quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Nada é o que parece ser dependendo do ponto de vista de cada um - Parte 3

 Olá!

E ontem foi dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Independentemente da religião professada por cada um, a liberdade ao culto religioso está garantido na constituição, mesmo quem se declara ateu também tem seus direitos garantidos, o direito de não crer.

Vamos ao meu ponto de vista, respeitar as tradições é fundamental, se você não crê o até mesmo professa uma fé contrária a essa tradição, você precisa saber que com direitos vêm os deveres, você tem o direito de não acreditar, mas tem o dever de respeitar quem acredita, isso vale tanto para a religião quanto a todos os processos da sociedade.

Tudo é uma questão de escolha, somos movidos por crenças diversas, mas nossas verdades são apenas nossas, e sempre buscamos encontrar outros que possuem, no mínimo linhas idênticas ou aproximadas de nossas crenças/escolhas, para caminharmos juntos, pois somos seres sociais, como diz o ditado "Nenhum homem é uma ilha isolada".

Todas as escolhas que fazemos nos levam a algum lugar e mesmo quando não fazemos escolhas já a fizemos, ou seja, não escolher também é uma escolha. Nossas decisões impactam diretamente em nosso destino, isso é um fato irrefutável. Temos de tomar cuidado com as verdades cotidianas, hoje o que se sustenta como verdade, amanhã pode não mais sê-lo. 
Aprendi que uma verdade, para ser perene, tem de estar consubstanciada com as leis naturais, com por exemplo "O dia e a noite se revezam no período de 24 horas", é uma verdade pura e simples, transportando essa ideia para o nosso dia a dia perceberemos que alegria e tristeza se revezam em determinados períodos, podendo ser horas, dias, meses e até anos, mas no caso desses sentimentos nossas escolhas podem influenciar profundamente na sua duração.

Há uma preocupação neste momento, se dia e noite se revezam e isso é imutável, nossas escolhas não implicarão em nada no processo, não é verdade? Pois bem, eu acredito que nossas escolhas impactaram sim na duração desse revezamento, deixe- explicar eu ponto de vista.

Quem já ferveu leite numa vasilha ao fogo sempre passou por uma situação inusitada, enquanto você está ali próximo ao fogão o leite parece não entrar em ebulição, mas basta você se distrair um instante que o leite derrama, sujando todo o fogão. Em nossa mente parece que é uma espécie de vingança do leite, pois foi só alguns segundos e ele derramou, mas na verdade o que aconteceu foi o seguinte, o tempo para sua ebulição é o mesmo, nós que não prestamos atenção à sua passagem e com isso ele acabou por derramar.

O revezamento do dia e da noite é também assim, se mantivermos nossa mente afinada, atenta, alinhada, como nossos objetivos diários o dia, mesmo sendo uma única duração, parece demorar mais a passar, em contrapartida se estamos de folga, viajando, de férias, distraídos, parece que os dias passar muito mais rápido que o normal. São as escolhas, as decisões que alteram o resultado final e com isso vêm as consequências que devemos também arcar.

Eu iniciei este post referenciando Nossa Senhora Aparecida, por que? O que isso tem a ver com todo o restante do texto? Simples, essa é apenas umas das formas manifestas de intolerância no mundo, esse tipo de intolerância já foi e é motivo de guerras, de mortes desnecessárias, de fome e doenças que se espalharam pelo globo. É apenas uma de centenas, talvez milhares de situações intolerantes e por mais  incrível que possa parecer, isso está diretamente relacionado às nossas escolhas.

Eu escolho a paz, e você? Estar em paz não é ficar em cima do muro. antes sim, é possuir sabedoria para fazer nossas escolhas e responsabilidade de arcar com as consequências, por isso lhe digo, seja sábio em suas escolhas e defina pra você que suas escolhas não podem nem devem prejudicar ninguém, respeitando o ponto de vista dos outros.

Um grande abraço e que você tenha boas e sábias escolhas.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Nada é o que parece ser, dependendo do ponto de vista de cada um - Parte 2

 

Olá!

Já faz um bom tempo que não escrevo aqui, muita coisa aconteceu, meus filhos atingiram a idade adulta, minha mãe fez a viagem dela para o mundo espiritual há três anos, fui trabalha noutra cidade antes disso, retornei pra minha cidade de origem. Foram anos difíceis, luto, depressão disfarçada de alegria, medos do futuro incerto, de como seria, o que aconteceria.

Houveram dias em que quis desistir, houveram noites que eu chorei sozinho, houveram momentos de pânico e paralisia emocional. Dizem que o dinheiro não traz felicidade mas a falta dele traz muita preocupação. Em meio a tudo isso surgiu um vírus, uma pandemia. Mortes, internações, notícias desencontradas, falsas esperanças, isolamento social, chuvas torrenciais, desmoronamento de barrancos, inundações de residências, perdas e danos.

Amizades antigas se desfizeram, novas amizades começaram a se formar, novas buscas, novas esperanças, novos horizontes, novas linhas traçadas, novas metas imaginadas, tudo num misto de suspense e penumbra. Você consegue imaginar um quarto, todo revirado, que você tem consciência que deve arrumar mas lhe faltam força e ânimo pra realizar a tarefa?

Pois bem! Foi assim.

Não há nada que dure pra sempre! Nem de bom, nem de ruim! 

Não é bem assim, na minha percepção vejo que a duração está diretamente ligada à "ESCOLHA", processos se iniciam e terminam, sempre, mas sentimentos positivos ou negativos podem permanecer dentro de nós, do nosso coração por longa data e até podem cristalizar, congelar no tempo, e essa duração depende intrinsecamente de nossas escolhas, de como reagimos a cada processo aberto ou fechado.

Eu sempre digo que alegria ou tristeza são momentâneos mas Felicidade ou Desventura são estados permanentes e a escolha é minha, posso ser uma pessoa feliz passando por um momento de tristeza ou posso ser uma pessoa desventurada passando por um momento alegre. Normalmente, no primeiro caso isso acontece com bastante frequência, mas no segundo casso é bem mais difícil acontecer pois a percepção de uma pessoa desventurada é que o copo sempre está meio vazio, já no caso da pessoa feliz o copo sempre está meio cheio.

Como disse:

Tudo se relaciona com nossas escolhas, e não fazê-las, por si só, também já é uma escolha.

Me diga, qual é a sua escolha?

Um abraço

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

domingo, 24 de abril de 2022

Sobre janelas e ventos!



Engraçado hoje estou em paz, sereno, tranquilo mesmo!
Há algum tempo, eu ajudava as pessoas e às vezes eu ficava chateado porque depois que a pessoa tinha resolvido o seu problema, de alguma forma ela acabava tomando alguma atitude ou decisão contrária aquilo que eu esperava, chegando ao ponto de alguns nunca mais conversarem comigo ou até dizer que não gostavam de mim pra outras pessoas, assim "de graça".
Vou ser sincero, isso me chateava por demais.
Um dia, eu li uma frase que me chamou atenção:
- "Como culpar o vento pela desordem feita, se fui eu que deixei a janela aberta?"
Desse dia em diante, eu comecei a buscar entender essa frase. Não que eu não tivesse entendido, mas ela é mais profunda do que a própria interpretação.
Eu acabei percebendo que eu não podia reclamar das pessoas que eu ajudei, eu me prontifiquei em ajudar mas, nenhuma delas me pediu, simplesmente no ímpeto da vontade de ajudar, eu trouxe essas pessoas para perto de mim.
Me devotei como amigo leal, sincero, para que a pessoa saísse da situação difícil em que ela se encontrava, seja ela qual for.
Com o passar tempo as coisas mudavam, eu não era mais visto e muito menos procurado, aí eu ficava magoado, chateado. Às vezes pensando até em desistir da humanidade.
Hoje eu estou sereno, hoje eu estou calmo!
Creio que comecei a entender a profundidade da frase. Não que tenha parado de ajudar,  não é isso, essa é a minha natureza, não tenho como trair a mim mesmo.
Então eu tento ajudar independentemente da pessoa ser grata ou não, o que mudou é que a pessoa deverá pedir minha ajuda,  mesmo que eu veja que ela está a caminho do fundo do poço, eu devo respeitar seu processo, e de mais a mais existem várias formas de se solucionar um problema, a vida não é uma ciência exata.
Eu não posso querer a aprovação de ninguém. Eu ajudo por que isso me faz feliz e ponto! Se depois, a pessoa me maltratar, fizer intriga, tentar me menosprezar ou diminuir e até mesmo me isolar, isso não é problema meu, eu segui minha natureza, meu coração, fui fiel a quem eu sou e vou agradecer até o fim da vida por ter aprendido algo mais, alguma coisa.
Eu tenho que oferecer o meu melhor.
Hoje eu estou sereno porque "Como culpar o vento pela desordem feita, se fui eu que deixei a janela aberta?"
Estou começando a entender!

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhecem mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."


quinta-feira, 21 de abril de 2022

Perspectivas.


Olá! 
Eu fiquei imaginando, como o mundo é complexo, as relações humanas são complexas, alguns acreditam na ressurreição de um homem divino, outros nem acreditam que ele exista. O fato é que, independentemente dele ter existido ou não, de ter ressuscitado ou não, sua história mudou a vida de todos nós.
Seja o ateu ou aquele que crê, tudo muda a partir dessa história, mas você deve estar perguntando onde quero chegar com esse texto e a resposta é simples, "a lugar algum".
Eu fiquei pensando em minhas próprias crenças, eu acredito na eternidade da alma, na vida após a vida, e até mesmo na reencarnação, espere, não se irrite, não desejo que você acredite no que acredito, mas gosto de expor o que penso e sinto sem interesse de convencê-lo sobre o que é certo ou errado, real ou imaginário.
Bem voltemos aos meus pensamentos.
Eu fiquei imaginando que nossas existências estão relacionadas à pequenos e grandes momentos e pra que você entenda meu ponto de vista vou tentar me explicar. 
Os pequenos momentos estão relacionados à esta existência, desde o dia em que nascemos até o momento da nossa viagem irremediável, já os grandes momentos está relacionados ao tempo antes de nascermos e o tempo após nossa morte. 
Não quero e nem vou levantar a tese do reencarnacionismo, para não ofender outras crenças, então vou me ater aos nossos antepassados e nossos descendentes. Hoje somos o resultado das escolhas feitas por nossos antepassados, em algum momento se conheceram, se apaixonaram ou não, tiveram um relacionamento próximo que gerou outro antepassado, que por sua vez gerou outro e mais outro e na cadeia de eventos chegou até os dias de hoje, até nós.
Já imaginou, se em algum momento dessa cadeia, um deles resolvesse não ter filhos, ou sofresse um acidente, ou ficasse doente? Será que estaríamos aqui? Será que eu estaria aqui escrevendo essas palavras? Acho que os atos e fatos ocorridos no passado nos influencia em nossas vidas, em nossas crenças, em nosso destino. Você deve se perguntar, e o livre arbítrio? Esse ponto é o mais complexo ao meu ver.
Nós passamos a nossa existência, esse pequeno momento, fazendo nossas escolhas, escolhendo nossos amigos, nossos namoros, como lidamos com a pressão do dia a dia, qual o tipo de trabalho queremos realizar, se queremos trabalhar, etc. Só que isso acontece num período de tempo muito curto, ao qual não nos apercebemos o quanto é realmente curto, o que são 80, 90 ou 100 anos, perto da eternidade?
E é esse o ponto. Essa é a grande revolução. Quando nos apercebemos desse pequeno espaço de tempo na grande trama da vida, começamos a buscar uma qualidade melhor de pensamentos, sentimentos, escolhas, pois sabemos, ou conjecturamos, que as nossas escolhas hoje afetarão nossos descendentes, da mesma forma que as escolhas de nossos antepassados nos trouxeram até aqui.
Nós somos o ponto. O divisor de águas. 
A mudança deve começar em nós, e assim, no rio da vida, influenciaremos o futuro, somos o único elo entre o passado e o futuro. Você pode até pensar, mas eu tenho meus irmãos, meus tios, meus primos. Sinto muito, mas acredito que não funciona assim, cada um de nós sofre a influência de um determinado número de antepassados, não de todos e assim também influenciaremos um certo número de descendentes e não todos.
Como cheguei a esta conclusão? É simples, eu sou moreno, alto, esbelto, meu irmão era loiro e meu outro irmão era negro. Somos filhos do mesmo pai e da mesma mãe, e mesmo assim, tirando claro as características físicas quase idênticas, voz e tal, tínhamos distinção entre nós, ou seja, cada um recebia influência de um número de antepassados diferentes entre si, o que acabou acarretando nossas diferenças pessoais, de como encarar os problemas, arranjar soluções, encontrar pessoas, se assim não fosse acabaríamos por nos apaixonar pelas mesmas pessoas, escolher os mesmos empregos, gostar das mesmas cores, ainda bem que não é assim.
Então, acredito que se quisermos entender a eternidade devemos abrir mão dessa individualidade, pois ela é momentânea, ocorre num pequeno instante, precisamos nos situar corretamente nessa história, para fazermos escolhas melhores, maiores, e mais verdadeiras, para que nossos descendentes tenham a oportunidade de serem realmente felizes. Eu acredito, que a partir do momento que tomei consciência desse fato, minha vida se transformou. Passei a amar mais as pessoas, a respeitar mais os seus pontos de vista, a imaginar um futuro melhor para meus descendentes.
Eu disse que era complexo, mas se dermos um passo atrás e olharmos as coisas em perspectiva, acredito que conseguiremos visualizar o que acabei de dizer.
Um grande abraço e fique à vontade em comentar.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Que ano hein? 2020~2021

 Olá!

Tenho buscado compreender os processos pelos quais nós, a humanidade, estamos vivenciando no nosso dia a dia, não está nada fácil de entender, por um lado temos a PANDEMIA que indiscutivelmente nos acertou em cheio, mostrando o quão vulneráveis somos quando os deparamos com as formas da natureza nos mostrar o nosso lugar, de outro lado temos o PANDEMÔNIO, criado a partir de crenças, conceitos, ideologias, que em sua existência tem seu ponto vital na heterogeneidade singular do ser humano.

Ora, durante os últimos 12 meses ou mais, vimos opiniões distintas e indistintas entre si, orientações cacofonicas,exacerbando a  dicotomia de interesses individuais e ás vezes coletivos. Vimos um mundo parando, gradativamente, a natureza se recuperando quando a atividade humana se refreou, vimos líderes ordenando "fechem tudo", outros dizendo 'não fechem nada", mas o pior tipo, na minha observação, são os que disseram "a culpa é de...!", isso me incomodou muito, não pela opinião em si, mas pelo apoio de outros que engrossaram o discurso de ódio, desprezo ou qualquer fobia ainda manifesta na humanidade.

Não tenho juízo de valores para julgar o comportamento de outros,mas eu me conheço muito bem, não me admito culpabilizar (isso mesmo, culpabilizar) outras pessoas por um fato que transformou o mundo. Pense bem, existem responsáveis sim, claro, culpados...Creio que não,pelo menos na minha ótica. Quem seriam os responsáveis?

O governo chinês ao demorar confirmar as suspeitas;

A OMS - ONU, por dar orientações desencontradas;

Os presidentes mundiais, que tentaram amenizar a situação para evitar um caos econômico, e subsequentemente a fome mundial;

Os líderes governamentais que buscaram dar uma cara à pandemia para fins eleitorais;

Os subalternos que, prevendo seu possível afastamento e por conseguinte seus ganhos, apoiaram esses líderes multiplicando informações desencontradas e desconexas;

Os capitalistas que viram a possibilidade de diminuição de seus vultosos ganhos;

Os socialistas que se acostumaram a dividir os ganhos de que produz com que não produz e por consequência tiveram a incrível ideia de atacar seus opositores de opinião;

Os famosos, influenciadores da sociedade, que ao invés de se unirem para o bem de seus fãs criaram um caos em seus posicionamentos e atitudes

A população, que ao invés de se inteirar do assunto com fontes confiáveis, se deixaram levar pela mídia consumista

Os ricos, que foram os primeiros vetores da doença, em sem se preocupar com seus funcionários, menos abastados, agiram como se nada estivesse acontecendo;

Lembrem-se , esses são alguns dos "RESPONSÁVEIS" pela pandemia, mas muito mais pelo PANDEMÔNIO, que se instalou nesse momento, pessoas sem empatia, que transformam em números seres humanos mortos, cada morte é uma estatística, cada fala é uma oportunidade de se apresentar como o salvador da humanidade, como o influencer, como o descolado, como o bem assistido, como o detentor do poder.

Eu acredito que enquanto o ser humano correr atrás de fama, fortuna, poder, nossa sociedade estará a mercê das pandemias, sejam na saúde, na economia, no meio ambiente, etc. Isso ocorre porque nos tornamos competitivos, impacientes, imediatistas, egoístas e todos essas formas de manifestação são na verdade o fortificante perfeito para o PANDEMÔNIO, que se apresenta agora, como se apresentou em outras eras no passado. 

Temos orgulho em dizer que somos uma sociedade tecnológica, que o mundo ficou menor, que a qualidade de vida melhorou, mas  nos tornamos mais distantes uns os outros, é uma nova"caça às bruxas", buscamos encontrar culpados ao invés de nos preocuparmos com encontrar resultados, somos todos responsáveis, a vida não tem uma solução fácil, mas seria mais fácil envidarmos forças para encontrá-la, com empatia, amor ao próximo, responsabilidade social, direitos e deveres bem alicerçados,como os antigos nos mostravam "Meu direito termina onde começa o do outro", tudo perpassa pela educação, pela inteligência emocional, pelo altruísmo e universalidade dos sentimentos.

Significado de pandemônio

s.m. Confusão; mistura desordenada de coisas ou pessoas: minha casa está um pandemônio!
Grupo de pessoas que se reúne para fazer o mal ou causar tumulto agitação, bagunça, baderna.
(Etm. do inglês: pandemonium)

O que é uma pandemia?

Pandemia é a classificação dada uma doença que pode chegar a contagiar todos os habitantes do mundo. O termo é usado quando uma doença de fácil contaminação chega a vários países e é transmitida facilmente entre as pessoas.

A peste negra foi uma das maiores pandemias que o mundo enfrentou e atingiu boa parte do Continente Europeu no século XIV. Calcula-se que a doença pode ter matado até 200 milhões de pessoas.

A AIDS foi descoberta na década de 1970 e ainda contamina milhões de pessoas todos os anos. O coronavírus, que surgiu em 2019, também foi declarado como pandemia.

As principais características de uma pandemia são:

  • contágio rápido e global;
  • expansão para diferentes países ou continentes;
  • dificuldade em conter as contaminações;
  • contaminação de um grande número de pessoas.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) é responsável por decretar que uma doença se tornou uma pandemia. Para isso, ela acompanha o crescimento dos casos da doença, a quantidade de locais afetados e a eficácia das medidas de prevenção à contaminação.

A OMS decreta que uma doença é pandemia para alertar que todos os países estão sob risco de contágio e devem seguir as medidas indicadas para conter o crescimento da contaminação.

fonte: https://www.significados.com.br

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

 

 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

O que é amizade?

A amizade é um amor que nunca morre. 
A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe,
alguns descobrem, mas poucos reconhecem. 
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível 
A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas,
de estarmos abertos a todas as perguntas. 
A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram
aconteceram coisas maravilhosas com você. 
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade. 
A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência,
a solidão não é um castigo, e sim um resultado. 
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que
percorremos para encontrá-la. 
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga. 
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você. 
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos. 
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar. 
A maior fraqueza de uma pessoa é trocar aquilo que ela mais deseja na vida, por aquilo que ele deseja no momento. 
A persistência é o caminho do êxito. 
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros. 
A SOLIDÃO É UMA GOTA NO OCEANO QUE SÓ OLHA PARA SI MESMA... UMA GOTA QUE NÃO SABE QUE É OCEANO... 
Amigos são a outra parte do oceano que a gota procura... 
A tua única obrigação durante toda a tua existência
é seres verdadeiro para contigo próprio.
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderá apagar. 
A verdadeira amizade é aquela que não pede nada em troca, a não ser a própria amiga. 
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém
que nunca vai descobrir. 
A verdadeira liberdade é poder tudo sobre si.
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorância com as dos outros. 
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante. 
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer. 
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você! 
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados... 
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz entrever
a meta e que percorre conosco um trecho do caminho
Amigos são como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os. 
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas... 
Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!! 
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem. 
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas,
dando-lhes sempre algum significado. 
Diante de um obstáculo não cruzes os braços, pois o maior
homem do mundo morreu de braços abertos. 
Elogie os amigos em público, critique em particular. 
Errar é humano, perdoar é divino. 
Evitar a felicidade com medo que ela acabe; é o melhor meio de ser infeliz. 
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens! 
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.

Nota: Texto composto por frases de diversos autores (identificados e desconhecidos), muitas vezes atribuído de forma errônea a Érico Veríssimo. Apenas a última frase é mesmo de Érico Veríssimo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O Som do coração.

Olá!

"Tenho andado distraído, impaciente e indeciso, e ainda estou confuso só que agora é diferente, estou tão tranquilo e tão contente..." Renato Russo - Legião Urbana.

"Quase sem querer", é uma das minhas músicas favoritas de uma das minhas bandas favoritas, quem sou eu pra fazer qualquer análise da letra, deixo isso para pessoas mais gabaritadas, filosóficas, preparadas, sou um fã, e sei como as músicas e suas letras se encaixam na minha vida.

"Quantas chances eu desperdicei quando o que eu mais queria, era provar pra todo mundo ..."

Hoje, depois de tantas histórias, depois de conhecer tantas pessoas, tantos lugares, cada um com sua especificidade, sua beleza e seus perigos, posso dizer "Não sou mais o mesmo". Se sou melhor ou pior, vai depender de algum ponto de vista, que seja meu ponto de vista, ou que seja o ponto de vista de outrem, para que se exista algo é necessário ter um observador.

Alguém já leu a proposta enunciada pelo filósofo George Berkeley em sua obra  "Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano (1710),"?

"A queda da árvore ou qualquer outra perturbação irá produzir a vibração do ar. Se não há ouvidos para ouvir, não haverá nenhum som."

Pois bem, creio que as críticas, construtivas ou não, partem também desse princípio, não havendo um observador não haverá qualquer alteração. Então o que quero dizer com isso?

Que pontos de vistas são como observar o mundo por espelhos, e acredite, sempre haverá um ponto cego, algo que nos escapa à percepção, e por isso devemos levar em conta que um ponto de vista é apenas isso em si mesmo, e por isso temos de ter autocrítica para nossa própria avaliação.

Avaliar o próximo é muito complexo, pois mesmo que vivêssemos com essa pessoa 24 horas por dia, 7 dias por semana, quatro semanas por mês, sempre haveriam pontos cegos em nossa observação, é despender energia de forma equivocada para realizar um trabalho hercúleo que dará pouco ou nenhum resultado.

A meu ver, precisamos sim, de nos observar, nos avaliar, termos autocrítica suficiente para entendermos que possuímos o positivo e o negativo, e que cada um se manifestará conforme o sentimento que os alimentam. A ética não parte do princípio de ensinar o "outro" como agir, ela é primeira e unicamente uma ferramenta para ser utilizada em nós mesmos, a favor de nossa própria evolução. A ética que exige recompensa não é ética na sua essência, é sim um caminho sendo percorrido para a ética real, na qual faço o que faço por é o correto a ser feito, independentemente de que essa ação me favoreça ou não!

"Tenho andado distraído, impaciente e indeciso, e ainda estou confuso só que agora é diferente, estou tão tranquilo e tão contente..." Não podemos nos distrair de nós mesmos, nossas ações repercutem no tempo e espaço como o famoso "efeito borboleta", não precisamos "provar nada pra ninguém", temos de ser rio, em direção ao mar, precisamos ser "brisa" que alivia as pessoas e melhora os ambientes, e caso tenhamos de nos tornar "tempestades", que seja por uma boa causa, não nossa nem de ninguém.

Como disse inicialmente, tudo depende de um ponto de vista, inclusive este texto.

Um grande abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Standpoint...

Olá!
Acredito que temos de aprender a fazer nossas escolhas, e elas não podem se basear apenas na subjetividade do "ter", é isso mesmo, do ter, pois somos o que somos, elo entre duas gerações, a passada e a futura, somos nossas escolhas, nossos objetivos, nossos desejos, somos tudo e ao mesmo tempo nada. 
Se nos compararmos a pessoas melhores que nós, corremos o risco de nos deprimir, ao contrário, certamente nos tornaremos orgulhosos, de um orgulho vil, racista e irracional.
Não devemos nos apegar às coisas, às situações, aos sentimentos, às pessoas, temos de seguir em frente, ter sabedoria suficiente para entender que o mundo gira, que nada está estático, permanente, tudo está em mudança, e graças a ela, evoluímos.
Hoje tenho amigos que não conhecia, outros do passado de vez em quando surgem, mas cada qual tem sua importância temporal. É claro que existem aqueles atemporais, e essa atemporalidade está mais relacionada à afinidade do que ao apego, são pessoas que permanecem em nossas vidas, independentemente da distância, idade, tempo, etc. É incrível como essas pessoas ficam dias, meses anos, sem um contato sequer e quando voltamos a nos falar parece que havia apenas quinze minutos que não as víamos.
Já fiz tanta coisa na vida, já fui militar, sub gerente de loja, vendedor de picolé, engraxate, agricultor, paisagista, coletor de lixo, encarregado de turma, caixa de loja, etc. Tive momentos bons e ruins, acredito que o pior deles foi quando enterrei meus dois irmãos mais novos e meu pai, com o espaço de um ano entre eles, imaginei ser o próximo, me senti como um animal em extinção, esse sentimento de perda quase me derrotou, quase "joguei a toalha". Atualmente estou em fase de recuperação de outra grande perda, não é fácil, não está fácil, mas continuo caminhando, talvez não do jeito que desejo, mas da melhor forma que posso.
Naquele momento tive o apoio de amigos, pessoas que me amavam, que ficaram ao meu lado integralmente, e eu só posso agradecer. 
Alguns deles, hoje, não conversam mais comigo, se houve motivos ou não para esse distanciamento, a perda "aparente" da amizade, eu nunca vou saber, mas eu  penso neles e como seria mais difícil minha vida sem eles por isso, mesmo hoje sem vê-los, sem contato, minha gratidão precisa se tornar luz para protegê-los das armadilhas do mundo e uma das mais perigosas é viver apegado às coisas, às situações, aos sentimentos, às pessoas. Nesse caso não preciso saber “os motivos” que fizeram essas pessoas se afastarem, cada pessoa tem sua verdade, eu a minha, você a sua.
É como as lembranças de tempos idos, cada um vai lembrar da mesma história com nuances diferentes, é pintar um quadro da mesma paisagem e cada pintor dará maior atenção a n determinado ponto, um ao horizonte, outro às árvores e ainda outro ao rio. As lembranças são como paisagens cada um valorizará o que tem dentro de si. Todas as histórias serão verdadeiras de acordo com o ponto de vista de quem está contando.
Segue abaixo um texto que acredito exemplificar meu ponto de vista, um grande abraço a todos vocês e obrigado por acreditarem em mim.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora... A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou incapaz de recuperá-lo. O homem terminou de subir a escada, calçando um só sapato, procurou a primeira janela aberta, retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.
Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu, perguntou:
- Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato?
O homem prontamente respondeu:
Para que quem os encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um par de sapatos usados encontrados na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato.
O homem mostrou ao jovem que não vale a pena agarrar-se a algo simplesmente por possuí-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha. Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece para que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida.
Como o homem da história, nós temos que aprender a se desprender. Alguma força decidiu que era hora daquele homem perder seu sapato. Talvez isto tenha acontecido para iniciar uma série de outros acontecimentos bem melhores para o homem do que aquele par de sapatos poderia proporcionar. Talvez uma nova e forte amizade com o rapaz no ônibus. Talvez aquele rapaz precisasse presenciar aquele acontecimento para adotar uma ação semelhante. Talvez a pessoa que encontrou os sapatos tenha, a partir daí, uma forma de proteger os pés. Seja qual for a razão, não podemos evitar perder coisas. O homem sabia disto. Um de seus sapatos tinha saído de seu alcance. O sapato restante não mais lhe ajudaria, mas seria um ótimo presente para uma pessoa desabrigada, precisando desesperadamente de proteção do chão. Acumular posses não nos faz melhores e nem faz o mundo melhor. Todos temos que decidir constantemente se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor com os outros.
(autor desconhecido)
 

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Uma lenda da humanidade

Essa lenda conta que antigamente Deus habitava entre os seres humanos. E toda lenda tem um fundo de verdade.
No entanto, era um Deus que procurava a todo o momento corrigir os pensamentos, as palavras e as ações assim que as pessoas manifestassem o egoísmo e o apego.
Se alguém tinha um pensamento negativo a respeito de uma situação, imediatamente, Deus descobria e chamava a atenção. Se uma pessoa falava mal do outro, Deus prontamente advertia que palavras maldosas trariam sofrimentos. Se praticassem ações gananciosas objetivando seu próprio bem-estar, não se importando com o sentimento do outro, Deus logo alertava que esse comportamento resultaria em infelicidades.
Deus sempre falava: - “Não foi com esse objetivo que criei o mundo”.
Por outro lado, as pessoas se sentiam reprimidas, pois não podiam viver de acordo com seu próprio desejo.
Achavam que tinham adquirido conhecimento suficiente para conduzir o mundo sem a interferência de Deus.
As pessoas achavam que já possuíam sua organização social, política e econômica. Enfim, através dos métodos científicos poderiam resolver todo e qualquer problema que surgisse.
Então, disseram a Deus que não precisavam mais da Sua presença em suas vidas. E, que sabiam muito bem o que fazer.
Nesse momento Deus se retira para uma grande caverna na montanha. Quando isso ocorre, inicia-se a Era da Noite.
A partir daí os sofrimentos, as reclamações e os desentendimentos começaram a aumentar.
 Se alguém estava passando por algum problema, a culpa era do outro. Se chovia muito, a culpa era do tempo. Achava que a causa de todo sofrimento se encontrava fora. 
Então, começou a aumentar as crises financeiras, mesmo que fossem aplicados planos econômicos. Então, a culpa é do governo. Em relação aos problemas de saúde, os tratamentos, as vacinas e os remédios eram difundidos. Porém, as doenças mais aumentavam.
Violências, assaltos, corrupção, greves, consumo de drogas, enfim, surgiu uma época de grande temor. 
Qualquer semelhança com o momento atual confirma a veracidade dessa lenda.... 
E, apesar de aplicar todos os recursos, a desordem e o colapso da sociedade aumentava. 
No auge do desespero, sem saber mais o que fazer, um grupo de pessoas (espiritualistas) deu a sugestão de fazer uma “grande festa”. 
Todos protestaram, pois isso não era possível diante de tamanha crise. Entretanto, na falta de uma melhor ideia, todos acabaram concordando.
As pessoas foram divididas em vários grupos: um grupo prepararia as barracas de doces; o outro grupo as barracas de salgados; outro grupo faria os enfeites; outro grupo as barracas de brincadeiras; outro grupo tocaria as músicas e, assim, foram divididos vários grupos para realizarem a “grande festa”. 
No início, todos estavam pessimistas e achavam que não daria certo e que era uma grande tolice.
Então, aquele grupo que deu a ideia (espiritualistas) começou a chamar os outros para participar.
- “Olha, você poderia me ajudar a carregar essa panela para fazer os doces?”. “É muito pesada”.
A pessoa convidada a participar reclamava um pouco, mas ajudava. Então, o outro falava: - “Muito obrigado! Deus te acompanha. Deus te proteja”.
E, assim, muitas palavras de gratidão e de louvor a Deus começaram a ecoar na “grande festa”. 
O ambiente ficou alegre, com música e entrosamento entre as pessoas semeando e compartilhando os momentos de felicidade.
Deus que havia se retirado para a caverna começou a ouvir um som diferente. Lá de dentro começou a ouvir a música e palavras de gratidão.
Como Deus era curioso, começou a se aproximar da entrada da caverna para melhor ouvir o que estava acontecendo lá fora.
Então, Deus falou: - “Estou ouvindo uma música alegre e palavras de gratidão. Antes eu só ouvia palavras de reclamação e acusação. Ouvia também muitos palavrões e xingamentos”.
- “Estou ouvindo também, “que Deus te abençoe”, “que Deus te proteja”. Será que encontraram um Deus melhor que eu? Eu só queria mostrar que pensamentos, palavras e ações materialistas causariam uma grande infelicidade”.
Pouco a pouco, Deus foi se aproximando da entrada da caverna e, quando foi dar uma olhadinha pela fresta da porta da caverna, para ver o que estava acontecendo, aquele grupo (espiritualista) que deu a ideia da “grande festa”, se encontrava aguardando do lado de fora. 
Quando isso aconteceu o grupo puxou firme a porta abrindo-a e Deus retornou ao mundo trazendo sua Luz. Isso simboliza o início da Era do Dia, da Era da Luz que se aproxima.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Os filhos querem colo. .. sempre!

Oi!
No dia 12 de maio de 2011, uma amiga do meu filho pulou do 8º andar do prédio onde morava.
Era uma adolescente. 
Tinha acabado de almoçar, estava com o uniforme do Colégio, e a mochila nas costas, o que indicava que iria para o colégio à tarde, pois nas quartas e sextas eles têm aula o dia todo. 
Foi um choque para todos os colegas!
Aí vem a pergunta:
 Por quê? 
Ela tinha apenas 15 anos. 
Que problemas uma menina de 15 anos pode ter? 
Fiz esta pergunta ao meu filho, e a resposta me deixou perplexo
Ele me disse:
- Pai, eu acho que era falta de colo.
Questionei:
- Como assim?
E ele me disse:
- Hoje em dia, os pais trabalham praticamente o dia todo, sempre com a mesma desculpa de que querem dar aos filhos tudo aquilo que nunca tiveram e, na maioria das vezes, eles estão conseguindo. Eles estão dando um estudo no melhor colégio, cursos de idiomas, dinheiro para gastar no shopping, um computador de última geração pro filho ficar enfiado em casa durante o pouco tempo livre que sobra, roupas, tênis, celular, tudo muito caro, etc... E sempre cobrando da gente boas notas, pois estão investindo muito... 
Na maioria das vezes, os pais não têm mais tempo para os filhos, não conversam mais, não fazem um carinho...*
Ele fez uma pausa. 
Eu fiquei sem fala com o que ele acabara de falar-me e meus pensamentos foram a mil. 
Mal comecei uma frase
- Meu filho, você tem razão. É isso mesmo...
E ele me interrompeu dizendo:
- Pai, quando a gente chega em casa, o que mais a gente quer é o colo. Quando vai mal nas provas ou quando acontece alguma coisa ruim, a gente quer colo. Por que você acha que hoje tantos jovens são quase revoltados? Na maioria das vezes, eles estão querendo chamar a atenção, ser notados... Só que no lugar errado e de forma errada: na rua e com violência.
Dei um grande abraço em meu filho, beijei-o com muito carinho. 
E lhe disse:
Meu filho, espero que a morte dela não tenha sido em vão, pois quem sabe desta forma muitos pais vão repensar suas atitudes para com seus filhos!
Ele olhou-me carinhosamente e concluiu, antes de sair para a escola:
- Não somos máquinas, pai. Não somos todos iguais. Não é porque o filho da vizinha tira só dez que todos nós vamos tirar 10. Talvez, nem todos nós queiramos falar inglês!
Seus olhos cheios de lágrimas revelavam a dor que sentia pela morte da colega e, ao mesmo tempo, o quanto meu filho valorizava a nossa família. 
Já fora de casa, ele voltou correndo e me deu um forte abraço e me disse:
- Pai, obrigado por eu poder contar sempre com você nos maus momentos... E, obrigado, também, pelas broncas, pois sei que as mereço.
Depois que ele virou a esquina, fechei suavemente a porta, pensativo e convencido de que o tempo e o amor são os melhores investimentos que podemos fazer pelos nossos filhos. O resto é consequência. Nada é mais importante que estes meios essenciais para a felicidade de nossos filhos.
E, sem dúvida, só assim poderemos também ser felizes com a consciência tranquila de ter cumprido bem a nossa missão de pais.

Essa linda história não é minha e não sei quem escreveu, mas concordo em grau, número e gênero, é uma lição pra nós, pais! 
Que possamos aprender a dar colo para nossos filhos, independentemente da idade.”

quinta-feira, 4 de junho de 2020

O GAROTO DAS MEIAS VERMELHAS

Oi!
Esse texto não é meu, mas acredito que tenha tudo a ver com este espaço, boa leitura.
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito. Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas.
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas. Ele falou, com simplicidade: “no ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo.
Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos. “mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “é que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.”
Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi. Colocam meias vermelhas, na expectativa de que alguém as identifique, em meio à multidão, e as leve para a intimidade do próprio coração.
São crianças, cujos pais as deixaram, um dia, em braços alheios, enquanto eles mesmos se lançaram à procura de tesouros, nem sempre reais.
Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores, ou de alguém que lhes chegue e as aconchegue.
Têm sede de carinho e fome de afeto. Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura.
São idosos recolhidos a lares e asilos, às dezenas. Ficam sentados em suas cadeiras, tomando sol, as pernas estendidas, aguardando que alguém identifique as meias vermelhas.
Aguardam gestos de carinho, atenções pequenas. Marcam no calendário, para não se perderem, a data da próxima visita, do aniversário, da festividade especial.
Aguardam...
São homens e mulheres que se levantam todos os dias, saem de casa, andam pelas ruas, sempre à espera de que alguém que partiu, retorne.
Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar.
São namorados, noivos, esposos que viram o outro sair de casa, um dia, e esperam o retorno.
Almas solitárias. Lesadas na afetividade. Carentes.
Pense nisso!
O amor, sem dúvida, é lei da vida. Ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro.
E nem pode aquilatar a qualidade das reações que virão daqueles que murcham aos poucos, na dor da afeição incompreendida.
Todos devemos respeito uns aos outros. Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações.
Se alguém estiver usando meias vermelhas, por nossa causa, pensemos se esse não é o momento de recompor o que se encontra destroçado, trabalhando a terra do nosso coração.
Pensemos nisso!

Autor: Carlos Heitor Cony
http://bit.ly/1pfYjN4

quarta-feira, 3 de junho de 2020

CONTO DO TSURU AZUL QUE TRAZ A FELICIDADE

“Para ser feliz solte o Pássaro Azul”
Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a FELICIDADE.
Quem nada produzia quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava sua FELICIDADE. 
A FELICIDADE era simbolizado por um Tsuru Azul.
Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem Tsurus Azuis sem querer nada em troca. As pessoas davam sua FELICIDADE, pois sabiam que receberiam outras num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus Tsurus Azuis. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar FELICIDADE e, em pouquíssimo tempo, sua casa estava repleta de Tsurus Azuis, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem Tsurus Azuis, às pessoas começaram a guardar o pouco da FELICIDADE que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiu a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se OFENDERAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a se sentir TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a mulher para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carreta, colocou todos os seus Tsurus Azuis em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente sua FELICIDADE.
A todos que dava a FELICIDADE, apenas dizia:
- Obrigado por receber um pouco da minha FELICIDADE. 
Assim, sem medo de acabar com seus Tsurus Azuis, ele distribuiu até a última FELICIDADE sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu a FELICIDADE. Um outro fez o mesmo... Mais outro... E outro...
Até que, definitivamente, a aldeia voltou ao normal e A FELICIDADE voltou a ser distribuída.
Não devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca. Mas, devemos, sempre, lembrar que os outros existem. O sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente. Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você. Receber sem cobrar é mais verdadeiro...
Receber FELICIDADE é muito bom. E o simples gesto de lembrar que alguém existe é a forma mais simples de fazê-lo.
Este é o meu desejo de FELICIDADE para todos!!! 
Não acumule seus Tsurus Azuis... Distribua-os a todos... Eles podem ser na forma de um abraço, um beijo, um aperto de mão, um telefonema, uma oração, uma carta e também um e-mail! Compartilhe... 
E lembre-se: NUNCA GUARDE A FELICIDADE QUE VOCÊ TEM! É DANDO A FELICIDADE, QUE SE RECEBE FELICIDADE.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Verum

O Pensador
Le Penseur
AutorAuguste Rodin
Data1904
TécnicaEscultura em bronze
Altura186 
LocalizaçãoMuseu Rodin, ParisFrança
Oi!
Eu pessoalmente não gosto de escrever sobre política ou qualquer coisa que possa ser tão ambígua quanto, mas a atualidade tem se mostrado cada vez mais surreal, o ano de 2020 iniciou-se com muitos desafios e desarranjos.Um vírus, ser invisível ao olho nu, trouxe para cada lar os medos e ansiedades, desespero e esperança. Como eu disse, tão ambíguo quanto!
Há um misto de medo, rebelião, desesperança, tragédia, tristeza e morte e por outro lado ânimo, trégua, esperança, aventura, prosperidade, alegria e vida. Tão antagonistas, tão diferentes, mas que estão intrinsecamente ligados nos mais profundos sentimentos humanos. Não sei se a filosofia, ou a psicologia podem explicar tais fatos, mas creio que, no mínimo, podem colocar as pedras no chão para marcar o caminho da compreensão lógica dos fatos.
Tudo é um ponto de vista, apenas um ponto, em meio a vários outros, na matemática dizem que "uma reta é o caminho mais curto entre dois pontos", mas na verdade a reta "é um conjunto de milhares de pontos" que vão para quaisquer direções, e isso depende do observador. Partindo desse princípio matemático podemos imaginar que uma curva nada mais é que a corrupção de uma reta, onde vários pontos são corrompidos para que se dê nova direção ao que se observa e portanto são necessários muito mais pontos para se conseguir chegar no objetivo final.
Perceba, quem faz a curva? Quem altera a localização dos pontos? Claro, o observador! 
Existe um experimento mental proposto por Erwin Schrödinger, que em 1935, para demonstrar os estados da superposição quântica, "só saberemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteraremos a possibilidade  do gato estar vivo ou morto". 
Sem me aprofundar nos conceitos da física quântica, pois dela muito desconheço e sinceramente às vezes tenho dores de cabeça tentando compreendê-la, vemos que os pontos reagirão conforme a observação, ou seja, se não observarmos os fatos ao nosso redor, tudo acontece e nada percebemos, e em não percebendo, pouco influímos nas alterações que desejamos, não havendo interação de nossa parte nos tornamos escravos das observações alheias.
Pois bem, temos um vírus espalhado pelo mundo, mas não é só ele, são milhões, temos crise financeira no país, mas não é só esta, são milhares, temos uma manifestação contra o racismo, mas não é só esta são centenas, temos uma guerra deflagrada em algum lugar do planeta, mas não é só esta são dezenas. E a pergunta é: Porquê? O que nos faz eleger esta ou aquela situação para que tenha vulto na sociedade. A doença do vírus é fácil, atinge todo o planeta neste momento, diferentemente do ebola que assolou o continente Africano e poucos se preocuparam. A crise financeira também é fácil entender pois está no nosso quintal, diferente do que ocorreu na Grécia, e a comoção não foi tão grande. A guerra na Síria por exemplo, só teve maiores comentários quando uma criança inocente foi tirada da praia afogada num naufrágio de barco de refugiados.
Será que consigo me fazer compreender?
Tudo depende do observador, o quanto ele se sente ameaçado, talvez isto esteja no nosso DNA, registrado dos tempos que vivíamos em árvores e nossos ancestrais tiveram a coragem de descer para conquistar a liberdade, se tornando assim a raça dominante. Ou seja, continuamos reagindo às ameaças iminentes e no nosso quintal, como se houvesse vários planetas, isso é um engano, há apenas um planeta Terra, as divisões e diferenças foram criadas por observadores mais perspicazes, que se aproveitando dos mais desavisados, impuseram sua própria observação, dizendo que ora o "gato" está morto e ora o "gato" está vivo.
E a maioria da população, sem qualquer sombra de dúvida, acata essas observações como se fossem verdade. É até compreensível, "pensar custa energia, e se for pra gastar energia que seja para resolver meus problemas pessoais", é assim que a maioria pensa, e o mundo continua assim, apagando incêndios, mesmo que seja mais caro, pois a prevenção sairia muito mais barato, e todos teriam uma vida com qualidade.
Creio que devemos nos debruçar sobre toda a história conhecida da humanidade, sem enganos, sem "ensimesmices" (será que inventei uma palavra nova?), mais do que lutar para achatar a curva da COVID-19, temos de erradica a curva que nos leva à ignorância, à intolerância, ao julgamento, ao desnorteio, ao desespero, às guerras, às mortes. Temos que unir todos os pontos pra criar uma reta entre onde estamos e uma sociedade melhor. Melhor pra vida, melhor pro planeta, melhor pro futuro.
Lembre-se "uma reta é a menor distância entre dois pontos", uma reta é um conjunto infinito de pontos, será que meu ponto está em consonância com os objetivos mais puros de uma sociedade justa, onde reinam a saúde, a prosperidade e a paz? Só o tempo dirá.
Obrigado por ter lido até aqui, e vamos juntos fazer uma autoanálise sobre que tipo de ponto somos nessa linha da vida.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Lembranças - Parte III

Oi!
O ano é 1991 eu estava em casa à noite em Aparecida de Goiânia cidade que faz parte da região metropolitana de Goiânia. Por volta das 19 horas escutei crianças chamando à porta, minha mãe foi atender e eu permaneci no meu quarto, ela os cumprimentou e daí a pouco começou a mexer nas latas de mantimentos na cozinha, fui ver o que estava acontecendo e ela estava tirando um pouco de arroz, feijão, açúcar e parte de outros mantimentos, colocando-os em sacolas de plástico, levou e entregou às crianças.
Fui ver quem era e percebi que eram umas cinco mais ou menos, o mais velho deveria ter uns 12 anos e o mais novo uns 6 anos. As crianças agradeceram com o tradicional "Obrigado Tia Dulce" e foram felizes pra suas casas, minha mãe fechou a porta e eu a perguntei o que estava acontecendo. Achei realmente estranha a atitude dela  pois a poucas horas estávamos nós sem um grão de arroz em casa, pois eu e meus irmãos estávamos desempregados e o pagamento dela estava com atraso de cinco meses, e os mantimentos que naquela hora tínhamos era uma doação do grupo de jovens da igreja que somos membros (em outro momento contarei essa história).
Minha mãe se sentou na sala e me disse:
- Você viu como ficamos preocupados por não ter o que comer não é mesmo? E olha que foi só hoje, graças a Deus e nossos amigos não chegamos realmente a passar fome, mas aquelas crianças vivenciam isso todos os dias.
- Elas residem com sua avó, são no total nove crianças de várias filhas e filhos dessa senhora, eles tem filhos e acabam trazendo pra ela criar, e também não ajudam financeiramente. Essa senhora é aposentada mas o dinheiro dela só dá pra pagar as contas e comprar seus remédios, e o pouco que sobra consegue fazer uma compra que dura no máximo 10 dias.
- Eu sei disso porque os quatro mais velhos são do projeto que eu sou  monitora na Assistência Social, e enquanto eles tem o que comer eles participam, quando eles somem eu já sei que está faltando comida.
- Você viu que eles estavam com outras sacolas?
- Sim!, respondi.
- Então, aquelas crianças levantam de madrugada pra pegar o primeiro ônibus pra irem no CEASA, elas chegam lá já no final das vendas e elas ficam pegando no chão ou no lixo as verduras que não foram vendidas, é tão longe que elas só conseguem chegar nesse horário.
- Quando chegam em casa, sua avó tira as partes inservíveis das verduras e coloca numa lata com água fervendo, pra cozinhar as verduras, e depois de temperada com sal ela coloca papelão picado pra engrossar o caldo e dar sustento na alimentação, assim todos dormem com o estômago cheio.
Quando minha mãe acabou de me contar, eu estava chorando. Na verdade enquanto escrevo meus olhos se enchem de lágrimas, essa história me impactou muito, marcou minha alma pra sempre. Realmente eu não sei o destino dessas crianças, fui trabalhar em outros estados, em outros município, escrever minha própria história, mas aquela noite, foi um divisor de águas para mim.
Prometi a mim mesmo, fazer o possível e o impossível para ajudar as pessoas, aquilo que não consigo fazer envio às mãos de Deus enquanto faço minha parte. Quando vejo pessoas maltratando outras pessoas, julgando-as por se acharem melhores, por uma questão de instrução, posição social, financeira ou status, meu coração dói, como uma adaga cravada fundo em meu peito.
Sempre me lembro dessa história, toda vez que vejo alguém sofrendo, por qualquer motivo, eu me coloco à disposição pra ajudar, e mesmo quando a pessoa não me agradece, mesmo quando essa mesma pessoa me machuca, com atos ou palavras, eu me lembro da lata com água fervendo em cima de uma trempe improvisada de fogão à lenha, com verduras semi estragadas e papelão pra engrossar o caldo, e assim me ergo e continuo a minha jornada.
Creio que a vida é assim, a maioria das pessoas gastam seu tempo em discussões superficiais, muitas vezes se digladiando pelo bem próprio, pelo próprio bolso, pelo próprio "status quo". Existem pessoas reais, passando por necessidades reais, desejando nossa ajuda real.
Às vezes precisamos sair de nossa caixa, para ajudar a quem de nós exige atenção.
Obrigado por ler até aqui, um grande abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Tempestade

Oi!
Estamos vivendo um momento único em nossas vidas, o mundo estarrecido vê seus entes queridos a terem suas vida ceifadas, por um elemento da natureza invisível aos olhos, essa "figurinha" veio pra mostrar que apesar de todo nosso avanço, somos vulneráveis, mas não estou escrevendo aqui pra falar da saúde.
Esse "marginal" vem mostrando outras situações que deveríamos ficar atentos, não que a saúde e as mortes não tenham importância, ao contrário, devem ser o foco de nossos esforços para detê-lo, mas como numa prisão na vida real, estamos polemizando situações, pensamentos e sentimentos, trouxemos esse meliante para nossas páginas de redes sociais fazendo dele o centro de um pandemônio mundial.
Pessoas se atacam, se machucam mutuamente, e com essas atitudes mostramos que não evoluímos como seres "espirituais passando por uma experiência humana", amigos se digladiam, inimigos se ferem, um verdade falsa é aceita por conveniência, por interesses próprios, são divulgadas sem qualquer cerimônia.
Mostramos nossas garras, nossos caninos (apesar de termos os perdido durante nossa evolução biológica), como se diz popularmente "vamos direto à jugular" sem dó nem piedade, pessoas se agridem mesmo sem se conhecer, e o foco principal que deveria enjaular o "meliante" fica em terceiro plano, sim terceiro, pois o segundo plano ainda é defender seu próprio ponto de vista. 
Existem pessoas sérias, comprometidas em salvar vidas, garantir direitos e alimentar que passa fome, mas existe uma horda que tenta a todo custo manipular, ditar, comandar, ter poder. 
Em meio a tudo isso há os desavisados que hora compram uma ideia hora defendem outra posição, são pessoas de pouco conhecimento mesmo tendo alto grau de instrução.
Eu vejo pessoas se compadecendo do sofrimento, das chagas, das feridas e crucificação do filho de Deus, mas no seu dia a dia fazem a mesma coisa, chicoteiam seu semelhante, colocam coroas de espinhos nas cabeças dos que estão ao seu redor, abrem chagas na sociedade para defender seu ponto de vista. Que tipo de fé é essa? 
Creio que Deus nem passa por suas cabeças, quem dirá no coração! Fé no ser humano? Não, pois se tivessem não infringiriam tanta dor ao seu próximo. Fé em si mesmos? Engano total, quando uma pessoa tem fé em si a primeira coisa que ela faz é se colocar no lugar do outro, e salvo uma pessoa demente ou "aceta", ninguém deseja se auto mutilar.
Não há fé, há um desejo imensurável de ter controle da situação, o domínio da população, o enriquecimento próprio, sua auto satisfação, o desejo de parecer importante. Há pessoas boas, desejosas do bem comum, mas temos incutido em nosso ser que o mal de destrói sozinho, de que o bem deve respeitar a opinião de todos, de que as pessoas boas possuem uma aura de proteção natural. É uma meia verdade.
Há uma frase muito profunda "O mal atua enquanto o bem não se manifesta", temos de ter cuidado com essa frase, o ser humano tem, por natureza, a capacidade interpretativa de textos, e o perigo está em como interpretamos essa frase. Muita gente perdeu a vida por defender posições complexas de enfrentamento armado. 
Na atual conjuntura há uma necessidade de filtrarmos as informações, pesquisarmos mais detidamente as notícias , não defender o indefensável, ter auto crítica é fundamental, precisamos aceitar que somos passíveis de erro, que não devemos ter vergonha de dizer "errei", e mudar os seu conceitos. E como cidadão de bem devemos dizer que o certo é "certo", que o errado é "errado".
Hoje eu consigo entender melhor o que Noé deve ter passado no momento que estava construindo a Arca, um grupo chamando-o de lunático, um grupo atacando o primeiro grupo mas não por defendê-lo e sim por serem contra o primeiro grupo, um terceiro grupo achando que tudo não passava de um engano e por isso não precisavam fazer nada, e um outro grupo vendendo quinquilharias como souvenires de um momento histórico sem qualquer relevância. E perceba, "somente os animais ouviram a voz de Deus".
Evoluímos?
Deixo a resposta para você.
Obrigado por ler até aqui, muito obrigado do fundo do meu coração. Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

terça-feira, 19 de maio de 2020

Titanic

Oi!
Eu assisti o filme Titanic, um clássico à época, vencedor do Oscar, uma história emocionante, com efeitos visuais hiper realistas trazendo à tona todos os acontecimentos, sofrimentos e situações humanas com uma dramatização impressionante.
Não há quem não tenha gostado do enredo, da mescla entre realismo e fantasia, para se contar a história a equipe optou por escolher "Jack" e "Rose", dois jovens de classes distintas que se apaixonaram e tentaram transpor as barreiras sociais impostas à época.
Independentemente de todos os fatos apresentados, e como disse, alguns reais e outros utilizados para temperar a trama vou me ater a esses dois personagens, mas por um ângulo, ao meu ver, diferente.
Jack, Irlandês, pobre, ganha a a passagem para a unica viagem num jogo de cartas e Rose, moça de família falida mas que precisa manter a sua posição social na classe alta , com a mão prometida para um banqueiro rico para garantir o futuro de sua mãe. Isso todos já sabem, o casal se encontra e se apaixona, o navio em si é um retrato da sociedade européia à época.
Depois de muitas situações mostradas no filme, desde a escolha da velocidade a ser utilizada até a pressão por parte dos donos da empresa White Star Line, onde a arrogância humana é mostrada em todas as suas nuances. 
Não sou critico de cinema e nem tenho a pretensão de contar toda a história do filme, então vamos avançar a "fita", e chegaremos ao momento onde Jack e Rose estão no mar, Rose em cima de uma porta de madeira e Jack na água tentando preservar a vida de sua amada, e é nesse ponto que eu me peguei na minha observação.
Quando gostamos de alguém, seja o amor idílico, amizade ou companheirismo, tomamos a decisão de aceitar a pessoa do jeito que ela é, criamos uma expectativa sobre essa pessoa, utilizando nossos valores pessoais como parâmetro para tudo que acontece. Passamos a acreditar, no início do relacionamento, que aquela pessoa tem muita coisa que nos faz admirá-la e até mesmo nos apaixonar, o tempo passa, e em se confirmando esses pontos, passamos a ficar cada vez mais próximos, a criar mais expectativas e nos relacionando cada vez mais proximamente, dependendo do relacionamento, começamos a "fazer vista grossa", sobre alguns temas, atitudes e escolhas daquela pessoa, muito por entendermos que são coisas de menor relevância, outras vezes, no ímpeto de criarmos uma imagem nossa na outra pessoa começamos a tentar corrigi-la, moldá-la em nossa forma.
As duas situações são um equívoco, sendo a última mais invasiva e passível de um erro irreparável, mas há uma terceira situação que, ao meu ver, pode ser tão ou mais prejudicial que as duas anteriores. Isso acontece quando envolvemos a pessoa em nosso sentimento verdadeiro, seja amizade, seja amor, e nos tornamos dispostos a qualquer sacrifício para preservá-la, no caso de Jack ele se coloca em perigo para salvar a vida de sua amada Rose e paga o preço o qual está disposto a pagar e fatalmente a "fatura" chega. O mar gelado, o cansaço e o amor de Jack o levam para o fundo do oceano, não antes de ele fazer um último pedido, para que Rose vivesse a vida dela pelos dois.
Eu ouvi muita gente questionando o porquê Jack não subiu junto com Rose na tal porta, há diversas explicações, inclusive do produtor executivo, todas plausíveis. Mas eu vou além na minha observação.
Rose cumpriu o desejo de Jack, teve uma boa vida, se livrou de seu carcereiro rico, das algemas douradas, armadilha social. Trocou seu nome, se aproveitando da confusão do momento e fez tudo o que desejou sempre com seu amado Jack em mente. Sentimento de gratidão? De arrependimento? De remoroso? Talvez tudo junto, não é verdade?
Mas e Jack? No fundo do oceano, seu túmulo eterno. Será que se arrependeu? Será que nos seus últimos momentos, segurando o fôlego e vendo a imagem de sua amada se misturando ao oceano se distanciando, pensou em como foi feliz, como conseguiu o que sempre desejou? Será que seus sonhos, desejos, vontades e objetivos passaram por sua mente já entorpecida pela hipóxia.
E nisso que me prendi em minhas observações, não antes de me emocionar na primeira vez que o assisti no cinema, com lágrimas nos olhos emocionado como o imaginário coletivo.
Quantas vezes nos anulamos pelo bem de quem gostamos? Já ouvi e li textos de pessoas se dizendo decepcionadas com um amigo ou um amor, mas será? A culpa é do outro? Não será nossa responsabilidade de nos anularmos, abrirmos mão de nossas convicções por essa amizade ou amor?
Será que não agimos como o Jack que sacrifica sua vida, seus sonhos, seus objetivos para salvar a vida da amada Rose? 
Eu sei que nós humanos somos capazes de feitos incríveis, tanto bons quanto ruins e tudo dependerá de nosso próprio ponto de vista, mas será que vale à pena nos anular pelo bem de outro? Seja amizade ou amor? Creio que esse comportamento é também um excesso, e todo excesso é prejudicial, creio já ter falado sobre isso noutro post. 
Talvez se Jack mantivesse o equilíbrio emocional, não digo que é fácil, e assim procurasse um lugar para sua proteção, ele poderia ter vivido uma vida plena ao lado de sua amada, poderiam ter filhos, construir uma história, etc.
Agora vamos ao final do filme, não é spoiler, Rose já de idade avançada, no final de sua vida, vai até o tombadilho do barco dos pesquisadores e faz uma grande revelação, o diamante "Coração do oceano" está em seu poder desde a catástrofe, ela o solta e devolve ao mar.
Cena bonita, romanceada, um final inesperado. Será? Com o tempo, o grande amor de Rose tornou-se uma lembrança, um momento único em toda a sua história, não que seja de menor valoração, mas é uma lembrança, como uma página no seu grande livro da vida. E no final, a manifestação de seu desapego é demonstrado no abrir mão de uma joia rara. Não digo que a vida de Rose foi dignificante, nem que ter conhecido Jack não tenha sido significativo para ela, mas ela continuou vivendo, enfrentando seus desafios e chegando ao final de seus objetivos.
E isso me fez pensar. Será que com algumas amizades e amores eu não fui muito apegado? Será que abrir mão de meus conceitos por uma amizade ou amor não foi um passo errado? Será que me projetar nas outras pessoas causou um certo desequilíbrio em minha vida ou na vida dessas pessoas?
Eu as vezes me vejo no Jack, me colocando em risco para proteger uma amizade, defender uma pessoa ou um conceito. Correndo o risco de me afogar no imenso oceano da vida.
Às vezes o que parece ser sorte pode ceifar sua vida, às vezes um grande amor pode te levar para um abismo, às vezes uma forte amizade pode de ferir, creio que precisamos de equilíbrio e sensatez em todas as nossas decisões.
Um grande abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)

"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Gratidão

Oi!
Dia 16 de maio é comemorado o dia do gari, apesar disso poucas são as manifestações sobre o tema, haja vista que muitos de nós nem percebemos a sua existência, é uma das muitas categorias "invisíveis" à sociedade, acredito que mesmo eu não a valorizaria se não tivesse a experiência que vou relatar.
Logo que cheguei em Pará de Minas, vindo da cidade de São Paulo, distribuí currículos em todas as empresas e locais, pois necessitava trabalha para sustentar minha família, à época minha filha havia acabado de fazer um ano de nascimento e eu precisava pagar aluguel, comprar mantimentos e arcar com as despesas.
Minha mãe, dentro de suas possibilidades, assumiu esse compromisso até que eu conseguisse trabalhar. Depois de muito procurar não aparecia qualquer proposta, cheguei a ser chamado para entrevistas que não ocorreram mas eu não desistia. Consegui um trabalho momentâneo no antigo bar Gingas Bar, atual Casa Velha, fui chamado pra ser porteiro e segurança do local, mas já no início resolveram que eu poderia ser garçom, trabalhava às quintas, sextas, sábados e domingos à noite, ja dava para cumprir alguns compromissos, e eu realmente gostava daquele trabalho, mas era temporário.
Depois de alguns meses, a empresa de coleta de lixo do município me chamou pra uma entrevista, minha prima havia entregue meu currículo lá, pois ela e meu outro primo já trabalhavam na empresa, ela havia dito que eu estava disposto a trabalhar em qualquer função. Acredito que confiaram em sua fala por causa do trabalho bem realizado tanto dela quanto do meu primo.
Chegando na empresa fui informado que iniciaria no dia seguinte como coletor de caminhão, fiquei tão feliz, começava a ter um trabalho de carteira assinada com todos os direitos e um salário para manter minha família. Me entregaram o uniforme, de cor laranja e os equipamentos de EPI, voltei pra casa todo animado, agradecendo a Deus e Meishu-Sama pela oportunidade.
No dia seguinte, às seis e cinquenta da manhã estava eu no local de início do trabalho, o encarregado me apresentou a turma com a qual eu iria trabalhar e saímos logo depois das orientações sobre o que iríamos fazer.
Vou ser sincero, foi um dia muito difícil, descer correndo, pegar as sacola de lixo e retornar pro caminhão em movimento é bem difícil, precisa ter um preparo físico e equilíbrio além do timing perfeito, senão você se machuca. O dia passou rápido, a rota muito longa e difícil, cheia de subidas e decidas, além de ter de descarregar no antigo "lixão" toda vez que o caminhão ficava cheio. Levei uns dez dias para me acostumar, com o cheiro, o trabalho, a turma e as rotas.
Nos primeiros dias, chegava em casa, tomava um banho e ia deitar não sentia fome, só cansaço e por isso dormia direto. O tempo passou e fui me acostumando, meu corpo se adaptou e meu olfato também, como é interessante a mente humana, por um lado isso é bom mas por outro nem tanto, quando tiver tempo irei detalhar esse pensamento.
Depois de alguns dias comecei e perceber que em alguns casos éramos vítimas de um descaso e até preconceito de algumas pessoas, um exemplo disso era quando pedíamos um copo com água para uma pessoa e na hora que íamos devolver os copos a pessoa dizia que podíamos jogar fora porque estava "contaminado", isso me aborrecia bastante, e eu via que meus colegas já estavam acostumados com esse tratamento. Eu, ao contrário, me sentia frustrado, não concordava com esse tipo de atitude, sentia que precisava mudar, mas como?
Eu aprendi que um trabalho sem objetivo é apenas trabalho, então precisava acha um motivo justo pelo qual Deus havia me colocado naquela função. Com isso em mente e após ler vários títulos no livro "Alicerce do Paraíso", achei um motivo enobrecedor para o meu trabalho. Passei a utilizar o processo conhecido no Japão como "Mitamamigaki" traduzido como "Polimento do espírito", eu sentia a necessidade de mudar meu sentimento em relação às pessoas e ao meu próprio serviço. 
Todos os dias ao acordar, fazia uma oração e desejando mudar meu sentimento, comecei a oferecer o meu trabalho de limpeza na cidade como limpeza espiritual de todas as casas as quais eu e meus colegas recolhíamos o lixo. Desejando que cada saco recolhido fosse uma mácula espiritual e que com isso aquela família evoluísse espiritualmente e com isso alcançando seus desejos e merecimentos, melhorando sua saúde e prosperidade.
Com essa prática diária comecei a ver as famílias com outros olhos, passei a prestar mais atenção ao meu sentimento e percebi que a minha gratidão por elas aumentou consideravelmente, eu já não me sentia frustrado, pelo contrário, estava revigorado e meus colegas também haviam mudado seu temperamento, estavam mais comprometidos com o serviço, sendo mais atenciosos uns com os outros e já não ocorriam reclamações sobre nossa rota, tanto da parte dos funcionários e empresa, quanto das famílias que atendíamos.
Já haviam pessoas em empresas que faziam questão de nos dar lanches e café, mas depois que inciei essa prática silenciosa e altruísta, passamos a ganhar presentes, a ver pessoas na rua nos cumprimentando, desejando bom dia e agradecendo pela nossa missão.
"O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor." Madre Teresa de Calcutá
Alguns meses depois fui convidado a fazer um curso de especialização na sede da empresa em Belo Horizonte, onde pude conhecer seus proprietários e toda a logística da empresa, fiquei no apartamento de outro primo que me proporcionou todo o conforto necessário, e assim, ao retornar, iniciei meus trabalhos no escritório em Pará de Minas, e o mais interessante, todos os funcionários, inclusive meus primos, se sentiram representados, diziam que finalmente havia "um deles" no comando e que isso melhoraria a valorização do seu trabalho.
Muitas outras coisas aconteceram e futuramente detalharei, mas o que me chamou a atenção neste momento foi exatamente a mudança de meu sentimento em relação às pessoas e ao meu trabalho. Realmente confirmei que trabalho sem objetivos é apenas trabalho, mas quando colocamos um sentido, um sentimento verdadeiro como objetivo de vida os resultados são enormemente potencializados, o retorno ocorre de forma exponencial.
"É realmente verdade que gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria. Isto acontece porque o coração agradecido comunica-se com Deus, e o queixoso relaciona-se com Satanás. Assim, quem vive agradecendo, torna-se feliz; quem vive se lamuriando, caminha para a infelicidade. A frase "Alegrem-se que virão coisas alegres", expressa uma grande verdade." Meishu Sama
Um grande abraço!
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."

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