domingo, 13 de abril de 2014

Alegria em fotos.

 Olá!
Estas são as fotos das reuniões realizadas com as familias beneficiárias do Programa Minha Casa Minha Vida. Um momento de alegria para elas e para nós que a quase um ano nios envolvemos e nos comprometemos com o resgate de suas vulnerabilidades.
Um abraço. Aproveitem.
Cido.






















































































sexta-feira, 4 de abril de 2014

Quebrar paradigmas.

Olá!
Não dá pra colocar a culpa no mundo e se esquivar de enfrentar os próprios demônios. 
Não dá pra dizer que a vida está desgraçada, que não tem ninguém, que o trabalho não satisfaz, que não encontra mais prazer nas coisas simples. 
Não dá pra virar as costas para a longa, úmida, tortuosa e florida estrada que é a vida. 
Não dá pra ficar parado num canto escuro, de braços dados com a solidão, apoiado na tristeza e de olho na frustração. 
Não dá pra perder o sono, a fome, o tesão, o encantamento, o brilho no olhar.
Não dá pra pensar que nada mais tem saída e que os dias não passam de buracos negros que não têm fundo. 
Não dá pra pensar que o labirinto não tem saída. 
Não dá pra perder a confiança, a fé, a esperança. Não dá. 
Mas como vou mudar? Você me pergunta. 
E eu te respondo: modificando, primeiro, a maneira de pensar. Não pensando que é um grande complô, uma presepada ou uma brincadeira de gosto duvidoso esse “excesso de coisas ruins” que têm acontecido. 
Mesmo porque, deixa eu te contar um segredo, quando a gente reclama demais e agradece de menos acaba ficando mais atento para cada passo em falso que a felicidade dá. 
Quando estamos com nossas antenas ligadas na frequência da negatividade acabamos atraindo cada vez mais coisas ruins. 
Se você já percebeu que reclamar ou colocar a culpa no outro não soluciona os seus problemas, que tal arregaçar as mangas e ir em busca de uma vida mais leve? 
Que tal se conectar mais consigo mesmo? 
Que tal procurar perceber o porquê de determinadas coisas? 
Que tal refletir profundamente sobre tudo que já viveu e sentiu?
Que tal parar de se vitimizar e procurar tudo de bom que a vida te trouxe até agora? Que tal?"
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

Fonte: https://www.facebook.com/hashtag/c%C3%A2ncer?source=feed_text&story_id=713751728675239

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cérebro liquido por Mario Persona

Olá!
A crônica abaixo, apesar de ter sido escrita em 2010 parece, a meu ver, bem atual, principalmente em tempos de racionamento de água aqui Pará de Minas e, por que não de cérebros tb!!!
Cerebro liquido
por Mario Persona
O médico disse que meu cérebro é 80% água. Será que é por isso que meus pensamentos fluem em um turbilhão de idéias geradas por ondas cerebrais? Pode ser. Ele disse que não preciso andar com tampões nos ouvidos, porque não existe perigo de vazar.
Mesmo assim fiquei preocupado. Dizem que vai faltar água e eu fico pensando se com isso vão faltar cérebros. Ou será que é a falta de cérebros que vai fazer a água desaparecer do planeta? Pode ser, e aí vamos sentir saudade.
Não que o excesso de água não seja um problema. Quando a banheira do vizinho do terceiro andar rachou, pensei até em abrir um pesque-pague em meu corredor. Fez lembrar da outra vez, quando o reservatório do aquecedor do quarto andar explodiu e escaldou o terceiro e o meu.
Precavido, resolvi eliminar a banheira e o aquecedor de meu apartamento, e voltei ao velho e bom chuveiro elétrico. Já viu o tanto de água que uma ducha gasta? Se você for à Europa, pode dar adeus a esse seu banho de caminhão-pipa instalado no teto do banheiro. Lá o chuveiro não esguicha água, solta neblina.
Quando eu disse que ia tomar banho, vi a família da casa européia onde estava hospedado trocar olhares de apreensão. Perguntaram-me três vezes se era isso mesmo que eu queria. Conheciam a fama do brasileiro, que gasta cinco vezes mais água do que a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde, metade só no banho.
De volta ao Brasil, fiquei em um hotel desses modernos e econômicos. Tudo é mínimo, até a TV é pouco maior que a tela de meu celular. Meu passado de arquiteto achou o modelo inteligente, mas só até a hora do banho. A ducha era de tirar o couro cabeludo, por isso abri só um pouquinho para evitar que meus neurônios saíssem pelo ralo. Afinal, um dia vou precisar daquela água para umedecer meus pensamentos.
O botão da descarga é outro vilão do desperdício. Uma privada antiga gasta de doze a quinze litros de água, enquanto as modernas usam seis litros ou até menos. Em outro hotel vi uma idéia que pretendo adotar na próxima reforma do banheiro. Uma caixa de descarga com dois botões: um para grandes obras e outro para pequenas iniciativas.
Como água é um recurso finito, e a que vai embora é a mesma que irá reabastecer 80% de meu cérebro no futuro, hoje penso duas vezes antes de apertar o botão do adeus. Considero uma insensatez disparar as Cataratas do Iguaçu quando o que vou lançar ao mar às vezes não passa de um mini-submarino. Um leve toque é suficiente para despedir o submersível.
Mas nem todo mundo pensa assim. A preocupação com a pressão do botão evidentemente vai depender da quantidade de massa cinzenta de cada um. Uma coisa, porém, é certa: as longas despedidas só farão aumentar a saudade.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Quem sou eu?


Uma pergunta que sempre me fiz.
As respostas, tão variadas, tão diferentes, e às vezes a mesma de sempre.
Sou criança, criatura, sou imagem e semelhança, sou a soma de um total incalculável de pessoas.
O Elo entre o passado e o futuro, sou o presente.
Umas vezes fraco, outras forte.
Sempre curioso, alegre e sonhador.
Não consigo guardar mágoa, não tenho tempo para ressentimentos.
Sou pai, sou filho, irmão, amigo, amante.
Algumas vezes não sou nada disso, outras tudo ao mesmo tempo.
Sou um eterno aprendiz, e mesmo quando meus amigos acham que sei tudo, busco
mostrar-lhes que nada sei, que aprendo todos os dias, com cada um.
Respeito o que cada pessoa sente e pensa, a verdade é uma só.
E nada é o que parece ser dependendo do ponto de vista de cada um.
Quem me conhece sabe que tenho defeitos e qualidades, e me esforço continuamente para que as qualidades se sobressaiam, me observando sempre.
Agradeço a Deus pelas coisas boas que aconteceram comigo, pois isso adoçam as minhas lembranças e pelas coisas não tão boas que me aconteceram, pois elas forjaram e forjam o meu caráter, fortalecem meu espírito, minha alma, e me tornam cada vez maior e melhor.
"Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se
caráter e o nosso caráter transforma o nosso destino”
Eu sou APARECIDO LUIS ARAUJO, um ser em evolução.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

sábado, 29 de março de 2014

Gerenciamento Organizacional e de Pessoas

Olá!
Como alguns leitores já sabem que eu voltei aos meus estudos, não posso dizer que tem sido fácil, pois eu já não estudava regularmente a quase trinta anos. Mas como gosto de desafios resolvi fazer faculdade.
Sabe aquele ditado "Mira no que vê e acerta o que não vê"?
Pois é, isso vem acontecendo comigo, parece que o conhecimento do assunto já estava em minha mente, mas faltava a organização das ideias, digo isso porque, venho trabalhando e aplicando o que eu aprendo no meu dia a dia, tive a grande sorte de ter ótimos professores na vida, mentores que mostraram o rumo, o norte, o "caminho das pedras" por assim dizer.
Essas pessoas não mediram esforços em me ensinar o que sabiam, por motivos variados, por caminhos escolhidos, por vontade ou interesses quaisquer, foram me mostrando meus erros e acertos. Muitas vezes me senti mal compreendido, algumas vezes fiquei desanimado, me sentindo um estúpido, outras vezes minhas palavras foram distorcidas, mas hoje, sentado aqui percebo que quem criou essas situações fui eu mesmo.
Eu era intransigente, talvez por causa da juventude, pois quando somos jovens na idade, temos o ímpeto para realizar as tarefas, mas não temos domínio do assunto, e nos revoltamos, por causa do espírito de justiça que carregamos em nosso espírito, mas como não temos as ferramentas ideais acabamos por forçar certas situações, em defesa da verdade, do bem e da justiça.
Hoje, no auge de minhas realizações percebo o quanto estou diferente, não perdi o espírito de justiça, nem muito menos o fogo da juventude em minha alma, mas agora antes de tomar uma decisão, antes de dizer o que penso, antes de agir contra uma possível injustiça, eu me sento, respiro, analiso todas as possibilidades, com maturidade suficiente para discernir o "certo" e o "justo".
Aprendi nesses anos que nem tudo que é justo é certo, mas tudo que é certo é certo, então entre o justo e o certo é melhor fazer o certo mesmo não sendo o justo.
Vocês conseguem entender esse ponto de vista? Tomara! Isso me trouxe paz interior e me tornou uma pessoa melhor do que eu era, o resultado das minhas escolhas ganharam mais qualidade.
Estudando, descobri que eu já tinha ciência mas estava tudo embaralhado, desordenado, e agora tudo está se alinhando, meu raciocínio lógico melhorou enormemente, comecei a criar uma dialética de convivência, uma harmonia de ações em relação ao meu trabalho, meus colegas, meus amigos, minha família, minha religião e principalmente em relação a mim mesmo. Passei a perceber que eu tenho valor, não me superestimo, mas também não me subestimo, isso é equilíbrio.
Quando não nos conhecemos de forma ordenada acabamos nos colocando em dois caminhos perigosos; ou nos achamos inferiores ou superiores aos outros, e isso nos faz tomar decisões pouco ortodoxas, quando nos subestimamos acabamos por buscar de forma equivocada, a aprovação das outras pessoas, e com isso começamos a tratar quem pode nos oferecer algo com grande deferência e quem não nos agrega nada como uma grande distância. 
Já, quando nos superestimamos, nos tornamos arrogantes, acreditando que ninguém sabe, ninguém faz, que tudo o que fazemos é "super", que a nossa verdade é única, e com isso criamos um grande abismo entre nós e a as outras pessoas.
Eu percebo a vida assim, e se você, caro leitor, tem outro ponto de vista fique à vontade de se manifestar.
Eu acredito que quando eu me sinto inferior a outra pessoa, ou que sou inseguro quanto à minha posição na vida, acabo por tomar decisões equivocadas, me aproximo das pessoas para meu benefício próprio, ou somente me aproximo daquelas que identifico trazerem benefícios para a minha vida e pessoa e deixo de dar atenção àquelas que jugo não me beneficiar em nada.
Quando me superestimo, passo a me sentir o "rei", o dono da verdade, o salvador da pátria, e isso me afasta do objetivo único da minha existência, que é servir. Todo ser humano foi criado para servir. Servir no sentido de ser útil e não servil.
Nunca fui pessoa de fazer "acordos" por baixo do pano, também nunca tratei ou destratei pessoas por motivos particulares, mas agora eu estou ganhando uma linha de raciocínio ordenado e alinhado com a minha missão, e isso é amadurecimento pra mim.
Respeito todas as pessoas, me aproximo de todas elas, não faço diferenciação entre o rico ou o pobre, o doente e o são, a criança e o idoso, o bêbado e o sóbrio, pois sei que todos, em algum momento, trarão valores que me tornarão uma pessoa melhor.
Mas uma coisa é certa, não admito, subserviência, mediocridade, pequenez de sentimento, arrogância, e tantas outras atitudes de baixo nível, isso me traz repulsa, não trato mal a pessoa que os pratica, pois respeito sua individualidade, mas não faço questão nenhuma de me aproximar dela.
É fácil dizer isso de uma pessoa que você não tem afinidade, mas quando você tem uma amizade fraterna, aí fica difícil, pois a cada atitude mesquinha daquela pessoa, seu coração sangra, não é mesmo.
Muito obrigado a todos os leitores que vieram me dando suporte ao longo desses dois anos, já são quase duzentos mil leitores no mundo todo, em todos os idiomas.
Espero ter condições de continuar a escrever essas crônicas, que tanto me fazem bem, e que elas, em uma hora ou outra possa ajudá-los também.
Um grande abraço.
Fiquem com Deus, e você não se esqueça, se você se acha incapaz, torne-se capaz, se você se acha inferior descubra a força dentro de você, e o principal, trate o seu semelhante como gostaria de ser tratado, dois pesos e duas medidas o tornam uma pessoa sem caráter para os que o cercam e assim os verdadeiros amigos se afastam e o que sobra não vale à pena.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

sábado, 22 de março de 2014

Coragem

Olá!
Tenho trabalhado bastante, e estudado também, realmente estou muito feliz com o curso que escolhi, pelo menos até agora está de acordo com minhas expectativas.
Nesta semana acabei por perceber como o medo nos consome, nos impede de caminhar de crescer, de evoluir.
Por causa do medo, nós podemos ter duas atitudes distintas, a primeira é nos enclausurar, dentro de um casulo evitando sair, participar, nos isolando sistematicamente das outras pessoas, e acabamos por nos sentirmos em plena solidão.
Outra atitude é tão perigosa quanto à primeira mas mais perniciosa, pois por causa do medo, passamos a nos esconder por trás de acusações vazias, falsos testemunhos, falsa modéstia, apontamos os erros dos outros para escondermos nossas incapacidades, arranjamos desculpas sem fundamentos, nos fazemos de vítimas por qualquer motivo, bastando apenas aquela situação ou pessoa que nos faz sentir ameaçados olhar de forma diferente e já disparamos, "Ele(a) não tem paciência, Ele(a) é muito nervoso, Ele(a) não consegue ser humilde", e aí vai, um rosário de desculpas pra nos esconder por causa do mêdo.
Eu, acredito realmente, que se me sinto ameaçado por algo ou alguém, na verdade é minha incompetência falando mais alto, se for algo é por que não o conheço, não tenho domínio do assunto, e se for uma pessoa, é porque ela sabe mais que eu (talvez nem saiba, mas introjetei isso em meu coração), ou é mais bem resolvido(a) que eu, ou os "ns" motivos que podem surgir na minha mente.
Precisamos nos policiar.
Precisamos dominar nossos medos.
Quando eu era criança, às vezes, eu perdia o sono à noite, e ficava acordado no meu quarto pensando nas coisas, de repente eu ouvia um barulho diferente lá fora no quintal, meu coração disparava, meu corpo arrepiava, eu começava a suar frio, imaginando toda a sorte de coisas. Quase morria, de tanto mêdo, pra depois descobrir que era um gato da vizinhança rondando as casas.
Agora que sou adulto preciso vencer esse medo, por que já não é mais à noite, no meu quarto, um barulho, é sim, o mundo, as pessoas ao meu redor, as situações diversas que ocorrem no nosso dia a dia, e antes meu coração se acelerava e eu ficava calado, hoje ele acelera e eu posso partir pra prejudicar alguém.
O medo pode terminar uma relação, um grande amor, uma grande amizade, um ótimo trabalho, mas isso só acontece se o permitirmos assumir o controle de nossas vidas. Uma pessoa que me diz não ter medo, me da medo. Isso quer dizer que ela tem disposição pra fazer qualquer coisa, arriscando sua própria vida e a das pessoas ao seu redor. É estupidez.
Mas deixar o medo tomar conta do seu ser também não é legal.
O ideal é sentir medo, reconhecer que ele existe, domina-lo, controla-lo e transforma-lo em mola propulsora de nossa evolução, como quando eu era criança, mesmo com o coração na boca, me levantava, abria uma fresta na janela, procurava e encontrava o "bendito" gato andando pelo quintal.
Abaixo um texto de Osho, tirado da página "Bosque de Berkana" que acredito ser bastante útil.
Um grande abraço e que Deus os proteja.
Que Dios vos bendiga!
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
Osho

quinta-feira, 13 de março de 2014

A busca da felicidade...

Olá!
Muito bacana essa atividade. Nós, por muitas vezes, nos acotovelamos para conquistar um lugar ao sol, sem prestar atenção acabamos nos tornando algozes de nossos semelhantes, perseguindo-os, tentando apontar os seus defeitos e nos esquecemos que existe uma lei áurea.
"Tudo o que identificamos no nosso próximo, é visto e reconhecido, por que o possuímos dentro de nós mesmos".
Essa lei vale tanto para as coisas positivas quanto as negativas. 
Acredito que mais importante que um lugar ao sol é ter o direito de aproveitar uma sombrinha, é mais refrescante, menos desgastante, quando chegamos nesse nível paramos de tentar provar nosso valor, tentamos deixar a vida correr com mais tranquilidade, aceitamos as adversidades da vida como momentos para o nosso crescimento, paramos de perseguir nosso semelhante.
Nosso temor de perdermos uma posição, uma situação, um ser amado, nos leva a ferir o outro, decepcionar quem conta conosco, nos tornamos omissos, não assumimos nossos atos, e ainda dizemos "Tudo é culpa dele ou dela". Isso não é verídico, não há culpados, há responsáveis, somos responsáveis por tudo o que fazemos, nossas escolhas nos trazem o que temos nas mãos, somos hoje o resultado de nossas escolhas no passado.
Encare isso de frente, como um ser elevado que aprendeu a assumir o resultado de suas escolhas, eu sempre digo, o pior não é dizer é "desdizer", como se nada tivesse dito. Acredito que essa atitude é hipócrita e covarde e uma pessoa que age assim não merece consideração, nem tão pouco carece de minha amizade.
Desculpe, acabei por me alongar, na verdade criei esse post para compartilhar uma atividade muito bacana, acredito que vocês irão gostar, por favor não sejam omissos, eu sempre ouvi uma frase que trago comigo até hoje:
"O mal atua enquanto o bem não se manifesta"!
Cuidem-se, um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

Um grupo de 500 pessoas participavam de um seminário, quando de repente, o palestrante parou e decidiu fazer uma atividade em grupo. Foram então distribuídos um balão a cada pessoa.

Cada integrante foi convidado a escrever o seu nome em seu balão com uma caneta. Em seguida, todos os balões foram recolhidos e colocados em uma outra sala.

O palestrante instrui as pessoas, que entrassem na sala onde estavam os balões e que cada um achasse o balão com o seu respectivo nome. Esta tarefa deveria ser feita em 5 minutos.

Todos procuravam desesperadamente o balão com o seu nome, empurrando e batendo-se uns nos outros, um caos total, sem concluírem a tarefa.

O orador então pediu que cada pessoa pegasse um balão aleatoriamente e desse para a pessoa cujo nome estava escrito.
Em poucos minutos, todos estavam com o seu próprio balão.

Em seguida o orador falou: “Isso está acontecendo em suas vidas. Todos estão desesperadamente procurando a felicidade ao redor, sem saber onde ela está. Nossa felicidade está na felicidade das outras pessoas. Dê-lhes a sua felicidade e você vai ter a sua própria.”

E este é o propósito da vida humana ... a busca da felicidade!!

FONTE: A Magia do Mundo dos Negócios
Curta e conheça o projeto Motivos para Ação

quarta-feira, 12 de março de 2014

Uma lenda Sioux


Olá!
Ando bastante atarefado, mas uma grande amiga postou a mensagem a baixo e achei tão profunda que replicarei aqui, lembrem-se, quando amamos alguém, seja namorada(o), esposa(o), noiva(o), amigo(a) e familiares precisamos de deixá-los livres pra voar com as próprias forças. Como escreveu Antoine de Saint-Exupery no livro "O pequeno príncipe":
"Tu te tornas responsável por aquilo que cativas."
Somos responsáveis, não proprietários, quando percebemos que aquele ser amado quer experimentar o vôo e que já lhe demos toda a condição para tal empreita, devemos deixar que voe, livre e ficamos por perto apreciando e monitorando para que não corra o risco de se machucar.
Caso ainda não consiga, estimule, não julgue, mostre através de atos e não de palavras, para que possamos nos sentir amados e respeitados por todos.
Um grande abraço e boa leitura.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
– Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse-lhes :

– Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.

No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.

– E agora, o que faremos? - os jovens perguntaram.

– Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.

Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros.

A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.

Então, o velho disse:

– Jamais se esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais.

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Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas.

A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.



Autor: Desconhecido

domingo, 2 de março de 2014

Historinha que serve de alerta para idosos saudáveis.

Olá!
Essa história que conto a seguir, é uma crônica de outra pessoa, consta como autor desconhecido, mas é uma realidade cada vez mais notória. Aqui se fala do idoso em pleno gozo de sua saúde mas, ao meu ver, podemos extrapolar essa edição e trazermos os relatos para a nossa vida. 
Quantas vezes, nós, saudáveis, ouvimos alguém dizer algo sobre a nossa aparência e corremos em direção ao médico para verificarmos se ela tem razão ou não? Não nego que os médicos tem um grande conhecimento e que a medicina evoluiu consistentemente, mas ambos não são deuses.
Muitas vezes, percebo algo do empirismo da idade média, onde eram feitas na forma de "tentativa e erro". Hoje, como naquela época, as doenças são a grande causa dos males sociais, juntando-se a isso a corrupção das altas esferas do governo, a falta de educação de qualidade para a população e a tão propalada evolução da sociedade, que ao meu ver, tornou-se egoísta, materialista, imediatista e descartável. 
Foram banalizados valores de outrora e a sociedade vive à mercê da aparência, mas isso deixo pra outro post futuro. Leiam o texto a seguir e tirem suas próprias conclusões ok?
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá em pleno vôo.."

Meu tio Tonico estava bem de saúde, até que sua esposa, minha tia Marocas, a pedido de sua filha, minha prima Totinha, disse:
-Tonico, você vai fazer 70 anos, está na hora de fazer um check up com o médico.
- Para quê, estou me sentindo muito bem!
- Porque a prevenção deve ser feita agora, quando você ainda se sente jovem, disse minha tia.
Então, meu tio Tonico foi ver um médico. O médico, sabiamente, mandou-o fazer testes e análises de tudo o que poderia ser feito e que o plano de saúde cobrisse.
Duas semanas mais tarde, o médico disse que os resultados estavam muito bons, mas tinha algumas coisas que podiam melhorar. Então receitou:
Comprimidos Atorvastatina para o colesterol.
Losartan para o coração e hipertensão.
Metformina para evitar diabetes.
Polivitaminas para aumentar as defesas
Norvastatina para a pressão.
Desloratadina em alergia.
Como eram muitos medicamentos, tinha que proteger o estômago, então ele indicou Omeprazol e um diurético para os inchaços.
Meu tio Tonico foi à farmácia e gastou boa parte da sua aposentadoria em várias caixas requintadas de cores sortidas.
Nessa altura, como ele não conseguia se lembrar se os comprimidos verdes para a alergia deviam ser tomadas antes ou depois das cápsulas para o estômago e se devia tomar as amarelas para o coração antes ou depois das refeições, voltou ao médico. Este lhe deu uma caixinha com várias divisões, mas achou que titio estava tenso e algo contrariado. Receitou-lhe, então, Alprazolam e Sucedal para dormir.
Naquela tarde, quando ele entrou na farmácia com as receitas, o farmacêutico e seus funcionários fizeram uma fila dupla para ele passar através do meio, enquanto eles aplaudiam.
Meu tio, em vez de melhorar, foi piorando. Ele tinha todos os remédios num armário da cozinha e quase já não saia mais de casa, porque passava praticamente todo o dia a tomar as pílulas.
Dias depois, o laboratório fabricante de vários dos remédios que ele usava, deu-lhe um cartão de ‘Cliente Preferencial’, um termômetro, um frasco estéril para análise de urina e lápis com o logotipo da farmácia.
Meu tio deu azar e pegou um resfriado. Minha tia Marocas, como de costume, fez ele ir para a cama, mas, desta vez, além do chá com mel, chamou também o médico.
Ele disse que não era nada, mas prescreveu Tapsin para tomar durante o dia e Sanigrip com Efedrina para tomar à noite. Como estava com uma pequena taquicardia, receitou Atenolol e um antibiótico, 1 g de Amoxicilina. A cada 12 horas, durante 10 dias. Apareceram fungos e herpes, e ele receitou Fluconol com Zovirax.
Para piorar a situação, Tio Tonico começou a ler as bulas de todos os medicamentos que tomava, e ele ficou sabendo todas as contra-indicações, advertências, precauções, reações adversas, efeitos colaterais e interações médicas.
Leu coisas terríveis. Não só poderia morrer mas poderia ter também arritmias ventriculares, sangramento anormal, náuseas, hipertensão, insuficiência renal, paralisia, cólicas abdominais, alterações do estado mental e um monte de coisas terríveis.
Com medo de morrer, chamou o médico, que disse para não se preocupar com essas coisas, porque os laboratórios só colocavam para se isentar de culpa.
- Calma, seu Tonico, não fique aflito, disse o médico, enquanto prescrevia uma nova receita com um antidepressivo Sertralina com Rivotril 100 mg. E como titio estava com dor nas articulações deu Diclofenac.
Nessa altura, sempre que o meu tio recebia a aposentadoria, ia direto para a farmácia, onde já tinha sido eleito cliente VIP.
Chegou um momento em que o dia do pobre do meu tio Tonico não tinha horas suficientes para tomar todas as pílulas, portanto, já não dormia, apesar das cápsulas para a insônia que haviam sido prescritas.
Ficou tão ruim que um dia, conforme já advertido nas bulas dos remédios, morreu.
No funeral, tinha muita gente, mas quem mais chorava era o farmacêutico.
Agora, tia Marocas diz que felizmente mandou titio para o médico bem na hora, porque se não, com certeza, ele teria morrido antes.
Este texto é dedicado a todos os meus amigos, sejam eles médicos ou pacientes.
Qualquer semelhança com fatos reais, garanto, não será pura coincidência.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Aprendemos até com a morte.

Olá!
Eu tive que realizar uma tarefa não muito agradável, a mãe de um amigo falecera e fui ao velório prestar minhas  condolências, o local estava cheio, a família é muito conhecida na cidade, eu o abracei, havia ensaiado algumas palavras de conforto, mas ao vê-lo, ao abraça-lo a única coisa que pude fazer foi manter-me em silêncio.
Foi um silêncio doloroso, um abraço apertado, segundos que pareceram horas, ele só me dizia, "muito obrigado, muito obrigado mesmo, obrigado". A cada obrigado meu coração chorava, eu me silenciei, talvez porque, apesar de saber que a morte é o único mal irreparável, e que todos nós, a cada dia, estamos nos aproximando desse momento inevitável, fica a dor da partida, mesmo sabendo que um dia nos reencotraremos noutro lugar, fica o amargo sabor da derrota, momentânea é certo, mas é uma derrota da nossa luta pela vida.
Como o velório estava cheio resolvi caminhar um pouco, muitos rostos conhecidos, muitas pessoas de minha convivência, mas aquele momento eu havia dedicado a prestar condolências e por isso me mantive mais afastado (talvez por ser como sou eu não me sinto muito sociável nesses momentos). 
Durante minha caminhada percebi que haviam mais dois corpos sendo velados em outras salas e resolvi visitá-los, não por curiosidade mas porque também estavam lá, a mesma dor que meu amigo passava, outras pessoas também a estavam experimentando.
Quando adentrei à primeira sala, vi que havia um jovem ao lado do caixão de um senhor já idoso, ele estava de pé, haviam poucas pessoas, talvez uma meia dúzia, bem diferente da sala que eu acabara de sair, me aproximei, calado, respeitoso, observei o corpo do senhor no caixão e ofereci minhas condolências ao jovem. De súbito ele me abraçou e começou a agradecer, como fizera aquele meu amigo, me mantive calado, o jovem começou a chorar e agradecer, abraçado a mim como se fôssemos velhos conhecidos, aquilo me comoveu.
Enquanto chorava e me abraçava ele começou a dizer:
- Hoje ele amanheceu alegre, bem disposto, então resolvi chamá-lo pra fazer umas entregas comigo, saímos no meu caminhão, conversando, alegremente, e enquanto fazíamos as entregas conversávamos sobre muita coisa, tudo parecia tão bem! Mas à tarde, quando eu estava na Rua Itacolomi, ele teve um mal súbito, fiquei desesperado, larguei as entregas, já não sentia o pulso, saí correndo em direção ao Pronto Atendimento, eu estava desesperado, quando chegamos lá, ele foi atendido em caráter de urgência, até que começou a reagir mas não suportou e cá estamos nós.
Enquanto o jovem, de quem eu nem sabia o nome, me abraçava apertado como um velho amigo, e me relatava tudo o que acontecera, abraçado a mim, chorando e agradecendo a minha presença, eu me mantinha calado, ouvindo emocionado, a cada palavra dita um obrigado era proferido.
Depois que ele me relatou tudo, deu-me outro abraço e retornou à sua dor solitária, agradeci e me direcionei à saída, me dirigi à outra sala, lá também havia um caixão com um outro senhor, também idoso, a sala, como a anterior, também estava vazia, talvez havia menos pessoas ainda, uma jovem senhora sentada ao lado do caixão chorava baixinho, me aproximei fiquei observando e ofereci minhas condolências, ela pegou em minha mão, sem se levantar, me agradeceu e retornou para a sua dor inimaginável.
Saí novamente e fiquei no pátio interno do velório, observando os acontecimentos acabei por aprender muito mais naquele momento de dor do que durante toda a minha vida, a dor aproxima os corações, faz com que percebamos o quanto frágeis somos durante nossa jornada nesse mundo. Não vou me utilizar de vãs filosofias ou me explicar através do óbvio, mas ontem realmente foi um dia de grande crescimento para mim.
Esse é um daqueles momentos que devemos deixar de lado as convencões, as nossas próprias teorias, nossos conceitos e abraçar àquele que sofre, não com os braços, mas com o coração, com nossa alma, com o sincero sentimento de dizer em atos "Estou aqui".
Um grande abraço a todos.
Muito obrigado! E lembrem-se ESTOU AQUI!
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."

domingo, 16 de fevereiro de 2014

O que são os amigos?

Olá!
Uma grande amiga me enviou um texto muito interessante, como venho trabalhando mudanças pessoais e essa mudanças interferem diretamente ao meio em que vivo, e nele estão contidos as pessoas que se relacionam comigo, achei por bem transcreve-lo na íntegra. 
Espero que gostem.
Um grande abraço.
Não deixem de amar seus verdadeiros amigos, e não menosprezem os que não o são, pois tudo na vida tem um motivo para existir e temos que agradecer pelo menos essa existência.

Amor dói, mas dá um beijinho que passa

Amigos são benefícios do Senhor – além de tudo que se pode contar. Somam forças, multiplicam afetos, dividem alegrias e sofrimentos e, de sobra, dá gosto de ver o resultado. Amigos como esses têm valor (Provérbios 27.10); são como óleo e perfume para o coração e seus conselhos são doces (Pv 27.9) e até mesmo seu olhar nos faz bem (Pv 15.30). Quando preciso, desafiam-nos como o ferro afia o ferro – mas, até isso, é ferida de amor (Pv 27.5-6). Eles estão aí a todo tempo (Pv 17.17), na riqueza ou na pobreza (Pv 19.4). No entanto, na aritmética bíblica, “O homem que tem muitos amigos sai perdendo”, valendo mais os poucos amigos (e eles existem!) mais chegados “do que um irmão” (Pv 18.24).

(...)  

No entanto, neste mundo tem amigo de todo tipo. De amigos de casa, têm de sala e de cozinha. Tem amigo da casa ao lado, amigo de “bom dia” e “como vai?” E tem Amigo da Onça. Lembra dessa criação de Péricles, inspirada na piada?

“Dois caçadores conversam:
- O que você faria se uma onça aparecesse?
- Ora, dava um tiro nela.
- Mas se não tivesse nenhuma arma?
- Então eu usava meu facão.
- E se estivesse sem facão?
- Subiria na árvore mais próxima!
- E se não tivesse nenhuma árvore?
- Sairia correndo.
- E se você estivesse paralisado?
Então o outro retruca:
- Mas você é meu amigo ou amigo da onça?”

                Amigos, muitas vezes, doem. Uns doem dor como de parto e dão à luz a misericórdia (cf. Hebreus 2.17-18). Outros doem como piruá na cava do dente. De fato, alguns se sentem íntimos somente quando criticam, e conseguem pegar no nervo do dente. Há outros que nem é bom lembrar. Quando estamos em pé, apóiam-se nos nossos ombros, mas, se tropeçamos, alegram-se e se reúnem contra nós (Sl 35.14-15). Assim, para não incorrer no pecado da ira ou da amargura, talvez, melhor, será trazer o sentimento mencionado na Bíblia: “Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar” (Salmos 41.9) e “Com efeito, não é inimigo que me afronta; se o fosse, eu o suportaria; nem é o que me odeia quem se exalta contra mim, pois dele eu me esconderia; mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo” (Sl 55.12-13).

                Em relação aos primeiros, não resta dúvida: havemos de ter o mesmo ânimo, ser compadecidos, ser amigos fraternos, com toda misericórdia e humildade; retribuir sempre o mal com o bem, e ter sempre uma palavra de bendição, para estes e destes para os outros (1Pedro 3.8-11). O que, porém, fazer como os amigos da onça? Ora, se o Senhor mandou amar os inimigos, por que não amar também os que são mais amigos do bicho? Ele, o perfeito Amigo, sabendo que seus inimigos o afligiriam com acusações maldosas, que seus amigos o abandonariam, que seu amigo o negaria, ainda assim e sobre tudo, “  sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13.1).

                Esse tipo de amor é extremamente libertador. (...) “Amar não é gostar (se bem que o amor acaba produzindo esse gosto)”, (...) “amar é fazer o bem.” Uma jovem que havia sido abusada pelo pai, declarou: “Nem quero pensar sobre ele”. Contudo, a cada manhã e a cada passo, ela nutria na boca e na alma o gosto ruim de fel e ferro, perpetuando uma escravidão amarga. “Sabe”, falei, “Deus quer que você ame e honre o seu pai. Dado que ele é um abusador, Deus não requer que você tenha prazer em sua presença nem fique perto dele. Mas amar e honrar, isto é, fazer-lhe o bem e não maldizê-lo, é algo de que você precisa a fim de experimentar a libertação que há na obra de Cristo.”

                Sei que para nós, que vivemos ainda na nossa carne, esse tipo de amor parece quebrar os nossos dentes e estraçalhar a nossa alma. Parece-nos reviver a dor que mais desejamos evitar. Mas não é assim. A despeito de toda a ânsia quase incontida de sermos amados – alvo impossível de ser sempre atingido e mantido – no fundo no fundo o de que precisamos é amar. Deus nos criou em seu amor, para amá-lo sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, e, se não tivermos seu amor para dar, jamais seremos satisfeitos. O coração deseja amar o amigo, o pai, o colega. Quando, porém, não somos amados por eles, vingamo-nos, negando-lhe o nosso amor. “Você não gosta de mim? Eu não gosto de você primeiro!” O amor de Cristo, porém, ama primeiro e a despeito de tudo. Certamente, muitas vezes, pecaremos tanto por não amar quanto sofremos por não sermos amados. Nessas horas e situações é que a lição do apóstolo Paulo vem em nosso socorro: “Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. Se mais vos amo, serei menos amado?” Ou, como diz outra versão, “ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado” (2Coríntios 12:15). (...)

Wadislau Martins Gomes

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...