Olá!
Desculpem-me a falta de tato, mas estava precisando de um descanso de tudo que fosse tecnologia, por isso há muito não escrevo nada, antes de mais nada, gostaria de lhes desejar um ótimo ano novo, que nesse 2014 seus desejos se realizem e que nós todos possamos contar com saúde plena, prosperidade e paz, pois com esses três itens poderemos instalar o paraíso onde estivermos.
Bem para o primeiro post deste ano resolvi trazer um arquivo muito interessante que mostra como devemos agir no nosso dia a dia (lembrem-se: Gentileza gera gentileza) e o contrário também é real.
Espero que gostem, prometo lhes dar mais atenção.
Juntos nós somos mais!
Um grande abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta.""O Som do Coração" (๏̯͡๏)
Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma
experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas,
da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma
no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo
Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas
idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito
diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social
estudando as condutas das pessoas em cada local.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser
vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o
rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não
puderam levar, destruíram.Contrariamente, a viatura abandonada em
Palo Alto manteve-se intacta.
Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura
abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há
uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do
automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo
processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo
reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê
que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente
seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?
Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com
a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma idéia de
deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os
códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de
regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura
sofre reafirma e multiplica essa idéia, até que a escalada de atos
cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência
irracional.
Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das
Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde
o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se
parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara,
muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma
comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar
a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido,
exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as
mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e
delitos cada vez mais graves.Se se permitem atitudes violentas como
algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de
desenvolvimento será de maior violência quando estas pesso as forem
adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são
progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos
espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em
meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia
convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater
as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações,
alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem,
pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando
pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York,
baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô,
impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia
consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo
transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O
resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices
criminais da cidade de Nova York.
A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução
autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais
a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não
se trata de linchar o delinquente, pois aos dos abusos de autoridade
da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o
delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.Trata-se
de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos
códigos básicos da convivência social humana.
Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa
vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.
Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil
com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo,
etc.
Reflita sobre isso!
Fonte: http://www.manhattan-institute.org/pdf/_atlantic_monthly-broken_windows.pdf
http://clinicaalamedas.wordpress.com/2013/08/25/teoria-das-janelas-partidas/
The police and neighborhood safety BROKEN WINDOWS by JAMES Q WILSON AND GEORGE L. KELLING
James Q. Wilson is Shattuck Professor of Government at
Harvard and author of Thinking About Crime. George L. Kelling, formerly
director of the evaluation field staff of the Police foundation, is
currently a research fellow at the John F Kennedy School of
Government Harvard
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