segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Minha pedra filosofal

Olá!
Eu venho pensando há um bom tempo venho pensando em escrever sobre a tolerância e o espírito de justiça. Quando eu era mais novo eu acreditava que devia lutar pela verdade, principalmente quando falavam algo sobre mim que não era verdade. Eu era intolerante com esse tipo de pessoa, como se diz aqui em Minas Gerais "Dou um boi pra não entrar numa briga mas uma boiada para não sair dela". 
Achava injusto ser apresentado às outras pessoas de forma equivocada, muitas vezes completamente errada, e partia pra cima das pessoas que mentiam e me difamavam, chamando-as pra resolvermos a questão nem que fosse no "braço".
Um dia, meu orientador, me chamou para conversarmos e ele me perguntou:
-Estão dizendo isso de você, é verdade?
-Não! - respondi, já contrariado.
Ele continuou:
-Se for verdade é melhor parar e mudar, mas se for mentira não faça nada.
Vocês imaginam o meu espanto. Ouvir que devia não fazer nada foi um "soco no estômago", fiquei sem ação.
Ele completou:
- Você pode ir até as pessoas e brigar com elas, pode até mostrar a verdade, mas isso não vai resolver, você só vai colocar "lenha na fogueira", mas se você ficar quieto, não dizer nada, não fizer nada, a verdade vai aparecer e assim você se tornará mais forte ainda, as pessoas vão perceber que os que te perseguem não merecem confiança e vão procurá-lo e se tornarão bons amigos. Não vou mentir pra você, vai doer muito mais, você deverá sofrer muito até a verdade aparecer, mas quando aparecer não haverá margem para dúvidas e você se tornará a pessoa mais confiável, um verdadeiro líder. Você consegue fazer isso?
- Sim Sensei, respondi a ele. Vou tentar, continuei.
Ele disse:
- Tentar não, você fará!
- Sim senhor, respondi.
Passaram quase dois anos, e as injúrias continuaram durante esse período, as pessoas se afastavam, ninguém conversava comigo, eram superficiais os "Bom dia", "Boa Tarde e "Boa Noite, muitas vezes chorei sozinho, rogando à Deus que me desse forças para cumprir a minha promessa, mas depois desses quase dois anos, a mentira desmoronou, um fato mínimo, que pra mim não tinha qualquer importância mudou todas as regras, a verdade apareceu, firme, forte indiscutivelmente clara, radiante.
Aqueles falavam mal de mim, um a um, caíram ao chão, ficaram desacreditados e os "inocentes", arrastados na esteira de palavras inverossímeis, perceberam e se aproximaram de mim, tornaram-se bons amigos, e passaram a cuidar de mim.
Estou contando esta história verdadeira da minha vida por achar que chegou a hora de fazê-lo espero que possa ajudar muitas pessoas, lembrem-se mais importante que estar certo e ter paz.
Abaixo um texto muito conhecido que complementa essa minha história, e olha que eu não a conhecia à época.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏) 
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. [...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais."

A pérola

Vitor era um garoto de dez anos de idade. Era divertido e estava sempre alegre.
Mas um dia chegou em casa muito triste, por algo que aconteceu na escola e que o magoou demais. Não quis almoçar, se fechou no quarto e não saiu da cama até de noite.
Até que, antes de dormir, seu pai o procurou no quarto:
- O que aconteceu filho?
O garoto respondeu, soluçando de tanto chorar:
- Um menino do colégio fez uma brincadeira que me magoou demais. Estou muito triste, dói até o coração, pai.
O pai, então, resolveu lhe contar uma história:
- Filho, pode estar doendo agora, eu sei, mas pode ser um aprendizado pelo qual você precisa passar. Vou contar-lhe algo sobre as ostras...
Uma ostra que não foi ferida jamais produzirá pérolas. A pérola é uma ferida curada.
Pérolas para as ostras são produtos da dor, resultados da entrada de substâncias estranhas ou indesejáveis no seu interior, assim como um parasita ou um grão de areia.
A ostra possui na parte interna da concha uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra ali, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérola.
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas ideias já foram rejeitadas?
Nesses momentos lembre-se que a pérola, para uma ostra, é uma ferida cicatrizada!
Então, produza uma pérola. Cubra suas mágoas e rejeições sofridas com camadas e camadas de amor. Crie sua pérola usando o seu amor!

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