sábado, 11 de outubro de 2014

Crescer

Olá!
Venho buscando me equilibrar no meu dia a dia, às vezes me vejo numa corda bamba, e outras vejo alguém tentando balançar a corda. Sempre me pergunto, essa pessoa está balançando essa corda pra me ver cair ou pra me forçar a treinar o equilíbrio? A resposta só a pessoa tem, mas eu prefiro ficar com a segunda opção, simplesmente porquê não permito que outra pessoa faça as escolhas por mim, eu quero ser melhor do que fui.
Há uma outra situação que é muito interessante, às vezes, pela amizade ou consideração que temos por outra pessoa, tomamos uma postura protetora, às vezes, mesmo sabendo que o outro nos machucará quando lhe convir ou quando seus interesses ou seu instinto o levarem a nos colocar em uma situação constrangedora, mesmo assim, pela amizade sincera que sentimos, optamos em não acreditar, e isso se torna um problema, moral e ético, porque a pessoa é nossa amiga, mas as suas atitudes não o são.
Há pessoas que se escondem atrás de sua religião, usam um artifício interessante, se mostram devotadas, participam de tudo, estão sempre no comando, não digo que não é verdadeiro, mas algumas só se ligam na palavra "no comando", e isso é outro problema.
Esse texto está ficando desconexo não é verdade?
Não, não está, o que quero dizer é que qualquer ser humano, até eu e você, estamos suscetíveis a estas maneiras humanas de viver, só não podemos nos permitir agir assim, não é correto, não há glória numa atitude tão mesquinha, mesmo que se diga "Os fins justificam os meios", isso é mentira, na verdade normalmente quando usamos meios escusos é pra satisfação particular, nunca o é pela coletividade.
Bem voltando ao meu raciocínio anterior, às vezes temos que deixar nossos sentimentos de lado, e fazer o que tem de ser feito, mesmo que doa, mesmo que saiamos com o coração rasgado, sangrando (nem sempre sangra), temos de pontuar as coisas, e mostrar pra o amigo, "Olha! Até aqui eu acreditei em você! Vi em você qualidades que você nunca teve, mas que se quisesse poderia ter! Agora chega!"
Parece um pouco confuso o que estou falando?
Pois é essa crônica tem nome e endereço, com certeza.
Ela é dedicada a todos que um dia pensaram que sou tolo, e olha que tem muita gente viu! E também para as pessoas de bem que por acharem que pra se fazer o bem só devemos construir, lembre-se:
"Para se construir uma nova casa é necessário destruir a velha, retirar o entulho inservível e só reaproveitar o que vale à pena!"
Um abraço.
 Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".


Certo dia num mosteiro, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre reuniu, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo guardião, e com muita tranquilidade, falou:
- Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, colocou um vaso de porcelana lindo e muito raro, com flores de extraordinária beleza. E disse apenas:
- Aqui está o problema! Resolvam.
Todos ficaram olhando a cena: um belíssimo vaso de porcelana, de valor inestimável, com lindas flores. O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um jovem discípulo dirigiu-se ao centro da sala, sacou a espada e ZAPT! Com um só golpe destruiu tudo, vaso, flores e mesa.
Todos ficam espantados com a audácia do jovem monge em fazer tamanho estrago àqueles lindos objetos.
O mestre abriu um largo sorriso nos lábios e seus olhos brilharam. O jovem discípulo havia cumprido perfeitamente a tarefa. E o velho mestre diz:
- Parabéns filho, você venceu! Irmãos, temos o novo monge guardião. Só ele foi capaz de ter sabedoria, força, e atitude para resolver o problema. Ele teve a sabedoria de desvendar o segredo, a força de vencer o seu medo e a atitude de destruir algo tão lindo quando todos os outros titubeavam e admiravam a beleza dos objetos.
A linda mesa, o lindo vaso e as belas flores eram o problema. E não importa quão lindo seja esse problema, o quanto ele nos distraia ou nos cause admiração, se é um problema, deve ser eliminado!

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