
Olá!
Mais um texto para que possamos refletir juntos, sobre nossas ações, sentimentos e pensamentos.
Somos o que pensamos, pois sentimos como pesamos e agimos como sentimos, isso é imutável.
Espero que gostem como eu gostei.
Um abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O ser humano possui a vontade imprescindível de se guiar pelas aparências. Consequentemente, as pessoas criam impressões erradas sobre o próximo: acham que conhece mas na verdade não conhecem. E é por tentativa e erro que superamos essa nossa natureza."
E para essas, a
maioria de nós sempre pedirá uma cabeça para cortar. É por
demais injusto passarmos por uma tristeza e ainda sermos os
responsáveis por ela. Para isso, sempre elegeremos um culpado,
seja ele um indivíduo, uma situação, uma falha, uma força da
natureza ou simplesmente uma palavra dita de forma errada. Importante
é que se encontre o culpado. E para ele, nenhuma trégua.
Em consequência,
pelo tempo necessário, e não raro uma vida inteira, na
proporção do estrago causado, as sementes do ressentimento brotarão
e crescerão de forma espantosa, a ponto de tomarem o jardim inteiro,
matando o que de belo e puro ainda poderia resistir.
Sem surpresas nem sustos, tudo o que de bom e feliz acontecer depois disso, tenderá a passar desapercebido, como plantinhas rasteiras que sobrevivem um ou dois dias e morrem por falta de luz. A luz que a árvore do ressentimento rouba de todas as outras. A luz das ideias e do desapego às mágoas que nos aponta novos caminhos, novas escolhas, novas cores, novos afetos.
Sem surpresas nem sustos, tudo o que de bom e feliz acontecer depois disso, tenderá a passar desapercebido, como plantinhas rasteiras que sobrevivem um ou dois dias e morrem por falta de luz. A luz que a árvore do ressentimento rouba de todas as outras. A luz das ideias e do desapego às mágoas que nos aponta novos caminhos, novas escolhas, novas cores, novos afetos.
O passado faz parte
do que somos hoje, isso é incontestável, mas dele trazemos uma
bagagem bagunçada, revirada, leve se pegamos a mala feliz,
impossível de carregar se tentamos a mesma coisa com o baú dos
desapontamentos.
Mas, voltando ao
presente, por vezes nos pegamos pensativos no jardim das emoções,
e, para todo o lado que olhamos, cresce frondosa a árvore do
ressentimento, com suas folhas espessas, com espinhos nas pontas,
cores mortas e enorme mal cheiro. E, tolos que somos, acreditando
também isso ser natureza, regamos e cuidamos, sem sequer
desconfiar da quantidade de veneno que estamos nutrindo.
Ressentir é sentir
novamente. Sentir a primeira vez, doer, sofrer, amargar. Sentir a
segunda vez, e mais uma, e mais uma, e mais uma. Julgar e decretar
culpas. Banir pessoas, lugares, músicas, perfumes, palavras… Tudo
isso junto vira um labirinto de sofrimentos, donde não se sai e só
se perde ainda mais. Acabamos por viver buscando a saída, perdidos
por entre caminhos que as árvores que nós mesmos plantamos, nos
mostram.
Somente no dia em
que resolvermos matar de sede as árvores do ressentimento é que
elas murcharão e conseguiremos ver os caminhos, as saídas, a vida
além do labirinto. E que tenhamos sorte para não tocarmos nos
espinhos antes deste dia!
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