Olá!
Neste final de semana eu preparei um texto muito especial, pelo menos pra mim, só que aconteceram tantas situações estranhas e de difícil compreensão que eu havia desistido de escrever, mas pensando melhor vi que a vida segue seu rumo, tudo acontece por um motivo e que pra Deus não há coincidências, portanto aqui vai o texto preparado com muito carinho e atenção, ele é resultado de uma vasta pesquisa que venho realizando, e também por me manter em observação constante, espero que seja útil.
Um abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".
Figura folclórica no ambiente de
trabalho, o puxa-saco é o sujeito que chega todos os dias antes do
chefe – e sempre vai embora depois dele, concorda com tudo o que o
seu superior diz e, pior, está em todo lugar.
"O bajulador é
uma figura muito malvista, mas ainda muito presente nas
organizações", afirma o professor Adolfo Plínio Pereira,
especialista em gestão avançada de pessoas pela PUC (Pontifícia
Universidade Católica) de Minas Gerais e autor do livro "Liderança
Humana e de Resultados", lançado na Bienal do Livro pela
editora Scortecci.
Contudo, em um mercado em que o
trabalho em equipe ganha cada vez mais relevância, a tendência é
que os puxa-sacos –individualistas por excelência– encontrem
cada vez menos terreno para ascender.
"Todo chefe que dá força
para puxa-sacos é um líder incompetente", declara o professor.
Segundo Pereira, o líder que
valoriza o bajulador ou ainda não percebeu que está sendo usado
como trampolim profissional ou sofre de carência afetiva.
De um
jeito ou de outro, não contribui para o crescimento da empresa. "Os
líderes devem ouvir a todos e dar oportunidade para os funcionários
se desenvolverem. Assim, a organização se torna uma terra fértil
para o desenvolvimento do seu capital humano e árida para o
crescimento dessa 'planta daninha', que são os puxas-sacos",
diz.
Segundo Mariana Scharwz, gerente da
empresa de recrutamento Hays, especializada em pessoal qualificado,
nas empresas que têm uma gestão de pessoal profissionalizada, a
bajulação nunca será um caminho para conquistas.
"O critério para a promoção
e valorização deve ser a meritocracia, ou seja, o reconhecimento de
acordo com a performance e os resultados subsequentes. Quando uma
empresa premia de alguma maneira um profissional por causa da atitude
de bajulação, corre o risco de desmotivar outros profissionais que
sejam tão competentes ou mais do que o colega".
O bajulador pode ser até um bom
funcionário. O problema é que emprega seus talentos de maneira
errada. "Creio que o pior no comportamento do puxa-saco é que
ele se concentra, quase que única e exclusivamente, no atendimento
dos desejos, anseios e necessidades do seu chefe, e não naquilo que
a equipe e a organização esperam de um bom profissional", diz
o professor Adolfo Pereira.
Além de prejudicar o clima
organizacional, gerando desmotivação e intrigas, o puxa-saco pode
acabar induzindo os bons profissionais, verdadeiramente interessados
nos resultados da organização como um todo, a procurarem outro
emprego.
Um perigo para os colegas e até
para o chefe
Conviver com um puxa-saco na empresa exige paciência
e cautela. Segundo a professora Sylvia Ignácio da Costa,
coordenadora da graduação tecnológica em gestão de RH da
Universidade Anhembi Morumbi, o puxa-saco costuma ter como uma de
suas características principais o imediatismo.
"Ele tem como
objetivo uma rápida ascensão profissional – ainda que venha a
encontrar dificuldades em se manter nessa posição depois– e
pode dificultar o acesso de outras pessoas ao seu superior, por
desejar ser visto como o colaborador principal", diz a
professora.
Ele pode se aproveitar, ainda, da
proximidade com o superior para desqualificar os colegas que vê como
possíveis ameaças. "Se necessário, ele até pode puxar o
tapete dos outros", diz Sylvia. Por isso, um conselho dos
especialistas para quem convive com colegas bajuladores é manter os
olhos abertos. E a boca fechada, evitando fazer críticas à empresa
e, sobretudo, ao superior hierárquico que é alvo da bajulação.
Mas não é apenas aos colegas que
o profissional adulador pode prejudicar. Uma pesquisa realizada em
2011 pela Universidade Northwestern e Universidade de Michigan, nos
Estados Unidos, resultou num alerta: a bajulação pode levar a
empresa à direção errada e pôr em risco o cargo dos diretores
executivos, os CEOs.
O impacto pode ser significativo. O estudo
revela que, em empresas com alto grau de puxa-saquismo e longo tempo
de baixa performance, a probabilidade de demissão de um CEO pode
aumentar em até 64%.
O perigo é ter alguém que finge
concordar com todas as opiniões do executivo. Isso porque, mesmo
quando começam a surgir resultados negativos, os bajuladores
continuam sustentando as decisões do chefe que, influenciado pela
aprovação geral, se convence de que suas estratégias são boas e
mantém o curso. Para não cair nessa armadilha, os pesquisadores
sugerem que os executivos busquem opiniões de colegas que não sejam
seus subordinados.
"Todo líder precisa ter ao seu lado pessoas
de confiança", afirma Pereira.
No entanto, é importantíssimo que
a liderança saiba diferenciar o puxa-saco do profissional que
naturalmente é solícito. Segundo a professora Sylvia Ignácio da
Costa, essa não é uma tarefa tão difícil quanto parece.
"O profissional gentil não
exagera nem força situações", diz.
Outra característica da
pessoa dedicada é que seu empenho está nas metas e prazos da
empresa, enquanto o puxa-saco está mais preocupado em executar
tarefas que chamem a atenção do chefe.
"Trata-se de uma
proatividade que não traz valor ao trabalho em si, como se dispor a
pegar folhas da impressora, pegar o café, buscar algo na recepção
etc.", explica Mariana Scharwz.
Mas, para que não restem dúvidas,
o professor Adolfo costuma aconselhar os seus alunos a "espalharem
gentileza por todos os cantos, seja para o chefe, para o subordinado,
para o colega de trabalho ou o vigilante do estacionamento". Se
a bajulação é malvista no ambiente de trabalho, a gentileza é
cada vez mais valorizada como fator que influencia diretamente a
motivação e a performance da empresa, e já tem sido até tema de
treinamentos corporativos.
"É muito melhor trabalhar com
alguém gentil, agradável e bem-humorado do que com alguém que está
constantemente de mal com a vida, ou, de forma estranha, é agradável
somente ao chefe e indiferente com os demais", afirma o
professor.
Rita Trevisan e Suzel Tunes
Do UOL em São Paulo
Fonte:
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2014/09/24/profissional-puxa-saco-pode-prejudicar-ate-o-chefe-que-bajula.htm