sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Para ouvir, relaxar, sorrir e acreditar!

 
Olá! Espero que curtam esse vídeo
precisamos relaxar de vez em quando, o ideal é mantermos a alegria de viver, sempre há esperança de um dia melhor para todos nós. Um grande abraço a todos.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
A Alma não tem segredo que o comportamento não revela"


terça-feira, 31 de julho de 2012

Vamos conversar no espelho?

Olá!
Como sempre recebo textos mito interessantes, hoje não seria diferente, uma grande amiga me enviou um email que me fez refletir sobre minhas atitudes diárias. Foi revigorante e espero que possa ajudar aos leitores deste blog.
A proposta é simples mas o resultado e tão profundo que aconselho a você que está lendo este post a observar se realmente está preparado para executa-la.
Acredito que  ao se dispor a executar este exercício quebrará o paradigma de tudo o que acredita até hoje, terá uma nova percepção sobre si mesmo e sobre sua missão nesta vida, perceberá que a visão se amplia no horizonte a partir do olhar pra dentro de si mesmo.
Para algumas pessoa isso poderá ser muito triste, para outras será bastante doloroso e para outras ainda poderá ser a destruição dos próprios alicerces, mas tenho a certeza que para todos será a redenção, a salvação de si mesmo, pois a palavra salvação também se traduz como evolução.
Só poderemos evoluir se nos olharmos, firmemente, sem medos, sem pena, com um olhar crítico, avaliando cada atitude, e o que for bom deverá se tornar melhor e o ruim deverá ser o nosso objetivo maior, transforma-lo em bom.
Um grande abraço a todos e boa leitura.


Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
A Alma não tem segredo que o comportamento não revela"



Solilóquio, uma conversa no espelho

A marca distintiva da sociedade contemporânea é a superficialidade. Somos rasos em nossas avaliações. Falta-nos reflexão. Falta-nos introspeção. Estamos atarefados demais e cansados demais para examinarmo-nos a nós mesmos. Corremos atrás de coisas e perdemos relacionamentos. Sacrificamos no altar das coisas urgentes, as coisas que de fato são importantes. Como muito bem afirmou George Carlin, num artigo sobre o paradoxo do nosso tempo: “Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à lua, mas temos dificuldade de cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço sideral, mas não o nosso próprio espaço. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do fast-food e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados”.
Solilóquio é conversar consigo mesmo. É olhar nos olhos daquele que vemos no espelho e enfrentá-lo sem subterfúgios. É entrar pelos corredores da alma e não escapar pelas vielas laterais. É lidar com o nosso mais difícil interlocutor. É falar com o nosso mais exigente ouvinte. A introspecção, porém, é uma viagem difícil de fazer. Olhar para dentro é mais difícil do que olhar para fora. É mais fácil falar para uma multidão do que conversar com a nossa própria alma. É mais fácil exortar os outros do que corrigir a nós mesmo. É mais fácil consolar os aflitos, do que encorajar-nos a nós mesmos. É mais fácil subir ao palco e pregar para um vasto auditório do que conversar com aquele que vemos diante do espelho.
(...)
Não basta reflexão, é preciso introspecção. Não basta falarmos aos outros, precisamos falar a nós mesmos. Não basta lançarmos mão do diálogo, precisamos de solilóquio. O salmista, disse certa feita: “Volta minha alma ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo” (Sl 116.7). Muitas vezes, ficamos desassossegados, quando deveríamos estar em paz. Curtimos uma grande dor na alma, quando deveríamos estar experimentando um bendito refrigério. E por que? Porque deixamos de pregar para nós mesmos. Deixamos de exortar nossa própria alma. Deixamos de fazer viagens rumo ao nosso interior. Deixamos de conversar diante do espelho. Deixamos o solilóquio.(...)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O que, de mais importante, você já fez na sua vida?

Olá!
Ontem o pai de um grande amigo faleceu, no velório a família estava triste, alguns chorosos, esse tipo de sentimento sempre me abala, pois meus irmãos mais novos e meu pai já foram para o mundo espiritual. 
Enfim a tristeza é um sentimento que cala fundo em minha alma e a despedida de um ente querido sempre mexe com as minhas mais sólidas estruturas, por isso eu não estava com vontade de escrever qualquer coisa, mas como em minha vida, e espero sinceramente que na sua também, nada acontece por acaso, outro amigo, sem nada saber, muito menos disso que acabo de relatar, me enviou um email muito bacana, e por isso transcrevo-o a seguir, na íntegra, porque na verdade temos de valorizar a amizade, um verdadeiro amigo é um irmão de coração, nós o escolhemos, não é uma imposição de consanguinidade, e sejamos sinceros, é muito difícil encontrá-los.
Espero que esse texto possa ajudar o máximo de pessoas a encontrar pelo menos um verdadeiro grande amigo, eu tive a sorte de encontrar alguns e isso é um tesouro inestimável.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
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A Alma não tem segredo que o comportamento não revela"



Um dia, durante uma conversa entre advogados, me fizeram uma pergunta:
- "O que, de mais importante, você já fez na sua vida"?
A resposta me veio na hora, mas não foi a que respondi, pois as circunstâncias não eram apropriadas.
No papel de advogado da indústria do espetáculo, sabia que os assistentes queriam escutar anedotas sobre meu trabalho com as celebridades. 
Mas aqui vai a verdadeira, a que surgiu das profundezas das minhas recordações.
O mais importante que já fiz na minha vida, ocorreu em 08 de outubro de 1990. Comecei o dia jogando golfe com um ex-colega e amigo meu, que há muito não via. Entre uma jogada e outra, conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele me contava que sua esposa e eles acabavam de ter um bebê. 
Enquanto jogávamos, chegou o pai do meu amigo, e consternado, lhe diz que seu bebê parou de respirar e que foi levado para o hospital com urgência. No mesmo instante, meu amigo subiu no carro de seu pai e se foi. Por um momento fiquei onde estava, sem pensar nem mover-me, mas logo tratei de pensar no que deveria fazer: 
Seguir meu amigo ao hospital?
Minha presença, disse a mim mesmo, não serviria de nada, pois a criança certamente está sob cuidados de médicos, enfermeiras, e nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação. 
Oferecer meu apoio moral? 
Talvez, mas tanto ele quanto sua esposa vinham de famílias numerosas e sem dúvida estariam rodeados de amigos e familiares que lhes ofereceriam apoio e conforto necessários, acontecesse o que acontecesse. A única coisa que eu faria indo até lá, era atrapalhar. Decidi que mais tarde iria ver o meu amigo.
Quando dei a partida no meu carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu carro, aberto e com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis. Decidi, então, fechar o carro e ir até o hospital entregar-lhe as chaves. 
Como imaginei, a sala de espera estava repleta de familiares que os consolavam. Entrei sem fazer ruído e fiquei junto à porta pensando o que deveria fazer. Não demorou muito e surgiu um médico que se aproximou do casal e, em voz baixa, comunica o falecimento do bebê.
Durante os instantes que o casal permaneceu abraçado, a mim pareceu uma eternidade, choravam, enquanto todos os demais ficaram ao redor daquele silêncio de dor. O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.
Meus amigos ficaram de pé e encaminharam-se resignadamente até a porta. Ao me ver ali, aquela mãe me abraçou e começou a chorar. Também meu amigo se refugiou em meus braços e me disse:
"Muito Obrigado por estar aqui!"
Durante o resto da manhã fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurar nos braços seu bebê, despedindo-se dele. 
Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!!!
Aquela experiência me deixou três lições:
Primeira: 
O mais importante que fiz na vida, ocorreu quando não havia absolutamente nada, nada que eu pudesse fazer. Nada daquilo que aprendi na universidade, nem nos anos em que exercia a minha profissão, nem todo o racional que utilizei para analisar a situação e decidir o que eu deveria fazer, me serviu para aquela circunstância: duas pessoas receberem uma desgraça e nada eu poderia fazer para remediar. A única coisa que poderia fazer era esperar e acompanhá-los. Isto era o principal.
Segunda: 
Estou convencido que o mais importante que já fiz na minha vida, esteve a ponto de não ocorrer, devido às coisas que aprendi na universidade, aos conceitos do racional que aplicava na minha vida pessoal, assim como faço  na profissional. Ao aprender a pensar, quase me esqueci de sentir. Hoje, não tenho dúvida alguma de que devia ter subido naquele carro sem vacilar e acompanhar meu amigo ao hospital.
Terceira:
Aprendi que a vida pode mudar em um instante. Intelectualmente todos nós sabemos disso, mas acreditamos que os infortúnios acontecem com os outros. Assim, fazemos nossos planos e imaginamos nosso futuro como algo tão real, como se não houvesse espaços para outras ocorrências. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que perder o emprego, sofrer uma doença, ou cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas, podem alterar este futuro em um piscar de olhos. Para alguns, é necessário viver uma tragédia, para recolocar as coisas em perspectiva. 
Desde aquele dia busquei um equilíbrio entre o trabalho e a minha vida. Aprendi que nenhum emprego, por mais gratificante que seja, compensa perder umas férias, romper um casamento ou passar um dia festivo longe da família. E aprendi que, o mais importante da vida, não é ganhar dinheiro, nem ascender socialmente, nem receber honras.
"O mais importante da vida é ter tempo para cultivar uma amizade".
Não deixe seus amigos sem saber disso.
Eu não me esqueci de você...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Você possui KYUDŌSHIN?


Olá!
 Meishu Sama disse: 
“Eu ensino uma coisa mas a compreensão do que falei vai depender do nível espiritual de quem ouve”. Um homem de certa altura poderá compreender de certa maneira; uma pessoa de menor nível poderá interpretar de outra. As pessoas aprendem com palestras, aulas, lendo, etc, porém a melhor maneira de aprender as coisas mais importantes, é aprender de tudo em qualquer circunstância.

        É isso que chamamos de KYUDŌSHIN, isto é, um esforço incansável na procura do caminho verdadeiro ou sabedoria verdadeira. KYU significa desejar, procurar. significa caminho, e SHIN significa coração. Em outras palavras: o coração que deseja procurar o caminho certo.
        O valor dos religiosos, seja de que religião for, depende do tamanho do seu KYUDŌSHIN. Quem tem KYUDŌSHIN desenvolve, quem não tem, não adianta ter o melhor mestre do mundo, que não vai para a frente; e quem tem KYUDŌSHIN pode ter o pior mestre que se desenvolve. Tudo o que vê, ouve, todas as suas faltas e tudo o que se passa em volta, é aprendizagem, aprimoramento.
        Quem tem KYUDŌSHIN está alerta a todos os acontecimentos e como sempre tem o objetivo de se aprimorar, então todas as coisas que olha, ouve e lê, procura saber ligar com o seu aprimoramento e pensa o que vai aprender com o que está acontecendo. Encontrará mestres em todos os lugares e em todas as pessoas.
        Para conseguir aprender qualquer coisa com facilidade, precisamos estar como famintos. Geralmente, escolhemos o que é mais gostoso e ficamos satisfeitos. Porém, não devemos escolher a comida, precisamos saber comer de tudo. Saber saborear todas as comidas, assim também as coisas agradáveis e desagradáveis (acontecimentos). Para isso, precisamos ficar com fome, para ter vontade de comer e dar valor ao que comemos. O difícil é a pessoa chegar a um estado de “fome espiritual”. Estando com a barriga cheia, mesmo querendo comer, não dá, porque não conseguiremos digerir.
        A natureza é sábia em sua função. Pessoa que pensa que já sabe tudo, que é perfeita, significa que é igual a quem está empanturrado e que não consegue digerir. Quanto mais a pessoa se torna humilde e tem KYUDŌSHIN, mais rapidamente consegue digerir, pois está ansiosa por comer mais, não fica acomodada. O corpo material chega a um ponto em que a pessoa não precisa comer mais, porém o corpo espiritual não cansa. Deve crescer sempre e, para isso, deve ficar em “estado de fome”, para querer alimento espiritual.
        A presunção atrapalha a vinda de novos alimentos (conhecimentos) para nos fortalecer. Quem tem KYUDŌSHIN pode falhar à vontade, não devendo ter medo de errar. Precisamos ter medo de não experimentar, de não praticar. Não devemos ter vergonha de tentar fazer. Primeiro, tendo objetivo, procurando fazer a coisa certa e tendo KYUDŌSHIN, se falhar, não se preocupe, Deus perdoará, mesmo que a falha seja grande. Deus dará outra oportunidade. Mas se fugir da oportunidade para experimentar, Deus nunca mais dará outra oportunidade.

Não é mais uma Teoria da Conspiração! Tire suas próprias conclusões.

Olá!
Achei um texto muito interessante sobre como estamos sendo levados a nos alimentar sem qualidade acreditando ser o contrário, a algum tempo eu assisti alguns documentários sobre os transgênicos da MONSANTO, e fiquei impressionado, isso me fez pensar sobre tudo o que colocamos à mesa.
Nossa alimentação está alterando nosso comportamentos, interferindo em nossos sentimentos, provocando reações adversas, vemos pessoas cada vez mais deprimidas, outras manifestando surtos de loucura, assassinatos sem motivos, e um milhão de outras formas inexplicáveis de problemas relacionados a doenças que aumentaram de forma alarmante.
Sou defensor da alimentação natural, sem agroquímicos, mas quando as famílias estão distantes de distribuidores, agricultores, produtores, e não conseguem adquirir alimentos livres destes agentes prejudiciais à saúde devem, ao menos, evitar enlatados e alimentos industrializados, comprar frutas e verduras da época, se gostar de carnes, comprá-las num fornecedor confiável, sempre frescas, evitar congelados. Lavar bem os alimentos e processá-los de forma que sejam consumidos no mesmo dia.
O texto a seguir é muito interessante, alguns poderão dizer que é a famosa TEORIA DA CONSPIRAÇÃO! de novo, mas se observarmos atentamente há uma verdade inegável:
Os grandes conglomerados só se preocupam com seus lucros.
Por isso estou postando esse texto espero que sirva aos leitores, para que possam reavaliar sua fora de alimentar. 
Um abraço!
Titus●•ツ

 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)

A Alma não tem segredo que o comportamento não revela"


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Entrevista com Paulo Coelho, simplesmente fantástica. (Fonte: oglobo.com)

Sou fã desse cara, li praticamente todos os seus livros.
Espero que gostem do que ele diz aqui.
Um abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"Não me convença com grandes palavras, me surpreenda com pequenas atitudes."

Em entrevista, Paulo Coelho fala sobre seu novo livro, tecnologia e a proximidade da morte

RIO — Publicado em mais de 160 países, traduzido para 73 idiomas, vencedor de mais de cem prêmios internacionais de literatura, mais de 140 milhões de exemplares vendidos no mundo todo e 13,5 milhões de seguidores no Twitter e no Facebook. Os feitos de Paulo Coelho não param por aí. O maior vendedor de livros do país, ocupante da cadeira de número 21 da Academia Brasileira de Letras, lança nesta quarta seu 22º livro, "Manuscrito encontrado em Accra" (Sextante), o primeiro após um cirurgia no coração para desobstruir artérias, que quase lhe custou a vida. Às vésperas de completar 65 anos, totalmente recuperado, Coelho também comemora um quarto de século desde que seu primeiro grande sucesso, "O diário de um mago", viu a luz do sol. Com tantas glórias, o que falta na vida de um escritor como ele?

— Quero que meus livros penetrem em lugares que ainda não penetraram. Estou tirando dinheiro do meu próprio bolso para alugar um ônibus e distribuir três mil exemplares em bibliotecas do continente africano, de Benim até a África do Sul — diz o autor em entrevista exclusiva ao GLOBO de sua casa, em Genebra, na Suíça, onde vive desde 2009.

Coelho falou ainda sobre seu novo livro, um questionamento sobre os valores humanos escrito a partir da perspectiva de um povo na iminência de ser aniquilado pela guerra (e que teria como base um manuscrito encontrado nas ruínas do Egito Antigo). O escritor conversou também sobre a proximidade da morte, sucesso e fracasso e sua forte relação com a internet.

A mistura entre fatos e ficção é uma constante em sua obra. Quanto de ficção e quanto de realidade há em "Manuscrito encontrado em Accra"?

PAULO COELHO: É nebuloso. Posso te dizer que os valores que debato no livro são universais, e que isso é realidade. Também digo que o arqueólogo que cito na história, Sir Walter Wilkinson, existe, e que de fato eu conheci o filho dele. Sobre o resto... Eu não vou confirmar nem desmentir, que cada um conclua o que quiser.

O que o levou a escrever esse livro?

Frequento muito as redes sociais e comecei a reparar numa enorme sensação de inutilidade, as pessoas acham que não servem para nada, que já mataram seus sonhos. Daí vem o sentimento de derrota, o medo, a frustração, a sensação de impotência que abordo no livro.

Você experimentou sensação parecida antes de publicar "O diário de um mago", em 1987, depois de experiências frustradas com a literatura, certo?

Era exatamente por isso que eu estava passando quando fiz o Caminho de Santiago de Compostela e escrevi "O diário de um mago". Eu achava que não só minha vida não tinha sentido como eu estava velho para mudar. Larguei tudo (ele trabalhou como diretor e autor teatral, jornalista e compositor) e dei um salto no abismo dizendo que os anjos tinham que me segurar. E eles me seguraram.

O quanto ouvir de um médico que você tinha apenas 30 dias de vida, em novembro passado, influenciou a sua obra?

O livro foi escrito em fevereiro, depois da cirurgia. Não tive nem tempo de remoer a notícia, porque estava considerando a possibilidade de morrer no dia seguinte. A proximidade da morte sempre foi uma constante na minha vida. Passei por isso outras vezes, desde o meu sequestro em 1974, até a vez em que me perdi em uma montanha e pensei: "já era". Essa proximidade sempre me estimulou a viver intensamente.

Como foi o processo de escrita?

Como todos os outros: tive a inspiração, e em 15 dias ele estava pronto. Mas antes escrevi um outro livro e deletei do meu computador. Fiz o mesmo que fiz com o livro que escrevi sobre o Raul (Seixas, seu grande parceiro na carreira musical). Nada disso vai ser publicado.

Você é um grande entusiasta do livro digital, foi o primeiro autor brasileiro a disponibilizar toda a sua obra para o Kindle e é a favor do download gratuito, tema que ainda causa muita discordância no meio literário. Você já foi criticado por essa postura?

Acho que os escritores simplesmente não entendem o que está acontecendo e sofrem da síndrome de Van Gogh: "Vou morrer e as pessoas vão descobrir minha arte", o que é um equívoco. Ou eles se adaptam a essa realidade ou não vão sobreviver. Recentemente li uma reportagem no (jornal britânico) "The Guardian" que dizia que eu só podia agir assim porque sou rico, o que não é exatamente verdade. Quando eu comecei, tudo o que eu mais queria era ser lido, se existisse e-book naquela época, eu certamente apoiaria.

E seus lucros, foram afetados?

O número de pessoas que comprou meus livros aumentou barbaramente. E eu já sabia que isso ia ocorrer. Quando as pessoas percebem que você não é mesquinho, sobretudo na cultura da internet, elas o recompensam. Eu noto que elas querem pagar por conteúdo, desde que seja justo.

Você tem quase 14 milhões de seguidores nas redes sociais e todos os dias interage com eles pelo Twitter e pelo Facebook. Quantas horas por dia você passa conectado?

Tenho Kindle, iPad, iPhone, mas me proíbo de passar o dia inteiro conectado. Por exemplo, eu não checo email por telefone, mas gosto de saber que posso fazer isso no caso de uma emergência.

Essa sua relação com as redes sociais foi espontânea?

É supernatural. Fui um dos primeiros a ter perfil no Twitter, ainda em 2007. Meu Klout Score (rede que mede a influência das pessoas na internet em níveis que vão de 1 a 100) é 80, e sou a personalidade mais influente no Facebook. O que me mantém conectado com esse mundo é, em primeiro lugar, a curiosidade. Em segundo, é a possibilidade de falar com o meu leitor, coisa que eu nunca pude fazer direito em uma tarde de autógrafos. Hoje faço Twitcam, convido leitores pra jantar comigo e estou muito mais satisfeito com isso.

O que mudou em você desde a publicação de "O diário de um mago"?

Muita coisa. Primeiro, passei a fazer aquilo que eu sempre sonhei, o que é um passo gigantesco; segundo, consegui ser bem-sucedido naquilo que sonhei; terceiro, fiquei muito famoso, e isso significa que eu tenho todas as portas abertas, posso encontrar todas as pessoas que eu tenho vontade de conhecer. Barack Obama citou meu livro. Já bati papo com Will Smith, tirei foto com Desmond Tutu, não preciso ficar dependendo de coquetéis chatíssimos para fazer social e hoje uso minha fama para algo mais interessante. Fui convidado para assistir ao anúncio da descoberta do Bóson de Higgs, não é maravilhoso?

Fazer sucesso é uma preocupação? Isso influi no seu processo de escrita?

Não. Não se trata disso. Sucesso é um dos temas que eu abordo no livro, porque é algo que todo mundo persegue. Mas já tive fracassos como "O Monte Cinco", de 1996, e "O vencedor...", não lembro do nome, nem de quando lancei, foi antes de "O aleph" (refere-se a "O vencedor está só", de 2008). Foram livros que não venderam praticamente nada, mas não me impediram de escrever o próximo. E eu não considero essas obras manchas negras no meu currículo, até brinco quando alguém comenta que leu um desses livros, digo que ninguém gostou. Acontece.

Você ainda fica ansioso quando está prestes a lançar um livro?

Claro! Ainda sinto muito frio na barriga e digo isso sem a menor hesitação. Quando isso acabar, eu vou parar de escrever, porque será a prova de que perdi o tesão nisso.

A autora americana Jennifer Egan ficou surpresa ao ouvir, durante sua participação na Flip deste ano, que você não goza de prestígio com a crítica. Como você avalia isso?

Acho que não há desprestígio nenhum, isso é uma microminoria, e não dou ouvidos para a crítica. Fui convidado para a Flip do ano passado, mas achei melhor não participar. Também fui convidado para a Campus Party (considerado o maior evento sobre inovação tecnológica do país) e aceitei na hora. O meu universo é esse. A Campus Party é para o meu tipo de gente. Não é melhor nem pior que os outros eventos, mas é do tipo que me dá prazer em participar.

Falando no Raul, você gostou do documentário "Raul - O início, o fim e o meio", lançado em março?

A-do-rei! Achei um trabalho de primeiríssima categoria, um trabalho seríssimo do qual eu não queria participar, justamente por não querer olhar para trás. O diretor, Walter Carvalho, chegou a cogitar fazer o filme sem mim, mas não daria para dissociar a trajetória de Raul da minha. Pensei: "Quer saber? O cara é legal, vou fazer" e adorei o resultado.

Você sente falta do Brasil?

Claro que sinto! Não posso te dizer com qual frequência visito o país porque meus amigos vão me cobrar, mas estou no Rio sempre que eu posso. Existe um fator que ameniza muito a saudade: o Brasil é portátil, ele cabe no meu iPod. Estou com a música brasileira onde quer que eu esteja. Antes mesmo de falar contigo, estava escutando "Se eu quiser falar com Deus", do Gilberto Gil.

Liberdade!


Imagem relacionada



Um grande amigo me enviou este email, na forma de corrente e tal, mas eu acredito que o tema é relevante para ser postado aqui, espero que vocês apreciem.
Um abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)

"Não me convença com grandes palavras, me surpreenda com pequenas atitudes."

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo. Eu me tornei meu próprio amigo... 
 Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou pela compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão "avant garde" no meu pátio. Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? 
 Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 e 70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo chorar por um amor perdido ... eu vou.
Vou andar na praia em um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que eu sou às vezes esquecido. Mas há algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? 
Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velho. A velhice me libertou. Eu gosto da pessoa que me tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).
Que nossa amizade nunca se acabe porque é direto do coração! 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Devemos nos esforçar diariamente para sermos felizes!


Olá!
Às vezes as pessoas acreditam que sou uma pessoa sem problemas, que minha vida é uma grande aventura, talvez por eu ser alegre e estar sempre sorrindo, levo-as a pensar dessa forma. Mas é um grande equívoco, tenho problemas como qualquer outra pessoa, nem maiores e nem menores. Digo isso porque acho que nunca devemos nos comparar a ninguém, pois sempre haverá alguém maior ou menor do que nós e isso poderá acarretar um problema sério para o meu ego.
Como havia dito tenho problemas diariamente como qualquer pessoa, às vezes de cunho pessoal, outras vezes profissionalmente e ainda há dias que as dificuldades se encontram em ambas situações. Então porque estou sempre sorrindo? Sou por acaso masoquista? Tenho algum problema mental?
Não, a verdade é uma só, responsabilidade sobre a minha alegria e tristeza é só mina, de ninguém mais, não me permito sair distribuindo “patadas” nos outros por que meu dia está ruim, essa atitude não irá melhorá-lo e ainda se corre o risco de aumentar a longa corrente de pessoas descontentes, sofrendo por uma atitude leviana da minha parte, não nasci para a mesquinhez.
Sabe aquele filme “O segredo”? Pois é é mais ou menos aquilo, todos os dias quando acordo, antes de colocar os pés no chão, ao levantar, agradeço a Deus por mais um dia, agradeço por todos os amigos, companheiros, colegas de trabalhos, sem restrição, todos nós mantemos relações com pessoas de maior ou menor afinidade. Existem também pessoas que em algum momento nos fizeram sofrer, chorar, que nos traíram ou nos machucaram profundamente, essas também entram em meu agradecimento, pois no mínimo serviram de exemplo para que eu não me tornasse igual a elas ou tomasse uma atitude igual à delas, é um grande motivo para gratidão.
Madre Tereza de Calcutá um dia disse, “As pessoas que nos fazem bem merecem o nosso amor, as que nos fazem mal necessitam dele.” Essa é uma verdade inegável.
Enfim, gosto de levar alegria às pessoas ao meu redor, uma coisa que me incomoda profundamente é ver alguém triste, acabrunhado, sofrendo calado, chorando por dentro, isso me mata, e enquanto eu não ver um sorriso, pequeno que seja, às vezes faço papel de idiota, conto uma piada sem graça, deixo aquela pessoa me contar algo que eu já sabia com se eu estivesse ouvindo pela primeira vez, só para que ela se sinta importante, amada, respeitada.
Outro dia ouvi uma frase que me chamou a atenção:
  • Pensar grande ou pequeno consome a mesma quantidade de nossa energia! Então vamos pensar grande¹
Acredito nisso de verdade e ainda digo mais, no nosso dia a dia podemos fazer a escolha entre viver de cara emburrada, maltratando os outros, atendendo mal a quem nos procura ou com cordialidade, alegria e respeito transformar o nosso dia em um dia iluminado, a diferença é que na primeira atitude eu não vou sozinho para o Inferno e na segunda, mesmo que me encontre no Inferno consegui conduzir alguém ao Paraíso. Penso que esta ultima será mais meritória, dará mais prazer, um novo sabor à minha própria vida e com isso minha gratidão aumenta exponencialmente, e eu me torno uma pessoa feliz, não por estar, mas por ser.
Devemos nos esforçar diariamente para sermos felizes e não apenas para estarmos felizes, pois o ser é permanente e o estar é temporário.
Um grande abraço

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Os trinta e cinco camelos


OS TRINTA E CINCO CAMELOS

 Malba Taha, do livro O Homem que Calculava

Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista.
Encontramos, perto de um antigo caravançará meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios, gritavam possessos, furiosos:
— Não pode ser!
— Isto é um roubo!
— Não aceito!
O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.
— Somos irmãos — esclareceu o mais velho — e recebemos como herança esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo eu receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte, e ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos. A cada partilha proposta, segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio! Como fazer a partilha, se a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas?
— É muito simples — atalhou o “homem que calculava”. — Encarregar-me-ei de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal, que em boa hora aqui nos trouxe. E apresentou-lhes um camelo.
Neste ponto, procurei intervir na questão:
— Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se ficássemos sem o nosso camelo?
— Não te preocupes com o resultado, ó “bagdali”! — replicou-me, em voz baixa, Beremiz. — Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me o teu camelo e verás, no fim, a que conclusão quero chegar.
Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três herdeiros. Ficaram, então, 36 camelos.
— Vou, meus amigos — disse ele, dirigindo-se aos três irmãos — fazer a divisão justa e exata dos camelos, que são agora, como vêem, em número de 36.
E voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou:
— Deves receber, meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36, ou seja, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão.
Dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:
— E tu, Hamed Namir, devias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transação.
E disse, por fim, ao mais moço:
— E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, devias receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado.
Numa voz pausada e clara, concluiu:
— Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir — partilha em que todos os três saíram lucrando — couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um total de 34 camelos. Dos 36 camelos sobraram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao “bagdali” meu amigo e companheiro; outro, por direito, a mim, por ter resolvido a contento de todos o complicado problema da herança.
— Sois inteligente, ó estrangeiro! — confessou, com admiração e respeito, o mais velho dos três irmãos. — Aceitamos a vossa partilha, na certeza de que foi feita com justiça e eqüidade.
E o astucioso Beremiz — o “homem que calculava” — tomou logo posse de um dos mais belos camelos do grupo, e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:
— Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro. Tenho outro, especialmente para mim.
E continuamos a nossa jornada para Bagdá.

domingo, 22 de julho de 2012

As 7 verdades do Bambu.


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Olá!
Todos nós passamos por certas dificuldades durante a nossa existência, sejam elas financeiras, sociais, psicológicas, comportamentais. Acredito que esse processo é natural e nos faz pensar sobre nossas responsabilidades.
A forma de encararmos os nossos problemas está diretamente relacionada ao que acreditamos. Se acharmos que somos vítimas de infortúnios, nos tornamos vítimas, se acreditarmos que o processo em si nos torna pessoas melhores, nos tornaremos.
Durante a vida tempestades virão, sempre, como ondas do mar, mas temos de nos lembrar, que a cada onda há um momento de paz, mansidão. Creio que o ideal é que nossas vidas sejam como as enseadas, onde o mar, mais calmo, traz aos nossos pés pequenas marolas, que nos molham, mas não causam prejuízos.
Quanto mais tempestuoso o mar maior será o estrago, analisando todos os momentos mais tempestuosos em minha vida percebi que grande parte deles foram  escolhas minhas, acredito que noventa por cento deles foram minhas escolhas e o restante vieram por eu estra no lugar errado, no momento errado, ou seja, também há a possibilidade de eu mesmo te-los criado.
Que sejamos como o bambu, que se deixa levar ao vento para depois retornar à posição original.
Um grande abraço.

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

Livro: Buscando as Coisas do Alto

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dont wake me up!


Se eu demorar, me espera. 
Se eu te enrolar, me empurra. 
Se eu te entregar, aceita. 
Se eu recusar, me surra. 
Se eu sussurrar, me escuta. 
Se eu balançar, segura. 
Se gaguejar, me entende.
 Se eu duvidar, me jura. 
Se eu for só teu, me tenha. 
Se eu não for, me larga. 
Se eu te enganar, descobre. 
Se eu te trair, me flagra. 
Se eu merecer, me bate. 
Se eu me mostrar, me veja. 
Se eu te zoar, me odeia. 
Mas se eu for bom, me beija.


Se não quiser adoecer Dr. Drauzio Varella

Olá, gostei do texto, acredito que tenha tudo a ver com o que esse blog se propõe, fazer uma reflexão através das diversas manifestações do nosso dia-a-dia.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

“Não me convença com grandes palavras, me surpreenda com pequenas atitudes."





 Se não quiser adoecer 
- "Fale de seus sentimentos"  Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças  como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna... Com o tempo a  repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,  confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia... 
 Se não quiser adoecer
 - "Tome decisões".  A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A  indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é  feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder  vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de  doenças nervosas, gástricas e problemas de pele. 
 Se não quiser adoecer
 - "Busque soluções".  Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o  fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de  mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia  negativa que se transforma em doença.  
Se não quiser adoecer 
- "Não viva de aparências".  Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que  está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando  toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com  muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.  
Se não quiser adoecer 
- "Aceite-se".  A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos  algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os  que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,  destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é  sabedoria, bom senso e terapia.   
Se não quiser adoecer - "Confie".  Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria  liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não  há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em  Deus.   
Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"  O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida  longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. 
 "O bom humor nos salva das mãos do doutor". 
Alegria é saúde e terapia.

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...