quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Postura

Olá!
Durante esse período de vida, já fiz muitas coisas, realizei vários sonhos, outros nunca saíram do papel, às vezes por não ter condição de realizá-los, outras por situações além de meu controle e outras ainda porque simplesmente percebi que não era um sonho e sim pesadelo.
Bem, conheci muitas pessoas, no mundo inteiro, em todos os continentes, com várias tradições, culturas, e isso foi agregando valores que, sozinho, eu nunca conseguiria obter sozinho. Há algum tempo venho refletindo sobre a minha vida e percebi que acabei realizando coisas que nunca imaginei, colocando minha vida em perspectiva eu aprendi muita coisa, vivi muitas situações, amei muitas mulheres, fiz vários amigos, de todas as classes, idades, gêneros, línguas, nacionalidades, crenças, etc. 
O mais interessante é que, mesmo havendo divergência de opiniões, expondo-as não se produziram mágoas, rancores ou seja lá qualquer sentimento antagônico ao amor e respeito, sempre me perguntei o porquê disso e acho que agora eu compreendo. Quando há respeito e carinho, amor, amizade, mesmo que não concordemos com o ponto de vista do outro nos esforçamos, sem muito esforço, por aceitar, levando em conta que a verdade do outro não é cem por cento de sua verdade mas algo ali faz parte do que você acredita.
É claro que nem sempre isso funciona, nesses casos, se houver amizade verdadeira, amor verdadeiro, respeito verdadeiro, temporariamente nos afastamos mas o tempo com sua sabedoria cura a ferida e as coisas voltam ao normal, ou quase.
Isso só acontece quando não nos permitimos entregar-nos aos instintos mais animais, quando decidimos que não há a necessidade de estarmos certos o tempo todo, quando percebemos que não podemos impor nossa verdade como se fosse a única, a decisão é de cada pessoa, até mesmo o desejo de encontrar o caminho do meio, sem pender para esquerda ou para a direita. A verdade está em todos os lugares, ela é atemporal, e não possui apenas um dono, na verdade ela é a dona de tudo, a verdade é luz, é escuridão, é multidão, é solidão, não tem raça, cor, gênero, fronteiras, etc.
Às vezes agimos como crianças com uma borboleta nas mãos, que tenta enganar a Deus e sua criação com perguntas e propostas capciosas, testando o Criador, imaginando-nos mais espertos. E se fazemos isso com Ele imagina com os nossos pares?
O texto abaixo ilustra o que venho refletindo.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. [...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais."



Havia no alto da montanha um sábio. Diariamente, pessoas de todo o reino subiam a montanha para fazer perguntas ao sábio, que pacientemente atendia a todos.
E havia dois jovens garotos que sempre iam até o sábio, com a intenção de fazer perguntas para as quais o sábio não tinha resposta. Mas para todas as perguntas, o sábio encontrava uma resposta. Isso se repetia por semanas, meses...
Impacientes com o sábio, os garotos resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, um deles apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou o outro garoto.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se o sábio disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Mas se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

Os dois garotos foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
Ao chegar, o garoto logo disse:
- Tenho aqui em minhas mãos uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você. Ela está em suas mãos.

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