sexta-feira, 4 de maio de 2012

Nova Ferramenta do Blogue - Livros

Olá, para facilitar o acesso dos leitores a obras consagradas, foram colocados dois links , um para o portal Domínio Público e o outro para o Google Books, sendo o primeiro um acervo de 500 obras de Escritores variados para a leitura online ou disponibilizadas para download gratuito e o segundo também voltado para leitura online e/ou compra de livros numa vasta biblioteca virtual, espero que seja útil.
A ferramenta se encontra na barra que se encontra à direita do leitor.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

Fantasmas que nos afligem!

Resultado de imagem para fantasmas
Olá!
No meu dia-a-dia encontro diversos tipos de pessoas, cada uma com sua história, suas preocupações e agonias, seus desejos e sonhos, suas decepções e contra-sensos, e o mais interessante é que por mais que eu acredito ter visto de tudo acabo por me surpreender, sempre surge algo novo, uma situação hilária ou uma situação desesperadora, e isso muito me fascina.
Já há muito, resolvi observar mais atentamente o que move o ser humano, no início poderia ser classificado como curiosidade acadêmica, mas hoje faz parte do meu ser, pois percebi que o ser humano carece de atenção, de carinho, de zelo. Nós gostamos de nos sentir importantes ou ser tradados com o mínimo de dignidade, mas o mundo se escasseia neste quesito, é pobremente vestido com um falso tecido chamado civilizado. Continuamos selvagens, pegamos o carro e queremos ser os primeiros a chegar a algum lugar, semáforo e faixa de pedestre parece grid de largada, vamos a um bar para nos distrair e acabamos por perder as estribeiras em meio ao álcool, e voltamos para casa dirigindo ele "o carro", isso não é ser civilizado é materializar o instinto adormecido da selvageria animalesca ancestral. 
No nosso cotidiano fingimos não ver quem está ao nosso redor "NÃO É PROBLEMA MEU!", pensamos e isso alivia nossa consciência entorpecida em meio as vicissitudes diárias, somos bombardeados por propagandas apelativas, musicas de gosto duvidoso, letras com refrões de fácil comercialização, movimentos corporais, roupas provocantes, sexo fácil, desejos sensoriais sendo satisfeitos quase que instantaneamente, e o engraçado, ou trágico se preferir, surge no cenário o que já é considerado por muitos especialistas, o mal do século, a DEPRESSÃO.
Estranho, mas como pode ser? 
Tudo tão fácil, comunicação virtual, blogues, redes, telefones, televisão, multimídias,  o outro lado do planeta a um click, e estamos cada vez mais obesos e deprimidos, esses males já atingem as nossas crianças, os seres mais frágeis de nossa sociedade, e porquê, onde estamos errando?
Observando descobri alguns pontos:
I - Perdemos a capacidade de dizer olá, oi, etc.
II - Quando dizemos "COMO VAI?" é só forma, na verdade quanto menos soubermos melhor.
III - Nos tornamos incapazes de ser bondosos, fazer algo sem desejar algo.
IV - Somos insensíveis em relação aos outros, esquecemos as cortesias.
V - Escolhemos o sexo fácil ao invés do amor verdadeiro, o ficar, no lugar de estar.
VI - Deus virou um mito, como aqueles das historias gregas, romana, nórdicas.
VII - A vida passou a valer um tênis, uma moeda, troco no supermercado, joias, um carro, ou seja valor algum.
VIII - Drogas, legais e ilegais, sendo consumidas como jujubas.
IX - Facilidade em realizar desejos imediatos, não nos importamos com os sentimentos de niguém.
X - Mentir, dissimular, torcer a verdade, disfarçar o mal feito, ferramentas utilizadas em todas as camadas da sociedade, desde que seja para o interesse próprio que se dane a coletividade.
Finalmente chegamos ao ponto crucial da existência, nos tornamos um povo individualista, egoísta, passamos a acreditar que nossos desejos precisam ser realizados a qualquer preço, achamos que nossas dores são únicas e ninguém em qualquer lugar do planeta possui uma dificuldade maior do que a nossa, que nossas dores são enormes, que o que fazemos de errado é pra nos proteger desse "MUNDO CÃO", que tudo é justificável pois somos "humanos".
Como nossa sociedade se perdeu em mio às desculpas, pensem bem, quando fazemos algo errado dizemos "ERRAR É HUMANO", quando queremos algo a ponto de forçarmos a barra pensamos "TAMBÉM SOU FILHO DE DEUS, ORA!", quando alguém nos ajuda  dizemos "DEUS LHE PAGUE!", quando  ajudamos alguém exigimos "VOCÊ ESTÁ ME DEVENDO, PORTANTO ME PAGUE!" E por aí vai.
Temos que, urgentemente, mudar esse paradigma, precisamos começar a caminhar a passos largos sob a luz da moral e ética, ter fé em DEUS, ou se preferir numa força maior, independente disso precisamos nos ajudar mutuamente, nos respeitar, nos permitir amar verdadeiramente o nosso próximo, tratar as pessoas com respeito, com sinceridade, com carinho, um sorriso nos olhos e no coração, só assim, a meu ver, poderemos eliminar esses males que nos assolam e espantar os fantasmas da depressão, da solidão e do vazio, das nossas vidas.
Um abraço.

Titus●•ツ

 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."






quinta-feira, 3 de maio de 2012

Crônica também é Causo.


Causos Mineiros
Eurico de Andrade

O assassinato da mula
Julgamento. Tá lá o juiz cochilando. Advogado do réu metendo a lenha, pronto a enfiar a mão no bolso de alguém. Platéia espremida feito sardinha. Grande acontecimento em Tabuí. No banco das testemunhas, só, o Tõinzin Carapina, velhinho e franzino, piscando miudinho, recebendo a saraivada verborréica do advogado perfumado que, embora ninguém dali nem notasse, tropeçava nos pronomes e nas concordâncias. Tõinzin doido pra ganhar um troco da outra parte, pra tapar os prejuízos, era inquirido pelo advogado.
- Este homem, senhor juiz, assim que aconteceu o acidente, disse que não tinha nada, não quis ajuda de ninguém e foi embora! - esbravejava o advogado, apontando diretamente pro nariz do Tõizin.
- É não, sô juiz! Ieu...
- Senhor Antônio Carapina! O senhor, ao entrar na sua caminhonete velha, amarrar a porta com uma corda e sumir no mundo, não disse que estava bem e que não precisava de ajuda?
- Ieu?... quero expricá!... vô contá do começo, de inhantes do acontecimento!...
Tôinzin era só humildade. Tremia, alvo de tantos olhares e o cheiro do seu suor nervoso viajava pelo salão do júri improvisado
- O senhor não tem que explicar nada! É só me responder: o senhor afirmou ou não que estava bem?
- Ieu?... sim e não...
Foi aí que o juiz achou que era hora de interceder, tomando interesse pelo assunto.
- Deixe o homem falar, doutor! Para esclarecer a verdade, precisamos ouvir os dois lados.
Tõinzin respirou aliviado.
- Brigadim, dotor juiz! Eu e a minha muié, plena madrugada, acordemo a mulinha, coloquemo ela na caminhonete e eu vinha pela rodovia a fora. Só eu e ela, a mulinha. Ela na carroceria e eu na buléia. Aí veio aquela rural doida, saindo não sei donde do meio do mato e trombou na porta da minha caminhonete. Eu me machuquei muito, pois a porta do outro lado se abriu e eu caí. Caí e saí rolando estrada a fora. Nem conseguia me levantar. Minha mulinha, tadinha, tamém num tava em situação boa não. Zurrava feito besta, caída do outro lado da rodovia. Eu dei conta de levantá a cabeça e vi a bichinha, a uns 15 metros, esperneando e estrebuchando. Aí chegou o home da polícia e, no lugar de vir me olhar primeiro, foi ver a mulinha que dava mais escândalo. Acho que ele avaliou a situação e disse não tem jeito. Pegou o trabuco e deu um tiro bem na testa da bichinha que quetou na paz de Deus Pai. Aí ele veio cambaleando pro meu lado, com o trabuco na mão, ainda soltando fumacinha, e explicou: "Não teve jeito. Tive que matar sua mula que tava muito mal. E o senhor, está bem?". - O que o senhor queria que eu dissesse, sô juiz e sô adevogado?


quarta-feira, 2 de maio de 2012

O demônio e a intriga (Malba Tahan)



Boa Noite!
Sempre fui um ávido leitor dos livros de Júlio César de Mello e Souza (Rio de Janeiro6 de maio de 1895 — Recife18 de junho de 1974), mais conhecido pelo heterônimo de Malba Tahan, quando criança ia, nas horas vagas do recreio de quinta à oitava série, para ler os livros que faziam parte de uma grande coleção, claro que levei todo esse tempo, pois também me divertia com as brincadeiras de criança da minha época, mas quando nada havia a fazer lá ia eu para a biblioteca.
Pois bem, resolvi postar o texto abaixo, pois acredito ter uma ligação muito forte com os temas que aqui relato, ele é um tanto longo mas de uma moral imbatível, espero que gostem.
Um abraço
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

O demônio e a intriga


Durante as longas peregrinações que empreendeu pelo mundo, o terrível e odiento Enam, o demônio dos olhos chamejantes, foi ter a uma pequena aldeia, muito além do Eufrates, chamada Nagazor. Recebido com acolhedora simpatia pelos habitantes, começou o infernal Enam a agir de acordo com os seus planos. O seu ideal era transformar a pacífica Nagazor num pequenino inferno onde dominasse a discórdia, a cizânia e a desarmonia. Mas todos os esforços do Maligno fracassaram entre as colinas de Nagazor. As artimanhas e maldades do tentador resultaram inúteis.
Pretendeu semear a discórdia entre os chefes de família e não conseguiu; arquitetou mil e uma desavenças entre as esposas, mas viu cair por terra todos os seus sórdidos artifícios. Insistiam os habitantes de Nagazor em viver em paz e não havia como mudar aquele sereno teor de vida.
Decepcionado com o malogro de seus torpíssimos embustes, retirou-se o Demônio.
- Eis um recanto que não me interessa. Não vale a pena perder tempo com essa gente desfigurada e inerme. Vou em busca de outros climas.
A pequena distância da aldeia topou o demônio com um rio de praias límpidas e frescas. Sentou-se na areia clara e pôs-se a meditar. Poucos minutos depois surgiu uma mulher que vinha ao rio lavar as suas roupas. Era uma rapariga forte, de ombros largos, fisionomia simpática, tostada pelo sol. Sob o pano azulado que lhe envolvia a cabeça repontavam pequenas manchas de cabelo castanho; os seus olhos eram negros e vivos.
Ao vê-la chegar Enam sorriu meio desconfiado. A mulher parou, deixou cair ao chão a pesada trouxa que trazia, e encravando resoluta as mãos na cintura encarou com arrogância o maligno viajante.
Que pretendes aqui? - inquiriu com petulante desembaraço. - A tua fisionomia não me parece estranha. És Enam, o mal-intencionado Enam!
- Sim, minha boa amiga - volveu o Maligno com voz sucumbida. - Sou Enam, o terrível, mas o período áureo de minha vida já terminou; encontro-me em desastrosa e irremediável decadência; as almas fogem de mim e escapam de minhas mãos. Vejo-me agora despojado de meu tão temido e secular poder. Fui arrasado por essa gentinha impertinente de Nagazor.
E o Demônio relatou à lavadeira, com todas as minúcias, o seu fracasso na aldeia e a inutilidade dos seus embustes e artimanhas.
- Não passas de um simplório - garganteou a mulher, imprudente, sorrindo com desprezo. - Ainda não percebeste que os teus recursos satânicos se limitam a truques obsoletos e ridículos? As tuas armas, meu velho, outrora tão temidas pelos homens, são no século em que vivemos irrisórias e grotescas. Tens que renovar os teus planos e modificar os teus métodos.
E, depois de ligeira pausa, encarou o demônio cruzando os braços num desafio, com um relâmpago de inspiração no olhar:
- Queres apostar comigo? Sou capaz de transformar a pacatíssima aldeia de Nagazor, de ponta a ponta, num verdadeiro inferno.
Duvido muito! - retorquiu o demônio, retorcendo a boca. - Bem vejo que não conheces aquela gente insípida de Nagazor. Mas escuta: se fizeres o que acabas de prometer receberás de mim uma bolsa com mil moedas de ouro.
- Combinado! - bradou a lavadeira, endireitando o busto. - Combinado! Vou já para Nagazor. Durante a minha ausência cuidarás destas roupas. Verás qual é a minha maneira de agir.
E, sem mais palavra, a mulher tomou o caminho da aldeia. E ao chegar a Nagazor bateu à porta de uma casa. Residia ali uma das melhores famílias. - A lavadeira, fingiu-se muito ingênua e bondosa, pediu para falar à dona da casa, a quem ofereceu os seus préstimos como ótima lavadeira, sendo logo contratada. Enquanto entrouxava a roupa suja, ergueu os olhos para o lindo rosto da senhora, e exclamou numa atitude de contemplação envaidecida:
- Que bandidos os homens! Todos iguais, malditos sejam! Não se pode confiar no melhor deles. Gostam de todas as mulheres, louras ou morenas, menos de suas próprias esposas!
- Que pretendes insinuar com isso? - inquiriu a dama, mordida pelo veneno da desconfiança, arregalando os olhos sobressaltados.
- Não sei mentir acudiu a lavadeira, sem hesitações na voz. - Não sei mentir e gosto de revelar sempre a verdade para aqueles que parecem dignos e bondosos. Vindo para cá, quem havia eu de encontrar, entre as sombras do parque, senão teu marido, namorando outra mulher? E, ainda por cúmulo da ingratidão, derretia-se por uma pequena feia, horrorosa; cara de bruxa! Como pode ele desprezar uma beleza como tu, por aquele estafermo, é o que não entendo! Mas não chores, querida patroa, não te aflijas. Não faças caso dessa ingratidão de teu marido. Sou entendida em artes e feitiçarias. Conheço um remédio infalível para fazer teu marido, bilontra e ingrato, retornar ao bom caminho. Aplica-lhe esse remédio e nada mais terás a recear dele. Asseguro-te que ele, depois da primeira dose, nunca mais terá olhos para outra mulher. Escuta bem o que deves fazer: quando o teu volúvel esposo chegar, fala-lhe com brandura; não o deixes desconfiar de coisa alguma. Logo depois que ele pegar no sono apanha a navalha e corta-lhe, com muito cuidadinho, três pêlos da barba, sendo dois pretos e um branco, ou três pretos. É preciso agir com cautela a fim de que ele não perceba nada. Depois dá-me esses pêlos; com eles, prepararei um remédio seguro, que teu marido será, para o resto da vida, de uma fidelidade a toda prova. Odiará todas as outras mulheres e será teu, só teu, com um amor profundo, inalterável e eterno.
Apanhando a trouxa, a lavadeira saiu à procura do marido da dama e, com a voz e os modos duma criatura consternada, disse-lhe que vinha revelar um segredo horrível; não sabia se teria forças para tanto, preferiria até morrer. O marido naturalmente quis saber do que se tratava, exigiu que ela falasse a verdade e fez sentir que não admitia desculpas ou evasivas.
- Pois bem - começou a lavadeira, tomando-o à parte, e olhando em roda cautelosamente. – Acabo de sair da tua casa onde minha ama, tua esposa, me deu estas roupas para lavar; enquanto eu estava lá chegou um belo moço, de olhos claros, muito bem trajado, e os dois se retiraram para aquele pequenino quarto que fica ao lado da sala. Pus-me a escutar e ouvi o moço dizer à tua senhora: "Mata o teu marido, querida, e eu casarei contigo". Ela respondeu que não se animava a fazer coisa tão horrível. "Ora - tornou ele com um pouco de coragem, - é muito fácil. Quando teu marido adormecer, corta-lhe o pescoço com uma navalha bem afiada. Aceitarão todos a morte dele como um acidente ou como um suicídio e nada mais. Quem ousaria desconfiar de ti?". A tua esposa relutou um pouco mas acabou por aceitar a idéia e prometeu ao jovem de olhos claros que esta mesma noite executaria o plano.
Fervendo de raiva, mas perfeitamente calmo na aparência, o marido voltou à casa, sendo cordialmente recebido pela zelosa companheira. À noite, já um pouco tarde, foi para o leito e fingiu adormecer. Pôs-se, entretanto, a vigiar os menores movimentos da esposa.
Ao vê-la, afinal, abrir a gaveta e apanhar a navalha para cortar os três pêlos necessários ao feitiço da lavadeira, levantou-se num salto, arquejante de cólera, avançou como um louco para a mulher, arrancou-lhe a navalha das mãos e, numa alucinação desesperada golpeou-a várias vezes, prostrando-a sem vida, numa poça de sangue.
A notícia do crime espalhou-se: os parentes da morta, na certeza de sua inocência, uniram-se para vingá-la e mataram o perverso e sanguinário marido. Os irmãos do assassinado resolveram tomar desforra.
Incendiaram a casa dos assassinos e mataram meia dúzia deles. Lavrou o ódio em Nagazor. E antes de terminar a luta muitas vidas foram sacrificadas e muitos lares arrasados.
Enam, o demônio dos olhos chamejantes, fiel à palavra dada, pagou a aposta. E, desse dia em diante, passou a usar da intriga como sua arma predileta.
Bem dizia o sábio:
- O que o Demônio, com mil perversidades e embustes, não consegue em vinte dias, a intriga realiza, com a maior segurança, em meia-hora.
"Lendas do Povo de Deus" – Malba Tahan
( Editora “Conquista” – 10º edição. -1964)

Comodidade na leitura

Olá!
Buscando aprimorar a experiência dos leitores e facilitar o acesso aos posts deste blogue foram colocadas à disposição as ferramentas de tradução para os 50 idiomas suportados pelo google, meu perfil, o botão +1, subscrever, google+, seguidores entre outros.
Acredito que dessa forma todos terão maior comodidade na sua leitura, livre de barreiras, sejam elas quais forem, democratizando assim a sua participação.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

terça-feira, 1 de maio de 2012

Uma sugestão para mudar "O MAU DIA!"

O artigo abaixo eu retirei do blogue efetividade.net escrito por Augusto Campos no endereço 

http://www.efetividade.net

 Achei muito interessante e estou postando aqui, lá existem muito mais textos legais é só dar uma olhada, para manter o direito do autor não fiz nenhuma correção e o mantive na íntegra. Espero que seja útil.

Um abraço

Está tendo um mau dia? Aprenda a escapar dele (com 2 golpes baixos)

Todos temos maus dias de vez em quando. Ou não? A resposta pode ser um pouco complicada (e flertar um pouco com o ramo da “auto-ajuda”, que eu não aprecio muito), mas o que veremos a seguir é uma forma diferente de lidar com a sensação de “dia de cão” quando parece que tudo dá errado e não adianta tentar fazer nada.
Este artigo do Lifehacker tratou do tema há alguns anos, e eu, que não costumo ter muitos maus dias, me interessei por ele mais pela curiosidade do que pela utilidade.

Mas, como contei na semana passada, no post sobre o dia de alta produtividade, passei recentemente por um pequeno problema de saúde que, por meio de vários obstáculos à rotina, me deu a oportunidade de colocar à prova as teorias mencionadas pelo Lifehacker várias vezes ao longo de algumas semanas, e a minha conclusão é que as ideias mencionadas lá funcionam mesmo, dentro dos limites dos “maus dias” que experimentei (o que certamente não se estende a situações de tragédias e luto, mas vale para o mau dia comum).

Uma pizza com 2 sabores: mezzo bom senso, mezzo ciência

O artigo menciona ao menos 2 obras sobre o assunto: “Your Brain at Work: Strategies for Overcoming Distraction, Regaining Focus, and Working Smarter All Day Long” e “Why Sh*t Happens: The Science of a Really Bad Day“.
O fundamento apresentado por esta via indireta (mesmo mencionando autores com títulos como PhD e similares) não me convenceu muito, mas o fato de haver pesquisas específicas sobre o assunto contribuiu bastante para aumentar a minha curiosidade a respeito.

Sem querer ser fidedigno nem preciso, e antes de chegar às propostas de ação para escapar do efeito “estou tendo um mau dia”, vou tentar resumir os aspectos apresentados, que mesclam as pesquisas à sensação de “sim, parece meio óbvio”:
  1. O “mau dia” só é real como percepção, e não como um fato objetivo. Ele existe (e se prolonga ao longo do dia inteiro) só porque a vítima o percebe e resolve (conscientemente ou não) acreditar que está passando por ele.
  2. As crenças (de estarmos com sorte, de estarmos com azar, de que más notícias chegam em grupos de 3, de que estamos em um mau dia, etc.) não apenas influenciam a nossa atitude (nos resignando a não tentar algo bom porque acreditamos estar em um dia azarado, por exemplo, e aí zerando nossa chance de “ter sorte”), mas também a nossa interpretação dos fatos (identificando em fatos comuns uma 2ª e 3ª más notícias porque já havíamos recebido uma e acreditamos que elas vêm de 3 em 3, por exemplo).
  3. Milênios de evolução dotaram nossos cérebros da capacidade de simplificar análises, correlações e conclusões, o que geralmente funciona a nosso favor, facilitando tomar decisões instintivamente em um mundo complexo. Mas às vezes essa capacidade faz um gol contra, como quando “conclui” que estamos tendo um mau dia, e assim gera a sensação de que a causa dos nossos problemas é externa e se estenderá durante todo o dia.

Uma profecia auto-realizante

E é esse gol contra do item 3 o foco do artigo: quando nossos mecanismos psicológicos concluem que o mundo está contra nós, que não adianta tentar mais nada, e que tudo o mais que fizermos hoje dará errado, as ações resultantes costumam garantir que a conclusão (errada, nascida de uma simplificação excessiva à qual tendemos naturalmente) se transforme em realidade.

Trocando em miúdos, ao aceitarmos que o universo está contra nós neste dia (o que é confortável, pois “coloca a culpa” em algo externo) e que a única solução é aguardar o mau dia chegar ao fim, estamos rejeitando todas as demais oportunidades.
É como nas experiências com placebos: pacientes que recebem uma pílula inócua mas são informados de que se trata de um analgésico relatam sentir menos dor (e, segundo os artigos citados, comprovadamente sentem menos dor durante os experimentos), e pacientes que são informados de que passarão por um procedimento doloroso realmente sentem mais dor.
A relação entre a percepção da dor e a sensação de um mau dia não é tão direta, mas as expectativas ajudam a moldar a forma como nos relacionamos com o mundo, e durante o “mau dia” acabamos nos colocando no lugar do paciente que foi informado de que vai passar pelo procedimento doloroso, e interpretamos todo o restante do nosso dia de acordo.

Como escapar do mau dia com 2 golpes baixos

O seu “mau dia” geralmente tem causas reais: uma má notícia, um erro cometido, algo que não deu certo, uma circunstância desfavorável, etc. – e a solução mesmo seria resolver esta causa, se possível, ou superá-la de outra forma, ou concentrar-se em ter sucesso em alguma outra coisa.
Mas às vezes a circunstância não irá embora, e a sensação de “mau dia” se instala sem que você consiga evitar. Ao perceber isso, você pode aplicar 2 golpes baixos (que atacam a sensação, e não a causa real) observados e recomendados no artigo do Lifehacker para voltar a se perceber em um dia comum, e não em um mau dia em que nada mais dará certo.

Você irá notar que ambos parecem “conselhos de livro de auto-ajuda” ou de pseudociência, e talvez sejam mesmo, o que não significa que não funcionem (e eu testei ambos). Imagino que no futuro alguém provará que o que faz diferença mesmo é o fato de estarmos conscientemente tentando nos livrar da sensação. Mas na hora da necessidade, talvez possamos deixar a análise dos fundamentos para depois, certo?
São eles:
  1. Dar um nome objetivo à sensação. Você já percebeu que está tendo um “mau dia”, mas a que você atribuiria a sensação? Identifique o que deu errado, e dê um nome curto, não mais do que 4 ou 5 palavras, ao que você sentre a respeito: “raiva do cliente mentiroso”, “ansiedade com o idiota que não confirma”, e assim por diante. O artigo menciona que já foi demonstrado que o simples ato de dar um nome curto ao sentimento reduz consideravelmente seu efeito (além de reduzir aquela sensação indefinida de “mau dia”).
  2. Reavalie a situação. Mesmo que hipoteticamente! O objetivo não é tratar dos fatos diretamente, mas sim acabar com uma sensação injustificada, lembra? Pense em algo de positivo que também aconteceu, ou em como o que aconteceu mais cedo poderia ter sido pior, e assim você pode colocar em marcha os mecanismos que cancelam a sensação de “mau dia”.
Em um momento de stress, aplicar o golpe 2 da lista acima pode ser bem difícil, e no dia-a-dia é comum reagirmos amargamente quando alguém tenta nos consolar fazendo a mesma proposta: dizendo para olhar o lado bom, ou que algo poderia ser pior. Mas o artigo menciona um terceiro golpe baixo (que também testei com sucesso) que ajuda a permitir a tolerância a este tipo de análise (que na prática não ajuda muito, mesmo): mudar algo no ambiente ou na rotina, por mais trivial que seja.
Ou seja: colocar o banco do carro um pouco mais para trás, almoçar um prato diferente do habitual, mudar o estilo musical da playlist, etc. – nosso cérebro tem mecanismos que funcionam a partir da percepção de mudanças, e podemos fazê-los funcionar a nosso favor na hora de abrir espaço para uma reflexão durante um momento de mau humor.
Nada que o bom senso não sugeriria, certo? Mas no artigo vem apresentado de uma forma diferente da usual: o combate à sensação injustificada que nos aprisiona, e não à imediata solução das causas reais dela.

E se conseguirmos vencer a situação, ganhamos a energia para potencialmente atacar também as causas depois, aproveitar com outras atividades um dia que de outra forma seria perdido, ou ao menos conseguir pensar em outra coisa.
Eu testei, aprovei, tenho cá minhas dúvidas sobre as relações de causa e efeito mencionadas no artigo e reproduzidas acima, mas isso não me impede de ter a intenção de voltar a aplicar os 2 golpes baixos em um próximo mau dia – que espero que demore a chegar ツ

Final de Semana - João Bosco e Vinícius - OFICIAL - YouTube

Vamos curtir o fim desse Feriado Prolongado, com alegria e muita paz.

'via Blog this'

Vamos propagar a alegria!

Olá!
Agora estou reorganizando toda a minha vida digital, graças ao Blogue, que diga-se de passagem me traz uma grande satisfação, pois graças a ele encontrei velhos amigos e fiz novos também, pensando nisso resolvi reativar uma outra veia que possuo, a artística, há muito adormecida por diversas situações que não vem ao caso, por isso segue abaixo o link do My Space:


http://www.myspace.com/cido_ssb

Nele vocês encontrarão várias bandas conhecidas e reconhecidas mundialmente, bem como novos talentos que surgem no nosso dia-a-dia, alguns ainda mantenho contato outros nem tanto, mas sempre que possível converso com eles, na verdade deixei esse projeto um pouco de lado mas chegou a hora de reativá-lo.
Espero que gostem, lá voltarei a garimpar os diamantes perdidos em meio ao cascalho, se alguém tiver alguma sugestão é só postar aqui que buscarei, combinado?
Um grande abraço.
Me ajudem a divulgar essas bandas, eles levam alegria e satisfação onde quer que passem. 
Conto com o apoio de todos.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."


Homenagem ao meu irmão caçula Renato Araujo.




Hoje, reservo este espaço para o meu Irmão Renato Araujo, são 18 anos de saudades, ele foi pro mundo espiritual muito jovem, mas como sempre dizemos DEUS SABE SEMPRE O QUE FAZ! então apesar da saudade, eu me esforço todos os dias para que a existência dele, e a minha vida aqui não tenham sido em vão.
Um abraço a todos.
Um grande viva para Renato Araujo, meu irmão caçula.
Um beijão.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

Precisamos ter este espírito de servir.



Bom dia!
Hoje é o dia do trabalhador, um dia marcado por diversas comemorações em todo o país, dia de  festa, de alegria e tudo de bom.
Quantas vezes no nosso trabalho encontramos pessoas, colegas, amigos, conhecidos, ou até mesmo desconhecidos, que se encontram numa situação que os deixam pra baixo, se sentindo presos, tristes, deprimidos ou angustiados.
Muitas vezes não percebemos o que acontece ao nosso redor, sempre dizemos que estamos tão ocupados com nossos afazeres e isso serve de desculpa para não nos preocuparmos com o próximo, é um erro grave, o mundo cada vez mais individualista, apesar de globalizado, nos leva a olhar somente para nós mesmos, nosso próprios problemas e desejos.
Precisamos cultivar o hábito de servir ao próximo, independentemente de quem seja, desejar que ele se torne feliz, próspero e co um futuro brilhante, muitas vezes vamos às igrejas rezar, pedir intervenção Divina para esse ou aquele amigo ou conhecido, mas acredito que o mais importante é nos apercebermos do que ocorre ao nosso redor.
Precisamos ficar mais atentos, nos esforçar para fazer a pessoa que se aproxima de nós saia melhor do que quando chegou, precisamos ser corteses, solícitos, educados, carinhosos, educados. Quando perguntarmos sobre como aquela pessoa está, devemos estar realmente interessados e não por uma simples e banal etiqueta, devemos ouvi-la atentamente, mesmo que o assunto não nos interesse realmente, lembre-se às vezes a pessoa só precisa desabafar, se não tivermos uma palavra positiva para dizer é melhor não dizer nada, pois ao contrário podemos afunda-la ainda mais na lama de seu desespero.
Às vezes encontramos pessoas que nos aborrecem com a sua conversa, são enfadonhos, só reclamam, e isso, naturalmente, nos faz ter vontade de nos afastar, mas e se Deus nos pede para ajuda-la, e se Ele confiou a nós a missão de ajudar a salvar uma alma perdida em meio ao desespero? Precisamos ser mais atentos, levar uma palavra de alento àqueles que necessitam, rezar é importante mas mais importante é tornar nossos atos uma oração constantemente em ação.
Pensando nisso, nesse dia do trabalhador, gostaria de dizer a todos:
"NÃO HÁ TRABALHO MAIS IMPORTANTE DO QUE SERVIR A DEUS ATRAVÉS DO NOSSO SEMELHANTE."
Por isso eu acredito na frase de Madre Tereza de Calcutá:
"NÃO DEVEMOS PERMITIR QUE ALGUÉM SAIA DA NOSSA PRESENÇA SEM SE SENTIR MELHOR E MAIS FELIZ!"
Um grande abraço.
Feliz dia do trabalhador.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
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"Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei."

Festa na casa do Zezinho, foi bom demais.






segunda-feira, 30 de abril de 2012

Lenda Pessoal.

- O que é a Lenda Pessoal?

- É a sua benção, o caminho que Deus escolheu para você aqui na Terra. Sempre que um **homem*
* faz aquilo que lhe dá entusiasmo, está seguindo sua Lenda. Acontece que nem todos têm coragem de enfrentar-se com os próprios sonhos.

- Por que razão?

- Existem quatro obstáculos. O primeiro: ele escuta, desde criança, que tudo o que desejou viver é impossível. Cresce com essa idéia, e a medida que acumula anos, acumula também camadas de preconceitos, medos, culpas. Chega um momento em sua Lenda Pessoal está tão enterrada em sua alma, que não consegue mais vê-la. Mas ela permanece ali. 

"Se ele tem coragem de desenterrar seus sonhos, então enfrenta o segundo obstáculo: o amor. Já sabe o que deseja fazer, mas pensa que irá ferir aqueles que estão à sua volta, se largar tudo para seguir seus sonhos. Não entende que o amor é um impulso extra, e não algo que o impede de seguir adiante. Não entende que aqueles que realmente lhe desejam bem, estão torcendo para que seja **feliz*
*, e estão prontos para acompanha-los nesta aventura.

"Depois de aceitar que o amor é um estímulo, o homem está diante do terceiro obstáculo: o medo das derrotas que irá encontrar em seu caminho. Um homem que luta pelo seu sonho, sofre muito mais quando algo não dá certo, porque não tem a famosa desculpa: "ah, na verdade eu não queria bem isso..." Ele quer, sabe que ali está apostando tudo, e sabe também que o caminho da Lenda Pessoal é tão difícil como qualquer outro caminho - com a diferença que nesta jornada está o seu coração. Então, um guerreiro da luz precisa estar preparado para ter paciência nos momentos difíceis, e saber que o Universo está conspirando a seu favor, mesmo que ele não entenda.

- As derrotas são necessárias?

- Necessárias ou não, elas acontecem. Quando começa a lutar por seus sonhos, o homem não tem experiência, e comete muitos erros. Mas o segredo da vida é cair sete vezes, e levantar-se oito vezes. 

- Por que é tão importante viver a Lenda Pessoal, se vamos sofrer mais que os outros?

- Porque, depois de superada as derrotas - e sempre as superamos - nos sentimos com muito mais euforia e confiança. No silêncio do coração, sabemos que estamos sendo dignos do milagre da vida. Cada dia, cada hora, é parte do Bom Combate. Passamos a viver com entusiasmo e prazer. O sofrimento muito intenso e inesperado termina passando mais rápido que o sofrimento aparentemente tolerável: este se arrasta por anos, e vai corroendo nossa alma sem que percebamos o que está acontecendo - até que um dia já não podemos nos livrar da amargura, e ela nos acompanha o resto de nossas vidas. 

- E qual é o quarto obstáculo?

- Depois de desenterrar seu sonho, usar a força do amor para apoiá-lo, passar muitos anos convivendo com as cicatrizes, o homem nota - do dia para a noite - que o que sempre desejou está ali, a sua espera, talvez no dia seguinte. Então vem o quarto obstáculo: o medo de realizar o sonho pelo qual lutou toda a sua vida. 

- Isso não faz o menor sentido. 

- Oscar Wilde dizia: "a gente sempre destrói aquilo que mais ama". E é verdade. A simples possibilidade de conseguir o que deseja faz com que a alma do homem comum encha-se de culpa. Ele olha a sua volta, e vê que muitos não conseguiram, e então acha que não merece. Esquece tudo o que superou, tudo que sofreu , tudo que teve que renunciar para chegar até onde chegou. Conheço muita gente que, ao ter a Lenda Pessoal ao alcance da mão, fez uma série de bobagens e terminou sem chegar até seu objetivo - quando faltava apenas um passo.

"Este é o mais perigoso dos obstáculos, porque tem uma certa aura de santidade: renunciar à **alegria*
* e à conquista. Mas se o homem entende que é digno daquilo pelo qual lutou tanto, então ele se transforma num instrumento de Deus, ajuda a Alma do Mundo, e entende por que está aqui".
Um abraço
Titus
O som do coração.

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