domingo, 14 de outubro de 2012

O Limite e a Tolerância - Parte 2 - Tolerância




A tolerância


A palavra tolerância provem do latim tolerantia, que por sua vez procede de tolero, e significa suportar um peso ou a constância em suportar algo. Teve no passado, e com sentido negativo, a função de designar as atitudes permissivas por parte das autoridades diante de atitudes sociais impróprias ou erradas. Hoje em dia, pode ser considerada uma virtude e se apresenta como algo positivo. Esta é uma atitude social ou individual que nos leva não somente a reconhecer nos demais o direito a ter opiniões diferentes, mas também de as difundir e manifestar pública ou privadamente(1).

Tomás de Aquino diz que a tolerância é o mesmo que a paciência(2). E a paciência é justamente o bom humor ou o amor que nos faz suportar as coisas ruins ou desagradáveis. Ao tratar do tema da justiça, o Aquinate também nos indica que "a paciência - ou tolerância - é perfeita nas suas obras, no que respeita ao sofrimento dos males, em relação aos quais ela não só exclui a justa vingança, que a justiça também exclui; nem só o ódio, como a caridade; nem só a ira, como a mansidão, mas também a tristeza desordenada, raiz de todos os males que acabamos de enumerar. E por isso, é mais perfeita e maior, porque, na matéria em questão, extirpa a raiz. Mas não é, absolutamente falando, mais perfeita que as outras virtudes, porque a fortaleza não suporta os sofrimentos sem se perturbar, o que também o faz a paciência, mas também os afronta, quando necessário. Por isso, quem é forte é paciente, mas não, vice-versa. Pois a paciência é parte da fortaleza."(3)

A diferença de abordagem, seja ela histórica ou dentro dos diferentes campos das ciências particulares, nos permite observar que dentro das humanidades, a tolerância diz respeito ao ser humano ou a sociedade, enquanto que nas ciências exatas, está baseada em leis físico-químicas e biológicas. Alguns exemplos ilustram o uso da palavra (in)tolerância ao longo dos séculos.

No final do séc. XVI, muito se falou de tolerância religiosa, eclesiástica ou teológica. Hoje em dia também se tolera - pacientemente - em pontos que não são essenciais de uma determinada doutrina mesmo que seja em detrimento da mesma, mas para uma melhor convivência social(4).

No passado (desde meados do séc. XIX), maison de tolérance(5) era a casa ou zona de prostituição: muitos toleram esses locais, procurando evitar, assim, a disseminação desses costumes em toda sociedade.

Na medicina, a palavra "tolerância" é utilizada para significar a aptidão do organismo para suportar a ação de um medicamento, um agente químico ou físico. Desta forma, as diferentes espécies toleram de diferentes modos os microrganismos: alguns adoecem e morrem, a outros nada ocorre. Os níveis de tolerância à radiação têm tal limite... Tecnicamente, a tolerância é o limite do desvio admitido dentro das características exatas de um objeto fabricado ou de um produto e as características previstas. Não são todos que suportam os medicamentos, e algo que está fora das normas algumas vezes pode ser tolerado. E assim pode se falar também de suportar fisicamente ou mentalmente algo pesado; em tolerar erros gramaticais; assim, podemos descer um degrau, recebendo o conhecimento neste nível, o qual é mais tolerável; algo pode ser tolerável, inclusive indiferente, aceitável: "o almoço foi bastante tolerável". Até mesmo dentro da ecologia Odum (1953) no seu livro Fundamentos de Ecologia coloca exemplos de limites de tolerância dentro da natureza(6).

Dentro das leis físicas, o universo tende a se desorganizar. Por outro lado, tudo que está vivo, tende a se organizar. Mas o homem, sendo livre, pode "ajudar" a desorganizar o mundo. Como num processo de tentativa e erro, as pessoas buscam soluções para viver consigo mesmo e com as demais. Às vezes parece que temos na mão um saco cheio de bolas, que tentamos arremessar e colocá-las dentro de um buraco distante. De modo simplista, dizemos que podemos acertar ou não, mas na prática, as coisas não ocorrem bem assim. O acerto aparece como uma vitória. Foram centenas de arremessos, e um acerto! Tolerar é aceitar os limites, é na realidade ser paciente. A paciência é justamente aceitar o desagradável, com bom humor.

Também na literatura universal, existem alguns provérbios que nos recordam a tolerância.

Tolérance n’est pas quittance(7), que poderíamos traduzir por: "Tolerância não é liberdade total...". Numa pequena cidade do interior, um deficiente físico, sem pernas, perambulava pela cidade com auxílio das duas mãos e o apoio do tronco. Durante anos, no seu trajeto, era debochado por um homem que dizia: - Vai gastar o... Um dia ele perdeu a paciência e matou o importunador. Na justiça, o aleijado foi duramente atacado, e tido como assassino cruel. O advogado, ao iniciar a defesa, falou durante dez minutos elogiando a qualidade de cada membro do júri, até que o juiz interrompeu: - Se o senhor não iniciar a defesa, não permitirei que prossiga. Sabiamente, o advogado respondeu: - Meritíssimo, se o senhor não agüentou dez minutos de elogios, imagine a situação do réu que suportou anos de insultos... Nestes casos, pode valer o provérbio: "Não seja intolerante a menos que você se confronte com a intolerância"(8).

Quanto à tolerância, costumamos atuar, como diz o provérbio, "com dois pesos e duas medidas": tendemos a ser muito complacentes com os desvios de nossa conduta (e isto quando os reconhecemos...) e implacáveis com os outros: não lhes damos o tempo necessário para mudar. De fato, abandonar um mau costume e atuar de modo completamente oposto é uma tarefa que exige esforço e pode durar meses ou anos... E, quanto aos outros, exigimos que tudo ocorra no mesmo instante, esquecendo que as coisas têm seu ritmo natural. Um feijão demora para germinar, crescer, florir, dar a vagem... e nós às vezes somos semelhantes às crianças, que deixam o feijão no algodão do pires com água, e no dia seguinte se decepcionam com a ausência de vagens. Para viver, deixar viver(9).

O que leva duas pessoas a entrarem em discórdia? A invasão do direito alheio, o ultrapassar o limite de tolerância, a incapacidade de compreensão mútua ou própria, a falta de empatia, a nossa própria natureza, o nosso temperamento. Somos limitados, e isto se manifesta também no modo tosco com que nos relacionamos muitas vezes com as pessoas.

A distância que existe entre as pessoas, em parte é criada por cada um. Às vezes percebemos que com alguns, já num primeiro momento, se consegue chegar perto, e falar sem gritar ou mandar mensageiros, mas nem sempre é assim. É preciso usar a inteligência, para encontrar o caminho da comunicação entre as pessoas. Inteligência e vontade de querer se comunicar... ou não.


Fonte:

O Limite e a Tolerância - Parte 1




Olá!
Em minha busca diária para compreender os fatos que nos ocorrem encontro vários textos, histórias reais e observações sobre o comportamento humano. Desta vez encontrei um texto  escrito por uma equipe que me chamou a atenção, por isso resolvi dividí-lo em uma série que passo a transcrever o  título é " O limite e a Tolerância, espero que seja útil.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)


O Limite e a Tolerância


Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecer crédito, ainda mesmo dizendo verdades.

A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.

(Marquês de Maricá)

Introdução

Tudo que é "perfeito" tem limites impostos pelo seu próprio ser ou estado de "perfeição": um ser que manifeste as suas qualidades não o pode fazer sempre em todos os aspectos. O imperfeito, além de não manifestar sua potencialidade, quando o faz, pode fazê-lo de modo a não preencher as características do seu ser.

O homem é um ser social e possui uma individualidade. Não é perfeito e portanto, sob diversos aspectos, limitado. Precisa viver consigo mesmo e com os outros, porém, as leis pessoais não são as mesmas que as sociais. Pelo valor que é a individualidade, alguns homens são melhores em certos aspectos; outros, em outros, e assim a sociedade se completa e a vida social é possível. Mas a moeda tem outra face e o fato das pessoas diferirem em tantos aspectos pode gerar atritos de valores. Os limites das pessoas também são diferentes. Neste ponto começa o limite entre o pessoal e o social. Existem situações que podem ser ignoradas, passíveis de serem aceitas, em prol da sociedade, do bem comum. Mas o limite não é fixo, pode variar muito: toleramos algo numa manhã, mas se o mesmo assunto for apresentado à noite..., passa dos limites. Quereríamos que este limite fosse mais elástico, e de certo modo o é. O limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do individual no social. Se isto não ocorrer, alguns perdem sua individualidade e outros são excluídos e preferem se isolar do convívio social.

Neste conviver, o homem percebe que seus sonhos nem sempre são realidades quando se analisa na perspectiva do tempo. A certeza da morte o incomoda, seja pelo desejo de realizar-se, de deixar uma contribuição para a sociedade, ou pelo nihilismo teórico-prático em que muitos podem mergulhar.

Nossa liberdade é o preço da nossa existência, segundo Rodríguez-Rosado (1976). Existimos como seres humanos livres. Se não tivéssemos liberdade, nossa existência com certeza não seria da mesma forma. Seríamos outros seres, incapazes de optar, pois nosso protocolo seria rígido. Ao optar, por exemplo, entre ficar em casa estudando ou sair com os amigos para descansar, em qualquer um dos casos, mostraremos que somos livres - e responsáveis -, mas pagaremos o preço da nossa livre decisão. Cada ser humano pode optar, e ao escolher exclui algo. E todas as nossas ações podem ser vistas por terceiros, que nos rotulam em função das nossas ações. Existimos e somos, mas nem sempre gostamos de ser rotulados pelos nossos defeitos, modos etc. Algumas pessoas possuem defeitos mais evidentes, que se manifestam no convívio social. A semelhança de uma verruga negra e grande na ponta do nariz; caso estivesse escondida em outra parte do corpo, chamaria menos a atenção. Assim são nossos defeitos. Muitas vezes eles são evidentes, outras não.

A mente humana por vezes tende a caricaturizar em função dos traços ou atitudes negativas daqueles que nos cercam. Melhor seria ver os aspectos positivos dos outros: é mais fácil ensinar algo do que fazer alguém esquecer alguma coisa. Assim, poderíamos afirmar que a primeira impressão é a mais forte. Mas as pessoas mudam, por conta própria ou com a ajuda de terceiros. E no processo de mudança se percebe, por um lado, um limite pessoal; por outro, uma tolerância social. No final de cada interrelação, ambas as partes são capazes de exibir um estado superior ao anterior. É sobre estes pontos que iremos tecer algumas considerações.

Fonte:


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Filhos da lua.





Olà!
Estou aproveitando o feriadão, mas aqui vai um vídeo baseado no espetáculo do cirque di soleil. La luna. Espero que gostem. Um abraço. Desculpem o texto estou postando do meu celular.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

FF (Fortíssimo) - Omae no namida mo...


Olá! 
Esta música faz parte da minha história, seu nome em português é Fortíssimo, quando eu e meus amigos irmãos Zoenkas, em outras épocas, a cantávamos sentíamos como se o fogo fluisse em nossas veias, nosso coração em chamas vertia força e coragem, e naquela época precisávamos disso para concluir o Protótipo do Paraíso Terrestre.
A tradução não literal do japonês para o português seria mais ou menos isso:
Assim como não posso deter suas lágrimas
Nesse momento não a nada a perder
Não posso traduzir em palavras esse calor que sinto em meu peito
Esse ano que nos faz mais fortes
Temos sido chamados a novas alturas
Onde tudo é azul,
Atrás dos sonhos que nos protegem destes sentimentos atrasados
Não podemos nos render
O amor é tudo
Agora eu te juro
Para possuir este amor temos que ser fortes, muito fortes
Nunca me esqueci de sua letra, e da força que ela sempre me trouxe, é um Rock japonês antigo, mas até os dias de hoje, quando me encontro em situações que me exigem força e amor eu a canto, como um mantra sagrado que refaz as minhas forças.
A letra original se encontra logo abaixo, está em Romaji para facilitar, caso desejem experimentar cantá-la e comprovar o que digo, espero que gostem.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)


FF (HOUND DOG)

Omae no namida mo
Ore wo tomerarenai
Ima sara ushinau
Mono nado nani mo nai

Kotoba ni naranai
Mune no atsui tagiri
Kobushi wo katamero
Tataki no musarete mo

Hageshiku takaburu
Yume wo nemuraseru na
Afureru omoi wo
Akirame wa shinai

Ai ga subete sa
Ima koso chikau yo
Ai wo komete
Tsuyoku, tsuyoku

Tooku ni hanarete
Ite mo wakari aeru
Wazuka na nukumori
Wakachi atte you ni

Omae no namida wo
Furikaeri wa shinai
Subete no inori ga
Kanaerareru made

Ai ga subete sa
Ima koso chikau yo
Ai no kagiri
Tsuyoku, tsuyoku

Ai ga subete sa
Ima koso chikau yo
Ai wo komete
Tsuyoku, tsuyoku

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A vida é uma grande festa

Olá!
Esse vídeo eu dedico para todos que fazem de sua vida uma grande festa. Vamos rir, brincar, dançar, transformando as preocupações em soluções possíveis.
A vida é uma grande festa, devemos aprender a sempre ver o lado positivo em tudo o que nos ocorre. Focar no positivo torna o negativo cada vez melhor e lembrem-se nada é 100% negativo.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)

Método "DO IT"

Olá!
Meu amigo Hugo Costa me envio este incrível texto que gostaria de compartilhar com todos vocês, como sempre venho afirmando precisamos ter qualidade de pensamentos, opara termos qualidade de sentimentos e por fim nossas ações sejam de boa qualidade.
Tudo se resume em como encarar o nosso dia-a-dia, problemas sempre vão existir e saibam, todos vocês, não há problemas sem solução e digo mais, para cada problema há uma infinidade de soluções, e mesmo que nos pareçam mirabolantes, extraordináriamente fora do senso comum, não há problema algum, talvez, essa louca solução nos levará a um resultado inusitado e eficiente.
Espero que gostem, um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)"As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)

O método DO IT, ou como continuar activo mesmo face a um problema

Eu digo frequentemente que nunca devemos parar de agir. Mas por vezes, um obstáculo ou um problema bloqueia-nos o caminho. Impede-nos de avançar. De agir.
Aqui fica um método anglo-saxonico para encontrar soluções rápidas aos seus problemas, e continuar activo, independentemente do que acontecer.
Ele dá pelo nome de método DO IT, que significa:
  • (Define) Definir o problema
  • (Open) Abrir o seu espírito a todos as soluções
  • (Identify)Identificar a melhor solução
  • (Transform) Transformar a solução em acções precisas
Aqui vai a o método em detalhe:
método do it

Definir o problema

É sem sombra para dúvidas a etapa mais importante.
Você conhece o ditado "Um problema bem enunciado está meio resolvido" ?
A etapa consiste em certificar-se que você ataca mesmo o problema e não um dos seus sintomas.
Se você apanha uma gripe, terá dores de garganta. A gripe é o problema. A dor de garganta é um dos sintomas. Você não ficará curado da gripe tomando umas pastilhas para a dor de garganta, mas tomando medicamentos para a gripe.

Abrir o seu espírito a todas as soluções

A grande maioria das pessoas têm tendência a validar a primeira solução que lhes vem à cabeça. A que parece mais lógica, raramente é a melhor.
O método DO IT propõe-lhe o contrário: encontrar um máximo de soluções. Pessoalmente, uso as cartas heurísticas.
Crie um máximo de soluções seguindo as 4 regras base de um bom brainstorming.
  1. O julgamento fica suspenso. Você não critica nenhuma das suas soluções.
  2. A quantidade prima sobre a qualidade. Quantas mais soluções encontrar mais probabilidades terá de encontrar a melhor solução.
  3. Todas as ideias são aceites. E principalmente as que lhe parecem tresloucadas. Porquê? Porque por trás de uma ideia tresloucada escondem-se, muitas vezes, ideias interessantes que podem e devem ser exploradas.
  4. A desmultiplicação é encorajada. Você encontra novas soluções a partir da que já tem.
O objectivo é mesmo de encontrar um máximo de soluções. E depois …

Identificar a melhor solução

Seleccione finalmente a melhor das soluções.
Se a escolha lhe parecer difícil, se hesitar entre várias, então desenvolva-as mais.
Acabará por identificar a que lhe parece mais eficaz, a mais simples e a mais rápida.

Transformar a solução em acções concretas

Depois de ter identificado a melhor solução, crie um plano de acção preciso para realizar. Etapa por etapa. Passo a passo.
Recorte as etapas difíceis em pequenas etapas mais simples.
O seu objectivo: obter uma lista de tarefas simples de realizar, e que poderá começar agora. Imediatamente.
O método DO IT é um excelente método para se manter activo.
Você define o problema, encontra um máximo de soluções, selecciona a melhor e transforma-a num plano de acção.
Use o método DO IT a cada vez que se confrontar com um problema.



domingo, 7 de outubro de 2012

Platão – A República (Livro VII – O Mito da caverna)



Olá!
Resolvi postar na íntegra o livro VII intitulado "O mito da Caverna" de Platão, espero que gostem, pois ele retrata como nós, seres humanos, nos deixamos prender pelas amarras da ignorância, e que muitas vezes optamos pelas sombras para não enxergarmos a verdade sobre nós mesmos e o mundo em que vivemos.
Boa Leitura!
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)

As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)



Platão – A República (Livro VII – O Mito da caverna)




SÓCRATES – Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à
ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em
morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a
infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e
só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto.
Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos
imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os
tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos
bonecos maravilhosos que lhes exibem.
GLAUCO – Imagino tudo isso.
SÓCRATES – Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos
que se
elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou
madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam
em silêncio.
GLAUCO – Similar quadro e não menos singulares cativos!
SÓCRATES – Pois são nossa imagem perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver
de si mesmos e de seus companheiros algo mais que as sombras projetadas, à claridade do
fogo, na parede que lhes fica fronteira?
GLAUCO – Não, uma vez que são forçados a ter imóveis a cabeça durante toda a vida.SÓCRATES – E dos objetos que lhes ficam por detrás, poderão ver outra coisa que não as
sombras?
GLAUCO - Não.
SÓCRATES – Ora, supondo-se que pudessem conversar, não te parece que, ao falar das
sombras que vêem, lhes dariam os nomes que elas representam?
GLAUCO – Sem dúvida.
SÓRATES – E, se, no fundo da caverna, um eco lhes repetisse as palavras dos que passam,
não julgariam certo que os sons fossem articulados pelas sombras dos objetos?
GLAUCO – Claro que sim.
SÓCRATES – Em suma, não creriam que houvesse nada de real e verdadeiro fora das
figuras que desfilaram.
GLAUCO – Necessariamente.
SÓCRATES – Vejamos agora o que aconteceria, se se livrassem a um tempo das cadeias e
do erro em que laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se
de repente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz. Não poderia fazer
tudo isso sem grande pena; a luz, sobre ser-lhe dolorosa, o deslumbraria, impedindo-lhe de
discernir os objetos cuja sombra antes via.
Que te parece agora que ele responderia a quem lhe dissesse que até então só havia visto
fantasmas, porém que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, via
com mais perfeição? Supõe agora que, apontando-lhe alguém as figuras que lhe desfilavam
ante os olhos, o obrigasse a dizer o
que eram. Não te parece que, na sua grande confusão, se persuadiria de que o que antes via
era mais real e verdadeiro que os objetos ora contemplados?
GLAUCO – Sem dúvida nenhuma.
SÓCRATES – Obrigado a fitar o fogo, não desviaria os olhos doloridos para as sombras
que poderia ver sem dor? Não as consideraria realmente mais visíveis que os objetos ora
mostrados?
GLAUCO – Certamente.
SÓCRATES – Se o tirassem depois dali, fazendo-o subir pelo caminho áspero e escarpado,
para só o liberar quando estivesse lá fora, à plena luz do sol, não é de crer que daria gritos
lamentosos e brados de cólera? Chegando à luz do dia, olhos deslumbrados pelo esplendor
ambiente, ser-lhe ia possível discernir os objetos que o comum dos homens tem por serem
reais?
GLAUCO – A princípio nada veria.
SÓCRATES – Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior.
Primeiramente, só discerniria bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros
seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos para a lua e as estrelas,
contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.
GLAUCO – Não há dúvida.
SÓCRATES – Mas, ao cabo de tudo, estaria, decerto, em estado de ver o próprio sol,
primeiro refletido na água e nos outros objetos, depois visto em si mesmo e no seu próprio
lugar, tal qual é.
GLAUCO – Fora de dúvida.
SÓCRATES – Refletindo depois sobre a natureza deste astro, compreenderia que é o que
produz as estações e o ano, o que tudo governa no mundo visível e, de certo modo, a causa
de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.
GLAUCO – É claro que gradualmente chegaria a todas essas conclusões.
SÓCRATES – Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de
escravidão e da idéia que lá se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança
sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que lá ficaram?
GLAUCO – Evidentemente.
SÓCRATES – Se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e
mais prontamente distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão
dos que precediam, seguiam ou marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em
lhes predizer a aparição, cuidas que o homem de que falamos tivesse inveja dos que no
cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o herói de
Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras
ilusões e viver a vida que antes vivia?
GLAUCO – Não há dúvida de que suportaria toda a espécie de sofrimentos de preferência a
viver da maneira antiga.
SÓCRATES – Atenção ainda para este ponto. Supõe que nosso homem volte ainda para a
caverna e vá assentar-se em seu primitivo lugar. Nesta passagem súbita da pura luz à
obscuridade, não lhe ficariam os olhos como submersos em trevas?
GLAUCO – Certamente.
SÓCRATES – Se, enquanto tivesse a vista confusa — porque bastante tempo se passaria
antes que os olhos se afizessem de novo à obscuridade — tivesse ele de dar opinião sobre as
sombras e a este respeito entrasse em discussão com os companheiros ainda presos em
cadeias, não é certo que os faria rir? Não lhe diriam que, por ter subido à região superior,
cegara, que não valera a pena o esforço, e que assim, se alguém quisesse fazer com eles o
mesmo e dar-lhes a liberdade, mereceria ser agarrado e morto?
GLAUCO – Por certo que o fariam.
SÓCRATES – Pois agora, meu caro GLAUCO, é só aplicar com toda a exatidão esta
imagem da caverna a tudo o que antes havíamos dito. O antro subterrâneo é o mundo
visível. O fogo que o ilumina é a luz do sol. O cativo que sobe à região superior e a
contempla é a alma que se eleva ao mundo inteligível. Ou, antes, já que
o queres saber, é este, pelo menos, o meu modo de pensar, que só Deus sabe se é
verdadeiro. Quanto à mim, a coisa é como passo a dizer-te. Nos extremos limites do mundo
inteligível está a idéia do bem, a qual só com muito esforço se pode conhecer, mas que,
conhecida, se impõe à razão como causa universal de tudo o que é belo e bom, criadora da
luz e do sol no mundo visível, autora da inteligência e da verdade no mundo invisível, e
sobre a qual, por isso mesmo, cumpre ter os olhos fixos para agir com sabedoria nos
negócios particulares e públicos.



Alegoria da caverna da Obra "A República" de Platão.









Olá!
Encontrei esta história de um dos personagens do Maurício de Souza e achei muito interessante, pois ela se baseia na obra de Platão (400 anos a. C) "A República".
Para quem não leu e se interessar pode clicar neste link http://www.portalfil.ufsc.br/republica.pdf
é uma versão em formato PDF  traduzida pela Fundação Victor Civita e publicada pela Editora Nova Cultural Ltda, eu recomendo às pessoas que desejam aprimorar seu conhecimento da língua portuguesa, bem como teoria política, e filosofia..

A República (em grego: Πολιτεία, transl. Politeía) é um diálogo socrático escrito por Platão, filósofo grego, no século IV a.C.. Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates. O tema central da obra é a justiça.
No decorrer da obra é imaginada uma república fictícia (a cidade de Calípole, Kallipolis, que significa "cidade bela") onde são questionados os assuntos da organização social (teoria política, filosofia política). O diálogo tem uma extensão considerável, articulada pelos tópicos do debate e por elementos dramáticos. Exteriormente, está divido em dez livros, subdividida em capítulos e com a numeração de páginas do humanista Stéphanus da tradição manuscrita e impressa.

 Fonte: t.wikipedia.org/wiki/A_República                                                                   

 "Alegoria da Caverna"
 Se compararmos a maior parte de seu texto com os dias atuais, podemos interpretar que a caverna simboliza o mundo que vivemos. O prisioneiro que fugiu é aquele que tem a oportunidade de adquirir conhecimentos e se libertar da sua ignorância. As pessoas que continuam presas são aquelas que, por medo ou comodismo, não estão dispostas a ir em busca da verdade, preferindo viver amparadas pelas idéias dos outros.     
Espero que gostem da leitura, abaixo está a versão criada por Maurício de Souza.
Um abraço!
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)                                                                




















terça-feira, 2 de outubro de 2012

Somos Pró-ativos ou Re-ativos?



Olá!
Vasculhando nos meus documentos encontrei esse texto sobre dois tipos de pessoas. Eu fico me perguntando qual dos dois tipos eu sou acho que seimas vou guardar para eu mesmo, espero sinceramente que vocês encontrem a resposta que melhor combine com cada um, e lembrem-se, não julgue a outra pessoa, pois a medida que você usará para acusá-la estará noseuinterior.


Futuramente detalharei esse assunto.
Um abraço e boa leitura.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)



Pessoas re-ativas são aquelas que pensam e atuam dentro de padrões de causa e efeito.
Pessoas pró-ativas influenciam o meio, garantem harmonia, direcionam boas energias, iluminam tudo e a todos a seu redor. Nunca se sentem vítimas das circunstancias. Escolhem com sabedoria as coisas que podem influir para uma mudança significativa que atenda a muitos
Quando um Proativo comete um erro, diz: “Enganei-me“, e aprende a lição.
Quando um Reativo comete um erro, diz: “A culpa não foi minha“, e responsabiliza terceiros.
Um Proativo sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.
Um Reativo sente-se vítima perante uma adversidade.
Um Proativo sabe que o resultado das coisas depende de si.
Um Reativo acha-se perseguido pelo azar.
Um Proativo trabalha muito e  arranja sempre tempo para si próprio.
Um  Reativo está sempre "muito ocupado" e não tem tempo sequer para os seus.
Um Proativo enfrenta os desafios um a um.
Um Reativo contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los.
Um Proativo compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Um Reativo faz promessas e quando falha só se sabe justificar.
Um Proativo diz: "Sou bom, mas vou ser melhor ainda".
Um Reativo diz: "Não sou tão mau assim; há muitos piores que eu".
Um Proativo ouve , compreende e responde.
Um Reativo não espera que chegue a sua vez de falar.
Um Proativo respeita os que sabem mais e procura aprender algo com eles.
Um Reativo resiste a todos os que sabem mais e apenas se fixa nos seus defeitos.
Um Proativo sente-se responsável por algo mais que o seu trabalho.
Um Reativo não se compromete nunca e diz sempre: “Faço o meu trabalho e é quanto basta”.
Um Proativo diz: “Deve haver uma melhor forma de o fazer. . .”
Um Reativo diz: “Sempre fizemos assim. Não há outra maneira.”
Um Proativo é PARTE DA SOLUÇÃO.
Um Reativo é PARTE DO PROBLEMA.
Um Proativo consegue "ver a parede na sua totalidade".
Um Reativo fixa-se "no azulejo que lhe cabe colocar".

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Uma simples homenagem à minha Tia e seus filhos.

Olá!
Minha querida amiga Talge Abud colocou o texto abaixo no face e eu fiquei maravilhado com a simplicidade do mesmo. Como meu dia hoje foi atípico, pois minha querida tia faleceu e eu passei o dia inteiro com minha mãe e meus filhos no velório, nada mais justo utilizá-lo para homenageá-la. Tia Maria Helena Eleutério, saiba que seus filhos sentirão muito a sua falta mas nós, que aqui ficamos, transformaremos essa saudade em um caminhar constante pra a nossa evolução e para que a senhora sinta orgulho de todos nós. Um dia nos encontraremos de novo no plano espiritual e que saibamos compartilhar o que aprendemos com a senhora com sabedoria para um dia merecermos nos tornar verdadeiros habitantes do paraíso. Um beijo e fica com Deus.
Aparecido Luis Araujo

Segue o texto postado por Talge Abud

É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano...
Vejamos:
A mais longa caminhada só é possível passo a passo...
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...
Os milênios se sucedem segundo a segundo...
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...
A imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram ambas na simplicidade das sementes...
Não fosse a gota, não haveria a chuva...
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos e a mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo...
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia...
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria, de Bach...
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço...
...Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos, só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência e perdão, dia a dia...
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele: a parcela que chamamos de "EU".
(Texto dado pela minha querida professora de Ikebana, Min. Lucy - achei muito lindo e quis compartilhar com todos vocês)

domingo, 30 de setembro de 2012

My life is a party . Thanks God and all my friends


Coincidências do dia a dia!





KKKKKKKKkkkkkkkkkkkkkkkk
É mais ou menos assim que acontece comigo.
Vemnimim trem doido.
Ihaaaaa...
Hehehehehehe

My life is a party . Thanks God and all my friends.


Homenagem às mulheres de minha vida...

Olá!
Esse vídeo eu ofereço a todas as mulheres, que foram, são e serão importantes em minha vida.
Muito obrigado por trazerem beleza à minha vida.
Amo todas vocês.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)

Hakuna Matata - Vamos dançar...


Pratique o bem sem objetivar recompensa.




Olá!
Encontrei esse texto no facebook, postado pela minha amiga Solange Império, gostei tanto que resolvi reescrevê-lo aqui. Acredito que essa é uma forma de compreender certas situações complexas que ocorrem conosco no nosso dia a dia.
Boa Leitura.

Titus●•ツ
 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes.(Meishu-Sama)



Já aconteceu de você ter tido um dia de incrível proatividade ou talvez uma semana em que realmente se esforçou para fazer seu trabalho espiritual e para compartilhar com o máximo de pessoas possível, mas só encontrou caos e negatividade no dia seguinte?


Se nossas ações são como um bumerangue e quando fazemos o bem, ele volta para nós... o que acontece então?

Os kabalistas ensinam que, em essência, nossa vida não acontece de forma cronológica. Está tudo fora de ordem, e assim, nem sempre enxergamos as verdadeiras conexões entre nossas ações e os resultados.

Se encontrarmos nossa alma gêmea ou conseguirmos o emprego dos nossos sonhos hoje, a probabilidade é de que isso não tenha nada a ver com o que fizemos ontem ou na semana passada. Muito provavelmente, será o resultado de uma semente que plantamos há muito tempo; o fruto nascido de uma ação radicalmente espiritual, que escolhemos realizar anos atrás ou em vidas passadas. (Minha mãe, a kabalista Karen Berg, acabou de lançar um novo livro sobre esse conceito, chamado "To Be Continued: Reincarnation & the Purpose of Our Lives.", em breve em português). Por outro lado, se recebemos negatividade, pode ser que seja fruto de um grande momento de desconexão que aconteceu há muito tempo e que dificilmente nos lembraremos.

O conceito de livre arbítrio seria deturpado se o presente fosse resultado de ações realizadas há cinco minutos ou, no mais tardar, ontem. Se nossa mão fosse cortada quando roubássemos, certamente nunca escolheríamos roubar. Se recebêssemos um milhão de dólares ao ajudar uma velhinha a atravessar a rua, estaríamos todos nos digladiando na tentativa de encontrar a senhora que estivesse mais próxima! O tempo e o espaço entre nossas ações, embora tornem difícil perceber a conexão entre causa e efeito, são os fatores que, afinal de contas, nos dão a opção de exercitar a natureza do compartilhar, ao invés da natureza egoísta.

Por não termos a possibilidade de ver a verdadeira causa de nossas circunstâncias, os acontecimentos podem parecer aleatórios de nosso ponto de vista limitado. Mas nada acontece por acaso.

Para permanecer no caminho espiritual, é importante lembrar que existe uma ordem em nossa realidade.

Esse entendimento deve nos inspirar a aproveitar todas as oportunidades que pudermos para realizar o maior número possível de boas ações – sem nos fixar em enxergar os resultados imediatos.

Nunca vamos saber quando uma pequena ação de compartilhar vai semear exatamente aquela bênção de que precisaremos em cinco, dez ou vinte anos.

Tudo de bom,

Yehuda

sábado, 29 de setembro de 2012

O que realmente importa?

 
NOVA MUSICA DO CD RENOVO, MUSICA LINDA DO CLAMOR PELAS NAÇÕES ! VALE A PENA CONFERIR ! www.encontradospordeus.blogspot.com
Olá!
Não importa a sua religiosidade, não importa qual credo que você profira, o que importa realmente é se você consegue manifestar o bem ao seu redor, se consegue levar alegria aos tristes, alento aos desesperados, força aos fracos. 
Importa realmente se você consegue fazer feliz quem está ao seu redor, se você esquece de sua felicidade pessoal em prol daqueles que necessitam de sua ajuda.
Importa realmente, se o seu coração está tão preenchido de amor a ponto de verter rios de paz, harmonia, felicidade, prosperidade a todos que o cercam.
Importa realmente, desejar do fundo do coração que seu semelhante obtenha sucesso, realizações, mesmo que para isso você fique relegado ao segundo plano.
Importa realmente que você resgate a sua alma salvando outras pessoas, porquê salvar uma pessoa é simplesmente contribuir para a sua evolução, pessoal e espiritual.
Importa realmente que você se torne modelo para outras pessoas, que quem entre em contato com você sinta uma vontade inexplicável de seguir seu exemplo, de amor, alegria e altruísmo.
Importa realmente que você seja a luz do caminho de outras pessoas, e não o sucesso meteórico de um momento ínfimo na existência humana.
Limpe seu coração de qualquer sentimento negativo, rancores, desafetos, desamores, tristezas, limpe seu coração de antigos preconceitos, tire toda a tralha que atrapalha a sua evolução, que serve de peso para prende-lo ao chão, você pode voar, ir além da imaginação, você pode ser mais feliz do que deseja, basta limpar seu coração, perdoar, amar, pedir perdão e ser verdadeiro.
Limpe seu coração com a pressa de uma criança, elas são um ótimo exemplo, a vida para elas é um eterno caminhar, um eterno aprendizado, um eterno sorrir, não deixe que este mundo tangível, concreto, finito, entorpeça seus sentimentos mais nobres, permita-se ser feliz.
Com o seu coração livre das amarras, dos preconceitos, dos desafetos, ele se tornará um ótimo recipiente do Amor Universal, do Poder Universal de Deus o Criador e Doador de toda a vida.
Pra mim, isso é realmente o que mais importa.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏) 
As pessoas de alma elevada podem ser distinguidas em seu relacionamento com as demais, pela nobreza de suas atitudes." (Meishu-Sama)

Minha Côr Favorita!







Olá! 
Essa é minha cor favorita.
Gostei do resultado.
Um abraço.

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...