Olá!
Tenho trabalhado bastante nos últimos dias, além disso tive prova na faculdade, entre outras atribuições que me consumiram tempo, por isso peço desculpas.
Quando cuidamos de pessoas, por vezes, no início, começamos a perceber que nossa presença influencia positivamente no crescimento delas, mas com o passar do tempo parece que as coisas começam a regredir.
Acredito que é igual ao bolo feito em casa, preparamos a receita, juntamos os ingredientes, batemos até torná-la homogênea, pré aquecemos o forno, colocamos a massa numa fôrma e a depositamos dentro dele. Depois de alguns minutos o fermento na massa faz com que o bolo comece a crescer, mas aí, talvez por causa de nossa inexperiência, ou ao contrário, pela nossa arrogância, começamos a abrir o forno de tempos em tempos para observar como está ficando nossa "obra de arte", e por isso o bolo "encrôa".
Nosso desejo é realmente de servir ao próximo, mas o nosso apego para obter o resultado o mais rapidamente possível, faz com que nos distanciemos dele e a receita "encrôa".
Temos de ser coerentes com o tempo, mesmo quando tudo e todos tentam nos manipular, nos obrigar a tomar uma decisão impensada, é nessa hora que devemos parar, respirar fundo, acalmar os ânimos, silenciar nossa mente e ouvir nosso coração. Assim com serenidade tomar a decisão mais acertadamente.
O texto abaixo fala sobre um dos momentos dos quais devemos observar com muita atenção, tudo tem seu tempo certo, não podemos tomar atitudes impensadas, principalmente quando vidas dependem delas. E antes de jogarmos nossos filhotes no precipício devemos prepará-los pra voar.
Um grande abraço.
A Águia
Uma lição de amor e coragem
Uma lição de amor e coragem
A águia conduziu
gentilmente seus filhotes para a beira do ninho. Seu coração trepidava
com emoções conflitantes enquanto sentia a resistência dos pequenos.
Como na tradição da espécie, seu ninho localizava-se no alto de uma
saliência, num rochedo escarpado. Abaixo, havia somente o ar para
suportar as asas de cada um de seus filhotes.
Apesar de seus medos, a águia sabia que havia chegado a hora. Sua missão materna estava praticamente terminada. Restava uma última tarefa: o empurrão.
Apesar de seus medos, a águia sabia que havia chegado a hora. Sua missão materna estava praticamente terminada. Restava uma última tarefa: o empurrão.
“Por que será que a emoção de voar precisa começar com o medo de cair?” - pensou.
Esta pergunta eterna continuava sem resposta para ela.
Esta pergunta eterna continuava sem resposta para ela.
A águia reuniu coragem através de uma sabedoria inata. Pois enquanto os
filhotes não descobrissem suas asas, não haveria objetivos em suas
vidas. Enquanto não aprendessem a voar, não compreenderiam o privilégio
de terem nascido com asas. Ela sabia o que precisava fazer. Sabia que
aquilo era o certo. O empurrão era, na verdade, o maior presente que a
águia-mãe tinha para dar-lhes: era seu supremo amor.
E por isso, ela empurrou os filhotes, um a um. E todos voaram.
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