terça-feira, 7 de outubro de 2014

Liderança

Olá!
Quantas vezes desistimos sem ao menos tentar?
Quantas vezes tratamos mal quem está ao nosso lado porquê estamos tão atarefados?
Quantas vezes deixamos de abraçar um amigo, um amor, um filho, por estar com os pensamentos longe?
As tarefas diárias têm esse poder sobre nós. Quando recebemos uma incumbência e desejamos fazer o melhor acabamos por maltratar nossos amigos de trabalho, nosso parceiros na lida diária, principalmente quando recebemos uma "promoção" ou uma posição de destaque ou ainda um trabalho que nos trará reconhecimento da sociedade. 
Outro dia encontrei uma amiga de longa data e expressei minha gratidão por ter me ensinado a trabalhar onde trabalho, e ela com um sorriso me disse:
- Olha, temos de nos lembrar que hoje estamos chefes, mas não somos chefes, mas sempre seremos chefes.
Fiquei confuso e ela com outro sorriso mais bonito ainda completou:
- Cido, as pessoas quando recebem um cargo de chefia, por menor que seja, se esquecem que sozinhas não são nada, que hoje estão numa situação, mas amanhã o subalterno poderá ser o chefe. Então primeiro estamos chefes mas depois não somos mais chefes. Agora, o chefe que hoje está chefe, se ele tratar todos ao seu redor com respeito, com cuidado, com zelo, com educação, se preocupando com que está sob seu comando, pedindo, dizendo "por favor" e "obrigado", esse sim será sempre respeitado pelos demais e esse será sempre "chefe" e nenhuma porta estará fechada pra ele. Tudo o que pedir será atendido de pronto, porquê mais que estar chefe numa situação ele será "Chefe" no coração.
Fiquei calado, meditando e só agora consegui interpretar esse grande ensinamento, acredito que quem praticar isso se tornará um mestre em liderança.
Como sempre coloco a seguir um texto que exemplifica o que acabo de escrever.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏) 
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

“Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. Ela era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o seu tamanho. Fiquei observando e notei que a formiga a carregava com muito sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça e quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair e rolar também a formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.
Até que ela chegou a um pequeno buraco, que devia ser a porta de sua casa. Foi quando pensei: "Até que enfim, ela conseguiu!" Na verdade, havia apenas terminado uma etapa, pois a folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora, para entrar sozinha.
Foi aí que disse a mim mesmo: ‘Coitada, tanto sacrifício para nada.’ Lembrei-me ainda do ditado popular: ‘Nadou, nadou e morreu na praia’.
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Naquele momento saíram do buraco outras formigas, e todas começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa e em pouco tempo, a grande folha havia se transformado em pequenos pedaços que eram transportados facilmente para dentro do buraco.
Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la. Invejei a força daquela formiga.
Transformei minha reflexão em oração e pedi a Deus:
- Que me desse a tenacidade para enfrentar as dificuldades.
- Que me desse a perseverança para não desanimar diante das quedas.
- Que eu tivesse sabedoria para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta pesado demais.
- Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
- Que eu não desistisse da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem cair, transformando em dúvidas as minhas esperanças de sucesso; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consiga ver com nitidez o caminho a percorrer.
A alegria da coletividade que esperava lá dentro pelo alimento fez aquela formiga superar todas as adversidades da estrada. Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido diante dos desafios deste planeta de provas e expiações.”
(Autor Desconhecido)

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