quarta-feira, 20 de julho de 2016

A ética.


Olá!
Acho que o texto a seguir está presente em nosso dia a dia, principalmente nesse momento no qual o mundo está mergulhado em um processo de reavaliação de valores.
Um abraço
Cido


Cuidado. A vida testa você. Seja ético. Caminhos não éticos são atalhos que conduzem a abismos! A palavra “ética” deriva da forma grega ethos, que significa caráter. Embora existam várias abordagens para a ética, sua prática estabelece as atitudes que correspondem ao bem para o indivíduo e para a sociedade.

Alguns valores éticos imprescindíveis nas empresas: lealdade, transparência, responsabilidade, honestidade, sigilo, prudência, compreensão, imparcialidade, solidariedade, respeito, integridade, comprometimento.

A conduta ética é uma expressão do caráter do indivíduo. Profissionais éticos possuem, em seu caráter e histórico de carreira, seu maior patrimônio.
Quando vivemos de maneira ética, somos sempre os principais beneficiados, pois nossa vida será pautada por princípios nobres e experiências significativas. A ética nos concede o merecimento da vitória! Sem ética, nenhuma “conquista” tem valor.

Paz e Alegria,
Carlos Hilsdorf
Página Oficial: Carlos Hilsdorf

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Ah! O amor de pai...

Olá!
Hoje encontrei um texto muito perspicaz. Espero que gostem, Um grande abraço.

pai-carinhoso

Amor do pai é uma das maiores influências da personalidade da criança

Que o amor materno é fundamental para a vida de qualquer criança, não temos qualquer dúvida. Aliás, em pleno século XXI, nossa cultura ainda coloca sob responsabilidade (quase que exclusiva) da mãe os cuidados com os filhos. É uma criança que faz birra? Que bate no amiguinho? Que vai mal na escola? “A culpa é da mãe”, não é assim que ouvimos comumente por aí?.
Mas como fica o papel do pai nessa história? Pois um estudo recente mostrou que ele é fundamental na formação da personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta. Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos EUA, demonstraram que crianças de todo o mundo tendem a responder da mesma forma quando são rejeitados por seus cuidadores, ou por pessoas a quem são apegadas emocionalmente. E quando essa rejeição é do pai, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, ela causa marcas profundas.
Segundo os estudiosos, que avaliaram 36 trabalhos envolvendo mais de 10.000 pessoas, entre crianças e adultos, a rejeição paterna tem essa influência tão marcante porque, em primeiro lugar, é mais comum do que a materna. E também porque a figura do homem é associada a prestígio e poder – ou seja, para a criança, é como se ela tivesse sido esquecida ou preterida por alguém que todos consideram importante.
Agora vem a parte mais triste: o estudo mostrou que as crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física. As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
A boa notícia é que um pai presente e carinhoso tem exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afetivas muito mais facilmente na vida adulta.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

QUANDO OS FILHOS VOAM… – POR RUBEM ALVES

Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para fora.Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.

Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho abandonado no alto da palmeira…

Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…
Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o vôo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem…
Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.
Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.
É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós.
É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor.



Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.
Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma. Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança.
Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.
Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase.
Aprendo que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.
Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assustam por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.

Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar.
E não há estrada mais bela do que essa.
Fonte: O Segredo • 23 de dezembro de 2015


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Você sabe a resposta?



Olá!
Por muitas vezes encontrei pessoas que me orientaram de forma direta e indireta, utilizando-se de figuras de linguagem ou indo direto ao ponto. Me lembro que o professor Kassai uma vez me fez uma pergunta:
- O que é escuridão?
Tentei achar uma resposta, mas nada que eu falava era aceito por ele, e como ele precisava retornar ao Japão fiquei aproximadamente um ano com essa pergunta e sem resposta, mas sempre tentava encontra-la.
Quando ele retornou, após algum tempo, ele me refez a pergunta:
- O que é escuridão?
Mesmo após tanto tempo, minhas respostas não eram aceitas, somente depois de muito argumentar e acabar por desistir, ele me respondeu e sua resposta calou fundo no meu coração. Achei isso uma revelação e por isso passei a prestar a atenção ao meu redor. Tentando encontrar respostas às minhas perguntas observando a natureza e sua forma de viver, crescer sem esforço quase com consumo de energia "zero".
Você deve estar se perguntando:
- Mas qual a resposta?
Vou deixar no ar, se quiser poste seu argumento nos comentários, terei prazer em responder.
Pense "O que é escuridão?".
Você se surpreenderá, eu garanto.
Um grande abraço.
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

O mestre e o pêssego
Um Mestre contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.
– Mestre, – perguntou um deles, certo dia – tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.
– As minhas desculpas. – disse o Mestre – Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.
– Obrigado, Mestre – disse o discípulo, comovido.
– Mais ainda: como prova do meu afeto, quero descascar-te o pêssego. Permites que o faça?
– Sim, muito obrigado. – disse o discípulo.
– E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?
– Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre…
– Não é um abuso, quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de te oferecer?
– Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! – queixou-se o discípulo, surpreendido.
O Mestre fez uma pausa e disse:
– Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer uma fruta mastigada.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Jogue fora as suas batatas



Olá!
Os dias passam, minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, sempre anoitece e sempre amanhece. Há dias radiantes, outros dias nublados, mas sempre há a alternância entre dia e noite. 
Sei que existem locais no mundo em que a noite dura 4 meses e outros em que o sol aparece à meia noite.
Sempre há a alternância, sempre há as quatro estações, sempre na mesma ordem. O que seria do verão se ele se ressentisse com o outono? O que seria da primavera se ela se magoasse com o inverno?
Haveriam flores, brisa, frio pra tomar um chocolate quente ou o calor para relaxarmos na praia?
Não, acredito que não. 
A mesma coisa podemos dizer do relacionamento humano. Quantas vezes somos traídos, enganados, perseguidos, desmerecidos, desmoralizados, etc.? O problema não reside aí, o perigo real e imediato é guardar rancor, ressentimento, mágoa, das pessoas que nos fizeram sofrer, chorar, sentir a solidão na pele. 
Esse é o perigo, porque esses sentimentos nos destroem, nos faz mergulhar na escuridão da inexistência, nos torna pessoas raivosas, desconfiadas, terroristas, deprimidas, doentes de corpo e mente, de coração e alma.
Saber perdoar é conseguir alcançar a divindade dentro do nosso ser, é o início da cura, do paraíso dentro de nós. 
Saber perdoar é dizer ao outro:
"Tudo bem! Você me fez sofrer, me fez chorar, mas vai lá, vai viver a sua vida e eu viverei a minha, seja feliz do jeito que você é e eu vou buscar outras pessoas que combinam com o que penso, com o que sinto, com o que vejo."
Isso é perdoar, continuar o ciclo, amanhecer e anoitecer, primavera, verão, outono e inverno.
Seguir nossas vidas sem nada que nos atrapalhe crescer, evoluir e principalmente amar, pois quando amamos tudo e todos abrimos a porta para que LUZ DIVINA nos preencha por inteiro, sem sombras, dúvidas ou medos. Nos aproximamos do Divinal da nossa existência.
Como sempre um texto para a compreensão do meu ponto de vista.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."


Um professor pediu aos alunos que levassem uma sacola com batatas para a sala de aula. Disse-lhes que separassem uma batata para cada pessoa que os magoara ou de alguma forma os fizera sofrer. Depois disso que escrevessem o nome de cada pessoa em cada batata e as colocassem dentro da sacola.

Eles começaram a pensar, e foram lembrando e escrevendo uma a uma as pessoas que os tinham magoado... Algumas sacolas ficaram muito pesadas!
A tarefa seguinte consistia em, durante uma semana, carregar consigo a sacola com as batatas para onde quer que fossem. Com o tempo as batatas foram se estragando e era um incômodo carregar a sacola o tempo todo e ainda sentir seu mau cheiro. Além disso, a preocupação em não esquecê-la em algum lugar fazia com que deixassem de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.
E foi assim que os alunos entenderam a lição de que carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas podres.
Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.
Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.
Jogue Fora suas batatas.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O Acordo



Olá!
Na meu dia a dia venho buscando fazer o melhor acordo comigo mesmo para viver, conforme as minhas crenças, meus desejos, meus sonhos, etc. Esse acordo deve levar em conta as pessoas ao meu redor, pois acredito que somos livres pra agir, mas devemos ser cautelosos em nossas ações.
Já falei sobre a irritação, sobre desapontamentos, sobre tristezas, desafios, lutas diárias, mas também falei sobre conquistas, alegrias, vitórias, surpresas agradáveis, entre outros sentimentos benéficos à nossa alma.
Tenho plena consciência de que minhas ações ditam os acontecimentos ao meu redor, não há culpados, não há responsáveis, há, na verdade, o direito natural de ir e vir, aceitar e rejeitar, desistir e conquistar e tudo isso dependerá exclusivamente das minhas decisões, das permissões que delego.
Meu caminho sou eu quem faço, o pré destino é o caminho e as pessoas que encontrarei na minha caminhada, masa maneira de encontrá-las dependerá do destino que traço a mim mesmo.
Somos todos responsáveis pelos acontecimentos diários, e se não gostamos do que colhemos, temos que mudar as sementes.
Abaixo deixo um texto de autor desconhecido que me serve como um acordo para a minha vida.
Um grande abraço a todos.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."
Eu creio em mim mesmo. 
Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. 
Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. 
Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. 
Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. 
Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. 
Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. 
Não caluniarei aqueles que não gosto. 
Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. 
Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. 
Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Tá bom, mas não se irrite!



Olá!
Quantas vezes nos irritamos ao ano?
Melhor, ao mês? 
Ao dia? 
Hehehe, difícil não nos irritarmos não é mesmo? São tantos desafios, pessoas, situações, perda, competição, etc.
Pois é, há anos venho dedicando parte do meu tempo em estudar os motivos da minha irritação, e a cada dia percebo que no momento "a coisa" se assemelha a um grande motivo, mas depois, tudo ponderado, percebo que não, que era pequeno, ínfimo mesmo, chegando a me envergonhar por ter essa reação.
Aprendi que quanto maior o motivo pra nos irritarmos maior é nossa missão, porque realmente é uma provação, tornar-se uma pessoa que não se irrita, em tempo algum, é quase impossível. Quase, esse é o ponto, quase impossível, isso quer dizer que é possível, e essa é a minha busca. Tornar-me uma pessoa que não se irrita.
Evitar a irritação é a mesma coisa de irritar-se, pois acumulam-se sentimentos represados pela tentativa, e em determinado momento, quando a represa sentimental estiver lotada, estouramos, desaguamos toda frustração, toda raiva, todo o sentimento negativo, por isso eu digo, tentar não se irritar é a mesma coisa de se irritar a conta gotas.
O ideal é nos tornarmos pessoas que não se irritam, de forma alguma, é quase impossível, mas o quase indica que é possível, vou continuar na busca.
Como sempre segue um texto que achei pertinente e que tem uma pista de como conseguir cumprir esse desafio pessoal.
Um grande abraço à todos.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."
O homem que não se irritava
Numa cidade do interior havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava numa modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia, seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o convidariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender à mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.

A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir. Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos o observavam discretamente, para ver sua reação. Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
– O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente:
– A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:
– Servi, sim senhor! 
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos… Todos pensaram que ele iria perder a paciência e se irritar...
Suspense e silêncio total. Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente:
– A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais. 
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.


Muitas vezes é preciso por o amor a serviço da inteligência, outras a inteligência a favor do amor. Por isto compartilhei a história acima: para não nos irritarmos precisamos de amor e inteligência. Mesmo que não estejamos na condição da pessoa que nunca se irrita se a cada dia tivermos mais amor e mais inteligência nos irritaremos cada vez menos e, de preferência, somente nas raras vezes em que isto é mesmo necessário (sim estas situações existem!!!). Paz e Alegria!
Página Oficial Verificada pelo Facebook: Carlos Hilsdorf

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Eternidade



Olá!
Acredito que estamos sempre aprendendo algo, mas acho que é importante aprender alguém, ou seja, ver o que o outro tem pra nos mostrar através de sua postura, pois mais que palavras somos feitos de ações. Tenho conhecido pessoas tão interessantes, tantas histórias, tantas lágrimas e sorrisos, tantos desafios pessoas e coletivos, e isso vem me fortalecendo bastante.
O mais engraçado é que algumas pessoas do meu passado, que à época, pareciam ser indispensáveis, tornaram-se uma lembrança, algumas boas e outras necessárias para o meu crescimento pessoal, falo isso por entender que nada acontece por acaso. Na verdade creio que não existe acaso, às vezes nos apaixonamos, mas hoje percebo que são momentos, que devem ser bem aproveitados. Não devemos julgar as pessoas, nem guardar ressentimentos. Se for pra guarda alguma coisa, que seja a alegria, os momentos de luz, o companheirismo, as vitórias, conquistas, sorrisos, abraços e beijos.
Lembranças boas, chuva, sol, flores, brisa e ventos, tudo faz parte da vida, noite e dia, tudo depende de como nos portamos diante dos desafios.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Desconhecido

domingo, 24 de abril de 2016

Resiliência - II



Olá!
Muitas vezes somos colocados em teste, pela vida, pelas pessoas próximas a nós, etc. Desafios, diários, alguns leves e outros mais fortes, mais profundos, que nos levam do ponto A ao ponto B de várias formas, menos  numa reta.
É bem verdade que cada ser humano tem a propriedade de lidar com seus problemas de forma singular, e não podemos, de forma alguma, julgar essa ou aquela estratégia. Acredito que o ponto fundamental não é julgar o próximo, mas sim a nós mesmos, como reagimos, em cada momento às dificuldades.
Resiliência é mais que um a palavra é um estilo de vida, um mantra universal, é a lei da natureza, e é com ela que devemos apreender os ensinamentos do universo ao nosso redor. Espero que esse meu ponto de vista seja bem exemplificado através do texto a seguir. Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

Conta uma lenda que um lavrador foi procurar o sábio do seu vilarejo para se queixar sobre as dificuldades da vida. Estava cansado de lutar com os problemas. Parecia que mal terminava de resolver um e surgia outro pior. Estava a ponto de desistir de tudo.
O sábio pediu-lhe para descer até o lago e trazer um balde com água. Feito isso, o sábio dividiu a água em 3 panelas e colocou-as no fogão. Logo a água estava fervendo.
Na primeira panela, colocou uma cenoura; na segunda, um ovo; e na terceira, um punhado de folhas de chá.

Depois de meia hora, o sábio tirou as panelas do fogão. Pegou a cenoura e colocou-a numa tigela, o ovo em outra e derramou o chá numa terceira tigela. Virando-se para o lavrador, perguntou:
- Diga-me o que você esta vendo?
- Cenoura, ovo e chá.
- Pegue a cenoura e aperte-a. O que lhe parece?
- A cenoura esta cozida, mole.
- Agora, peque o ovo e quebre - disse o sábio.
O lavrador quebrou a casca e viu que o ovo estava cozido e firme.
Por fim, o sábio mandou o lavrador tomar o chá. 
Ele sorriu quando sentiu o aroma delicioso e bebeu com prazer. Em seguida, perguntou:
- O que o senhor pretende com isto?
O sábio explicou que essas três coisas tinham enfrentado a mesma dificuldade: a água fervente. E cada uma reagiu de maneira diferente. A cenoura entrou forte e rija, mas ao ser submetida ao calor, amoleceu. O ovo era frágil, só contava com a casca muito fina para proteger seu interior, mas a água fervente o fez endurecer. As folhas de chá, entretanto, mostraram um comportamento singular: depois de passarem alguns segundos mergulhadas na água fervente, elas modificaram a água!
- Qual deles é você? - indagou o sábio. Como reage quando a adversidade bate a sua porta? Você como a cenoura, o ovo ou as folhas de chá?

Moral da história: Quando você estiver diante dos problemas da vida, pergunte a si próprio: "O que sou? Uma cenoura, que parece forte, mas amolece e se fragiliza na primeira dificuldade? Um ovo que começa com um coração frágil e espírito fluido, mas depois da perda de um emprego ou outro problema torna-se rígido e endurecido? Ou a folha de chá, que consegue transformar as dificuldades em oportunidades, liberando seus aromas e sabores. 
Como você lida com as dificuldades?
(autor desconhecido)

sábado, 23 de abril de 2016

Uma história de amor


Olá!
Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira.
Procurei por algum meio de identificar o dono.
Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada,
que parecia ter ficado ali por muitos anos.
No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente.
Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica.
Então eu vi o cabeçalho.
A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás.
Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel
de carta com uma flor ao canto esquerdo.
A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas
ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria.
Assinado Hannah.
Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome
Michael, de identificar o dono.
Entrei em contato com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e
lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope.
O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número.
Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número,
explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo.
Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah.
Ela ofegou e respondeu:
- "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah.
Mas isto foi há 30 anos!"
- "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?"
Eu perguntei.
- "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo
alguns anos atrás", disse a mulher.
"Talvez se você entrar em contato eles possam informar".
Ela me deu o nome do asilo e eu liguei.
Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles
tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo.
Eu lhes agradeci e telefonei.
A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo.
A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo.
Pra que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma
carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava
vivendo e o homem que atendeu me falou,
- " Sim, a Hannah está morando conosco."
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
- "Bem", ele disse hesitante,
"se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão".
Eu agradeci e corri para o asilo.
A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta.
Fomos até o terceiro andar.
Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah.
Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso calmo e um brilho no olhar.
Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta.
Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda,
ela respirou fundo e disse,
- "Esta carta foi o último contato que tive com Michael".
Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente,
- "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava
que eu era muito jovem.
Oh, ele era tão bonito.
Ele se parecia com Sean Connery, o ator".
- "Sim," ela continuou.
"Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa.
Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele.
E", ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu
ainda o amo.
Você sabe", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar
em seus olhos,
"eu nunca me casei.
Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..."
Eu agradeci a Hannah e disse adeus.
Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou,
- "A velha senhora pode lhe ajudar?"
- "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome.
Mas eu acho que vou deixar isto para depois.
Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
Quando o guarda viu a carteira, ele disse,
- "Ei, espere um minuto!
Isto é a carteira do Sr. Goldstein.
Eu a reconheceria em qualquer lugar.
Ele está sempre perdendo a carteira.
Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes".
- "Quem é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer.
- "Ele é um dos idosos do 8º andar.
Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida.
Ele deve ter perdido em um de seus passeios".
Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira.
Lhe falei sobre o que o guarda tinha dito.
Nós voltamos para o elevador e subimos.
No oitavo andar, a enfermeira disse,
- "Acho que ele ainda está acordado.
Ele gosta de ler à noite.
Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro.
A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira.
Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse,
- "Oh, está perdida!"
- "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse,
- "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa".
- "Não, obrigado", eu disse.
"Mas eu tenho que lhe contar algo.
Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira".
O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
- "Você leu a carta?"
"Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
Ele ficou pálido de repente.
- "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está?
É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou.
- "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu".
Eu disse suavemente.
O homem sorriu e perguntou,
- "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã ".
Ele agarrou minha mão e disse,
"Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou,
minha vida literalmente terminou.
Eu nunca me casei. Eu sempre a amei."
- "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo".
Fomos de elevador até o terceiro andar.
Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão.
A enfermeira caminhou até ela, "Hannah,
" ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando
comigo na entrada. "Você conhece este homem?"
Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra.
Michael disse suavemente, quase em um sussurro, - "Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?"
- "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!"
Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram.
A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
- "Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!".
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
-"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento?
O Michael e Hannah vão se amarrar"!
Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente
vestidos para a celebração.
Hannah usou um vestido bege claro e bonito.
Michael usou um terno azul escuro.
O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma
noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes,
você tinha que ver este par.
Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos...
Autor desconhecido.

Perigos



Olá!
Acredito que temos de aprender a fazer nossas escolhas, e elas não podem se basear apenas na subjetividade do "ter", é isso mesmo, do ter, pois somos o que somos. O elo entre duas gerações, a passada e a futura, somos nossas escolhas, nossos objetivos, nossos desejos, somos tudo e ao mesmo tempo nada. Se nos compararmos a pessoas melhores que nós corremos o risco de nos deprimir, ao contrário certamente nos tornaremos orgulhos, de um orgulho vil, racista e irracional.
Não devemos nos apegar às coisas, às situações, aos sentimentos, às pessoas, temos de seguir em frente, ter sabedoria suficiente para entender que o mundo gira, que nada está estático, permanente, tudo está em mudança, e graças a ela, evoluímos.
Hoje tenho amigos que não conhecia, outros do passado de vez em quando surgem, mas cada qual tem sua importância temporal. É claro que existem aqueles atemporais, e essa atemporalidade está mais relacionada à afinidade do que ao apego, são pessoas que permanecem em nossas vidas, independentemente da distância, idade, tempo, etc. É incrível como essas pessoas ficam dias, meses anos, sem um contato sequer e quando voltamos a nos falar parece que havia apenas quinze minutos que não as víamos.
Já fiz tanta coisa na vida, já fui militar, gerente de loja, vendedor de picolé, engraxate, agricultor, paisagista. Tive momentos bons e ruins, acredito que o pior deles foi quando enterrei meus dois irmãos mais novos e meu pai, com o espaço de um ano entre eles, imaginei ser o próximo, me senti como um animal em extinção, esse sentimento de perda quase me derrotou, quase "joguei a toalha", mas nesse momento tive o apoio de amigos, pessoas que me amavam, que ficaram ao meu lado integralmente, e eu agradeço, só que alguns deles hoje não conversam comigo, são pouco é verdade, mas existem.
Se houve motivos ou não para esse distanciamento, a perda "aparente" da amizade, eu nunca vou saber, mas eu me pego pensando neles e como seria mais difícil minha vida se eles não existissem e por isso, mesmo hoje, sem vê-los, sem contato, minha gratidão deve se tornar luz para protegê-los das armadilhas do mundo e uma das mais perigosas é viver apegado às coisas, às situações, aos sentimentos, às pessoas.
Como sempre, segue abaixo um texto que acredito exemplificar meu ponto de vista, um grande abraço a todos vocês e obrigado por acreditarem em mim.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora... A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou incapaz de recuperá-lo. O homem terminou de subir a escada, calçando um só sapato, procurou a primeira janela aberta, retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.
Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu, perguntou:
- Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato?
O homem prontamente respondeu:
Para que quem os encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um par de sapatos usados encontrados na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato.

O homem mostrou ao jovem que não vale a pena agarrar-se a algo simplesmente por possuí-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha. Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece para que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida.
Como o homem da história, nós temos que aprender a se desprender. Alguma força decidiu que era hora daquele homem perder seu sapato. Talvez isto tenha acontecido para iniciar uma série de outros acontecimentos bem melhores para o homem do que aquele par de sapatos poderia proporcionar. Talvez uma nova e forte amizade com o rapaz no ônibus. Talvez aquele rapaz precisasse presenciar aquele acontecimento para adotar uma ação semelhante. Talvez a pessoa que encontrou os sapatos tenha, a partir daí, uma forma de proteger os pés. Seja qual for a razão, não podemos evitar perder coisas. O homem sabia disto. Um de seus sapatos tinha saído de seu alcance. O sapato restante não mais lhe ajudaria, mas seria um ótimo presente para uma pessoa desabrigada, precisando desesperadamente de proteção do chão. Acumular posses não nos faz melhores e nem faz o mundo melhor. Todos temos que decidir constantemente se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor com os outros.
(autor desconhecido)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Humildade



Olá!
Hoje em dia vemos que o mundo está demonstrando mais a negatividade do dia a dia do que os pontos positivos, isso acontece ao meu ver por diversos fatores, mídia, descontentamento, decepção, e muitos outros sentimentos como insegurança, falta de amor, compreensão, e acabamos por nos encontrar em situações que nos fazem ver o mundo como um lugar ruim de se viver.
Mas há muitas coisas boas acontecendo, compreensão, companheirismo, verdadeiras amizades, respeito, várias faces do amor e por isso resolvi postar esse texto a seguir, é um exemplo, que sendo verdadeiros ou não, nos traz a sensação de paz, orgulho e alegria de ser humano.
Espero que vocês gostem.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. [...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o  caminho dos demais."
 

Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou numa sorveteria e sentou-se a uma mesa. A garçonete veio atendê-lo:
- O que você deseja? – diz a garçonete.
- Quanto custa um sundae? - ele pergunta.
- São 50 centavos - responde a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- Bem, quanto custa o sorvete simples? - ele pergunta.
A essa altura, pessoas estavam esperando por mesas, outros clientes aguardando seus pedidos, e a garçonete, perdendo a paciência...
- 35 centavos - respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
- Então, eu vou querer um sorvete simples de morango.
A garçonete trouxe o sorvete simples e a conta. Colocou-os na mesa e saiu.
O menino terminou de tomar o sorvete, foi ao caixa, pagou a conta e saiu, acenando com um sorriso para a garçonete.
Quando a garçonete voltou para limpar a mesa do garoto, notou, ao lado do prato, 15 centavos em moedas. A garçonete começou a chorar copiosamente. O menino não pediu o sundae porque ele queria que lhe sobrasse moedas para a gorjeta da garçonete.
Moral da história: não devemos julgar ninguém ou ter opiniões precipitadas. Não conhecemos o coração, os verdadeiros sentimentos e valores das pessoas. Trate os outros como você gostaria de ser tratado. A humildade ainda é a melhor qualidade do ser humano!

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...