
Olá!
Algo que sempre me intrigou é a atitude de certas pessoa que conheço durante o meu caminhar, são pessoas que estão sempre reclamando, pedindo, reclamando, pedindo infinitamente. Eu percebi que esse tipo de pessoa, passa a vida inteira a reclamar da sorte, do abandono, da traição, do governo, da falta de dinheiro, da falta de oportunidade, etc. Elas se colocam em situação de vítimas da sociedade, arranjam desculpar para tudo o que ocorre com elas, sempre imputando a culpa a terceiros ou a situações diversas.
Independentemente de sua classe social, conhecimento ou outra situação qualquer, esses seres buscam a solução de suas necessidades, pois acreditam firmemente que sua necessidade suplanta a necessidade dos demais. O mais interessante é que essas pessoas recebem o que pedem, conseguem o que querem, mas não deixam de ser miseráveis, e esse é o motivo da minha estranheza.
Outro dia um amigo se reuniu com um grupo de pessoas que queriam ajudar uma família que residia em um buracão, num barracão caindo aos pedaços, de aluguel (caro) e que corriam risco de vida. Essas pessoa conseguiram um lote, construiram uma casa, toda acabada por dentro e por fora, com agua tratada, esgoto, e levaram a família em questão para morar lá. Depois de alguns meses esse meu amigo foi visitar a família, e pra sua surpresa ficou sabendo que eles haviam se mudado.
Sem acreditar, resolveu voltar ao endereço anterior e espantado os encontrou ali. Ele chamou o pai da família e perguntou:
- Porque vocês voltaram pra cá? O barracão está caindo, aqui é uma ribanceira, na próxima chuva pode ruir tudo, vocês estão correndo risco de morte!
Eis que o pai responde:
- A casa lá era melhor mesmo! Mas desde que mudamos pra lá as pessoas deixaram de nos dar cesta básica, roupa, etc. Aqui o pessoal vê nossa miséria e a gente ganha muita coisa!
Meu amigo ficou tão decepcionado, quase desistiu de ajudar outras pessoas. Conversamos e eu tentei mostrar-lhe que devemos ajudar sempre, no início damos o peixe pra saciar a fome mas depois devemos ensinar a pescar. Acho que ele entendeu.
Abaixo um texto muito bacana que exemplifica bem o que venho falando.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi
triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
[...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o
caminho dos demais."
A CHUVA DIVINA
Há uma lenda muito antiga que conta uma história
importante.
Deus, o Senhor supremo do universo, residia acima de
imensas nuvens. Ele enviava à Terra
bênçãos celestes em forma de chuva cósmica. De vez em quando caía um
grande temporal e toda a humanidade se apressava em tentar receber a
água sagrada que caía do céu.
Nessa época, a terra era muito seca, e assim que chovia, o solo sugava
toda a água enviada por Deus. Por isso, as pessoas levavam copos para
poder receber a água divina e bebe-la.
O curioso é a forma como
as pessoas recebiam a chuva de Deus. Alguns levavam copos bem
pequenininhos, onde quase não cabia a água da chuva. Outros levavam
copos um pouquinho maiores, e podiam beber melhor. Outros ainda levavam
copos grandes, bebiam a água e matavam sua sede. Outros, no entanto,
construíram grandes baldes, largas bacias para que em tempos de seca
jamais faltasse a água celeste.
Aqueles que levavam apenas um
minúsculo copinho diante da chuva de Deus acabavam ficando com muita
sede depois. Os que traziam copos maiores, ficavam com menos sede.
Aqueles que traziam bacias maiores, conseguiam armazenar a água, e não
tinham mais sede, pois possuíam água à vontade.
Pessoas que
levavam copos diminutos quase sempre reclamavam que Deus não lhes dava
nada, que eles eram injustiçados e que o plano divino os havia
esquecido. Os sábios anciãos, cujas bacias eram enormes, alertavam essas
pessoas de que Deus não os havia esquecido e que não existia qualquer
injustiça, mas que tudo dependia do tamanho do copo que eles usavam para
armazenar a água. Um copo pequeno guardaria menos o líquido divino e um
copo maior, obviamente, recolheria uma maior quantidade das dádivas
divinas. Mas parece que poucos ouviam e compreendiam esse princípio. O
resultado era a sede de coisas materiais e uma sensação de falta, de
tristeza e de vazio.
Pare e reflita qual o tamanho do copo que
você está utilizando para receber a água divina. Não adianta reclamar da
ausência de sentido em sua vida, pois é necessário abrir-se por inteiro
para receber as dádivas divinas. Não é Deus que não está presente, o
seu copinho é que pode ser muito pequeno.
Autor: Hugo Lapa
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