quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Prática

Olá!
Outro dia eu escrevi sobre a plasticidade da vida, tudo hoje é plástico, passageiro, descartável, mas o que me chama a atenção é que conversando com pessoas mais velhas percebo que o ser humano sempre foi muito ligado à forma, a apresentação e é claro que numa era tecnologicamente mais "avançada" o comportamento humano seria ampliado exponencialmente.
Hoje estamos conversando com pessoas do outro lado do mundo e não falamos com a pessoa sentada à mesa do lado, ouvimos músicas originárias do extremo oriente, mas não escutamos o nosso vizinho pedir socorro, falamos vários idiomas, mas não conversamos com o coração.
Na verdade não é sobre isso que quero falar hoje, isso todos sabemos, existem posts e mais posts sobre esse assunto em qualquer rede social, publica ou privada.O que eu realmente quero falar é sobre o papel da simpatia em nossa vida. 
Você já teve aquela sensação de, ao conversar com uma pessoa, sentir que se conhecem a muito tempo? Parece que o coração aquece, não é mesmo? Não importa o gênero, podem ser pessoas do mesmo sexo, nós nos simpatizamos com aquele ser, sentimos como se fosse da família, que já o conhecêssemos há muito tempo.
São os irmãos de coração, escolhidos para nos acompanhar, alguns para sempre, outros momentaneamente, mas essas pessoas tem a capacidade de nos trazer paz, tranquilidade, às vezes nos chamam a atenção, nos mostram nossos erros, o que deveria ser desagradável, ficamos tristes, chateados ou até mesmo com raiva, mas percebemos que aquela pessoa só deseja o nosso bem, e aí a valorizamos ainda mais.
Algumas pessoas me perguntam como conseguir encontrar esses irmãos, pois vivem cercadas de pessoas não tão bacanas, num mundo não tão bacana, num trabalho não tão bacana, etc. E hoje acredito poder responder:
- Seja simpático!
Parece simples né? Mas não é, a simpatia é um estado de espírito que deve ser praticado todos os dias, é como aquela história dos dois lobos, o bom e o mal, o que cresce é o que nós alimentamos mais. A simpatia deve ser praticada todos os dias, mesmo naqueles dias que tudo parece dar errado, pois ninguém tem culpa pelo seu dia "atravessado", seja simpático sempre.
Prestem a atenção, eu não estou dizendo pra ser "falso" ou "interesseiro", estou afirmando que devemos ser simpáticos sempre, mas admitirmos aos outros que apesar do sorriso o nosso dia não está sendo tão agradável, mostrar pra pessoa a realidade com sinceridade e simpatia.
É um treino diário, assim você alimenta sua alma e encontra esses irmãos de coração.
Como sempre, segue um texto que exemplifica bem o que acabo de dizer.
Um abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏) 
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. [...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais."

No Princípio dos Tempos uma Grande Nuvem Espiritual envolvia o mundo, constituindo a Essência Suprema.Cada pessoa, ao nascer, recebia a generosa parcela desta misteriosa Essência Suprema, que passava a ser sua Alma. 
Com o passar dos séculos, a população foi aumentando. Então, começaram a aparecer na terra milhares, milhões de pessoas com essa Essência Suprema.
Assim nascem, aqui e ali, criaturas com essa Generosidade Divina.
Por toda parte, na terra, em países diversos, essas pessoas se reconhecem e se atraem ao se verem pela primeira vez.
São em geral simpáticas e se identificam imediatamente uma com as outras, como se fossem irmãs.
Os casos de amor ou amizade à primeira vista, constituem provas concretas de que estas Grandes Almas existem.
A melhor maneira para identificar essas almas grandes é a simpatia, pois quando a colocamos em prática facilmente encontramos e influenciamos outras pessoas.
E elas podem estar a nossa espera ali na esquina, ou num bairro que não frequentamos, ou também, numa cidade que ainda não visitamos.
Todos deveriam falar com todos, sem constrangimentos, e tentar aproximações novas e frequentes.
O mundo seria bem melhor se qualquer pessoa desconhecida usasse a simpatia e dissesse em plena rua:
- “Taí. Gostei de você… Vamos tomar um café ou um chopinho?"
 Texto de Luiz Paulo Budel

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