Olá!
Muitas vezes depositamos nossa confiança em alguém, pensando que essa pessoa fará tudo o que estiver ao seu alcance para cumprir o combinado da forma que lhe foi ensinado. Hoje percebo que essa confiança depositada não é confiança de verdade, é outro sim vaidade. Nossa vaidade pessoal, achamos que estamos em condição de sermos mestres de outros e nos esquecemos que estamos caminhando também para a evolução.
Outra situação corriqueira é quando nos decepcionamos com alguém, quando, após verificarmos fatos e situações diárias, percebemos que nos foi passado um "cheque sem fundo", daqueles que são só promessa, que em sua mão tem um valor expressivo, mas quando vamos descontá-lo não tem fundos. Isso acontece porque confiamos demais, transportamos para o outro o que temos dentro de nós, e acabamos nos frustrando, nos sentimos envergonhados. A vergonha não vem do fato do cheque não ter fundos, não fomos nós que o preenchemos, mas sim porque acreditamos na promessa de outra pessoa, e acabamos por fazer compromisso com algo que não tem valor algum, simplesmente baseado nas palavras do outro.
Quando não conseguimos "descontar" o cheque, fica uma vazio no estômago, uma dor no coração, as pernas bambeam, nossa primeira reação é ficar com raiva, tirar satisfação com aquele que nos deu o "calote". A pessoa, com palavras doces, semblante sereno, diz que houve um problema na conta mas que num dia qualquer você pode ir no banco e receber o valor devido. Você novamente acredita nele, e o que acontece? Cheque sem fundos. Nessa hora, já desacreditado, você volta no emissor do cheque, você já não tem mais porque confiar então não argumenta, só mostra o prejuizo causado, e ele o dono da conta lhe manda uma terceira vez mais levar o cheque pra descontá-lo.
Depois da terceira vez, acabou, não há mais promessas, palavras de desculpas, tons conciliadores, frases de estima que o façam acreditar, tudo ruiu, desmoronou-se, findou-se. Você até busca manter a amizade ou a consideração de uma pretensa amizade, mas não faz mais negócios com o cidadão, você perdoa a dívida, não por ser bom, mas pra evitar mais aborrecimentos.
Trair uma amizade, abandonar um amigo no perigo, fingir uma coisa perto de um amigo e agir de forma diferente nas costas dele simplesmente por interesse, é como passar um cheque sem fundo, na primeira vez você releva, na segunda vez você não quer acreditar, mas na terceira não há remédio, você perdoa pra evitar mais aborrecimentos e deixa pra lá, não há PROCON que resolva.
Espero que o texto a seguir explique melhor o que acabo de escrever.
Lembrem-se, vocês não ficaram decepcionados porque aquele amigo tinha dois pesos e duas medidas, vocês se decepcionaram porque esperaram mais dele do que ele poderia oferecer.
Boa noite, um abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".
Um dia dois viajantes caminhavam por uma estrada no meio de uma floresta.
De repente, ouviram um barulho que parecia ser de um grande animal. Viraram para trás e perceberam que um enorme urso os seguia.
Um dos homens, rapidamente escalou uma árvore à beira do caminho e lá em cima estava a salvo.
O outro, que não tinha tanta habilidade, logo viu que não conseguiria subir na árvore. Enfrentar o animal seria impossível. Percebendo que não tinha como fugir e não via onde se esconder resolveu jogar-se no chão e se fingir de morto. Ficou ali imóvel, mas suando frio. Ele estava morrendo de medo por dentro.
De repente, ouviram um barulho que parecia ser de um grande animal. Viraram para trás e perceberam que um enorme urso os seguia.
Um dos homens, rapidamente escalou uma árvore à beira do caminho e lá em cima estava a salvo.
O outro, que não tinha tanta habilidade, logo viu que não conseguiria subir na árvore. Enfrentar o animal seria impossível. Percebendo que não tinha como fugir e não via onde se esconder resolveu jogar-se no chão e se fingir de morto. Ficou ali imóvel, mas suando frio. Ele estava morrendo de medo por dentro.
O urso se aproximou dele, deu uma volta
completa no homem, empurrou com uma das patas o corpo do viajante e
começou a cheirar sua orelha. Convencido de que estava morto, foi
embora.
O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
- O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
- Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.
- Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.
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