Olá!
Ao ler o texto a seguir me
lembrei de muitos amigos e inclusive eu mesmo que, no decorrer da
vida às vezes, por gostar de alguém, um amigo, uma namorada, meus
filhos, minha família, acabei por assumir compromissos que me deram
um peso a mais e que me desgastaram sensivelmente.
Até hoje ainda tenho essa
“mania” de colecionar malas que não são minhas, já melhorei
bastante mas às vezes me vejo no meio de um furacão, e acabo por
perceber que fui eu mesmo que me coloquei lá.
A coisa mais constrangedora
pra mim é quando, depois de tentar ajudar, recebo uma chamada de
atenção sem merecer, meu dia se acaba, me dá vontade de enfiar a
cabeça na areia e lá ficar, de tão envergonhado. É duro você
perceber que por mais que você diga a verdade a outra pessoa só
ouve o que ela quer do jeito que ela quer.
A responsabilidade é minha,
quem mandou eu tentar carregar a mala dela não é mesmo? Nada mais
justo passar por mais essa vergonha.
Prometo buscar melhorar, me
tornar menos acessível, menos intrometido, menos preocupado com o
bem estar do outro. Já tomei tanta “paulada” e mesmo assim
insisto em querer fazer a diferença na vida das pessoas. Mas será
que elas querem mudar? Será que eu estou respeitando as escolhas
dessas pessoas? Será que eu estou me achando tão superior que acabo
por achar que aquilo que penso ser bom pra mim é bom para os outros?
Isso é prepotência da minha
parte, é achar que sou mais forte e melhor que o outro, é fazer o
papel de “Deus”, tenho de parar com isso, e vou parar, preciso me
tornar mais humilde e carregar apenas a minha mala. Tentar ajudar
sim, mas apenas se o outro me pedir ajuda e respeitar a minha
existência.
“Eu me sinto obrigado em
falar a verdade, você não tem nenhuma obrigação de acreditar no
que eu falo.”
Um grande abraço a todos.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar. Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. [...] Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais."
PARE DE CARREGAR A MALA DOS OUTROS!
Você acredita que carrega
malas alheias?
Vamos fazer um exercício?
Como você reage quando seu
filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue
arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do
trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas
coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar
buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida
diretamente?
Não afetam a sua vida, mas
afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega
todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo
(lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a
única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto
qualquer da estação.
Repetindo, a sua mala, que é a única
que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!
Temos uma jornada e um
propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a
executar os propósitos alheios.
A estrada é longa e o caminho
muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos
não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o
esgotamento aparece de repente.
Esse é o primeiro toque que a
vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao
retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida,
nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente
estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.
Quando olhamos para um novo
dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de
parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O
peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e
acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.
É o peso da mala que nos
deixa assim empedernido.
Quanto ela pesa?
Quantos sofrimentos carregamos
inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de
zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.
E o medo, o que
ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só
existe dentro da nossa cabeça?
Sabe que às vezes temos tanto
medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida
dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na
estação…
O momento é esse, vamos
identificar essa bagagem: ela é sua?
Ótimo, então é hora de
começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa
e caminhar mais leve.
Agora, se o excesso de peso
que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de
corajosamente devolvê-las aos interessados.
Não se intimide, tampouco
fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir
ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando
a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.
A
vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os
relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando
mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço
para a cumplicidade e o afeto.
Onde está a sua mala?
Fonte:
http://thesecret.tv.br/2013/12/pare-de-carregar-mala-dos-outros/
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