quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O paradigma de Dom Quixote, elogio ou diagnóstico?


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Olá!
Conversando com um grande amigo sobre este blog ele acabou me lembrando de  um escritor, romancistadramaturgo e poeta castelhano Miguel de Cervantes Saavedraele é conhecido por sua obra Dom Quixote de la mancha, comumente conhecido como "O Cavaleiro da Triste Figura".
Nesta paródia repleta de conflitos entre o passado e o presente, entre o real e o ideal e entre o ideal e o social, com uma narrativa que mescla o burlesco, o picaresco salpicado com momentos cômicos na exacerbação do patético, sem perder contudo o pitoresco.
Nesta obra vemos um protagonista completamente perdido em meio a sua imaginação fértil acreditando piamente em seus devaneios, transformando-os, de certa forma, em realidade, intitulando-se como cavaleiro, no outro extremo temos o fiel escudeiro Sancho Pança, homem humilde e mais realista que em vários momentos tenta trazer seu mestre à realidade, inúmeros são seus esforços mas "O Cavaleiro da Triste Figura" está tão profundamente ligado ao seu mundo interno idealizado por si mesmo que não dá ouvidos a ele.
Sempre tentei entender o papel de Sancho Pança, porque ele aceitou acompanhar uma pessoa sem qualquer capacidade de discernimento da realidade? A resposta é encontrada na própria narrativa, em dado momento Dom Quixote prometeu dar-lhe uma Ilha para governar, assim sendo nosso realista escudeiro também possuía um  desejo pessoal e por isso enveredou-se por uma aventura descabida.
Observando bem os fatos  de nossa realidade atual, existem pessoas que criam o seu mundo particular, muitas vezes irreal, e para que seus sonhos ecoem acabam por prometer o imponderável, por outro lado há pessoas que, talvez por esconderem seu desejos mais escusos, aceitam enveredar-se por uma aventura que na maior parte do tempo não produz fruto algum, mas eles mantêm-se fieis imaginando "Ele é louco, mas se der certo terei minha ilha para governar", na verdade não sei de quem sinto mais compaixão, pelo idealista insano ou pelo realista sem noção, em todo caso quando esses dois tipos se encontram, se reconhecem e se apoiam tudo se torna um desastre anunciado.
Eu particularmente tenho muito cuidado com os dois tipos de pessoas, pois essa simbiose é perigosa,  ela pode provocar sofrimento para elas próprias e o pior, podem causar sofrimentos a todos os que se encontram ao seu redor, aqueles que desejam sinceramente, que a razão, a realidade, a verdade se tornem o ponto central do desenvolvimento de todo o grupo.
Essa é apenas uma das formas de se avaliar esta grandiosa obra, se eu realmente fosse discorrer sobre todas as nuances apresentadas nela acredito que levaria muito tempo.
Um grande abraço.
Obrigado a todos vocês.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

“Impor soluções e precipitar providências provoca desequilíbrio mental e impede as boas inspirações.”(Meishu-Sama)


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O valor de uma moeda! O poder de uma atitude!

Olá!
A mensagem desse vídeo me fez refletir sobre os fatos corriqueiros do meu dia-a-dia.
Sabe quando você está caminhando pela rua e de repente encontra uma moeda no chão, você se abaixa, pega-a e a coloca em seu bolso e um sorriso de satisfação brilha em seu rosto? 
Pois é, fiquei pensando...
Será que eu preciso dessa moeda realmente?
O quanto essa moeda me trará satisfação?
Essa moeda estava ali para que eu a encontrasse?
E se ela estava destinada a alguém que a utilizaria para matar a própria fome?
Por outro lado essa mesma moeda poderia ser utilizada para comprar um gole de pinga, comprar um cigarro, ou seja seria prejudicial a alguém, fiquei parado, olhando ao meu redor, muitas árvores, o vento soprava suave, era uma tarde quente e úmida mas agradável.
Final de tarde , o sol se pondo e aquela idéia fixa me martirizando, eu me perguntava, o que seria melhor, pegar a moeda e guardá-la em meu bolso ou deixá-la para que alguém necessitado a encontrasse? Dúvida cruel!
Nesse momento lembrei-me do meu local de trabalho, das pessoas que eu atendo diáriamente, tantas necessidades, tantos perigos, tantos sonhos e decepções e nesse instante, numa fração de segundos um estalo aconteceu, como se minha consciência chegasse no âmago daquela questão, eu não encontrava a resposta porque estava fazendo as perguntas erradas, ao invés de julgar a atitude de cada pessoa eu deveria observar meus próprios atos!
Nesse momento eu entendi, a resposta para a pergunta fundamental, por que eu encontrei aquela moeda? Para torná-la nobre, para um destino nobre, ou seja eu a encontrei para destiná-la para uma pessoa que a utilizaria para um bem maior, eu poderia até comprar um pão, um litro de leite para alimentar alguém faminto!
Aí entendi mais uma parte da minha missão na terra, encontrar pessoas aparentemente perdidas pelo caminho, seja por que motivo for, apanhá-la, prepará-la e transformá-la em um grande talento, alguém util à sociedade, que ajude outras pessoas, que transforme ambientes em locais agradáveis.
Eu devo valorizar essas pessoas, como aquela pequena moeda, fazendo com que elas cheguem ao fim do que se destinam, me sinto na obrigação de fazer quem está próximo de mim uma pessoa melhor, tenho de fazê-la sentir-se melhor fazendo sua alma brilhar, seu coração arder e seu sorriso falar.
Precisamos nos libertar do nosso próprio ego, devemos deixar de supervalorizar nossas necessidades, pois existem pessoas ao nosso redor que não conseguem ver suas próprias potencialidades, e cabe a nós despertá-las para que conheçam a si mesmas.
Lembre-se "toda pessoa que se vangloria de ser imutável, ou é louca varrida ou completamente estúpida, em ambos os casos ela perde a grande oportunidade se tornar uma pessoa melhor", então vamos mudar e crescer, um dia sendo professores, noutro alunos e em alguns dias nos tornamos alunos e professores simultãneamente.
Um grande abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
“Impor soluções e precipitar providências provoca desequilíbrio mental e impede as boas inspirações.”(Meishu-Sama)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Receita de Gyudon - Delicioso, podem acreditar.

Olá!
Continuando a tradição, mais uma receita japonêsa no canal do meu amigo Santana, espero que gostem, neste sábado eu fiz um Yakibifum aqui em casa e os meus filhos adoraram, quando der coloco a receita aqui, ficou muito gostoso.
Sou suspeito, pois gosto muito da culinária japonesa, a seguir a recita detalhada do Gyudon.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)

Gyudon (tigela de carne e arroz)

Ingredientes

  • 400 g de carne magra cortada bem fina (como uma fatia de presunto)
  • 1 cebola
  • 10 g de gengibre ralado
  • 2 colheres (sopa) de shoyu
  • 2 colheres (sopa) de saquê
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 2 colheres (sopa) de mirin (vinagre de arroz)
  • 200 ml de água
  • 1 colher (sopa) de hondashi (tempero em pó com sabor de peixe)
  • 4 ovos
  • Cebolinha picada
  • Água o quanto baste
  • 2 xícaras de gohan (arroz japonês)
  • Shichimi (pimenta japonesa)

Modo de Preparo

  1. Corte a cebola em fatias finas e separe delicadamente as camadas, reserve
  2. Ferva água suficiente para cobrir os ovos
  3. Quando abrir fervura, desligue o fogo e coloque os ovos gentilmente dentro da água, tomando cuidado para que não se quebrem (os ovos permanecerão na água por 20 minutos)
  4. Retire da água ao final dos 20 minutos, descasque cuidadosamente e reserve (tanto clara quanto gema estarão ligeiramente cozidas)
  5. Corte a carne em pequeno pedaços e, em outra panela, ferva outro tanto de água (em torno de 2 ou 3 litros)
  6. Mergulhe pequenas quantidades da carne nesta água até que a mesma perca a cor avermelhada (por volta de 10 segundos)
  7. Retire, escorra, espere a água ferver novamente e coloque outro tanto de carne na água
  8. Repita a operação até toda a carne ter sido cozida
  9. Reserve
  10. Em fogo médio, aqueça o saquê, mirin, shoyu e o açúcar
  11. Quando ferver, diminua o fogo e coloque a carne e espere reduzir o caldo (mais ou menos 5 minutos)
  12. Retire a carne mas mantenha o caldo ainda na panela
  13. Acrescente a água, o hondashi, o gengibre e espere ferver novamente
  14. Acrescente a cebola fatiada e aguarde outros 5 minutos
  15. Acrescente a carne novamente para reaquecer
Montagem:
  1. Em uma tigela, coloque o gohan (arroz cozido) primeiro, depois a carne com a cebola, o ovo e salpique cebolinha e Shichimi
Informaçães Adicionais
  • Dicas:
    Substitua o mirin por vinagre de vinho branco ou tinto, mas não de álcool.
    Caso não tenha gohan, faça o arroz com um pouco mais de água para que fique levemente empapado, faça-o sem tempero algum (o tempero virá do caldo da própria carne).
    Caso não tenha hondashi, substitua por caldo de carne em pó ou meio cubinho de caldo de carne.
    É importante que carne seja cortada em fatias bem finas.
    O ideal é pedir para o açougueiro passa-la pelo cortador de frios quando a carne ainda estiver congelada.
    Quanto mais fina, mais rápido ela cozinhará e preservará o sabor.
    Se não encontrar o shichimi, substitua por um leve toque de pimenta calabresa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Para o meu irmão de todas as existências, Ataíde Balbuena.



Olá!
A minha amiga Elizabeth França, me mandou via facebook esse vídeo do youtube. Para quem quer relaxar é a melhor coisa.
Pra quem quer evoluir espiritualmente é a melhor coisa.
Pra que quer ouvir é a melhor coisa.

Enquanto eu ouvia este vídeo senti uma alegria, uma fellicidade incomparável, e de repente um toque no face e um telefonema de um grande irmão, que sempre esteve ao meu lado, que amparou a mim e minha mãe quando o Fernando fez a sua viajem
Ataíde Balbuena, paraguaio, meu irmão de todas as vidas, meu companheiro de todas as épocas, muito obrigado por você existir e me permitir ser seu irmão de coração.
Palavras nunca representarão a gratidão que tenho por você.
Um Beijão em você e em sua família.
Seu irmão
Aparecido Luis Araújo.

Explicação sobre o Mani Mantra entoado no vídeo:

Tradução: Recebemos a Jóia no coração do Lótus( O Lótus é o chakra).


Significa- Recebemos a jóia da consciência divina, no centro da nossa coroa.


Avalokitesvara Kwan Yin alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Desta altura, estava para partir a planos mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.


O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para a evolução da humanidade. Este juramento bodhisattava, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca.


Eles deixam de seguir sua evolução em planos superiores, para servir à Luz de seus irmãos ainda encarnados. Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando A Roda da Evolução Espiritual da Humanidade
Fonte:
http://terapeutaelizabethfranca.blogspot.com.br/

O que tem na minha janela?


Olá! Como não poderia ser diferente, minha filha, Ana Luisa, escreveu sua primeira poesia e me trouxe para que eu pudesse ler, achei a ideia original e que segue a minha própria linha de raciocínio, estou muito orgulhoso e por isso resolvi postá-la aqui, aproveitem a leitura e um grande abraço.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)


O que tem na minha janela?
Escrito por : Ana Luisa S. Araujo
19 de outubro de 2012

O que tem na minha janela?
Às vezes me pergunto
se me vejo nela.
Se a vida passa alegre,
parada, sem graça,
sem sentindo, sem motivo.

O que tem na minha janela?
Às vezes me pergunto se é um absurdo,
pensar que as pessoas
que passam por ela
são realmente felizes.

O que tem na minha janela?
Às vezes me pergunto
se o que vejo é
a pura verdade
se tudo o que vejo
posso um dia entender.

O que tem na minha janela?
A vida pura
Sem corte sem censura
passa devagar
sob os olhos que a cercam.

O que tem na minha janela?
Pessoas como a gente
Pessoas surpreendentes
Gente honesta
Isso é tudo que vejo na minha janela.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lançando meu novo site, agora de fotos e Imagens


Aparecido Luis Araujo


Olá!
Após o sucesso consolidado deste blog, acabo de criar uma nova aventura, o meu site de fotos de eventos que particpei e participarei, espero que este site possa acompanhar a passos largos os objetivos deste blog, levar alegria e informação às pessoas só que através de imagens sem palavras. Tomara que funcione.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)
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Link para o Site de fotos Titus o Som do Coração:  http://titusosomdocoracao.shutterfly.com/

O que é coragem?


stock photo : Businessman climbs the mountain. Concept of professional success





Olá!
Ofereço o texto abaixo para os meus irmãos de coração.
Que Deus os abençoe sempre.
Um grande abraço.
Titus●•
 "O Som do Coração" 
 (̯͡)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)

''A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.

O Amor não deveria ser exigente, senão, ele perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado na terra e fica muito mundano. Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento. O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele. ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado. Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira. Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.
OSHO

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Refrigerante Orgânico? Parece saudável, será?



Olá!

Que interessante, um refrigerante de guaraná orgânico. 
Parece muito saudável, experimentarei.

Uma breve descrição:

Wewi é composto apenas de ingredientes orgânicos e 100% naturais. É livre de sódio e de qualquer ingrediente sintético, como conservantes, ácido fosfórico, corantes, edulcorantes e aromatizantes artificiais, diferenciando-o dos demais refrigerantes do mercado. Com as calorias de uma pequena maçã.
Parece ser muito bacana, e saudável.

Só não sei pronunciar o nome, será Ueuí ou Veví?
Hehehehe
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)

domingo, 14 de outubro de 2012

Ofereço aos meus amigos - A Lista de Oswaldo Montenegro

Olá!
Hoje fiquei particularmente inspirado, e por isso ofereço este vídeo da música A lista, de Oswaldo Montenegro, uma fonte de inspiração e reflexão sobre quem nos tornamos hoje, e principalmente sobre como nossas vidas mudam todos os dias, a cada segundo.
Lembre-se, a vida é um constante mudar, devemos aproveitá-la, seguir em frente, semeando sempre o bem, pois o que colhemos hoje foi plantado lá atrás.
Quer mudar a colheita? Mude o que está semeando hoje.
Um grande abraço a todos os meus amigos.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)

Segue a letra

A Lista
Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

Receita Japonesa - Manjyu - Santana Channel



Olá!
Seguindo a tradição deste blog, e na verdade eu abandonei um pouco a idéia, estou postando aqui a receita de Manjyu, um doce japonês a base de feijão, para os brasileiros, como eu e você, pode parecer estranho, mas o doce é muito gostoso, e particularmente sou apaixonado por Manjyu.
Além de promover o Canal do meu amigão Santana , o "Santana-Channel", resolvi colocar a receita brasileira para este doce, antes porém vamos às definições sobre o Manjyu:


Manjyu

Mensagem por Airy em Sab Fev 20, 2010 11:42 am
Apesar de fortemente ligado à culinária nipônica, o manju é um doce originário da China. Aliás, alguns ingredientes e pratos típicos do Japão, como o tofu, a guioza, o udon e o yakimeshi também possuem origem chinesa.
Doce bastante apreciado na terra dos samurais, o manju nada mais é do que uma massa recheada com anko (pasta cremosa de azuki). O azuki - feijão japonês - é um dos ingredientes básicos da maioria dos doces nipônicos, chamados de wagashi.
Dentre os vários tipos de manju, três serão citados a seguir: o yaki-manju, o fukashi-manju e o inaka-manju.


Yaki Manju
Doce recheado e assado (Yaki, em japonês, significa assado) de origem japonesa. 
A massa, elaborada com farinha de trigo, ovos, açúcar e gordura vegetal.
O recheio feito à base de feijão Azuki e açúcar é conhecido, em japonês, como Anko.
O Yaki-Manju é oferecido em dois tipos de recheio: o recheio preto, à base de feijão Azuki e o recheio branco, à base de feijão branco.


Fukashi Manju
Doce recheado e cozido ao vapor. (Fukashi, em japonês, significa ser submetido ao vapor). Após o cozimento, a massa se torna branca, com a opção de ser colorido artificialmente, antes do cozimento. Também é recheado com anko.


Inaka Manju
Inaka, em japonês, significa sítio, roça.Variante do fukashi-manju, a massa do inaka é colocada em pequena quantidade a fim de realçar o sabor do recheio.O recheio não é moído, preservando o formato original do grão de azuki, conferindo ao produto um sabor diferenciado.

Agora a receita.
Espero que gostem.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)





Manjyu - Feijão Doce do Globo Rural




Ingredientes

  • Para fazer o doce de feijão:
  • 300 gramas de feijão azuki (encontrado em casas de produtos japoneses);
  • 1 e 1/2 copo de açúcar cristal;
  • 1 pitada de sal
  • Para a massa do mandiú:
  • 1 copo de açúcar refinado;
  • 1 colher cheia de margarina;
  • 2 ovos;
  • 1 colher pequena de bicarbonato de sódio ou fermento em pó;
  • 2 copos de farinha de trigo


Modo de preparo

Doce de feijão: Primeiro é preciso lavar o feijão e deixá-lo um bom tempo de molho
Em seguida, cozinhá-lo na panela de pressão por aproximadamente 30 minutos, igual ao feijão comum.

Depois de cozido, bata todo o feijão no liquidificador e com um pano tire o líquido da massa que, em seguida, deve ser levada ao fogo com o açúcar e o sal.

Em poucos minutos está pronto o doce, que costuma ser enrolado em pequenas bolinhas.

No Japão ele é chamado anko, que significa doce de feijão
Ele serve de base para os doces tradicionais japoneses
O mais famoso deles é o manju, um doce tipicamente oriental que os brasileiros adoram.

Massa do manju:

Primeiro misture o açúcar e a margarina
Junte os outros ingredientes até que a massa fique no ponto, não muito dura.

Estique a massa, corte em pedaços e coloque o recheio
Na forma as bolinhas ganham um formato diferente graças a um segredinho também oriental: as forminhas encontradas nas casas de produtos japoneses.

Depois é só levar para assar e saborear o manju

O Limite e a Tolerância - Parte 4 - Considerações Finais




Considerações finais


A incapacidade pessoal provada, leva a ressaltar os possíveis limites alheios em vez de reconhecer os próprios.

No convívio social, a tolerância com os demais, clama por uma interação. Ou se ajuda, ou se atrapalha. A indiferença explica mas não resolve.

Mas a quem ajudar? E como ajudar? Castiga o bom e ele melhorará, castiga o ruim e ele piorará. Ou É melhor ensinar a pescar que dar o peixe. Como resolver situações pontuais, sem levar em conta o princípio da subsidiariedade? Se ajuda quem precisa, até que ela tenha condições de independência para aquele tipo de ajuda. Assim se respeita a autonomia, se exerce a autoridade, se compreende o verdadeiro valor da humildade.

As crianças mimadas representam um problema para a sociedade. As pessoas precisam de afetividade, mas mimar é dar mais do que elas realmente precisam. Com certeza, a tolerância e sua medida requerem um salutar e apaixonante exercício de análise e síntese. Esta é a postura de quem quer simplificar as coisas para ter o tempo livre, ou o ócio tão necessário em nossos dias.

Tolerância zero, é um tipo de lei social, que não permite o erro sem punição. Isto é levar em conta, que as pessoas são boas... Castiga o bom e ele irá melhorar... Mas o homem não é bom por natureza. Ele pode se fazer bom, se tem disposição de ser, pois o homem é um ser axiotrópico.

Não ter tolerância com qualquer tipo de erro, de certa forma ajuda a resgatar o que é próprio da personalidade humana: participação, unicidade, autonomia, protagonismo, liberdade, responsabilidade, consciência, silêncio, provisoriedade e religião. Höffner (1983). Cada uma das características do ser humano poderiam ser exploradas neste estudo, mas o protagonismo talvez seja o que mais atenção mereça. Somos sujeitos do nosso pensar, agir e omitir. Nossos atos assumem um caráter irrevogável do nosso eu. Podemos arrepender-nos, mas não nos desfazer nossos atos(10). E numa sociedade onde tudo é socialmente aceito, tudo acaba sendo tolerado. As pessoas perdem a noção do que é certo ou errado. A inteligência deixa de discernir, e a vontade fica fraca para agir. As pessoas prezam o que lhes é caro, e o dinheiro é caro a todos. Assim multar é uma forma de obrigar as pessoas a refletirem sobre si mesmas e a sociedade. Isto não é um direito, é uma tolerância(11).

Quem não vive como pensa, acaba pensando como vive. Aprender a observar a realidade do ser pessoal e do ser social é a melhor forma de compreender o limite que existe nas coisas e nas pessoas. Caso contrário, gastar-se-ia tempo moendo água, encontrando defeitos onde existem apenas características. Com certeza assim, seremos mais tolerantes com os outros e conosco próprios.

Para finalizar, vale a pena recordar os ensinamentos de Sócrates, recolhidos por Reale & Antiseri (1990) "A felicidade não pode vir das coisas exteriores, do corpo, mas somente da alma, porque esta e só esta é a sua essência. E a alma é feliz quando é ordenada, ou seja, virtuosa. Diz Sócrates: Para mim quem é virtuoso, seja homem ou mulher, é feliz, ao passo que o injusto e malvado é infeliz. Assim como a doença e a dor física são desordens do corpo, a saúde da alma é a ordem da alma - e esta ordem espiritual ou harmônica interior é a felicidade"(p. 92).

Fonte:


O Limite e a Tolerância - Parte 3 - Os Limites














Os limites


Nossas limitações são patentes. Não somos o que queremos, não fazemos tudo que sonhamos, não temos o dom de estar onde desejamos. Dentro destes limites é que nos movemos. Conhecer os limites pessoais e os dos outros - pois somos seres que não se repetem - é uma tarefa que dura toda a vida. O limite também não é algo estático, as pessoas mudam. Logo, o sistema de comunicação entre as pessoas é algo dinâmico e tem suas "leis" próprias, que cabe a cada um descobrir em cada momento. Em vez de gastar tempo reclamando que não existe comunicação, poderemos empregá-lo, verificando como estabelecer esta relação.

Por outro lado, quando as pessoas se aproximam, uma tem em relação a outra uma expectativa. Na prática existe também um pré-conceito, mas por ora, vale a pena refletir sobre a expectativa.


Expectativa


Nossas atividades estão inseridas no contexto da expectativa. Spes em latim, significa tanto esperança como expectativa de algo feliz. Um novo emprego, um novo trabalho, uma nova amizade geram expectativas. Alguns defendem a postura de não ter expectativa de nada, e assim, o que ocorrer de bom nos fará felizes. Mas isto não condiz com a etimologia da palavra. Temos esperança de que se agirmos de um modo, seremos felizes. Se nos relacionamos com alguém, é porque precisamos deste alguém, ou gostamos de estar com ele.

Quando um aluno se aproxima do professor para pedir um estágio, ambos têm uma expectativa. Explicitar estas expectativas um ao outro, evita a decepção. O combinado não sai caro, reza o ditado popular. Desta forma se evitaria a conhecida antropofagia...

A antropofagia nos une, quando os interesses pessoais têm a possibilidade de serem supridos pelas habilidades alheias. Agumas vezes o aluno apenas quer uma bolsa, ou aprender uma técnica, publicar um trabalho, decidir sua vida profissional; ou talvez ele esteja querendo ficar no estágio uma semana, um mês, um ano... sua vida toda. E como iremos saber se não perguntarmos? O professor também espera algo do aluno. Às vezes de modo possessivo, outras vezes de modo diferente, como mão de obra. Pode pensar também num talento para vida acadêmica, e se por um lado vê um discípulo, não pode deixar de encobrir as dificuldades pelas quais irá passar. Mas isto tudo, não passa de dúvidas. Um tem expectativa do outro, e nada mais lógico e razoável que exista um diálogo entre ambos, antes de iniciar as atividades. Alguém tem expectativa de alguém, mas ninguém não tem expectativa de ninguém... E os outros são para nós alguém... ou ninguém?!




Compreensão


Compreender cada um como é, acaba sendo o melhor modo de interagir. As vezes as pessoas precisam de peixe, outras vezes, precisam de trabalho educativo sobre a pesca, e sempre atenção externa de outras pessoas. Todos precisamos de cúmplices em nossas atividades.

Compreender, querer, perdoar. Esta tríade resume bem o relacionamento humano ideal. Da cultura popular somos capazes de lembrar: "Deus perdoa sempre, os homens de vez em quando, a natureza nunca" ou "Errar é humano, perdoar é divino". O perdão absoluto é divino. Nós podemos ter o ideal de perdoar, mas nem sempre conseguimos, como na terrível fórmula: "Perdoar, eu perdôo; mas esquecer, não esqueço...".

O erro das pessoas leva às vezes a conseqüências sérias para um perdão imediato. A reação pessoal ou social contra aquele que errou, pode ser irasciva, vingativa, punitiva. Mas o que se quer mesmo, é que aquele que errou, e com isto de certa forma agrediu, reconheça e mude. Talvez precise sofrer as conseqüências do seu ato para merecer o perdão. Não reconhecer o próprio erro ou de certa forma encobri-lo já consiste em parte da pena, por não se adequar com a verdade. Perdoar antes porém, abre uma porta honrosa para o agressor, que não precisa gastar tempo se justificando. Aqui vale mais uma definição do ser humano: aquele que é capaz de se desculpar e justificar em todos os seus atos, mas que ficaria envergonhado de manifestar esta desculpa ou justificativa em voz alta para outros. Sim, as desculpas que damos a nós mesmos para fazer coisas erradas, não convencem...

O castigo piora o ruim e melhora o bom, e como o bom deve ser melhorado, não se deve evitar o castigo. Mas, o ruim? Não merece o castigo, ou além do castigo precisa de algo para melhorar? Talvez precise também da compreensão... As pessoas aprendem também pelos erros, próprios ou alheios, históricos ou do presente. Quanto maior o erro, piores as conseqüências, e menores as chances de errar de novo. A evidência do erro para a sociedade mexe com os brios daquele que errou. A compreensão não pode ser confundida com a cumplicidade no erro; a cumplicidade está associada ao desejo de ser solidário com a pessoa que errou e disposição de ajuda para reverter esta situação. Esta aventura de compreender implica num compromisso. O amigo, é aquela pessoa que apesar de conhecermos perfeitamente como é, continua sendo amigo ou: "O amigo é o amigo do amigo".

O perdão, pode ser imediato ou não, com consequências ou sem elas. Ora, o tempo é apenas uma convenção, mas nem por isto deixa de existir... As pessoas, como o bom vinho, melhoram com o tempo ou, para continuar remetendo a provérbios: "O tempo é o melhor remédio". As pessoas, como já dissemos, buscam sempre uma justificativa para os seus atos, e também para perdoar. Em todos estes casos, é difícil ter a medida, pois a pena deve ser proporcional a ofensa, e o ofendido mostra que é grande, perdoando. As leis positivas neste sentido são como que a segurança da sociedade, na tentativa de se estabelecer uma medida; um verdadeiro protocolo social a ser atingido.

Sintonia


Uma rádio que está sintonizada, pode ser escutada sem ruídos, interferências. Escutar é um ato humano que reflete uma disposição interior. Peter Drucker dizia que "o verdadeiro comunicador é o receptor". Escutar é permitir o diálogo. A prática medieval de dialogar num debate, merece ser lembrada. Enquanto um falava, o outro era obrigado a escutar, pois antes de colocar seu ponto de vista, era obrigado a repetir a idéia do primeiro - com sua expressa aprovação - antes de colocar a sua resposta. Alguns têm o defeito quase físico de não escutar e a partir deste ponto seguem as discórdias.


Essencial, importante e acidental


Uma classificação das realidades pode incluir estas três divisões: essencial, importante e acidental. Talvez exista desacordo no que incluir em cada item. Pensar antes de discutir se aquilo é essencial ou importante ou acidental, em muito reduziria as discussões. Usar a inteligência para identificar exatamente onde se pretende chegar, também é uma forma de diminuir os problemas. Seja na via direta, não "criando" problemas, seja indiretamente, pela compreensão das realidades limitadas.

"Humildade não faz mal" - esta máxima popular, ajuda a retratar mais uma vez a dificuldade que temos de enxergar o mundo real. Por um lado, temos esta deficiência, e por outro temos a teimosia de justificar os atos errados. Se o diálogo amigo nos faz ver o erro, nada melhor que reconhecer. A humildade é a verdade... e a humildade não faz mal!


Ignorância e preconceito


As pessoas muitas vezes não atuam de modo errado por má fé, e sim por ignorância. Com certeza fariam de modo distinto, se soubessem como fazer. Esta tarefa não tem fim, e questionar-se sobre o empenho pessoal de diminuir o nível de ignorância, nos faria no mínimo reconhecedores da dívida social que carregamos. Aprendemos tanto, e por este motivo somos capazes de questionar as deficiências. Não são os professores e pais os únicos interessados. Ninguém dá o que não tem, e por isto sempre temos algo que dar a outrem, e assim diminuir a ignorância.

Outro ponto é o preconceito... O preconceito gera um prejuízo (e também um prejuízo). Uma idéia pré-concebida cria uma barreira para compreender a realidade. Uma pessoa que não queira ouvir, ver ou escutar, tem muitas vezes o preconceito de não aceitar que os outros possam pensar de modo diferente.



Fonte:














O Limite e a Tolerância - Parte 2 - Tolerância




A tolerância


A palavra tolerância provem do latim tolerantia, que por sua vez procede de tolero, e significa suportar um peso ou a constância em suportar algo. Teve no passado, e com sentido negativo, a função de designar as atitudes permissivas por parte das autoridades diante de atitudes sociais impróprias ou erradas. Hoje em dia, pode ser considerada uma virtude e se apresenta como algo positivo. Esta é uma atitude social ou individual que nos leva não somente a reconhecer nos demais o direito a ter opiniões diferentes, mas também de as difundir e manifestar pública ou privadamente(1).

Tomás de Aquino diz que a tolerância é o mesmo que a paciência(2). E a paciência é justamente o bom humor ou o amor que nos faz suportar as coisas ruins ou desagradáveis. Ao tratar do tema da justiça, o Aquinate também nos indica que "a paciência - ou tolerância - é perfeita nas suas obras, no que respeita ao sofrimento dos males, em relação aos quais ela não só exclui a justa vingança, que a justiça também exclui; nem só o ódio, como a caridade; nem só a ira, como a mansidão, mas também a tristeza desordenada, raiz de todos os males que acabamos de enumerar. E por isso, é mais perfeita e maior, porque, na matéria em questão, extirpa a raiz. Mas não é, absolutamente falando, mais perfeita que as outras virtudes, porque a fortaleza não suporta os sofrimentos sem se perturbar, o que também o faz a paciência, mas também os afronta, quando necessário. Por isso, quem é forte é paciente, mas não, vice-versa. Pois a paciência é parte da fortaleza."(3)

A diferença de abordagem, seja ela histórica ou dentro dos diferentes campos das ciências particulares, nos permite observar que dentro das humanidades, a tolerância diz respeito ao ser humano ou a sociedade, enquanto que nas ciências exatas, está baseada em leis físico-químicas e biológicas. Alguns exemplos ilustram o uso da palavra (in)tolerância ao longo dos séculos.

No final do séc. XVI, muito se falou de tolerância religiosa, eclesiástica ou teológica. Hoje em dia também se tolera - pacientemente - em pontos que não são essenciais de uma determinada doutrina mesmo que seja em detrimento da mesma, mas para uma melhor convivência social(4).

No passado (desde meados do séc. XIX), maison de tolérance(5) era a casa ou zona de prostituição: muitos toleram esses locais, procurando evitar, assim, a disseminação desses costumes em toda sociedade.

Na medicina, a palavra "tolerância" é utilizada para significar a aptidão do organismo para suportar a ação de um medicamento, um agente químico ou físico. Desta forma, as diferentes espécies toleram de diferentes modos os microrganismos: alguns adoecem e morrem, a outros nada ocorre. Os níveis de tolerância à radiação têm tal limite... Tecnicamente, a tolerância é o limite do desvio admitido dentro das características exatas de um objeto fabricado ou de um produto e as características previstas. Não são todos que suportam os medicamentos, e algo que está fora das normas algumas vezes pode ser tolerado. E assim pode se falar também de suportar fisicamente ou mentalmente algo pesado; em tolerar erros gramaticais; assim, podemos descer um degrau, recebendo o conhecimento neste nível, o qual é mais tolerável; algo pode ser tolerável, inclusive indiferente, aceitável: "o almoço foi bastante tolerável". Até mesmo dentro da ecologia Odum (1953) no seu livro Fundamentos de Ecologia coloca exemplos de limites de tolerância dentro da natureza(6).

Dentro das leis físicas, o universo tende a se desorganizar. Por outro lado, tudo que está vivo, tende a se organizar. Mas o homem, sendo livre, pode "ajudar" a desorganizar o mundo. Como num processo de tentativa e erro, as pessoas buscam soluções para viver consigo mesmo e com as demais. Às vezes parece que temos na mão um saco cheio de bolas, que tentamos arremessar e colocá-las dentro de um buraco distante. De modo simplista, dizemos que podemos acertar ou não, mas na prática, as coisas não ocorrem bem assim. O acerto aparece como uma vitória. Foram centenas de arremessos, e um acerto! Tolerar é aceitar os limites, é na realidade ser paciente. A paciência é justamente aceitar o desagradável, com bom humor.

Também na literatura universal, existem alguns provérbios que nos recordam a tolerância.

Tolérance n’est pas quittance(7), que poderíamos traduzir por: "Tolerância não é liberdade total...". Numa pequena cidade do interior, um deficiente físico, sem pernas, perambulava pela cidade com auxílio das duas mãos e o apoio do tronco. Durante anos, no seu trajeto, era debochado por um homem que dizia: - Vai gastar o... Um dia ele perdeu a paciência e matou o importunador. Na justiça, o aleijado foi duramente atacado, e tido como assassino cruel. O advogado, ao iniciar a defesa, falou durante dez minutos elogiando a qualidade de cada membro do júri, até que o juiz interrompeu: - Se o senhor não iniciar a defesa, não permitirei que prossiga. Sabiamente, o advogado respondeu: - Meritíssimo, se o senhor não agüentou dez minutos de elogios, imagine a situação do réu que suportou anos de insultos... Nestes casos, pode valer o provérbio: "Não seja intolerante a menos que você se confronte com a intolerância"(8).

Quanto à tolerância, costumamos atuar, como diz o provérbio, "com dois pesos e duas medidas": tendemos a ser muito complacentes com os desvios de nossa conduta (e isto quando os reconhecemos...) e implacáveis com os outros: não lhes damos o tempo necessário para mudar. De fato, abandonar um mau costume e atuar de modo completamente oposto é uma tarefa que exige esforço e pode durar meses ou anos... E, quanto aos outros, exigimos que tudo ocorra no mesmo instante, esquecendo que as coisas têm seu ritmo natural. Um feijão demora para germinar, crescer, florir, dar a vagem... e nós às vezes somos semelhantes às crianças, que deixam o feijão no algodão do pires com água, e no dia seguinte se decepcionam com a ausência de vagens. Para viver, deixar viver(9).

O que leva duas pessoas a entrarem em discórdia? A invasão do direito alheio, o ultrapassar o limite de tolerância, a incapacidade de compreensão mútua ou própria, a falta de empatia, a nossa própria natureza, o nosso temperamento. Somos limitados, e isto se manifesta também no modo tosco com que nos relacionamos muitas vezes com as pessoas.

A distância que existe entre as pessoas, em parte é criada por cada um. Às vezes percebemos que com alguns, já num primeiro momento, se consegue chegar perto, e falar sem gritar ou mandar mensageiros, mas nem sempre é assim. É preciso usar a inteligência, para encontrar o caminho da comunicação entre as pessoas. Inteligência e vontade de querer se comunicar... ou não.


Fonte:

O Limite e a Tolerância - Parte 1




Olá!
Em minha busca diária para compreender os fatos que nos ocorrem encontro vários textos, histórias reais e observações sobre o comportamento humano. Desta vez encontrei um texto  escrito por uma equipe que me chamou a atenção, por isso resolvi dividí-lo em uma série que passo a transcrever o  título é " O limite e a Tolerância, espero que seja útil.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)


O Limite e a Tolerância


Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecer crédito, ainda mesmo dizendo verdades.

A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.

(Marquês de Maricá)

Introdução

Tudo que é "perfeito" tem limites impostos pelo seu próprio ser ou estado de "perfeição": um ser que manifeste as suas qualidades não o pode fazer sempre em todos os aspectos. O imperfeito, além de não manifestar sua potencialidade, quando o faz, pode fazê-lo de modo a não preencher as características do seu ser.

O homem é um ser social e possui uma individualidade. Não é perfeito e portanto, sob diversos aspectos, limitado. Precisa viver consigo mesmo e com os outros, porém, as leis pessoais não são as mesmas que as sociais. Pelo valor que é a individualidade, alguns homens são melhores em certos aspectos; outros, em outros, e assim a sociedade se completa e a vida social é possível. Mas a moeda tem outra face e o fato das pessoas diferirem em tantos aspectos pode gerar atritos de valores. Os limites das pessoas também são diferentes. Neste ponto começa o limite entre o pessoal e o social. Existem situações que podem ser ignoradas, passíveis de serem aceitas, em prol da sociedade, do bem comum. Mas o limite não é fixo, pode variar muito: toleramos algo numa manhã, mas se o mesmo assunto for apresentado à noite..., passa dos limites. Quereríamos que este limite fosse mais elástico, e de certo modo o é. O limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do individual no social. Se isto não ocorrer, alguns perdem sua individualidade e outros são excluídos e preferem se isolar do convívio social.

Neste conviver, o homem percebe que seus sonhos nem sempre são realidades quando se analisa na perspectiva do tempo. A certeza da morte o incomoda, seja pelo desejo de realizar-se, de deixar uma contribuição para a sociedade, ou pelo nihilismo teórico-prático em que muitos podem mergulhar.

Nossa liberdade é o preço da nossa existência, segundo Rodríguez-Rosado (1976). Existimos como seres humanos livres. Se não tivéssemos liberdade, nossa existência com certeza não seria da mesma forma. Seríamos outros seres, incapazes de optar, pois nosso protocolo seria rígido. Ao optar, por exemplo, entre ficar em casa estudando ou sair com os amigos para descansar, em qualquer um dos casos, mostraremos que somos livres - e responsáveis -, mas pagaremos o preço da nossa livre decisão. Cada ser humano pode optar, e ao escolher exclui algo. E todas as nossas ações podem ser vistas por terceiros, que nos rotulam em função das nossas ações. Existimos e somos, mas nem sempre gostamos de ser rotulados pelos nossos defeitos, modos etc. Algumas pessoas possuem defeitos mais evidentes, que se manifestam no convívio social. A semelhança de uma verruga negra e grande na ponta do nariz; caso estivesse escondida em outra parte do corpo, chamaria menos a atenção. Assim são nossos defeitos. Muitas vezes eles são evidentes, outras não.

A mente humana por vezes tende a caricaturizar em função dos traços ou atitudes negativas daqueles que nos cercam. Melhor seria ver os aspectos positivos dos outros: é mais fácil ensinar algo do que fazer alguém esquecer alguma coisa. Assim, poderíamos afirmar que a primeira impressão é a mais forte. Mas as pessoas mudam, por conta própria ou com a ajuda de terceiros. E no processo de mudança se percebe, por um lado, um limite pessoal; por outro, uma tolerância social. No final de cada interrelação, ambas as partes são capazes de exibir um estado superior ao anterior. É sobre estes pontos que iremos tecer algumas considerações.

Fonte:


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Aparecido Luis Araujo
Técnico Administrativo na empresa Prefeitura de Pará de Minas · IMMB
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Filhos da lua.





Olà!
Estou aproveitando o feriadão, mas aqui vai um vídeo baseado no espetáculo do cirque di soleil. La luna. Espero que gostem. Um abraço. Desculpem o texto estou postando do meu celular.

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...