sábado, 20 de setembro de 2014

Resgatar

Olá!
Como muitos já sabem meu trabalho é lidar com pessoas, de todos os tipos, de todas as classes, e por isso ouço situações que não cabem aqui serem apresentadas, mas posso dizer com total segurança que todos, sem exceção passam por alguma dificuldade na vida. Seja de fundo emocional, profissional, financeiro, problemas de saúde, melhor dizendo, convivendo com doenças e tantas outras calamidades pessoais existentes no mundo.
Algumas pessoas sempre me perguntam porque eu me esforço pra ajudá-las, pois na verdade somos apenas uma "gota d'água no oceano", mas eu busco me colocar no lugar da pessoa à minha frente, tento sentir o que ela está sentindo, suas frustrações, seus rancores, seus ódios, suas necessidades, suas desesperanças, etc.
Para exemplificar, invariavelmente me esforço pra ajudar aqueles que estão próximos a mim, amigos de afinidade e que permito morar no meu coração, são os "irmãos do coração", e em alguns momentos um ou outro fazem algo, agem de forma impensada e por isso acabam por me "atropelar" na estrada, na hora me sinto traído, desconfortável, temeroso, com raiva, frustrado, a reação dependerá do quanto aquela pessoa agiu de forma leviana e simplista, buscando satisfazer seus próprios interesses, o quanto foi egoísta e insensata, e principalmente o quanto suas ações prejudicaram ou prejudicam muitas pessoas mais.
Nesses momentos, me silencio, me distancio, busco colocar a situação em perspectiva, para não ser injusto, tento entender o que levou essa pessoa a agir assim, qual foi a origem de tal mal, pois sabemos que pessoas tomam atitudes drásticas em situações drásticas, somente uma pessoa destituída de amor no coração faria isso sem pensar nos outros, como as pessoas que permito ficarem perto de mim não são representantes do puro mal, acredito que há uma força, uma necessidade urgente para levá-lo a tal ato.
Alguns amigos não compreendem essa minha linha de raciocínio, mas como disse no início deste texto, eu busco me colocar no lugar das pessoas, eu penso, "e se fosse meu irmão, minha mãe, meus filhos, como eu lidaria com isso?", a resposta nem sempre é clara mas a atitude sim, tenho de me esforçar para entender as situações, preciso ajudar de qualquer forma, de repente somente eu (sem presunção) posso estender a mão a quem necessita naquele momento "quando alguém tentar lhe fazer mal faça o bem, pois é nesse momento que esta pessoa mais precisa".
O texto a seguir exemplifica bem o que acabo de escrever.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

Havia nas montanhas duas tribos em guerra. Uma vivia na parte baixa. A outra, na parte alta. Um dia, a parte baixa foi invadida pela tribo do alto. Saquearam a tribo e raptaram um bebê. Levaram a criança para o alto da montanha. A tribo da parte baixa não conhecia os caminhos usados pelo povo do alto. Não conheciam o caminho ao topo, como chegar aos inimigos ou rastrear seus passos pelos terrenos escarpados. Mesmo assim, enviaram seus melhores e mais fortes guerreiros para subir a montanha e buscar a criança. Os homens tentaram diferentes métodos de escalada. Primeiro um caminho, depois outro. Após vários dias de esforços, não tinham subido nem quinhentos metros. Sentindo-se fracos e sem esperança, os guerreiros consideraram a causa perdida e se prepararam para voltar para sua cidade, sem a criança. Enquanto arrumavam suas coisas para a descida, viram a mãe do bebê andando na direção deles. Ela estava descendo a montanha que eles não tinham conseguido subir. Foi aí que viram o bebê amarrado às costas da mulher. Como era possível?! Um dos homens a saudou, dizendo: "Nós, fortes guerreiros, não conseguimos em subir a montanha. Como você chegou ao alto se nós não conseguimos?" Ela encolheu os ombros e respondeu: "É que não era o filho de vocês que estava lá."
(autor desconhecido)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Resiliencia

Olá!
Às vezes as pessoas me perguntam porque eu gasto meu tempo ajudando uma pessoa que, se estivesse em situação inversa, não faria a mesma coisa por mim. Eu também às vezes me enfureço comigo mesmo, porque sei que elas às vezes tem razão, e que normalmente me torno alvo de pessoas de caráter falho, fracos de espírito, aqueles "pseudo ambiciosos" que já escrevi em outros posts.
Na verdade é muito chato quando levamos um "chute" na cara, principalmente quando esse chute vem de uma pessoa que confiamos muito, mas eu acredito que preciso fazer o meu papel, independentemente das reações dos outros. Há pessoas que acham que sou bobo. Sou! Sou mesmo, se me esforçar pra melhorar a vida das pessoas ao meu redor é ser bobo, o sou com orgulho, se tentar levar alegria onde estiver é ser bobo, o sou sem medo algum.
Vou deixar claro, sou bobo, não sou tolo, não sou fútil, não sou inútil, não sou estúpido. Eu sei muito bem quando alguém quer se aproveitar do meu conhecimento pra fazer o próprio nome, eu sei quando alguém quer que eu faça o trabalho dele pra se mostrar importante, eu sei quando a pessoa quer sentar do meu lado pra se aproveitar do que sei, simplesmente pra se dar bem, eu sei, sei mesmo.
Faço vista grossa porque não tenho mais paciência de falar a mesma coisa, de alertar sobre o mesmo assunto, não quero mais ficar preocupado com uma pessoa que não quer mudar, que não percebe que "Quanto mais carregada de grãos mais se curva a espiga de arroz" ou "O falcão inteligente oculta as garras". Mas não é por isso que não vou ajudar, porque acredito muito naquilo que escrevo, que penso, que sinto, que digo, e não posso me trair, isso eu deixo pra eles. A pior traição é quando eu traio meu próprio coração, sou idealista, tenho esperança na humanidade, desejo ajudar meus amigos, contribuir um pouquinho para o seu crescimento. Mesmo que esse amigo não se sinta assim em relação a minha pessoa, dizem que "a pior amizade é quando ela é unilateral" ou seja, é duro você ser amigo de quem lhe trata como um objeto, mas fazer o quê? 
Eu valorizo a frase "não admito alguém sair de perto de mim pior do que chegou", eu acredito nisso e continuarei tentando, não posso parar agora, senão minha existência perderá todo o sentido.
O texto abaixo deverá mostrar melhor o meu ponto de observação.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".
 
Esta é a história de um poeta que morava numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs, ele passeava à beira-mar para buscar inspiração, e, à tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela praia, viu um vulto que parecia dançar. Era uma pessoa que apanhava algo na areia e jogava ao mar. Repetidas vezes.
Ele foi ao encontro dessa pessoa e ao aproximar-se, encontrou um menino pegando as estrelas do mar da areia e jogando-as, uma por uma, de volta ao oceano.
“Por que está fazendo isso?” - perguntou o escritor.
“Você não vê?” - disse o garoto – “a maré está baixa e o sol muito quente. Elas secarão com o calor, vão morrer se ficarem aqui.”
O escritor completou: “Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias neste mundo e milhões de estrelas do mar espalhadas por elas. Você joga umas poucas de volta ao oceano. Que diferença isso faz?”
O jovem sorriu, abaixou, pegou mais uma estrela da areia, jogou-a no mar, olhou dentro dos olhos do escritor e disse: “Para essa, faz toda a diferença.”
A partir desse dia, toda manhã é possível ver numa praia qualquer um jovem e um poeta arremessando estrelas de volta ao mar.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O Ser



Olá!
Aprendi que ser um Guerreiro da Luz é saber quando e como entrar numa batalha, quando devemos nos manifestar e quando devemos ficar quietos, não por medo ou covardia, mas por que a batalha deve ser boa o suficiente, não pra mim mas pra quem está ao meu redor. Como dizem os mineiros "Dar um boi pra não entrar numa briga mas uma boiada pra não sair dela". Hehehe, sabedoria mineira! 
Enfim, essa batalha muitas vezes, e na sua maioria, não nos leva à guerra, nem empunhar armas, muito menos ofender o ofensor, antes sim é uma guerra de amor, quem ama mais, ganha mais, quem deseja a felicidade do próximo é mais feliz, quem deixa seus próprios problemas para ajudar quem pede ajuda possui paz no coração.
O verdadeiro guerreiro não é o que desembainha a espada e sim aquele que nunca a levanta. O Guerreiro da Luz, preciso aqui fazer uma referência, essa denominação foi criada pelo grande escritor Paulo Coelho (http://paulocoelho.com/br/), e eu a uso por não haver uma definição melhor ao meu ver, este guerreiro está sempre pronto pra usar seu conhecimento em prol dos outros, sempre buscando alegrar o ambiente em que convive, seja seu lar, seu trabalho ou outro local qualquer.
O Guerreiro da Luz se mantêm calmo, sereno, feliz, independente das circunstâncias que ele encontra, é claro que ele sangra, e muitas vezes mais do que uma pessoa comum, porque tudo dele é extrapolado, ele se joga por inteiro no amor, nas amizades, nos afazeres de seu dia a dia, não se importa com horários, instrumentos, ferramentas. Se é para fazer ele o faz, com maestria, com cuidado e atenção. 
Nem sempre tem a solução para seus problemas, mas sempre busca a solução dos problemas dos outros, está sempre atento, à disposição, mesmo sabendo que em algumas situações ele sairá perdendo, será traído, apunhalado, ele continua, de pé, forte, feliz por saber fazer o que faz de melhor, batalhar com fé e amor.
Acredito que o texto abaixo exemplificará bem o que acabo de expor.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".
"Amanhã fico triste,
Amanhã. Hoje não.
Hoje fico alegre.
E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo:
Amanhã fico triste. Hoje não.
Para Hoje e todos os outros dias!"
(Poema encontrado na parede de um dormitório de crianças judias do campo de extermínio nazista de Auschwitz)

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O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...