segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Mais um aprendizado.



Olá!
Ao ler o texto a seguir me lembrei de muitos amigos e inclusive  eu mesmo que, no decorrer da vida às vezes, por gostar de alguém, um amigo, uma namorada, meus filhos, minha família, acabei por assumir compromissos que me deram um peso a mais e que me desgastaram sensivelmente.
Até hoje ainda tenho essa “mania” de colecionar malas que não são minhas, já melhorei bastante mas às vezes me vejo no meio de um furacão, e acabo por perceber que fui eu mesmo que me coloquei lá.
A coisa mais constrangedora pra mim é quando, depois de tentar ajudar, recebo uma chamada de atenção sem merecer, meu dia se acaba, me dá vontade de enfiar a cabeça na areia e lá ficar, de tão envergonhado. É duro você perceber que por mais que você diga a verdade a outra pessoa só ouve o que ela quer do jeito que ela quer.
A responsabilidade é minha, quem mandou eu tentar carregar a mala dela não é mesmo? Nada mais justo passar por mais essa vergonha.
Prometo buscar melhorar, me tornar menos acessível, menos intrometido, menos preocupado com o bem estar do outro. Já tomei tanta “paulada” e mesmo assim insisto em querer fazer a diferença na vida das pessoas. Mas será que elas querem mudar? Será que eu estou respeitando as escolhas dessas pessoas? Será que eu estou me achando tão superior que acabo por achar que aquilo que penso ser bom pra mim é bom para os outros?
Isso é prepotência da minha parte, é achar que sou mais forte e melhor que o outro, é fazer o papel de “Deus”, tenho de parar com isso, e vou parar, preciso me tornar mais humilde e carregar apenas a minha mala. Tentar ajudar sim, mas apenas se o outro me pedir ajuda e respeitar a minha existência.
Eu me sinto obrigado em falar a verdade, você não tem nenhuma obrigação de acreditar no que eu falo.”
Um grande abraço a todos.

Titus●•ツ

 "O Som do Coração"  (๏̯͡๏)

"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. [...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o  caminho dos demais."

PARE DE CARREGAR A MALA DOS OUTROS!

Você acredita que carrega malas alheias?

Vamos fazer um exercício?

Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?

Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação.

Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!

Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.
A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente.
Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.
Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.
É o peso da mala que nos deixa assim empedernido.
Quanto ela pesa?

Quantos sofrimentos carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.

E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça?

Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…
O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua?
Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.
Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.

Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.

A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.

Onde está a sua mala?


Fonte: http://thesecret.tv.br/2013/12/pare-de-carregar-mala-dos-outros/

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