Acredito que devemos sempre estar prontos às mudanças, seja no campo político, filosófico, religioso, pessoal, etc. Mas na verdade nos vemos encurralados quando nos apresentam novas teorias, novas formas de se fazer a mesma coisa. Estamos tão acostumados a "mais do mesmo", que acabamos por nos deixar levar pela mesmice de outras pessoas e assim passamos a reclamar de nossa sorte, nosso destino, nossa falta de força para enfrentar os problemas.
Na verdade o que nós fazemos diariamente é entrar no "automático" e entrgeamos o nosso destino, nossa felicidade, nas mãos das pessoas ao nosso redor, temos uma necessidade de sermos aceitos pela sociedade e por isso abrimos mão de quem somos para o que desejam que somos, e isso não é nada bom.
Lembre-se, observe o seu sentimento, ele é o termômetro que mede se você está cumprindo o seu papel na terra ou não. Quando você se sente feliz, vigoroso, realizado, charmoso, bonito, etc. Você está no caminho certo, mas quando você se sente deprimido, arrogante, pra baixo, triste, feio, sozinho é porque você está indo em direção contrária.
O que fazer? Aprendi que se formos fazer algo devemos fazer com alegria, se não for divertido pra você, não faça. Parece fácil, mas pra sabermos se algo será divertido ou não, devemos ponderar como nos sentimos em relação àquilo. Caso tal atitude contrarie as suas crenças, os seu desejos, a sua ética, é necessário reavaliar, pois só seremos felizes quando realizamos tarefas que nos completam.
Conheço pessoas que fazem qualquer coisa, independente de ética, independente de suas crenças, simplesmente por acharem que se não o fizerem não serão aceitas na sociedade, ou porque perderão o emprego, ou porque perderão um cargo ou seja lá qual o motivo.
Tenho uma dica, se fizermos as coisas pensando assim, nossa vida é uma mentira, um farsa, e ao meu ver, a pior coisa que pode existir no mundo é o traidor de si mesmo. Pense bem, se você é obrigado a fazer as coisas que contrariam o que você acredita ser certo, sinto muito, mas você está no lugar errado, na posição errada, no cargo errado. Abra mão disso, deseje ser feliz, pois dinheiro, fama, status, vêm naturalmente até você, sem a necessidade de esforço, quando você cumpri seu papel com honra e lealdade.
Bem, para exemplificar o que estou falando colocarei um texto para refletirmos juntos.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"A única maneira de descobrir os limites do possível está em aventurar-se um pouquinho pelos cenários do impossível".
No meu
primeiro ano do curso de Letras na USP, uma das matérias optativas que
fiz foi História da Arte. Ao longo do curso, o professor dava diversas
tarefas aos alunos, e a cada uma delas uma nota era atribuída. Em geral,
eu tirava notas boas, mas em uma das tarefas tirei um zero e aprendi
mais com esse zero do que com minhas notas altas.
As tarefas eram coisas como: observar os detalhes arquitetônicos do prédio e escrever sobre eles, ou examinar uma obra e falar sobre a luz, a perspectiva, os traços etc. O que o professor queria era nos ensinar a “ver”, focar nos detalhes, reparar o comum e o incomum.
Um dia, uma das tarefas dadas pelo professor foi a de falar sobre um poema moderno, escrito no formato e com o conteúdo de uma bula de remédio.
Achei que aquele “poema” era uma piada, e escrevi um ensaio crítico falando mal, muito mal, do texto. Eu disse que aquilo não era poema, que o autor não sabia o valor de rimas e métrica, e que pegar nomes de compostos químicos e dizer que aquilo é um poema não é arte.
Meu professor me deu um zero e, por baixo da nota, escreveu: “Para aprender, você precisa abrir a cabeça para novas ideias”.
Quando fui perguntar a ele o que ele quis dizer com aquela frase, ele me explicou que eu não tinha entendido o propósito da tarefa, a saber, ler o poema com a mente aberta. Eu deveria ter tentado entender as intenções do poeta, e não chegar ao texto com as minhas visões preconcebidas do que é boa poesia. Eu deveria ler o texto sob a ótica do poeta, não sob a minha. Só depois de ler o texto com a mente aberta eu poderia comentar a obra, e não meramente julgá-la.
Essa foi uma das maiores lições que aprendi.
Todos nós temos ideias fixas sobre diversos assuntos, de amor a educação dos filhos, de religião a política. Geralmente, não lidamos nada bem com opiniões que conflitam com o nosso entendimento da vida. Novas ideias, abordagens radicais e formas de expressão pouco convencionais costumam ser difíceis de engolir.
É muito tentador e cômodo simplesmente desconsiderar ideias que desafiam nossos gostos e filosofia. É muito comum deixar de ouvir pessoas com visões distintas da nossa, não se esforçar por tentar entender de maneira sincera as ideias diferentes que os outros possuem.
Ter a mente aberta exige uma tremenda humildade; a humildade de reconhecer que podemos ter noções erradas e preconceituosas da vida, a humildade de estar disposto a ouvir, analisar e processar o mundo sem julgá-lo. Abrir a cabeça para o diferente é uma das maiores e melhores maneiras de nos fazer crescer, intelectual e espiritualmente.
Fonte: http://www.yairalon.com.br/
As tarefas eram coisas como: observar os detalhes arquitetônicos do prédio e escrever sobre eles, ou examinar uma obra e falar sobre a luz, a perspectiva, os traços etc. O que o professor queria era nos ensinar a “ver”, focar nos detalhes, reparar o comum e o incomum.
Um dia, uma das tarefas dadas pelo professor foi a de falar sobre um poema moderno, escrito no formato e com o conteúdo de uma bula de remédio.
Achei que aquele “poema” era uma piada, e escrevi um ensaio crítico falando mal, muito mal, do texto. Eu disse que aquilo não era poema, que o autor não sabia o valor de rimas e métrica, e que pegar nomes de compostos químicos e dizer que aquilo é um poema não é arte.
Meu professor me deu um zero e, por baixo da nota, escreveu: “Para aprender, você precisa abrir a cabeça para novas ideias”.
Quando fui perguntar a ele o que ele quis dizer com aquela frase, ele me explicou que eu não tinha entendido o propósito da tarefa, a saber, ler o poema com a mente aberta. Eu deveria ter tentado entender as intenções do poeta, e não chegar ao texto com as minhas visões preconcebidas do que é boa poesia. Eu deveria ler o texto sob a ótica do poeta, não sob a minha. Só depois de ler o texto com a mente aberta eu poderia comentar a obra, e não meramente julgá-la.
Essa foi uma das maiores lições que aprendi.
Todos nós temos ideias fixas sobre diversos assuntos, de amor a educação dos filhos, de religião a política. Geralmente, não lidamos nada bem com opiniões que conflitam com o nosso entendimento da vida. Novas ideias, abordagens radicais e formas de expressão pouco convencionais costumam ser difíceis de engolir.
É muito tentador e cômodo simplesmente desconsiderar ideias que desafiam nossos gostos e filosofia. É muito comum deixar de ouvir pessoas com visões distintas da nossa, não se esforçar por tentar entender de maneira sincera as ideias diferentes que os outros possuem.
Ter a mente aberta exige uma tremenda humildade; a humildade de reconhecer que podemos ter noções erradas e preconceituosas da vida, a humildade de estar disposto a ouvir, analisar e processar o mundo sem julgá-lo. Abrir a cabeça para o diferente é uma das maiores e melhores maneiras de nos fazer crescer, intelectual e espiritualmente.
Fonte: http://www.yairalon.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário