domingo, 3 de março de 2013

O Mal atua quando o bem não se manifesta!



Olá!
Hoje amanheci com o pensamento fixo numa frase que sempre me marcou "O mal atua quando o bem não se manifesta!", existe, hoje em dia a cultura de que as pessoas de bem são pacatas, só desejam o bem, só sentem amor, etc. É verdade, pessoas de bem não gostam de conflitos, mas hoje em dia acho que a nossa civilização está confundindo o ser pacato com o ser apático, incapaz de se manifestar, incapaz de defender suas opiniões, incapaz de lutar pelo bem de quem está ao seu redor. Sejamos sinceros, devemos ser doces, amigos, amáveis, afáveis, mas também devemos lutar pelo bem, defender a ética, a moral, a fraternidade, se agirmos assim não deixaremos de ser pessoas de bem, não nos tornaremos iguais as pessoas do mal.
O mal é muito esperto, acreditando que como aprendemos a "dar a outra face", ele pode nos bater o tempo todo, existe uma frase que encerra uma verdade "Se acontecer a primeira vez perdoe! Mas se acontecer um segunda vez é sinal que acontecerá uma terceira!", e é verdade, eu particularmente perdoo sempre, não guardo rancor, mas isso não quer dizer que eu esqueço, perdoar não é esquecer, é dar uma nova chance ao perdoado, agora esquecer o que foi feito é não aprender o que foi ensinado e assim será necessário passar por tudo novamente. 
Quando digo que não esqueço o que me foi feito, não quero dizer que fico remoendo, na verdade eu percebo que a pessoa que me infringiu algum mal, na verdade alcançou o imite dela, e por isso não poderá me oferecer mais do que aquilo, por isso eu a perdoo, mas evito ficar em sua presença, pois ela não tem mais nada a me ensinar, guardo esse ensinamento para toda a minha vida.
Bem, como disse no início desse post eu amanheci com uma ideia fixa, e me lembrei de uma lenda japonesa que ouvi a muitos anos atrás, a Leda do Momotaro (O menino-pêssego), que apesar de doce e gentil tomou coragem para lutar pelo bem estar de sua familia e de sua aldeia, e como ele era honrado, sincero e possuia um espírito nobre, acabou por conseguir bons aliados, que apesar de pequenos retiravam a força da honra em seus corações. Lembrem-se, nós atraímos para perto de nós aquilo que se parece conosco, e pra saber se somos assim realmente basta ver qual a qualidade das amizades que cultivamos durante as nossas vidas, tudo ao nosso redor é reflexo de quem somos.
Um abraço!

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
"Eu prefiro ser redundante do que pecar por omissão"

Momotaro – O Menino-Pêssego 
(Versão do Pedacinho do Japão Home Page)

“Há muito tempo atrás, numa cidade remota, vivia um casal de velhinhos... Eles nunca haviam tido filhos e isso deixava um grande vazio em seus corações... Todos os dias o homem juntava lenha nas montanhas e sua esposa lavava roupas na correnteza do rio...
Um dia, a mulher lavando roupas, viu um pêssego enorme boiando no rio... Então pegou aquela fruta que parecia muito saborosa e levou para casa para servir ao marido assim que ele voltasse das montanhas.
Ao final do dia, o marido chegou e ficou muito contente ao ver aquele pêssego apetitoso. Ela pegou um facão para cortar e ouviu seu marido, já com água na boca, dizer:
- Hum, deve estar suculento e saboroso!!!
Ao partir o pêssego ficaram assustados com o que encontraram: Um menino muito forte, porém doce e meigo. Achando ser um presente dos céus, o casal decidiu adotar o lindo garoto e seu nome seria: MOMOTARO (Menino-Pêssego). Momotaro cresceu forte e poderoso e já era considerado o mais forte na aldeia em que vivia.
Um dia, Momotaro ouviu falar sobre os monstros de Onigashima (Ilha do Demônio) que espalhavam medo entre a população e roubavam tudo que tinham. Então pediu autorização aos pais para que pudesse ir a Onigashima e afastar os monstros. A princípio seus pais ficaram assustados e não permitiram, mas de tanto Momotaro insistir, os pais acabaram cedendo.
Seus pais então fizeram uma trouxinha e colocaram deliciosos kibidangos (bolinhos) para que ele pudesse comer na viagem. E momotaro partiu em busca dos monstros...
Na margem da aldeia, ele encontrou um cãozinho, que lhe perguntou:
- Para onde você está indo Momotaro??? O que você carrega nesse saco???
- Eu estou indo para Onigashima!!! E aqui nessa trouxinha tem deliciosos kibidangos... Os melhores da região!!! Olha, se você me ajudar a afastar os monstros da ilha, eu te dou um, que tal???
O cãozinho com muita fome, aceitou e acompanhou Momotaro...
Mais à frente, encontraram um papagaio que também aceitou acompanhar Momotaro em troca de um kibidango. Em seguida, encontraram um macaco que também aceitou unir-se a Momotaro em troca do melhor kibidango da região.
Momotaro, o cachorro, o macaco e o papagaio pegaram um barco para ir a Onigashima...
Mas eles não conseguiam avistar a ilha, foi então que o papagaio voou até o céu e indicou a direção. Quando finalmente chegaram a Onigashima, encontraram um castelo enorme, protegido por um grande portão... Só que estava trancado, bloqueando o caminho...
O macaco então deu um salto, pulou para seu interior e abriu o portão. Eles entraram e foram caminhando... Encontraram os monstros festejando, suas fisionomias eram estranhas e estavam todos bêbados. Momotaro aproximou-se e disse:
- Eu sou Momotaro e nós estamos aqui para punir vocês por amedrontar a população de nossa cidade!!!
Os monstros então, achando graça, partiram para a luta...
Momotaro lutava com sua espada, o papagaio bicava os monstros por toda a parte, o macaco pulava em cima e o cãozinho mordia suas pernas e braços.
Como haviam comido o melhor kibidango do Japão, os animais tiveram suas forças dobradas e apesar de serem apenas quatro, lutaram por mil.
Finalmente, os monstros se renderam e o líder, sentindo-se derrotado, caiu de joelhos diante de Momotaro...
Chorando e com a cabeça baixa, o monstro falou:
- Eu prometo que nunca mais iremos amedrontar a população e vamos devolver tudo que roubamos, mas, por favor... Eu imploro, não nos matem!!!
Momotaro decidiu poupar a vida dos monstros.
Carregou todos os pertences da população até o barco e voltaram para casa festejando, devolvendo, assim, a paz às pessoas da aldeia.”

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