Eu trabalho com uma equipe que me traz muita alegria e orgulho, mas como tudo na vida existem momentos que se tornam cansativos, somos pessoas diferentes, com criações diferentes e que manifestam diferentes formas do próprio ego.
Eu mesmo tenho um jeito de ver algo, e o restante da equipe pode ver de outra forma, o importante é respeitar cada qual com seu jeito de observar, temos de aprender a respeitar um ao outro, cada experiência, cada forma de atitudes.
Temos a liberdade para fortalecer uma amizade ou apenas trabalhar juntos, cabe a cada um de nós, olharmos para dentro de nós mesmos e verificar o quanto acreditamos uns nos outros, temos de ser sinceros, nas palavras e principalmente nas atitudes.
Se alguém da equipe estiver trilhando um caminho errado, cabe a nós alertá-lo, mostrar-lhe o quanto está fora do objetivo, se ele vai mudar ou não é outra história, pois como disse anteriormente, dependerá das crenças desse companheiro.
Não gosto de me irritar, mas às vezes não consigo me controlar, normalmente estou sempre sorrindo, busco ser sempre compreensivo, não escondo o que penso ou sinto das pessoas ao meu redor, o que mais me irrita é quando percebo que alguém se esquece de uma lei, que para mim, é áurea.
"A necessidade de muitos se sobrepõe à necessidade de um."
O ser humano, na gana de querer se mostrar importante para os outros, sejam chefes ou subalternos, acaba por atropelar amigos, companheiros, colegas, e acaba se esquecendo do espírito de equipe.
Fico irracional com tal atitude, pois todos perdem e nada se concretiza.
Minha natureza é muito simples, sou o que sou, e nada mais, nem melhor e nem pior do que ninguém, tenho falhas, erros, acertos e conquistas, como sou muito transparente, não consigo esconder o que sinto, e quando percebo falo o que penso e assumo o que penso.
Sendo assim, me esforço para ajudar e compartilhar o que sei, se a pessoa aprenderá ou não é problema dela, eu estou sempre aberto ao aprendizado.
Minha mãe sempre me disse:
"Se você tiver que caminhar 1000 km com uma pessoa caminhe mais 1000 km, para que nunca se arrependa de não ter feito a sua parte."
Levo isso muito a sério, e sinceramente vou além do que uma pessoa iria, mesmo sendo prejudicado de alguma forma, mas agindo assim eu tenho minha consciência tranquila.
Por isso, acho que as pessoas deveriam ter muito cuidado comigo, pois quando não quero mais ajudar, nada mais faço, nada mais falo, pois sei que cheguei onde ninguém chegaria.
O texto abaixo retrata isso muito bem, espero que gostem, e por favor, vamos todos aprender a trabalhar em equipe, seja em casa, no trabalho, na escola ou qualquer outro ambiente, essa atitude só nos fará crescer ainda mais e assim angariamos o respeito de todos que convivem conosco.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."
Três ratos famintos viram uma grande tigela com óleo e rapidamente deram um jeito de subir até seu topo, os três, e ao chegarem lá em cima descobriram que havia pouco óleo para que eles consumissem. Mas pior que isso, a tigela era alta demais para que eles conseguissem beber.
Olharam uns para os outros e chegaram a uma solução: cada rato seguraria o rabo de um outro entre seus dentes de forma que o que estivesse na ponta conseguiria beber uma parte do óleo do fundo da tigela, e todos beberiam enquanto se revezassem nas posições. Os três prometeram que nenhum deles seria egoísta.
Enquanto começava a beber, o primeiro rato pensou com si próprio: "Não há muito óleo e tive muita sorte de ser o primeiro a beber. Então, vou me saciar."
O ratinho que estava pendurado entre os outros dois pensou com ele mesmo: "Não há muito óleo e o que eu vou beber se acabar tudo? Acho melhor soltá-lo, pular lá dentro e beber a minha parte."
Mas ele era preso pela cauda pelo último rato, que estava apoiado na borda, sustentando os outros dois. E ele pensou com si próprio: "Não há muito óleo. Será que eles vão deixar a minha parte? Acho melhor soltá-los e pular lá dentro para beber minha parte."
Quase simultaneamente, o segundo rato soltou o último, enquanto tinha a cauda solta pelo primeiro e caíam os três dentro da tigela, de onde nunca mais conseguiram sair.
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