveria fazer: 
Seguir meu amigo ao hospital?
Minha presença, disse a mim mesmo, não serviria de nada, pois a criança certamente está sob cuidados de médicos, enfermeiras, e nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação. 
Oferecer meu apoio moral? 
Talvez, mas tanto ele quanto sua esposa vinham de famílias numerosas e sem dúvida estariam rodeados de amigos e familiares que lhes ofereceriam apoio e conforto necessários, acontecesse o que acontecesse. A única coisa que eu faria indo até lá, era atrapalhar. Decidi que mais tarde iria ver o meu amigo.
Quando dei a partida no meu carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu carro, aberto e com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis. Decidi, então, fechar o carro e ir até o hospital entregar-lhe as chaves. 
Como imaginei, a sala de espera estava repleta de familiares que os consolavam. Entrei sem fazer ruído e fiquei junto à porta pensando o que deveria fazer. Não demorou muito e surgiu um médico que se aproximou do casal e, em voz baixa, comunica o falecimento do bebê.
Durante os instantes que o casal permaneceu abraçado, a mim pareceu uma eternidade, choravam, enquanto todos os demais ficaram ao redor daquele silêncio de dor. O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.
Meus amigos ficaram de pé e encaminharam-se resignadamente até a porta. Ao me ver ali, aquela mãe me abraçou e começou a chorar. Também meu amigo se refugiou em meus braços e me disse:
"Muito Obrigado por estar aqui!"
Durante o resto da manhã fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurar nos braços seu bebê, despedindo-se dele. 
Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!!!
Aquela experiência me deixou três lições:
Primeira: 
O mais importante que fiz na vida, ocorreu quando não havia absolutamente nada, nada que eu pudesse fazer. Nada daquilo que aprendi na universidade, nem nos anos em que exercia a minha profissão, nem todo o racional que utilizei para analisar a situação e decidir o que eu deveria fazer, me serviu para aquela circunstância: duas pessoas receberem uma desgraça e nada eu poderia fazer para remediar. A única coisa que poderia fazer era esperar e acompanhá-los. Isto era o principal.
Segunda: 
Estou convencido que o mais importante que já fiz na minha vida, esteve a ponto de não ocorrer, devido às coisas que aprendi na universidade, aos conceitos do racional que aplicava na minha vida pessoal, assim como faço  na profissional. Ao aprender a pensar, quase me esqueci de sentir. Hoje, não tenho dúvida alguma de que devia ter subido naquele carro sem vacilar e acompanhar meu amigo ao hospital.
Terceira:
Aprendi que a vida pode mudar em um instante. Intelectualmente todos nós sabemos disso, mas acreditamos que os infortúnios acontecem com os outros. Assim, fazemos nossos planos e imaginamos nosso futuro como algo tão real, como se não houvesse espaços para outras ocorrências. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que perder o emprego, sofrer uma doença, ou cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas, podem alterar este futuro em um piscar de olhos. Para alguns, é necessário viver uma tragédia, para recolocar as coisas em perspectiva. 
Desde aquele dia busquei um equilíbrio entre o trabalho e a minha vida. Aprendi que nenhum emprego, por mais gratificante que seja, compensa perder umas férias, romper um casamento ou passar um dia festivo longe da família. E aprendi que, o mais importante da vida, não é ganhar dinheiro, nem ascender socialmente, nem receber honras.
"O mais importante da vida é ter tempo para cultivar uma amizade".
Não deixe seus amigos sem saber disso.
Eu não me esqueci de você...

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...