terça-feira, 3 de junho de 2014

Não convide os vilões pra jantar

Olá!
Muitas coisas acontecem durante a nossa vida e acredito que um dos maiores problemas que existe é a forma com a qual fomos criados. Sempre ouvimos que devemos perdoar, dar a outra face, tratar o mal com o bem e isso, pelo menos pra mim, é uma verdade, mas há algum tempo tive uma acalorada conversa com uma colega de trabalho sobre a questão do perdão.
Eu defendo que devemos perdoar, mas não podemos nos esquecer.
Ela, por sua vez, defende que perdão sem esquecimento não é perdão.
Acredito que perdoar é não alimentar sentimentos negativos contra quem nos ofendeu, mas esquecer dá a oportunidade pra que isso aconteça de novo, e de novo, e de novo, com a mesma pessoa ou com outras, pois acho que se algo aconteceu é porque permiti, e essa permissão me faz aprender e crescer. Assim ao invés de me sentir magoado, decepcionado ou com raiva mesmo, eu passo a agradecer, pois aquela pessoa foi um grande instrumento para o meu crescimento.
Isso não que dizer que quero continuar perto dessa pessoa, minha cota de crescimento também tem limites, minha paciência tem limites, e por isso não esqueço a lição aprendida.
Não quero dizer aqui que minha colega está errada, cada um sabe o que é melhor pra si, mas pra mim prefiro não me esquecer.
Outra situação complexa é que nós, como seres humanos, transportamos aos outros o que temos dentro de nós, ou seja, se somos mentirosos, não acreditamos nos outros, se somos bondosos, abrimos a guarda e nos aproximamos de quem tem a maldade como tônica diária, se vivemos com segredinhos, acreditamos que os outros se escondem de nós, se somos bajuladores não acreditamos na amizade verdadeira. Isso é um grande problema e por isso devemos nos vigiar a tempo todo para não julgarmos, sem menosprezar ou supervalorizar as pessoas ao nosso redor, apenas devemos deixar a vida seguir seu curso.
Minha amiga Império Solange, escreveu o texto abaixo e achei muito oportuno postá-lo aqui, ele representa o que eu penso.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".

Sim, infelizmente há pessoas destituídas de sentimentos de compaixão, bondade e amor.
Pessoas que agridem com as mãos, com palavras, com o olhar, com o comportamento. Chefes tiranos, negociantes gananciosos e uma categoria sem fim de vilões com os quais cruzamos nas esquinas de nossas vidas todos os dias.
Maldade é ausência de amor. Pessoas más vivem à procura de vítimas e, frequentemente, as encontram entre as pessoas mais frágeis, bondosas e afetivas.
Os bons sofrem porque esquecem que também é bondade denunciar e não aceitar a maldade. Seja bom, mas não seja tolo. Ser conivente com a maldade é uma maneira de se aproximar da aquisição de seus hábitos. Saia desse âmbito de ação. Neutralize as possibilidades de que apliquem vilania à sua vida. Como disse Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”
Trate o mal com o bem, amando o próximo, mas cuidado para não levar o inimigo para dentro de casa. Não desacredite da humanidade, mas não convide os vilões para jantar.

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