Olá!
Quantas vezes nos irritamos ao ano?
Melhor, ao mês?
Ao dia?
Hehehe, difícil não nos irritarmos não é mesmo? São tantos desafios, pessoas, situações, perda, competição, etc.
Pois é, há anos venho dedicando parte do meu tempo em estudar os motivos da minha irritação, e a cada dia percebo que no momento "a coisa" se assemelha a um grande motivo, mas depois, tudo ponderado, percebo que não, que era pequeno, ínfimo mesmo, chegando a me envergonhar por ter essa reação.
Aprendi que quanto maior o motivo pra nos irritarmos maior é nossa missão, porque realmente é uma provação, tornar-se uma pessoa que não se irrita, em tempo algum, é quase impossível. Quase, esse é o ponto, quase impossível, isso quer dizer que é possível, e essa é a minha busca. Tornar-me uma pessoa que não se irrita.
Evitar a irritação é a mesma coisa de irritar-se, pois acumulam-se sentimentos represados pela tentativa, e em determinado momento, quando a represa sentimental estiver lotada, estouramos, desaguamos toda frustração, toda raiva, todo o sentimento negativo, por isso eu digo, tentar não se irritar é a mesma coisa de se irritar a conta gotas.
O ideal é nos tornarmos pessoas que não se irritam, de forma alguma, é quase impossível, mas o quase indica que é possível, vou continuar na busca.
Como sempre segue um texto que achei pertinente e que tem uma pista de como conseguir cumprir esse desafio pessoal.
Um grande abraço à todos.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."
O homem que não se irritava
Numa cidade do interior havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava numa modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, um dia, seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o convidariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender à mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.
A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir. Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos o observavam discretamente, para ver sua reação. Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
– O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente:
– A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:
– Servi, sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos… Todos pensaram que ele iria perder a paciência e se irritar...
Suspense e silêncio total. Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente:
– A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais.
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.
Muitas vezes é preciso por o amor a serviço da inteligência, outras a inteligência a favor do amor. Por isto compartilhei a história acima: para não nos irritarmos precisamos de amor e inteligência. Mesmo que não estejamos na condição da pessoa que nunca se irrita se a cada dia tivermos mais amor e mais inteligência nos irritaremos cada vez menos e, de preferência, somente nas raras vezes em que isto é mesmo necessário (sim estas situações existem!!!). Paz e Alegria!
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