
Olá!
Por muitas vezes encontrei pessoas que me orientaram de forma direta e indireta, utilizando-se de figuras de linguagem ou indo direto ao ponto. Me lembro que o professor Kassai uma vez me fez uma pergunta:
- O que é escuridão?
Tentei achar uma resposta, mas nada que eu falava era aceito por ele, e como ele precisava retornar ao Japão fiquei aproximadamente um ano com essa pergunta e sem resposta, mas sempre tentava encontra-la.
Quando ele retornou, após algum tempo, ele me refez a pergunta:
- O que é escuridão?
Mesmo após tanto tempo, minhas respostas não eram aceitas, somente depois de muito argumentar e acabar por desistir, ele me respondeu e sua resposta calou fundo no meu coração. Achei isso uma revelação e por isso passei a prestar a atenção ao meu redor. Tentando encontrar respostas às minhas perguntas observando a natureza e sua forma de viver, crescer sem esforço quase com consumo de energia "zero".
Você deve estar se perguntando:
- Mas qual a resposta?
Vou deixar no ar, se quiser poste seu argumento nos comentários, terei prazer em responder.
Pense "O que é escuridão?".
Você se surpreenderá, eu garanto.
Um grande abraço.
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."
O mestre e o pêssego
Um Mestre contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.
– Mestre, – perguntou um deles, certo dia – tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.
– As minhas desculpas. – disse o Mestre – Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.
– Obrigado, Mestre – disse o discípulo, comovido.
– Mais ainda: como prova do meu afeto, quero descascar-te o pêssego. Permites que o faça?
– Sim, muito obrigado. – disse o discípulo.
– E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?
– Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre…
– Não é um abuso, quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de te oferecer?
– Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! – queixou-se o discípulo, surpreendido.
O Mestre fez uma pausa e disse:
– Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer uma fruta mastigada.
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