Quantas vezes deixamos de pensar em nós mesmos em prol de nosso próximo?
Sempre ouvimos nas diversas tradições religiosas ou não, que o homem deve ajudar, amar, fazer feliz, o próximo, só que hoje eu gostaria de colocar um contraponto para a discussão.
Se temos de ajudar o nosso próximo acho que ninguém é mais próximo de nós do que nós mesmos, não é verdade?
Eu sei! Eu sei! Essa forma de pensamento é muito perigoso, pois corremos o risco de nos tornarmos egoístas, digo nos tornarmos parecendo que já não somos.
Acredito que existe um limite pra essa necessidade de fazer o nosso próximo feliz.
Vamos ver:
Será que o que eu acredito que fará o próximo feliz é realmente felicidade pra ele?
Será que aquilo que acho certo para a vida do meu próximo é "certo" pra ele?
Será que aconselhar um amigo pra que ele se torne melhor, não é uma atitude egoísta de minha parte, chegando até a me colocar como se eu soubesse mais do que ele?
Acredito que o primeiro passo de fazer o próximo feliz é identificarmos o que realmente ele acredita ser felicidade, nem tudo que serve pra mim servirá pra ele.
Quando impingimos nossos pontos de vista a outras pessoas estamos lhes roubando o direito de viver, seria como roubar-lhe uma carteira. Isso não é legal.
Estou aprendendo isso atualmente, tentado respeitar as particularidades de cada pessoa, sua individualidade, seu direito de tentar, errar, acertar, por mérito próprio, estou tentando não agir como o "Salvador" do mundo, pois não sou, sou apenas uma existência criada aprendendo a viver.
Eu tenho uma mania que às vezes acho ser muito chata!
Quando eu gosto de alguém, um amigo, uma amiga, eu tento protegê-los de qualquer perigo, como às vezes tenho um raciocínio rápido, eu os aviso dos perigos aos quais estão se submetendo. Eu faço isso por amor e respeito à essa pessoa, mas na verdade acabo me sentindo egoísta por não respeitá-los.
Na verdade, e infelizmente (pelo menos pra mim), tomei uma decisão dolorosa:
"Mesmo percebendo que aquele amigo ou aquela amiga poderão se machucar, se decepcionar, bater com a cara na parede, eu não direi nada, respeitarei suas escolhas."
E se depois do estrago feito, eu puder ajudá-los, aí sim socorrerei. Vocês não têm idéia de como isso é difícil e doloroso pra mim, mas eu estou cansado, e esse cansaço é porquê fico usando minhas energias pra proteger, ou ajudar alguém que terá de passar por aquela experiência, querendo eu ou não, pois quem decide o seu destino é o próprio homem, e Deus determina as ferramentas para o seu polimento, eu sou uma existência criada, sou a criatura não o Criador, tenho que respeitar isso.
O texto a seguir exemplifica bem o que eu estou sentindo, e resolvi, vou rasgar os plásticos, cuidar da minha vida e ajudar quem quiser minha ajuda, mas não vou interferir na evolução de mais ninguém, só na minha própria.
Um grande abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."
O PLÁSTICO DO BANCO DO CARRO
"Lembrei-me de uma historia sobre uma médica conhecida aqui em Maceió, que trocava o carro de dois em dois anos. Pois bem, acontece que a doutora era extremamente zelosa com seus carros comprados novos em folha, tanto que não removia os plásticos que vinham no estofamento do veículo. Sorte daquele que comprasse seu carro usado.
Um belo dia ao vender seu automóvel com dois anos de uso, o felizardo comprador olhou o estado do carro e os plásticos no banco e vibrou:
- Poxa, o carro tá novinho e ainda com o plástico!
E arrancou vigorosamente esses benditos plásticos feliz com a compra realizada.
A médica olhou atônita a cena e imediatamente percebeu quão tola estava sendo nesses anos todos. Quantas vezes sentou no banco quente sobre o plástico que colava desconfortavelmente em sua pele suada? Fora o barulho e a sensação incômoda do contato do seu corpo...
Então ela percebeu que guardava o SEU carro, abria mão do SEU conforto para o próximo dono...
Reflexão dessa história:
Quantas vezes damos o nosso melhor na rua, no trabalho, com colegas, e negligenciamos nossa família e nós mesmos?
Quantas vezes deixamos de viver o hoje pensando em valorizar bens materiais ou impressionar pessoas que nem vale a pena?
Portanto, meus amigos, rasguem o plástico do banco hoje!
Texto de Walmar Coelho
"Lembrei-me de uma historia sobre uma médica conhecida aqui em Maceió, que trocava o carro de dois em dois anos. Pois bem, acontece que a doutora era extremamente zelosa com seus carros comprados novos em folha, tanto que não removia os plásticos que vinham no estofamento do veículo. Sorte daquele que comprasse seu carro usado.
Um belo dia ao vender seu automóvel com dois anos de uso, o felizardo comprador olhou o estado do carro e os plásticos no banco e vibrou:
- Poxa, o carro tá novinho e ainda com o plástico!
E arrancou vigorosamente esses benditos plásticos feliz com a compra realizada.
A médica olhou atônita a cena e imediatamente percebeu quão tola estava sendo nesses anos todos. Quantas vezes sentou no banco quente sobre o plástico que colava desconfortavelmente em sua pele suada? Fora o barulho e a sensação incômoda do contato do seu corpo...
Então ela percebeu que guardava o SEU carro, abria mão do SEU conforto para o próximo dono...
Reflexão dessa história:
Quantas vezes damos o nosso melhor na rua, no trabalho, com colegas, e negligenciamos nossa família e nós mesmos?
Quantas vezes deixamos de viver o hoje pensando em valorizar bens materiais ou impressionar pessoas que nem vale a pena?
Portanto, meus amigos, rasguem o plástico do banco hoje!
Texto de Walmar Coelho
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