segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pais e filhos. Quem é capaz de dizer o limite para esse amor?

Olá!
Como sou pai solteiro e em tempo integral, tenho em meus filhos o maior orgulho, também sou grato a Deus por sermos uma familia feliz e saudável, os problemas são apenas do cotidiano, estudar, fazer a lição de casa, brincar e divertir, é assim que me esforço para que meus problemas de adulto não cheguem até seus corações.
É claro que não devemos super proteger nossos filhos, mas é bom evitar que eles se preocupem com as "coisas" de adultos, como pagamento de contas, compras no supermercado, assuntos relacionados ao trabalho. As crianças devem sempre, e dentro do possível, serem poupadas de algumas dificuldades pois um dia, no futuro, elas também passarão por seus problemas e nós, os pais, só poderemos, no máximo, torcer para que saiam vitoriosas. Lembre-se, torcer não significa omitir-se, antes sim, devemos estar presentes sem que sejamos notados, esse é o desafio.
Ontem no programa Fantástico, da Rede Globo, foi apresentada uma matéria, que de longe, deixou meus problemas no chinelo, e por isso resolvi compartilhar com os leitores, pois fiquei emocionado com a capacidade de amar desses pais.
Espero que gostem, um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa."
 
O Fantástico mostra o que um pai é capaz de fazer para levar felicidade ao filho.

Muitos pais levaram os filhos, neste domingo (19), ao estádio de futebol. E entre tantos deles, lá estavam o Alexandro e o Felipe, a dupla que você conheceu aqui no Fantástico, no domingo passado.

O Felipe tem paralisia, em virtude de um problema na hora do parto, mas quem disse que ele não joga futebol? Ele e o pai formam um jogador só, graças a uma botinha que o pai inventou. E desde que a invenção apareceu na TV, os dois viveram a semana mais intensa da vida deles.

No sábado (18), o Felipe fez um novo amigo, o Pedro. Outro menino que, assim como ele, não pode andar, mas adora futebol e também precisava de uma bota dessas.

“Eu gostei mais é que você atleticano. Aí deu certinho. Conta pra ele pra quem você torce. Atlético também”, brinca Bruno Vieira, pai do Pedro.

“A insegurança maior quem teve fui eu. Por que assim: eu senti pela primeira vez meu filho andando. E a insegurança passou pra mim. Eu senti a mesma coisa. Parece que eu estava aprendendo a andar naquele momento”, disse o pai do Pedro.

“Ele proporcionar isso para a gente também e para o filho dele. Para o nosso filho. Não tem explicação de como eu estou feliz, de como o Pedro Henrique ficou quando ele fez aquele gol e deu aquele sorriso”, destaca Tatiana Vieira, mãe do Pedro.

A universitária Izabelle, de 20 anos, tem má formação da medula e já passou por 29 cirurgias. O sonho dela não era futebol. Era moto! O pai, motociclista dos bons, e ela não podia acompanhar, porque não tem equilíbrio suficiente pra andar com segurança. Mas um dia ela fez a proposta.

“Nós fomos almoçar em um restaurante, minha mãe foi de carro comigo e ele foi de moto, Aí eu falei 'ah, deixa eu andar até em casa, né?’. Eu me senti pela primeira vez, como se, por causa da cadeira, ela não fizesse parte de mim por um instante, assim. Aquela era só a Izabelle”, ela conta.

Foi um passeio curtíssimo, envolvido em cuidados extremos. Mas despertou uma paixão impossível de segurar. E aí? E agora? Como botar a filha na estrada para sentir essa felicidade plenamente? A primeira barreira foi descobrir um jeito de poder transportar a cadeira de rodas junto.

“Foi difícil. Um não tinha interesse, outro não estava na linha de produção, até que eu consegui encontrar uma empresa que resolveu fazer”, conta o pai de Izabelle, João Marques da Silva.

Depois, uma moto com todas as adaptações para a Izabelle. Apoio pra coluna, um lugar para as mãos, um apoio maior para os pés, uma proteção para ela não encostar a perna no escapamento e se queimar. Acessórios que existem e que o pai mandou inventar. E que vieram no presente de aniversário de 18 anos.

“Ela nunca questionou a família, o pai e a mãe sobre as coisas que ela não tem, sobre as coisas que ela perdeu. Ela dá muito valor àquilo que ela tem e àquilo que ela pode”, disse a mãe Maria Bernardete Marques da Silva.

“Meu grande amor é a moto, é incrível, é indescritível. E todo mundo me diz 'você não tem medo?'. Eu estou com meu pai, eu estou com pessoas que me amam, então mais protegida, impossível”, disse Izabelle.

Mas o amor de pai pode ir muito além. Pode ser a salvação da vida do filho. É o caso do Vítor.

“Ele cresceu normal, sempre muito inteligente, muito ativo. Já estava pré-determinado a entrar no primeiro ano escolar com 5 anos, quando fomos chamados porque existia um problema e nos apresentaram o Vitor na sala de aula e ele não conseguia mais pegar lápis e canetas porque tinha problemas com a coordenação motora fina”, conta Adolfo Guidi, pai do Vítor.

Aos 10 anos, ele foi diagnosticado com uma doença rara e sem cura chamada gangliosidose tipo 2. Ele iria piorar cada vez mais. E, segundo os médicos, só teria mais um ano de vida.

“Aí que veio a loucura, porque quando a gente toma uma decisão passional ela é louca”, lembra o pai.

O pai deixou o emprego e passou a se dedicar exclusivamente a encontrar uma forma de salvar o filho. Até da mulher ele se separou. “Nunca tive apoio nem mesmo da família. A própria família me julgava louco”, afirma ele.

Depois de ler mais de 30 livros, Adolfo conseguiu entender que a doença atrapalhava a produção de uma enzima importante para a digestão.

“E aí eu defendi a tese da substituição enzimática. Os pesquisadores me assustavam que, eu com essa ideia de substituição enzimática, poderia matar o menino. Mas ele já estava predestinado à morte em pouco tempo, fui em frente. Não consegui montar uma equipe de pesquisadores para produzir uma medicação, tive apoio de um amigo que é médico homeopata, o doutor John Osman, e optamos em fazer a medicação pelo meio homeopático”, confessa o pai.

Vitor toma este medicamento inventado pelo pai há 13 anos. “E o resultado está aqui, né? E vai longe, né? Está muito forte, muito bonito, então acho que ele vai viver muitos anos ainda”, afirma o pai.

Os médicos continuam cautelosos. Mas ainda não descartam a eficiência da fórmula caseira desenvolvida por Adolfo.

“O sol nasceu e eu tenho uma série de problemas que eu nem conheço pra resolver. Eu posso ficar triste e decidir não resolver. E o dia vai terminar do mesmo jeito ou eu posso ter a atitude de: ‘eu vou enfrentar a cada problema que eu tiver no dia de hoje ou o que sobrou de ontem para resolver’”.

Fonte: 
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1681581-15605,00-PAI+ADAPTA+MOTO+PARA+FILHA+CADEIRANTE+E+OUTRO+CRIA+REMEDIO+PARA+SALVAR+FILH.html

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