sexta-feira, 18 de maio de 2012

Receita de Pé-de-moleque com rapadura

Ingredientes

  • 2 xícara(s) (chá) de rapadura picada(s)
  • 1 xícara(s) (chá) de água
  • 1 xícara(s) (chá) de açúcar
  • 400 gr de amendoim
  • 1 lata(s) de leite condensado
  • 1 colher(es) (chá) de bicarbonato de sódio

Preparo:
Leve ao fogo a rapadura com a água e deixe cozinhar até que a rapadura derreta. 
Coe em um guardanapo úmido.
Volte à panela e junte o amendoim e o açúcar, voltando ao fogo e cozinhando, sempre mexendo, até que a calda fique bem grossa. Isto pode levar cerca de 15 minutos. 
Junte, então, o leite condensado e o bicarbonato e continue a mexer por mais uns 10 minutos. 
Desligue o fogo e bata, com uma colher de pau, até que fique opaco. 
Despeje sobre uma pedra untada (a pia, por exemplo), alise a superfície com o rolo de macarrão untado) deixando-o com uma espessura de 1 a 1.5 cm ou a gosto.
 Deixe esfriar e corte em quadrados. 

Um abraço.

Sou Patafufo... parte III

Olá!
Como havia contado anteriormente, fui convidado para trabalhar na Secretaria Municipal de Ação Social, para coordenar um projeto recente, na época, chamado ASCAMP (Associação dos Catadores de Material reciclável de Pará de Minas), eram pessoas que ha algum tempo moravam num lixão da cidade e o mesmo foi desativado, revitalizado e transformado em um aterro sanitário controlado.
Essas famílias haviam sido realocadas para um galpão novo, construído pela Prefeitura, eu chamei de projeto, mas um projeto é controlado por quem o criou, mas na verdade a Associação era um organismo vivo, já nasceu com vida própria, sendo acompanhada pela Cáritas Internacional, Prefeitura e o Conselho de Meio Ambiente (CODEMA),
Como empreendimento a ASCAMP foi criada para atender às necessidades das familias que sobreviviam no lixão, resgatando a sua dignidade, e também retirar os catadores de material nas ruas (carrinheiros) das mãos de pessoas que os exploravam, não dando o devido valor ao material por eles coletados. No papel era bonito, mas na realidade haviam diversos problemas socio-culturais,  comportamentais, educacionais, gerenciais, inclusive o próprio preconceito entre os catadores e as famílias do lixão, as coisas iam de mal a pior. 
Sendo um desejo das pessoas envolvidas no enfrentamento da pobreza extrema dessas familias, foram desenvolvidas várias formas de atuação desde reuniões, capacitações, organogramas, até ameaça de cortes parcial o total no convênio firmado, mas nada funcionava, a rixa era evidente e cada vez maior, os catadores independentes criaram uma discidência, a ASCAMP revidava com perseguições, todos os orgão resposaveis pela formação da associação não conseguiam um resultado satisfatório, até um psicólogo (lembram do meu amigo Antonio Carlos?), foi colocado para acompanhá-los e orientá-los, mas nada surtia efeito, a associação estava perdida, falindo e submetida aos desmandos de atravessadores. Essa era a realidade, entre os associados havia ainda a vontade de satisfazer o seu proprio desejo em detrimento da coletividade e isso criava um clima de incertezas e desconfianças entre eles.
Coordenador entrava, coordenador saia, e ninguém resolvia o problema, tudo parecia perdido, a associação estava fechando as portas e com isso havia o risco dessas famillias tentarem voltar para o lixão, que já estava cercado, saneado  e monitorado pelos órgãos competentes, isso seria uma derrota amarga para a sociedade paraminense.
Foi nesse clima  que fui convidado para coordenar  a associação, como última saida, uma tentativa de fazê-los crescer, o meu amigo psicólogo havia dito que eu possuia o perfil para esse desafio (naquela época eu não sabia do que acabo de expor e muito menos o que ele chamava de perfil), antes de conhecer "el desafio", aceitei o convite e depois dos devidos acertos fui realocado, a Escola fez uma despedida muito emocionante, de manhã, à tarde e â noite, cada grupo de funcionários, pais e alunos manifestou sua tristeza e desejaram que eu fosse muito feliz, chorei muto também, principalmente com as crianças as quais eu amava muito.
Cheguei na ASCAMP, todos pararam de trabalhar para as devidas apresentações, foi uma surpresa e tanto, lembram-se quando eu contei sobre o meu primeiro trabalho na cidade coletando o lixo? Pois é como eu ia descarregar o lixo lá, no extinto lixão acabei por conhecer as familias que lá residiam, e elas tambem me conheciam, pois sempre que chegava começava a conversar e contar piadas pra eles, eles me contavam histórias sobre a suas vidas e assim formamos um elo inexplicável.
Bem na reunião, naquele primeiro dia, eles me olharam e começaram a reclamar, diziam que ninguém dava conta disso, que não havia apoio, e assim foi desfiado um rosário de lamentações, eu juntamente com a equipe da prefeitura ouvi tudo atentamente e quando chegou minha hora de falar eu apenas disse:
-Sei exatamente o que cada um aqui está passando, sei o que cada um deseja, mas o mais importante é que vocês precisam saber de uma coisa, vocês não são apenas catadores de lixo, vocês são agentes de saúde, pessoas que colaboram ativamente para manter a saúde da cidade e de seus moradores, vocês são responsáveis por reequilibrar o meio ambiente, por isso eu me levanto bato palmas pra vocês e gostaria que cada um cumprimentasse o colega que esta ao seu lado.
Teve gritos, assovios, palmas, sorrisos e por uma instante, pequeno é verdade, não havia mais problemas, havia um sorriso de esperança nos rostos daquelas pessoas cansadas de serem maltratadas pela vida, eu me senti bem e percebi que poderia fazer um grande trabalho naquele lugar, meu papel ali não era fazer a associação crescer, era fazer cada homem e mulher se sentir importante, valioso, e responsável consigo mesmo, também percebi que eu teria de ter muita paciência, que não poderia mentir, que deveria dar o exemplo, eu tinha muito a ensinar mas muito mais a aprender, eu não poderia ser leviano com meus sentimentos em relação a eles, deveria dizer que branco é branco e preto é preto, ser sincero, porque aquelas pessoas já haviam se acostumado a ver pessoas que diziam uma coisa e faziam outra, pessoas mesquinhas, pequenas e egoístas, eu precisava ser diferente, e principalmente, eu precisava ser eu mesmo, sem me importar com o resto, eu deveria mostrar-lhes o caminho das pedras e ensiná-los a percorre-lo a missão era mais árdua do que eu havia imaginado, mas mesmo assim não desisti.
Comecei a conversar individualmente com cada pessoa, primeiramente só ouvi, não concordei nem discordei, depois de ouvi-los passei a montar o mosaico dos sentimentos antagônicos dentro da associação, eu precisava fortalece-los, faze-los acreditar em si mesmos, e principalmente a confiar nos seus companheiros de trabalho. Depois, delineei novas metas mensais, congelei a dívida astronômica que eles adquiriram com os atravessadores, dividi em parcelas mensais, a qual foi devidamente paga, com correção, no prazo de seis meses. Transformei os atravessadores em compradores e principalmente parceiros, criando uma relação onde todos saiam lucrando, busquei novas fontes de renda, novas empresas para comprar materiais que antes eram descartados, o CODEMA através do Willer de Castro e de Sonia Naime, me apoiavam, me mostravam algumas possibilidades enquanto a a Secretária de Ação Social me dava carta branca para implantar um novo sistema de coleta, depois de criar um ambiente mais harmonioso na ASCAMP, criando turmas e turnos de trabalho, passei a buscar os catadores independentes, que exploravam a deficiencia da ASCAMP, a pior delas, a falta de companheirismo, como isso já não ocorria com frequencia a Associação ficou mais fortalecida  e assim conseguiu cumprir suas obrigações, e os catadores independentes perceberam que unidos dentro de um única proposta eles poderiam ganhar mais, muitos tornaram-se sócios, outros, mais radicais abriram guerra contra a ASCAMP.
Essa guerra por vezes era muito divertida, eles espalhavam boatos infundados sobre a associação, colocavam carroças para competir com o caminhão da coleta, mas nunca chegaram a cometer qualquer crime, como incendiar o galpão, ou roubar os catadores, isso já me indicava que meu objetivo já estava sendo alcançado, havia um respeito, mesmo que oculto, entre eles e esse era o meu trunfo. 
Fizemos nova eleição da Diretoria, reorganizamos o atendimento às empresas parceiras, conquistamos a simpatia da população, por vezes eu mesmo saía no caminhão da coleta junto com os catadores, lembrem-se eu já tinha experiência com coleta, e por isso não sentia qualquer vergonha de estar ali na traseira do caminhão catando o material junto com eles e isso os fazia me respeitar cada vez mais. Nesses momentos eu entendia o que Deus havia preparado para mim, como eu agia naturalmente conquistei a confiança e o respeito de cada um deles e de todos os outros que trabalhavam como independentes, cada qual começou a trabalhar na sua área de atuação, com alegria, satisfação e principalmente honra, honestidade.
Problemas, haviam muitos, comecei a ensiná-los sobre a cotação do dólar e seus efeitos sobre o material que eles trabalhavam e consequentemente sobre suas vidas pessoais, ensinei sobre direitos e deveres, leis trabalhistas, competitividade de mercado, fiz planilhas e gráficos, desenhos, esquemas, e a partir do momento que eles pegaram confiança em si mesmos começaram a opinar, deixaram de reclamar e pedir, e passaram a agir, ou seja, deixaram de ser parte do problema e passaram a ser a solução, mesmo a pessoa sem nenhuma instrução se sentia valorizada a ponto de apresentar a sua idéias e esta ser respeitada, e se possivel colocada em prática.
Aquela  associação que estava falindo tornou-se modelo no estado de Minas Gerais, sendo visitada por outras cidades e organizações governamentais e não governamentais, sempre que iam em qualquer atividade eram referenciadas, nas reuniões eram citados como os melhores do ramo, tornaram-se motivo de orgulho para a Cáritas, para os Órgãos a eles ligado, para a Prefeitura e para a população, com isso seus ganhos cresceram, as rixas e reclamações diminuíram e eu me tornei maior de melhor, naquele momento percebi que tudo é possível quando desejamos do fundo da alma a felicidade dos outros.
Ao invés de mudar a associação preferi valorizar o ser humano que a formava e o resultado foi mil vezes maior do que eu imaginava, depois de bastante tempo nessa função pedi para deixá-los, pois eu ja sentia dentro de mim que eles estava prontos para caminhar sozinhos, e acho que nçao me enganei, pois após tantos anos a Ascamp continua firme, e todos, sem exceção continuam meus amigos, e é necessário dizer que até aqueles "independentes", me encontram na rua, me cumprimentam com amizade e respeito.
Depois da ASCAMP foi a vez de dedicar integralmente aos Agentes Jovens, mas isso u vou contar noutro post.
Um grande abraço.


Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mingau de Fuba com Queijo de Minas

Image Para esse friozinho que começou a fazer nada melhor que uma pratada de Mingau de Fubá e com queijo de minas fica muito bom.


Ingredientes
  • 1 litro de leite
  • 2 colheres (sopa) de fubá
  • Sal a gosto
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • Açúcar ou rapadura a gosto
  • 1 xícara (chá) de queijo de minas em cubos
  • Canela a gosto 
Modo de preparo
  • Coloque o leite para ferver, deixando 1 xícara (chá) à parte.
  • Dissolva o fubá no leite reservado e adicione ao leite fervente, mexendo com uma colher de pau, até cozinhar e ficar com consistência de mingau.
  • Acrescente sal, manteiga, adoce com açúcar ou rapadura a gosto e retire do fogo.
  • Forre um prato de sopa com os cubos de queijo, junte o mingau bem quente e polvilhe com canela. 
 

Sou Patafufo e hei de provar!

Olá!
Dando continuidade à minha história em Pará de Minas, prestei o concurso publico para a Prefeitura de Pará de Minas, e fui logo chamado a trabalhar, na reunião de apresentação nos foi dito que a Secretaria Municipal de Educação necessitava de pessoas para trabalhar nas secretarias das escolas, como eu havia prestado para o cargo de auxiliar Administrativo eu não poderia trabalhar nas escolas e sim nas creches do município, mas havia uma exceção, trabalhando na zona rural eu poderia ir para uma secretaria de escola, aceitei a proposta e fui me apresentar na Secretaria de Educação.
Para cumprir a hierarquia foram atendidos primeiramente os que saíram melhores colocados que eu, depois deram uma atenção especial às mulheres, dando a elas a possibilidade de escolher escolas próximas às suas casas, tendo em vista serem também donas de casa e muitas casadas, logo percebi que iria trabalhar em algum distrito distante, mas não me preocupei, sempre penso que Deus define o local que serei mais útil, então aguardei pacientemente.
Fui atendido por último de fui designado para a Escola do distrito de Corrego do Barro, quando tudo já estava acertado, A Secretária Municipal se lembrou que um diretora de escola havia solicitado um homem para trabalhar em sua escola,pois seriam abertas turmas de Alfabetização para jovens e adultos de primeira à quarta série, hoje denominados EJA,  e também os Telecursos de primeiro e segundo grau, conhecidos como Telecurso 2000. A secretária imediatamente chamou a dita diretora para comparecer na secretaria e aí fomos apresentados, logo de cara gostei dela, uma pessoa que parecia ser muito dinâmica, seu nome NILDA, ficou acertado que na segunda-feira eu me apresentaria na Escola Municipal Orosina Cecilio Mendonça e assim fiz.
Foi intimidante, eu era o único homem presente, nas escola sempre só trabalharam mulheres, fiquei imaginando o que viria pela frente, fui apresentado pela diretora que com muito cuidado e presteza mostrou os trabalhos a serem realizados, ela também me apresentou à minha colega de trabalho, Solange Mendonça, uma pessoa que me ensinou muito sobre secretaria, diários, fichas, e principalmente sobre prefeitura, como se deve ver e fazer as coisas e isso me ajuda até hoje, minha gratidão é enorme por todas as funcionárias daquela escola, um local muito bacana de se trabalhar.
Abrindo um importante parẽntese:
Neste ano nasceu meu segundo filho Renato Augusto e isso foi uma alegria imensa para mim.
Bem, logo no primeiro momento, contei de onde estava vindo, que sou paisagista formado pela Escola Paulista de Paisagismo, e sobre uma parte de meu passado, isso fez com que a diretora junto com a supervisora Walkíria, me dessem uma oportunidade ímpar, eu cuidaria de implantar o Projeto Clube da Árvore na escola, onde as crianças aprenderiam a plantar uma semente e cuidar dela até se tornar uma muda robusta para ser plantada em seu lote ou em algum lugar da cidade, mostrando assim o valor de preservar o meio ambiente.
Eu sou uma pessoa que assume a responsabilidade e busca fazer o melhor, junto com o Clube da Árvore pedi para fazer um experimento, e fui autorizado a agregar o Projeto Planeta Azul por um mundo melhor, o qual participei em São Paulo desde a sua fundação nas escolas públicas de lá (ver o site http://www.planetaazul.com.br), com isso criei o primeiro teatro musical da escola com o título "Nós amamos muito o Planeta Azul, foi um sucesso, de críticas e de público, no primeiro ano era apenas uma turma de quarta série, no segundo ano ampliamos para as três Terceiras Séries e as três Quartas séries, e encenamos o musical "Nós ainda amamos o Planeta Azul", o qual encantou tanto os pais e os alunos que fomos convidados a apresentá-la em praça pública,, outro sucesso, o público parou, vibrou e dançou conosco durante toda a apresentação na Praça da Matriz, a criançada ia a loucura, no terceiro ano ampliamos novamente, todas as turmas da escola passaram a participar do Clube da árvore e do Projeto Planeta Azul, as professoras se animavam, as crianças e seus pais se envolviam, passei a ser conhecido em toda Prefeitura, apesar de não conhecer quase ninguém, são muitos funcionários.
Solange sempre me ensinava os trabalhos, Walkiria me mostrava o rumo da pedagogia  e a Nilda me dava total liberdade, nesta época eu trabalhava com todas as crianças, e os adultos no turno noturno.Engraçado, todos se tornaram grandes amigos, muitos ainda encontro todos os dias, outros de vez em quando e outros só tenho notícias, à noite eu ouvia os alunos, incentivava-os a continuar mesmo quando eles estavam desanimados, e tentava ajudá-los.
Havia uma diretora do Telecurso 2000 a Raquel, que me ensinou muito e também me deu liberdade para poder trabalhar com os alunos. Os professores do turno noturno também eram muito bacanas, Maria Lucia, Aline, Ana Maria, Gersom, pessoas responsáveis e dedicadas a ensinar adultos, uma tarefa muitas vezes hercúlea, nos tornamos bons amigos também.
Neste ano as crianças do terceiro período resolveram encenar uma música de minha autoria, sobre um ratinho que perseguia o impossível e mesmo assim nunca desanimava, foi emocionante, chorei igual criança, a alegria era tão forte, no dia do meu aniversário recebi uma homenagem de todos os funcionários, alunos, pais e responsáveis, achei que meu coração explodiria.
Neste mesmo ano recebi uma proposta da Secretaria Municipal de Ação Social, para migrar de uma para outra. 
Eu me esqueci de dizer que conheci um grande amigo o psicólogo Antonio Carlos, ele, vendo o meu trabalho com as crianças da escola e os resultados alcançados junto com as colegas de trabalho, resolveu contar para a Secretária Municipal de Ação Social  Maria Amália, ela precisava de alguém que falasse sobre ecologia para os Agentes Jovens, um projeto, hoje extinto do Governo Federal, então ela me convidou para ministrar aulas sobre o assunto aos 25 adolescentes com idade entre 15 e 18 anos, com total apoio da diretora de minha escola e autorização da Secretária Municipal de Educação comecei esse novo desafio, assim eu ficava na escola de 13 horas às 14 horas, descia para a Secretaria de Ação Social, ficava até as 16 horas e 30 minutos, voltava para escola e ficava até as 22 horas, cumprindo o meu horário de trabalho. Eu ia e voltava a pé toda quarta-feira, pois não poderiam disponibilizar um motorista para me levar e me trazer, bem como não poderiam me dar vales transporte, como eu acreditava no que eu estava fazendo e gostava principalmente de trabalhar com adolescentes, não me importei e durante dois anos essa foi a minha rotina toda quarta-feira no primeiro ano e duas vezes por semana no segundo.
Bem, por causa disso fui convidado a mudar de Secretaria para Coordenar um novo projeto a ASCAMP (Associação dos Catadores de Materiais Recicláves de Pará de Minas), mas isso vou deixar para amanhã.
Um grande abraço a todos.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Aprenda a fazer a receita de cubu - Delicioso.

Para os leitores que querem saber o que é o Cubu, no final da receita tem uma foto.
Podem preparar, fica uma delícia de verdade.
 
Ingredientes
6 ovos
4 xícaras de açúcar cristal
300 g de banha de porco
300 g de manteiga
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de cravo-da-índia em pó
1 colher de sopa de sal
1/2 l de coalhada
1 kg de fubá
300 g de farinha de trigo com fermendo
1 colher rasa de sopa de bicarbonato de sódio
1 l de leite
Preparo
Em uma vasilha misture bem os ovos, o açúcar, a banha, a manteiga, a canela, o cravo-da-índia e o sal. Misture bastante para sair o cheiro do ovo. Depois acrescente a coalhada e o fubá e bata novamente.
Enquanto a mistura descansa um pouco separe as folhas da bananeira e coloque na chapa quente para que elas murchem um pouco.
Volte com a mistura e acrescente a farinha e o bicarbonato. Mexa bastante. Coloque o leite e volte a mexer até ficar no ponto.
Pegue as folhas de bananeira e do lado “branco” da folha coloque uma colher com a massa. Feche as pontas e coloque pra assar por cerca de meia hora, até que o bolo fique dourado.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
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"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

Sou Patafufo com muito orgulho, vai encarar? hehehe

Olá!
Vim morar em Pará de Minas com minha família a onze anos. a decisão foi tomada em primeiro de julho de 2001, quando Ana Luisa, minha filha, completava um aninho de idade, fizemos festa, bolo, balões, convidamos amigos e familiares, foi muita alegria, desejávamos ter uma vida pacata, na época residia na cidade de São Paulo, e apesar de lá ser o centro do mundo, éramos conhecedores das dificuldades que encontraríamos para criá-la numa megalópole.
Depois de tomada a decisão no mês de setembro do mesmo ano trouxe minha mudança para cá, na época alugamos uma casa no Jardim das Piteiras, pois minha mãe já residia neste bairro tão agradável, onde hoje resido com meus filhos, logo que me instalei saí a procura de um emprego, tinha minhas despesas e uma filha pequena para criar, saí distribuindo currículos pela cidade, fui em várias empresas me apresentei, mas como não era conhecido ficou um pouco difícil o primeiro emprego na cidade.
Uma amiga, hoje no mundo espiritual, chamada Sandra vendo a minha determinação em trabalhar, me indicou para o seu amigo Marcelo, o então proprietário do Ginga's Bar, para fazer um free nos finais de semana como segurança, logo de cara ele me colocou para servir as mesas e vendo minha desenvoltura logo estava servindo no balcão junto com os gêmeos Alaesse e Alassir, garotos jovens, alegres e que me ensinaram muito sobre as bebidas típicas do local. 
Como eu trabalhava apenas nos finais de semana, continuei no aguardo de ser chamado por uma empresa para assinar a minha carteira e ter um emprego fixo, isso não aconteceu e durante um bom tempo fui trabalhando no bar.
Minha prima Neusa Cristina havia levado meu currículo até uma empresa de limpeza urbana a CONSITA, na qual ela trabalhava como varredeira, o encarregado Joanilson mandou me chamar, e me lembro do nosso encontro no escritóriocomo se fosse ontem, ele me disse:
- Sua prima falou que  você quer trabalhar, mas com o seu curriculo acho que você não vai aceitar!
- Qual é o trabalho? - perguntei.
- Coletor; respondeu, correr atrás de caminhão de lixo, fazer a rota jogando os sacos de lixo das residências no caminhão.
-Quando começo? - perguntei determinado.
- Amanhã às sete, chegue mais cedo para eu apresentar você para a turma.
E esse foi o meu primeiro emprego de carteira assina em Pará de Minas, na época muita gente não entendia o porque eu estava trabalhando ali, para falar a verdade nem eu, mas sempre confiante na frase "TUDO QUE DEUS FAZ É  BOM!",  continuei alegremente, sempre pensando "O que Deus tá querendo de mim?, vale lembrar que para deixar meu trabalho mais agradável, apesar do cheiro de lixo , e do cansaço do trabalho, eu rezava durante o caminho de casa para o local onde pegava serviço sempre oferecendo a Deus aquele dia, eu dizia:
- Meus Deus, que nesse dia todo o lixo que vamos recolher seja como se estivéssemos limpando a pobreza, a doença e os conflitos desta cidade que prontamente me acolheu.
Preciso ser sincero, fui muito bem recebido em muitos lares e bares, padarias e aviários da cidade, café quentinho, pão de queijo, frangos abatidos, cubu (bolo de fubá assado em folha de bananeira),  que nos eram ofertados por pessoas que davam a importância ao nosso trabalho, mas em alguns lares, poucos na verdade, éramos tratados como resultado do próprio lixo. Uma vez me lembro que um de nós pediu um como com água, a moradora, depois de torcer a cara, trouxe o copo e não o aceitou de volta dizendo que estava contaminado e que a gente poderia jogá-lo fora, o pessoal já estava acostumado mas eu fiquei bastante chateado, não por nós, mas porque aquela pessoa não conseguir manifestar gratidão pelo seu dia-a-dia transformando-o em atos. Engraçado, agora me lembro que anos depois acabei por dar assistência religiosa naquele lar, que estava repleto de doença, pobreza e conflitos, tive a grata oportunidade de acompanhar aquela senhora até a sua passagem para o mundo espiritual, ela foi acometida por um câncer muito violento e ela não conseguiu suportar.
Bem, voltando àquela época,  lá ia eu trabalhando, sempre brincando, cantando (sou uma eterna criança, hehehe) e correndo, aprendendo  a amar cada vez mais essa cidade e valorizar a minha vida, durante meses trabalhei assim, até que apareceu uma oportunidade de trabalhar no escritório, e assim, após o devido treinamento em Belo Horizonte, passei a desempenhar um novo papel, as coisas foram mudando, a empresa saiu de Pará de Minas e me ofereceu uma nova cidade para trabalhar, mas eu não queria sair daqui então permaneci, havia um terreno da empresa que acabou por me deixar morar com minha família, livre aluguel, pagamentos de água e luz e ainda recebendo um salário.
Vale a pena dizer que fiz grandes e boas amizades com as equipes da CONSITA, desde o escritório central até as varredeiras, coletores e motoristas, até hoje nos encontramos e lembramos de muita história boa, hehehe.
Prestei o concurso da Prefeitura de Pará de Minas e passei em décimo segundo lugar, fui chamado logo de cara, fui trabalhar na escola Municipal Orosina Cecílio Mendonça, mas isso vou deixar para contar amanhã, pois a vida tem um fluxo interessante, tudo que ocorre conosco tem um sentido, um motivo que nós mesmos desconhecemos, quando chegar ao final dessa história de onze anos todos os leitores entenderâo o título que escolhi para este post.
Um grande abraço.
Até amanhã.
Titus●•ツ
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terça-feira, 15 de maio de 2012

I'm really addicted to you.

 
Me esqueci de dizer que ofereço esse post a ela.
Quem é ela?
Hehehehe
Ela sabe!
I'm addicted to your love and you are addicted to my love too.
Thanks for you existence.
I'm so happy.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
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Partes de minha personalidade.

 Oi!

Como eu já havia colocado o significado do meu Pseudônimo em outro post resolvi tambem colocar o significado do meu nome completo, pois acredito que a soma de todos eles mostram uma parte da minha personalidade herdada de meus antepassados.  Então vamos lá.

Significado e origem do nome aparecido - Analise da Primeira Letra do Nome: A

Você está sempre pronto a se aventurar, muito cheio de energia, possui uma personalidade ativa e decidida. Não vê graça numa vida sem desafios. E por ser um líder por natureza, atrai as outras pessoas com seu entusiasmo. Mas é importante tomar cuidado e não se tornar uma pessoa teimosa.

Significado e origem do nome luis - Analise da Primeira Letra do Nome: L

Não é adepto à pertencer a grupos. Gosta mesmo de cada coisa a seu tempo, quando sai com alguem (especialmente paqueras), não quer saber de mais ninguém por perto. É assim que sente-se totalmente à vontade, conseguindo até tirar de letra qualquer desentendimento que venha surgir. Uma coisa que o deixa muito nervoso é ter que tomar uma decisão. Julga isso muito dificil, e para fugir de toma-las torna-se teimoso, preguiçoso ou mesmo desligado, tudo não passa de fuga.

Significado do nome Araujo - Sua marca no mundo!

OUSADIA,ESPÍRITO COMPETITIVO,INDEPENDÊNCIA,FORÇA DE VONTADE,ORIGINALIDADE

Independente e dinâmico são características de um líder, e é desta forma que é visto. É necessário à pessoa desta personalidade agir com tato, diplomacia e paciência, evitando de ser vista como egoísta ou autoritária. Com frequência é procurado para assumir projetos e empreendimentos pois sua autoconfiança e facilidade em enfrentar os obstáculos são qualidades notórias, e as pessoas acreditam na sua eficiência em tomar conta das situações. É o tipo de pessoa que não se deixa afetar quando existe oposição à suas idéias ou ações. Por agir com equilíbrio sempre tem o apoio dos que o seguem e acreditam na sua liderança. Para alcançar a vibração positiva que emana do número 1 é preciso concentrar-se em atingir seu objetivo, coisa que costuma fazer com muita originalidade. Personalidades deste número são rapidamente notados pois conquistam facilmente a todos e costumam ser o centro das atenções.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Centelha da Vida!

Os dias passam, as noites também, passam-se as semanas, os meses e quando menos percebemos anos se foram e isso é realmente preocupante, ficamos tão ligados no nosso dia-a-dia, que não vemos a vida se esvai por entre os dedos.
Por mais incrível que seja nossa memória grava sempre os maus acontecimentos, é como se fossemos programados para isso, mas a verdade é que nós nos programamos, nos ligamos às coisas ruins do cotidiano, aos problemas, às pessoas que nos perseguem, ao amigo que nos decepciona, ao amor que nos traiu.
Acredito que tudo na vida deve ser visto em perspectiva:
Você foi traído por um amor? Agradeça, muitos nem conseguiram amar inclusive quem traiu. 
Um amigo decepcionou você? Parabéns você é uma pessoa que consegue fazer amigos. 
Alguém persegue você? Ótimo isso quer dizer que você tem algo que merece ser perseguido. 
Interessante não é?
Penso que o CERTO nem sempre é o JUSTO, sabe porquê? 
Porquê justiça normalmente está ligada ao direito individual, enquanto que fazer o certo se liga ao direito coletivo. Muitas vezes para fazermos o certo temos que abrir mão de nossos desejos mais íntimos, algo que achamos ser nosso direito, para assim favorecer a coletividade.
Às vezes conheço pessoas que tem dois pesos e duas medidas pra tudo, quando é para se beneficiarou aos seus entes queridos tudo é possível tudo é válido, mas quando o direito se volta para os outros a coisa é diferente, aí existem regras, leis e impedimentos. Isso me entristece, porque aquela pessoa se mostra pequena em seu caráter, mesquinha em seu sentimento e  arrogante por achar que tem o direito sobre a vida e as necessidades dos outros. 
O interessante é que, normalmente esse tipo de pessoa se sente em melhores condições que as pessoas que as cercam mas na verdade estão no mais pobre estado de mendicância, mendigam atenção com sua arrogancia, mendigam bens e direitos que não são delas entre outras coisas. É tão lastimável pois sua vida se torna um eterno calvário, seus parentes estão sempre com problemas (e sempre pensa que seus problemas são maiores que os das outras pessoas), seus ganhos não os sustentam, sua ganãncia é falsa porque é imediatista e egoísta.
Bem, me alonguei demais nessa explicação, acredito que todos os leitores conheçam alguém assim, então vamos voltar ao principal. Se você deseja realmente ser feliz, se esforce em fazer, quem se encontra ao seu redor, uma pessoa feliz, torne seu ambiente feliz, seu dia-a-dia feliz, como disse anteriormente, seja altruísta, mas de forma que vocẽ também se ame e se  valorize, mantenha o equilíbrio. Se agirmos assim, mesmo nos momentos difíceis, uma centelha da vida se acende em seu peito, você começa a atrair pessoas bonitas, alegres, para perto de si, você começa a atrair coisas boas, espiritualmente e materialmente também, porque não?
Coisas inesperadas começam a acontecer, pessoas maravilhosamente revigorantes começam a fazer parte da sua vida, problemas sempre acontecerão, mas vocẽ, com calma e disciplina, tira de letra. Permita-se a amar, deixe-se ser amado, faça-se presente na vida das pessoas, ofereça, doe, sem restrição e você receberá sem restrição, e o mais bacana dessa história você receberá o que merece muitas vezes multiplicadas e de forma inesperada, de locais inesperados, de pessoas inesperadas e em momentos inesperados.

Por favor, deixe a centelha da vida se acender no seu coração, torne-se uma alma de ouro, faça a diferença.

Um abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."


My life is a eternal flame, really!


Um amigo me enviou esse vídeo, a música é antiga, mas foi remixada, ficou excelente.
Às vezes em nossas vidas precisamos também nos renovar, manter a experiência que ganhamos com os anos vividos mas enfrentar o nosso dia-a-dia com uma abordagem jovem.
Claro!
Sem perder a classe.
E viva a vida!
Hehehehehe

Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
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O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...