Olá!
Como muitos já sabem meu trabalho é lidar com pessoas, de todos os tipos, de todas as classes, e por isso ouço situações que não cabem aqui serem apresentadas, mas posso dizer com total segurança que todos, sem exceção passam por alguma dificuldade na vida. Seja de fundo emocional, profissional, financeiro, problemas de saúde, melhor dizendo, convivendo com doenças e tantas outras calamidades pessoais existentes no mundo.
Algumas pessoas sempre me perguntam porque eu me esforço pra ajudá-las, pois na verdade somos apenas uma "gota d'água no oceano", mas eu busco me colocar no lugar da pessoa à minha frente, tento sentir o que ela está sentindo, suas frustrações, seus rancores, seus ódios, suas necessidades, suas desesperanças, etc.
Para exemplificar, invariavelmente me esforço pra ajudar aqueles que estão próximos a mim, amigos de afinidade e que permito morar no meu coração, são os "irmãos do coração", e em alguns momentos um ou outro fazem algo, agem de forma impensada e por isso acabam por me "atropelar" na estrada, na hora me sinto traído, desconfortável, temeroso, com raiva, frustrado, a reação dependerá do quanto aquela pessoa agiu de forma leviana e simplista, buscando satisfazer seus próprios interesses, o quanto foi egoísta e insensata, e principalmente o quanto suas ações prejudicaram ou prejudicam muitas pessoas mais.
Nesses momentos, me silencio, me distancio, busco colocar a situação em perspectiva, para não ser injusto, tento entender o que levou essa pessoa a agir assim, qual foi a origem de tal mal, pois sabemos que pessoas tomam atitudes drásticas em situações drásticas, somente uma pessoa destituída de amor no coração faria isso sem pensar nos outros, como as pessoas que permito ficarem perto de mim não são representantes do puro mal, acredito que há uma força, uma necessidade urgente para levá-lo a tal ato.
Alguns amigos não compreendem essa minha linha de raciocínio, mas como disse no início deste texto, eu busco me colocar no lugar das pessoas, eu penso, "e se fosse meu irmão, minha mãe, meus filhos, como eu lidaria com isso?", a resposta nem sempre é clara mas a atitude sim, tenho de me esforçar para entender as situações, preciso ajudar de qualquer forma, de repente somente eu (sem presunção) posso estender a mão a quem necessita naquele momento "quando alguém tentar lhe fazer mal faça o bem, pois é nesse momento que esta pessoa mais precisa".
O texto a seguir exemplifica bem o que acabo de escrever.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".
Havia
nas montanhas duas tribos em guerra. Uma vivia na parte baixa. A outra,
na parte alta. Um dia, a parte baixa foi invadida pela tribo do alto.
Saquearam a tribo e raptaram um bebê. Levaram a criança para o alto da
montanha. A tribo da parte baixa não conhecia os caminhos usados pelo
povo do alto. Não conheciam o caminho ao topo, como chegar aos inimigos
ou rastrear seus passos pelos terrenos
escarpados. Mesmo assim, enviaram seus melhores e mais fortes guerreiros
para subir a montanha e buscar a criança. Os homens tentaram diferentes
métodos de escalada. Primeiro um caminho, depois outro. Após vários
dias de esforços, não tinham subido nem quinhentos metros. Sentindo-se
fracos e sem esperança, os guerreiros consideraram a causa perdida e se
prepararam para voltar para sua cidade, sem a criança. Enquanto
arrumavam suas coisas para a descida, viram a mãe do bebê andando na
direção deles. Ela estava descendo a montanha que eles não tinham
conseguido subir. Foi aí que viram o bebê amarrado às costas da mulher.
Como era possível?! Um dos homens a saudou, dizendo: "Nós, fortes
guerreiros, não conseguimos em subir a montanha. Como você chegou ao
alto se nós não conseguimos?" Ela encolheu os ombros e respondeu: "É que
não era o filho de vocês que estava lá."
(autor desconhecido)
(autor desconhecido)