
Olá!
Meu amigo Marcelo Oliveira compartilhou o texto de Rubens Lima, achei tão interessante que resolvi copiá-lo aqui, acredito que devemos analisar nossas ações e nossos desejos, não pode haver o mínimo erro em nossas decisões, precisamos pesar com bastante cautela o nosso dia-a-dia, para que não sejamos injustos com os outros e principalmente conosco.
Uma relação, seja ela qual for, conjugal, fraternal, trabalhista, exige de nós toda a atenção e carinho, respeitar o próximo é uma máxima que devemos utilizar a todo instante.
Espero que o texto possa ajudar pessoas que estejam sofrendo com alguma relação tempestuosa e se voce, caro leitor, não estiver vivendo uma situação assim compartilhe com algum amigo que esteja ou até mesmo nas redes sociais o email, é nossa responsabilidade ajudar o máximo de pessoas a encontrar o caminho da felicidade, isso nos fará eternamente felizes, um abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
““Impor soluções e precipitar providências provoca desequilíbrio mental e impede as boas inspirações.”" (Meishu-Sama)
Naquela
noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e
disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou
e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente,
eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela
o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto
calmamente.
Ela não
parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em
voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a
deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você
não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude
ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do
nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para
esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a
Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo
muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a
casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o
papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi
pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com
dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás
do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou
a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti
libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas
últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais
perto agora.
No dia
seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa
escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi
imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a
Jane.
Quando acordei
no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a
ignorei e volteia dormir.
Na manhã
seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada
meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu
que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de
forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso
filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente
propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com
o rompimento de seus pais.
Isso me
pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do
momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que
nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a
carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que
ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não
tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para
a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia
totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai
mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o
divórcio", disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e
eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então
quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi
totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai
está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram
constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de
entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha
esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte
para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça
mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos
a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e
eu dirigi para o escritório.
No segundo
dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu
senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há
muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente
tinha envelhecido
nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava
ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns
segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste
estado.
No quarto dia,
quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo
dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia,
a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais
fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus
músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã,
ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série
deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela
disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu
então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a
facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade
caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e
tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e
toquei seus cabelos.
Nosso filho
entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de
você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua
mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa
abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos
segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora
que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu
a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a
porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a
segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso
casamento.
Mas o seu
corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a
segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas
pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi
pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a
nossa intimidade com o tempo".
Eu não
consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro
endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...
Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu
disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para
mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com
febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti
"Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou
chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da
nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia
em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa
casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então
percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na
minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o
carro e fui trabalhar.
Na loja de
flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas
para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de
escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em
meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite,
quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande
sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha
esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa
estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava
muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela.
Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos
de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao
nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos
olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos
detalhes de nossa vida são o que realmente contam num
relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o
dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a
felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto,
encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um
para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um
casamento real e feliz!
Se você não
dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se
escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos
fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão
perto do sucesso e preferiram desistir...
Rubens Lima
Valorize quem
realmente te ama ... Pense nisso ... !!