sábado, 5 de outubro de 2013

Conhecê-lo mudou a minha vida pra sempre.


Olá!
Hoje fui pego de surpresa, meu mentor, orientador, mestre samurai, Reverendíssimo Tetsuo Watanabe fez sua viajem para o mundo espiritual às 18 horas (horário do Japão).
Muito do que sou hoje ele é diretamente responsável, suas orientações me trouxeram até aqui estou bastante chateado, mas sei que Deus o levou para uma missão maior. Segue abaixo uma entrevista feita com ele que demonstra o quão profunda era a sua visão. Me sinto privilegiado em tê-lo conhecido e recebido sua orientação e amizade.
Um abraço a todos.

Reverendíssimo Watanabe


Reverendíssimo, o senhor ficou 30 anos no Rio de Janeiro, que hoje tem 300.000 Messiânicos. Conte-nos sobre essa verdadeira história de amor entre o Rio e o senhor?

Reverendíssimo Watanabe:
“Fiquei no Carioca Bridge Clube por oito meses, como já disse. Foi lá que voltei a ter confiança em meu Johrei e em minha missão de vida”.
Meu dinheiro se acabou. Mas eu não podia continuar do jeito que estava. Precisa montar um local onde pessoas pudessem se dirigir, para receber Johrei. Não era religiosamente correto, as pessoas irem ao Clube Bridge para isso.
Precisava com urgência mudar de lá e montar uma casa de Johrei. Um local onde as pessoas para lá se dirigissem, quando quisessem receber um Johrei.
O problema era a falta de recursos. Eu não tinha para quem pedir ajuda.
Lembrei-me então, que meu pai, quando da minha partida do Japão, havia entregado ao Reverendo Kogure, 200 dólares para que eu fizesse um curso de inglês. Esse dinheiro estava guardado com ele para quando eu tivesse achado o curso. Pensei bem e achei que montar uma casa de Johrei, no momento era mais importante do que o curso que eu poderia vir a fazer. Procurei uma casa, e a encontrei á Rua Santa Luísa. Lá foi meu quartel General por bastante tempo.
Lá aconteceram milagres maravilhosos. Com o dinheiro que meu pai enviou, paguei três meses adiantados de aluguel.
Não tinhas sobrado mais nada. Como iria mobília-la, ainda não sabia.
Banquinho para recebimento de Johrei, nem pensar em comprar.
Improvisei uma cama. Forrando o chão com jornais.
A comida era pão com água, mastigado bem devagarinho, para render mais no estômago.
Voltei a procurar todas as pessoas, que já havia recebido Johrei e comuniquei meu novo endereço, dizendo que estaria disponível para oferecer a luz.
Durante vários dias, não apareceu ninguém. Quase caí em desespero.
Passava o dia na posição de Zen, meditando e rezando a Deus, para que alguém aparecesse.
Em dizia em voz alta “não vou sair daqui. Quem quiser luz, que venha buscar”.
No quarto dia apareceu a primeira pessoa.
Perguntou: “onde está o banquinho para eu receber o Johrei sentado?”.
Respondi firme: “Se quiser sentar, tem que trazer banquinho.”
O coitado do homem tinha problema serio de perna. Sofria de elefantíase. Aquele foi o Johrei mais sofrido de sua vida. Pois ficar em pé para ele era um sacrifício. Era Funcionário da Vasp. Estava aposentado, por causa da doença na perna.
No dia seguinte voltou e tinha um banquinho embaixo do braço.
Sentou-se e eu ministrei Johrei em pé.
No outro dia voltou e trouxe mais um banquinho. Aí eu também sentei.
O Johrei ficou mais completo.
No quarto dia ele voltou, trazendo o terceiro banquinho. Enquanto eu ministrava Johrei, pensava: “para que será esse banquinho?”.
Quando ele trouxe esse terceiro banquinho, percebi que Deus estava me mostrando algo atrás do Kata, ou seja, da forma. Tive a certeza, de que o terceiro banquinho seria ocupado pelas pessoas, que precisariam esperar, para chegar a vez.
O 1º banquinho para que eu pudesse ministrar o Johrei.
O 2º para aqueles que quisessem receber o Johrei.
E o 3º para os que esperavam a vez.
A partir desse dia, muitas pessoas viriam atrás da luz do Johrei.
E assim foi. No quinto dia aquela cadeira de espera já estava ocupada.
E não parou mais de crescer, de vir gente. Aquela cadeira de espera não foi suficiente.
O interessante é que o senhor, que trazia as cadeiras, construiu com as próprias mãos, uma a uma.
A Cada nova pessoa que chegava, eu dizia “se quiser esperar sentado, traga cadeira”.
Pediram-me água e eu respondi: “Se quiser beber água no copo, precisa trazer o copo”.
Um dia perguntaram onde era a cozinha, e quando lá entraram viram o pão embrulhado no canto. Perceberam que aquela era a minha comida.
Depois desse dia, cada um trazia um pouco de comida para mim.
Macarrão, arroz, feijão, nunca mais faltou. Quando a comida era demais todos nós comíamos.
Usando algum material, que os membros levaram, construí um pequeno altar improvisado.
Muitas pessoas que iam para receber Johrei queriam saber como ministrá-lo também.
Nessa época, eu já falava português. Arranjei um pequeno quadro negro e escrevi assim: “Dia tal, entrevista para novos membros’”.
No dia marcado, apareceram seis pessoas. Aceitei apenas três.
Foram eles que se tornaram os primeiros membros da casa do Johrei de Santa Luísa no Maracanã.
No segundo mês, formei seis pessoas.
No terceiro 9. Depois 18. Depois 36. Depois 72. Depois 125. E 150 pessoas.
Isso foi feito mês a mês. Porque usei esses números? Você deve estar pensando. É que, esses números escritos, lado a lado, em Kanji, (letra japonêsa) fazem aparecer escrita a palavra Miroku em japonês que significa Deus.
Isso foi um capricho meu, mas um capricho gostoso.
Quase sempre tinha o dobro de pessoas interessadas em se tornarem membros, do número que eu escolhia.
Meu critério de escolha, após conversar com cada um, era o seguinte: Eu perguntava: “Porque você quer se tornar membro? Para ser salvo no mundo espiritual ou para ajudar os outros?”.
Os menos egoístas eram os encolhidos por mim.
Na difusão houve um crescimento extraordinário.
Todos queriam se tornar membros, porque os milagres aconteciam quase que diariamente. Aquelas pessoas que ficavam na fila de espera para o recebimento do Johrei, viam esses milagres acontecerem e ficavam atônitas, admiradas.
Essa fila chegava a ter entre 400 a 500 pessoas por dia. Eu pessoalmente ministrava até 120 Johrei por dia. Ás vezes até, uma hora da manhã, ainda havia gente esperando.
Para não dar confusão, comecei a distribuir fichas. Eram 500 fichas diariamente.
A fila contornava o quarteirão.
Saiu até uma reportagem, que dizia assim: “Arigó japonês no bairro do maracanã”. Veio até a televisão filmar aquela fila de pessoas, rua afora.
Em dois anos, 1500 pessoas se tornaram membros da Igreja Messiânica, na cidade do Rio de Janeiro.
Aquela pequena casa na Rua Santa Luísa, já não conseguia abrigar, todo aquele contingente de pessoas.
Muitos milagres ocorreram e deu-se o início da construção da nova igreja.
Com o dinheiro arrecadado com a gratidão dos membros, compramos um terreno, no Grajaú, e começamos a construção da nossa primeira sede.
Em apenas três anos ela foi construída.
Na data de sua inauguração, eu estava com 28 anos. Senti um grande vazio dentro do peito. Comecei a perguntar a mim mesmo: “De que adianta uma grande sede, se dentro dela, não existem líderes?”.
Eu era o único orientador. Senti muita falta de elemento humano para que pudesse servir como orientadores. “Se tais elementos não existirem, esta igreja tornar-se-á uma simples casa de curandeiros”, foi o que pensei.
Quis então formar ministros brasileiros, para que me ajudassem a orientar e encaminhar pessoas, a uma vida melhor.
Comecei duas vezes por semana, ministrando aula para 12 membros;
Que queriam seguir a carreira missionária.
Traduzi do japonês para o português, um a um dos ensinamentos de Meishu-Sama e transmitia a eles. Criei um manual prático de difusão de nossa fé.
As aulas eram todas as terças e sextas feiras, das oito até a meia noite.
Assim as aulas eram de 8 horas por semana, 32 horas por mês, 384 horas por ano. Ou seja, gastei 384 horas transmitindo os ensinamentos e minhas experiências de fé. Ensinei como resolver problema e sofrimento de cada um. E como saber orientar aqueles que sofriam de doença, miséria e conflito.
Transmiti tudo que me foi ensinado por Meishu-Sama e por meu pai.
E assim, os primeiros brasileiros se tornaram missionários de Meishu-Sama, verdadeiros sacerdotes de salvação. Elementos úteis a sociedade e a humanidade.
Os 12 ministros foram os que eu primeiro formei aqui. Estes formaram outras centenas, e os novos ainda formaram outras centenas de ministros. Por esse motivo que ganhei um TEMPO ETERNO, ou seja, mesmo que eu venha a partir para o mundo espiritual hoje, ou logo, esta formação de novos ministros continuará pela eternidade.
Um ano foi necessário para formar este grupo. Na época, algumas pessoas achavam que eu estava perdendo tempo, que eu estava atrasando a obra, entretanto, quando não erramos o caminho nada nos atrasa.
Aquela igreja recebia uma média de 5.000 pessoas por dia.
Tinha sempre 1.000 pessoas por dia, para ministrar Johrei.
Era uma verdadeira multidão, alegre e entusiasmada.
Todo dia, até a meia noite, tinha gente recebendo ou ministrando Johrei.
Só iam embora, quando eu gritava, e dizia: “já é meia noite, por favor, me deixem dormir”. Mas mesmo assim, as pessoas não iam embora, pois o ambiente era muito aconchegante. Eu só conseguia ir jantar depois da meia noite.
Aulas, palestras, multirões de limpeza, cultos, aprimoramentos, tudo que acontecia, tinha muita gente.
Após um ano de funcionamento desta maneira, comecei a dar aulas.
Chamava estas aulas de contos da Fé, e dizia as pessoas: “Quem quiser me ouvir, que venha!”.
Na primeira aula, compareceram 50 pessoas, na semana seguinte, mais de 300 e na terceira semana mais de 800 pessoas se reuniram.
Passei a fazer estas palestras, todas as semanas. Uma às 15 e outras às 20 horas Sempre com muita gente ouvindo. Até 1.200 pessoas chegavam a se reunir.
O assunto que eu abordava não era muito programado ou planejado.
Sempre era uma conversa informal, que eu tinha com os membros.
Uma vez eu perguntei a eles: “Que lua tem hoje no céu? Alguém teve tempo ou se lembrou de olhar para o céu, quando vinha para cá?” Uma pessoa respondeu que era lua minguante, um outro disse que era lua cheia. Ai eu respondi: “mentirosos, hoje nem lua tem!” Neste momento todos soltaram uma gostosa gargalhada. E eu completava: “Todo mundo deve ter alguns minutos por dia para apreciar o mar, o céu, as mudanças das marés, as flores”.
E continuava com simplicidade: “Aprendemos muito com a natureza Precisamos olhar para ela”.

(E falando isso, o Reverendíssimo soltou aquela gargalhada sonora, tão características de sua personalidade. Era novamente um menino levado, que acabara de se lembrar de alguma molecagem feita no passado. E após o riso passar, continuou:).

“Na verdade o que eu queria, é que as pessoas pensassem de forma simples. Que percebessem que o verdadeiro aprendizado está em observar as pequenas coisas, os detalhes delicados e sutis. Nisso consiste a verdadeira sabedoria humana”.
Gostava de citar casos acontecidos com os próprios membros. Casos da vida real, usando sempre a simplicidade.
Todos gostavam muito de ouvir meus contos de fé, pois eles eram naturais e simples como a própria vida.
Qualquer coisa que eu via no dia a dia adaptava na palestra.
Os jovens gostavam muito de ouvi-las. Nunca falava em pecado e assuntos fora de realidade. Sempre assuntos atuais, como por exemplo: amor, sexo, conflito de marido e mulher, desquite.
Todo dia parecia uma festa, naquela igreja.
Eu, já ministrei Johrei mais de 150.000 pessoas.
Uma boa parte delas, com seus problemas e medos, seus erros e acertos suas raivas e alegrias me consultavam, pedindo orientação e ajuda.
Na verdade, meu amor não é só pela cidade do Rio de Janeiro.
Meu amor e meu carinho são para esse imenso Brasil e seu povo alegre, entusiasmado, divertido e sempre pronto para ajudar o próximo, “o completou alegremente”.

(Agradecida e cabisbaixa, ali o entrevistando, pensei em minha própria vida. Há 20 anos sigo a filosofia messiânica, e em todo esse tempo, vivi momentos inesquecíveis.
E cada aprendizado faz parte de minha história.
Sempre que posso, tento dividir com os que me cercam, sejam eles alunos, amigos ou familiares tudo o que o que de maravilhoso foi semeado em mim.
No Japão li isto, que a ofereço agora a você, que me lê:
Quando não souber o que fazer, abra a janela da sua sala, do seu quarto ou da sua vida. A natureza é a mais sábia dos mestres.
Aprenda com ela tudo que ela tem a ensinar
Sempre penso que:
A grama cresce todos os dias em direção ao sol.
A árvore se balança ao vento.
O nó fortalece o bambu.
A nuvem sempre passa e vai embora.
Se a grama cada dia cresce um pouquinho, por que não nos preocupamos em crescer também?
Se a árvore se balança ao vento, deixando-o passar, por que nos mantemos inflexíveis em nossos pontos de vista, quebrando nossa alma e coração?
Se o nó fortalece o bambu, porque os nós de nossas vidas, nos entristecem tanto?
A nuvem sempre passa. Nossos problemas não passarão também?
Afixei na parede de meu escritório:
Abra a janela e aprenda com o universo!
A força do Johrei)


Thaís Alves:
Reverendíssimo, conte-nos os milagres que o senhor presenciou, através de ministração do Johrei.

Reverendíssimo Watanabe:
“Se eu contasse tudo o que eu já vi na minha vida, de graças produzidas pelo Johrei, precisaria de dias e dias. Todos os milagres que vi acontecer pude presenciá-los pessoalmente”.
Uma vez em São Paulo, na igreja no Butantã, chegou uma senhora de maca, que só dormia. Há três anos ela dormia. Os médicos não sabiam o que fazer. Era a “Princesa adormecida”. Acordava comia e dormia. Por três longos anos a familia não sabia como agir. A maca parecia um chumbo de tão pesada. Precisava de três enfermeiros para carregá-la. No dia em que ela chegou à igreja, mandei juntar umas cadeiras e colocá-la perto do altar. Ministrei bastante Johrei. Quando comecei a ministrar Johrei na cabeça, ela tapou a cabeça com os braços, como que querendo impedir de receber Johrei neste local.
Eu pedi aos enfermeiros que segurassem seus braços e ministrei 3 minutos aproximadamente de Johrei. Ela gritou, chacoalhou, ficou com o corpo todo mole, e começou a chorar. Chorou muito. Ficou tão leve, que ela acordou.

(Narrando essa história, o Reverendíssimo Watanabe fechou seus olhos, como se fizesse uma viagem ao passado. Quando tornou a abri-los, eles tinham um brilho de emoção. Como se aquilo tivesse acabado de acontecer.
Depois continuou calado, pensando, revivendo sua própria vida.
Passado uns minutos, seus olhos novamente se acederam, tornaram a brilhar. Ele estava lembrando-se de um novo momento. Começou a sorrir delicado e continuou:)

“Uma vez, estava ministrando Johrei, na igreja, quando entrou um homem, que sentou-se na cadeira, esperando por sua vez. Ele era cego”.
Seus dois olhos eram brancos, como a cor do leite. Comecei a ministrar Johrei e depois de aproximadamente uns 15 minutos, ele começou a gritar: “estou enxergando sua mão e seu rosto. Não é muito nítido, mas eu vejo” e se pôs a chorar.
Todas as pessoas que estavam perto de nós, neste momento, ficaram surpresas com o ocorrido. Algumas assustadas, outras alegres, mas todos vibraram com o milagre.
Os milagres que aconteciam, não eram só do meu Johrei, e sim também do Johrei dos membros em geral,” completou o Reverendíssimo.

(Novamente, vi orgulho brilhando em seus olhos.
Orgulho de uma vida cheia de purificações, dificuldades e graças.
Tudo que ele tinha vivido foi compensado com os milagres que a cada novo dia ocorriam.
Respirando fundo, já começou a contar outro fato:)

“Houve uma senhora, que enquanto recebia Johrei, começou a levitar”.
Subiu 30 centímetros de altura, com a cadeira e tudo. Eu levei um susto, fiquei com medo mesmo. Nunca tinha visto aquilo acontecer. Abaixei a mão rapidamente, e ela caiu. Como eu não sabia o que fazer, e estava com o coração assustado, disse com a voz séria: “Volte amanhã. Por hoje chega”. Falei isso com o rosto bem sério. Não queria que ela me fizesse perguntas sobre o ocorrido, pois não saberia responder nada. A mulher, tão assustada quanto eu, levantou-se e foi embora.

(Neste momento, o Reverendíssimo riu alto. Uma risada alegre, parecendo um menino que tinha acabado de fazer travessura.
Após uns minutos, em que ele continuava a rir, fiquei pensando em tudo que tinha ouvido.
Eram histórias incríveis, porque eram verdadeiras.
Hoje, eram engraçadas e alegres. Mas no momento em que tinham ocorrido, devem ter sido impressionantes.
O Reverendíssimo respirou fundo, acabou o riso, e continuou:)

“Os milagres aconteciam todos os dias. Os membros também estavam muito confiantes em si, pois todos conseguiam realizar coisas incríveis”.
Uma senhora, mais ou menos nova, há quatro anos estava com hérnia de disco, adquirida após o parto e não conseguia mais andar, a não ser de quatro, como um animal, e mesmo assim com ajuda da mãe, que segurava sua barriga. Comecei a ministrar Johrei e ele gritou muito alto.
Sentiu muita dor, como se alguma coisa, dentro dela estivesse acontecendo.
Depois de alguns minutos eu disse a ela: “está melhorando. Estou ouvindo que está entrando”. Falei ainda: “levante. Vamos! Experimente, levante e ande!” E foi o que aconteceu. Ela começou a chorar e beijou
Meus pés. Porque os pés, até hoje não sei. Talvez por ela não conseguir andar. Fiquei muito emocionado. “Posteriormente essa senhora tornou-se membro”.

(Nesse momento, como que se lembrando de algo grande, seus olhos iluminaram-se. Com uma expressão meiga no rosto, continuou:)

“Um dia, chegou à igreja uma menina de três anos, neta de um tenente da aeronáutica. Tinha leucemia e os médicos haviam dado, no máximo 3 meses de vida . Pesava 27 kg, era um palitinho. Por causa dos remédios fortes que tomava, tipo cortizona, tinha muitos pelos no corpo. Suas costas eram peludas mesmo. Seus braços eram roxos. Parecia um monstrinho, tadinha. O pai, muito triste e abatido, me perguntou se eu via possibilidade de cura. Respirei fundo e respondi, com uma certeza que veio do fundo da minha alma: “Há possibilidade sim. Mas ela precisa receber Johrei todos os dias, e daqui a duas semanas, você vai parar de dar o remédio à ela.”
E assim foi feito. Todos os dias, lá estavam eles, por duas semanas.
O pai parou de dar os remédios na data marcada e foi fazer o exame de sangue. E qual não foi à surpresa, ao ver o resultado do exame. Tudo estava normalizado. A menina, porém parou de comer. Não engolia nada. Só tomava água. E todo dia, numa determinada hora, tinha febre alta 39 ou 40 graus e sem comer nada. Vomitava um líquido esverdeado. Todos se preocuparam e sempre perguntavam: “Já comeu? Ainda não comeu?” Era assustador. Os membros não agüentavam mais e diziam: “a deixe tomar soro. Ela não vai agüentar”. Todos os membros ficaram tão envolvidos que logo que chegavam à igreja, iam logo perguntando se ela tinha comido algo. Mantive-me inflexível, porque sabia que ela tinha que expelir, por para fora, algum mal que a estava matando.
Por mais difícil que fosse superar aquela fase, era preciso fazê-lo. 21 dias, só com o Johrei e água, ela nem conseguia mais andar. Os membros, de tão assustados, fizeram um abaixo assinado, para que ela fosse receber soro. O pai dela veio a mim, com o abaixo assinado e disse que estava muito preocupado. Rasguei o papel, olhei bem nos olhos dele e disse: “Se quiser levá-la ao hospital, leve, mas não traga mais aqui. Ela vai morrer. Já se passou um mês, que ela está recebendo Johrei. O senhor não disse que os médicos tinham dado a ela dois meses de vida? O senhor vai jogar o resto do tempo fora, ou quer esperar? O sangue normalizou; isso não é um milagre? Ela está muito fraca mesmo, pois não come. Confie em mim” E ele me inquiriu, com a seguinte pergunta: Mas se ela morrer? E eu respondi: você é militar, não é? Tem revólver, não tem? Se isso acontecer, pode vir tirar minha vida, finalizei.
Depois que o pai dela saiu da igreja, fui até a sala do altar para conversar com Meishu-Sama: “Meishu-Sama, se ela morrer sua obra vai atrasar, pois os membros vão perder a confiança no Johrei. Salve-a, por favor, mesmo que para isso o senhor leve metade da minha vida”.
Trinta e cinco dias se passaram e nada acontecia. Ela podia morrer a qualquer momento. O pai me olhava esquisito. Eu estava muito preocupado. Nesse dia senti uma sensação forte. Logo cedo, quando estava ministrando Johrei na garotinha, um membro abriu a porta e sentiu um impacto tão grande, que foi jogada para trás. Durante esse Johrei a menina abriu os olhos e disse: “Estou bem. Posso receber Johrei sentada?” Falou isso e sentou-se sozinha no banco. Quando acabou o Johrei, pediu água que eu mesmo dei. Falou ainda: “Estou com fome”. A emoção que todos sentimos nesse momento foi enorme. Falei alto, para que todos ouvissem: “Isso é milagre de Meishu-Sama. Se ela está pedindo comida, dê o que ela quer”. No dia seguinte, qual não foi minha imensa felicidade, quando a menina Lucinha chegou correndo. É correndo com suas próprias perninhas. Veio correndo me abraçou, me beijou e disse: “Eu comi”. Neste momento, me abraçou àquela criança, chorei muito. Ela me perguntou: “Porque o senhor está chorando?” Os pais me abraçaram, e nos três choramos juntos. Foi uma verdadeira festa na igreja.
Veio até um repórter, que ficou sabendo da história, para me entrevistar.
Saiu uma reportagem grande na revista “O Cruzeiro”.
O pai dela me perguntou se ela já estava curada, e eu precisei responder que não, ainda não estava curada. Peguei seu bracinho, e mostrei ao pai, que havia algo com se fosse areia grossa, por debaixo da pele dela. Aquela grossura precisaria ser eliminada, através de eczemas.
E foi o que aconteceu.
Em seu rosto, só apareciam os olhos, a boca e narinas, o resto era uma ferida só.
Tinha também nódulos por todo o corpo, e nós sabemos que nódulos são toxinas, que precisam ser dissolvidas e eliminadas. Depois de mais um mês, saiu equizemas em seu corpinho. Em sua cabeça tinha tanto pus, que cheirava mal. Orientei para que não lavassem, não mexessem, deixassem sair todos os poros, as toxinas que a estavam envenenando. Orientei que embrulhassem com gases de pano, toda sua cabeça, para que moscas não posassem nela. Isso durou mais três meses secou tudo. O cabelo, que mais parecia um capacete duro, saiu, desgrudando-se inteiro da cabeça. E embaixo desse capacete, estava nascendo cabelinho novo. Macio e Bonito. O cabelo que antes era loiro com a doença tinha mudado para castanho, após a purificação ficou loiro novamente. Ela ficou outra criança, alegre e saudável. Tornou-se a mascote de nossa igreja por muito tempo. Hoje é uma mulher casada com filhos, feliz.
Quando levantamos a mão e ministramos Johrei, muita coisa pode acontecer de fantástico, “completou o Reverendíssimo Watanabe”.

(Sua voz, neste momento, ecoou do mais profundo de seu ser. Aquele certamente tinha sido um acontecimento de grande importância em sua vida. E foi revivido diante de meus olhos.
Com sua maneira entusiástica de ser, e já se lembrando de mais um milagre vivido, Watanabe continuou alegremente:)

“Não posso deixar de citar o milagre da Dona Caetana. Na época ela estava 37 anos. Sempre foi uma pessoa doente. Os órgãos genitais tinham hemorragia. Sofria de úlcera de estômago, e outras coisas mais”.
Um dia, o ministro Norio, meu assistente, foi ministrar Johrei em Dona Caetana. Ficou lá a noite inteira. Às 7 da manhã me acordou, dizendo “Estive por 8 horas seguidas com Dona Caetana. Parece que a úlcera perfurou o estômago. Acho que pegou hepatite. Os rins não funcionam mais. Há mais de 40 horas que os rins não funcionam mais, está com barriga d’água. É muito perigoso, completou. Como o ministro estava cansado e precisava dormir um pouco, fui em seu lugar. Antes de ir, telefonei para o Dr. João Matos Campista, que tinha se tornado membro da igreja. Ele é médico e presidente da Junta Central da Marinha. Pedi sua presença na casa da Dona Caetana. Disse a ele: “Ela precisará de uma consulta médica, ou talvez de um atestado de óbito”. Quando cheguei, ele também estava chegando. Entramos. Caetana estava deitada, e tinha entre seus braços, o livro Alicerce do Paraíso, com os ensinamentos de nossa igreja. Sua respiração parecia com a de um cachorro ofegante, os olhos arregalados cor de cera, o corpo gelado, a barriga muito inchada, parecia grávida. Ao menor toque dos lençóis, gritava de dores.
Dr. Campista disse: “Professor, chame uma ambulância, ela vai morrer a qualquer instante”. Perguntei: “O que o hospital vai fazer com ela? Abrir a barriga? Vai salvá-la?” E ele respondeu: “Não, não vão salvá-la, mas é preciso levá-la”. Respondi: “Me dê 15 minutos. Depois disso pode telefonar e levá-la”.
Peguei a mão dela em minha mão e com a outra ministrei Johrei. Rezei: “Meishu-Sama, por favor, pegue metade de minha vida e dê a ela”.
Depois de 5 a 10 minutos de Johrei, ela deu um grito e a respiração parou. O médico veio, examinou e disse: “Morreu”. Olhou-me bravo.
Abriu a agenda e até anotou o horário para fazer o atestado de óbito.
Continuei a ministrar Johrei. Não sei quanto tempo se passou. O corpo estava gelado. De repente, Caetana sacudiu os ombros, como tendo um ataque, soltou o ar, com barulho. Todos os que estavam na sala gritaram de susto. Ela começou a respirar, como se estivesse simplesmente dormindo. O Dr. examinou seus olhos e disse: ‘Ressuscitou’. Ministrei Johrei por mais meia hora . O Dr. Campista ministrou comigo. Ela continuando a dormir. Perguntei a ele, que era um médico, sua opinião sobre o que tinha acontecido. “O que acha?”. E ele: “Nunca vi nada assim, em toda minha carreira médica.” Isso foi um milagre, pois ela estava morta e agora está só dormindo. Foi ressuscitação. Eu respondi: para mim, é a segunda vez que presencio isso. Já vi acontecer com minha mãe. Mas continuou: se ela não urinar logo, vai morrer. Fui até a igreja. Sentei em frente à imagem de Deus Meishu-Sama e orei. Fiquei lá, por quase uma hora meditando. Em pensamento, via o rosto de Caetana, seu corpo inchado, imaginava uma luz forte envolvendo-a. A luz ia descendo, e ela ficava iluminada. Imaginei também que ela estava conseguindo urinar, e reforçava com as palavras: sai, sai urina, sai urina. Depois pensei também: meu Deus, seja feita a sua vontade. Se ela já tiver cumprido sua missão e tiver que partir leve ao reino espiritual. Mas se ela ainda tiver o que fazer coisas aqui a salve, por favor.
Quando retornei à casa de Dona Caetana, sua filha veio até mim, carregando um lençol molhado e disse: “Reverendíssimo, mamãe urinou”.
Nos abraçamos e choramos muito. Fui vê-la. Ela abriu os olhos, pegou minha mão e disse: “eu fiz pipi”. Rimos juntos e novamente choramos.
Logo ela também ela conseguiu evacuar. Tinha um mau cheiro muito forte, que saia de sua boca, pela respiração, cheiro de podre mesmo.
Coloquei uma colher de mel em um copo d’água e ministrei Johrei. Como o estômago estava perfurado, nada podia entrar nele. Por isso, pensei na água com mel. Aconselhei que a cada 5 minutos ela tomasse uma colherinha de chá, para ir melhorando o estômago. Assim foi feito.
Caetana ficou muito magra, chegou a pesar 37 kg, pele e osso. No dia da sua ressuscitação, seu cabelo embranqueceu totalmente, e assim está até hoje.
Depois de alguns dias começou a tomar sopa de legumes e a se recuperar. Seis meses depois, engravidou de novo. Ela já era madura quando isso aconteceu. Hoje a filhinha, que foi gerada naquela ocasião tem 18 anos. A mãe diz para a menina: “Seu verdadeiro pai é o Reverendíssimo Watanabe. Ele me salvou a vida”.
Caetana é Ministro Adjunto da Igreja e tem sob sua orientação 1400 membros. Após essa purificação, ela deu a luz a dois meninos e uma menina, que são André Luís, Luis Felipe e Paula. A caçula Paula tem o desejo de seguir a carreira missionária. Finalizou o Reverendíssimo Watanabe.

(Cheio de confiança nos ensinamentos de Meishu-Sama e na força do Johrei, vibrando de euforia, continuou:)

“Muitas foram as graças e os milagres”.
Não só de minhas mãos levantadas.
Meishu-Sama nos ensina que qualquer pessoa pode salvar outro pelo Johrei. Isso foi o que sempre acreditei e pratiquei.
Seria maravilhoso se mais e mais pessoas pudessem se tornar baluartes de um mundo melhor. De um mundo onde haja mais igualdade menos miséria, menos conflito, e mais amor.
A luz do Johrei produz milagres, porque é uma luz de amor uma luz de esperança, uma luz de bondade. É uma luz que não quer salvar apenas o corpo físico de quem recebe, mas principalmente salvar e iluminar o corpo espiritual do homem.
Eu acredito em um mundo melhor.
Eu acredito na bondade e no amor.”

(O Reverendíssimo Watanabe após dizer isso, calou-se num silêncio solene.
Olhou em meus olhos profundamente.
Tive a sensação, de que ele queria me dizer algo assim: “Não há outra maneira de ser feliz, a não ser fazendo, primeiramente, o próximo feliz”.
E seu jeito de olhar, me fez lembrar do ensinamento de Meishu-Sama sobre felicidade.
Ele começa assim:
“Em todos os tempos, o ser humano sempre aspirou à felicidade”.
Primeiro e último objetivo do homem. Mas, quantas criaturas, realmente felizes conhecemos? Talvez nenhuma. A solução da incógnita está na compreensão do amor altruísta. Lutar pelo bem do próximo é a condição essencial para nos tornarmos felizes. É uma tolice almejar a felicidade apenas para si, indiferente à desgraça alheia.”
E Meishu-Sama termina exemplificando: “É como a água de um recipiente: se a empurramos, ela volta; se a puxarmos, ela se afasta”.
Pude, no decorrer de minha vida, comprovar a veracidade disso na prática. Só conseguimos ser felizes, quando esquecemos um pouco nossos problemas, nossas tristezas, nossas mágoas, ou quem abe, até mesmo, nossos desamores. Quando pensamos no outro, temos muito mais chance de trilharmos o caminho da felicidade.)

(“Não quero ser bicho algum. Quero ser o próprio filho de Momotarô. Quero ser o soldado que destruirá o Diabo”. - Revmo. Tetsuo Watanabe).

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Não critique.

NÃO critique! 
Procure antes colaborar com todos, sem fazer críticas.
A crítica fere, e ninguém gosta de ser ferido.
E a criatura que gosta de criticar, aos poucos, se vê isolada de todos.
Se vir alguma coisa errada, fale com amor e carinho, procurando ajudar.
Mas, sobretudo, procure corrigir os outros, através de seu próprio exemplo.

Deus está em toda a parte ao mesmo tempo, em redor de você, dentro de você!
Jamais você está desamparado.
Nunca está só.
Não permita que a mágoa o perturbe, procure manter-se calmo para ouvir a voz silenciosa de Deus dentro de você.
Assim, poderá superar todas as dificuldades que aparecerem em seu caminho, e há de descobrir a Verdade que existe em todas as coisas e pessoas.

LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente, aquilo que houvermos semeado.
Se estamos sofrendo, é por que estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas do passado.
Fique alerta quanto ao momento presente!
Plante apenas sementes de otimismo e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.
Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.

NÃO deixe que a calúnia o perturbe!
Todos nós estamos sujeitos à calúnia.
Mas saiba superá-la, vivendo de tal maneira que o caluniador não tenha razão.
Não revide um ataque com outro ataque.
Não se magoe com o caluniador.
Perdoe sempre.
Apenas viva de tal maneira, que jamais o caluniador tenha razão.

Os conselhos ajudam, não há dúvida...
Mas não se esqueça de que a solução de nossos problemas está dentro de nós mesmos, na voz silenciosa de nossa consciência, que é a voz de Deus dentro de nós.
Não se deixe enganar: só você será o responsável pelo caminho que escolher.
Ninguém poderá prestar contas por você.
Procure, portanto, viver acertadamente, de acordo com sua consciência.

RESOLVA seu problema!
Há muito tempo você se propõe reformar sua vida, melhorar seus atos, cessar definitivamente suas fraquezas.
Vamos, então, começar a partir deste momento!
Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje...
De certo você não há de resolvê-lo do dia para a noite.
Mas, comece já!
E se cair de novo, não desanime, saiba recomeçar quantas vezes for preciso!

EMBORA sozinho, continue a caminhada!
Se todos o abandonarem, prossiga sua jornada.
Se as trevas crescerem em seu redor, mais uma razão para que você mantenha acesa a pequenina chama de sua fé.
Não deixe que sua luz se apague, para que você mesmo não fique em trevas.
Ilumine, com sua luz, as trevas que o circundam.

CADA um de nós é responsável por seus atos.
Por que vai desanimar, pelo que os outros fizeram a você?
Que tem você que ver com isso?
Siga à frente, ainda que o mundo inteiro esteja contra você.
Você há de vencer, mesmo que fique sozinho.
Continue sem desânimo, por que você é o único responsável por seus atos.

NOSSA mente está mergulha da na Mente Divina que sustenta os universos infinitos.
Nossa força mental permanece impregnada da Força Mental divina, que está em toda a parte ao mesmo tempo.
Procure manter-se unido a essa Força Infinita, e jamais será derrotado.
Você tem esse poder, confie!
Você vencerá em toda a linha, se o quiser.

MODIFIQUE seu modo de pensar, para que sua saúde ser firme e se estabeleça.
Pare de queixar-se de doenças!
A doença é aumentada pela nossa emissão mental negativa.
Expulse a enfermidade, confiando em sua cura!
Você pode curar-se!
Você está melhorando cada dia mais, sob todos os pontos de vista.

APRENDA a repousar sua mente.
A mente cansada não pode pensar direito.
Repouse a mente, fazendo o exercício da Higiene Mental, para conquistar cada vez maior energia e vigor.
O cérebro cansado turva o pensamento, e o pensamento é a maior for criadora que existe sobre a terra.
Repouse o cérebro, para pensar com acerto e alegria.

NÃO aceite maus conselhos!
Não se deixe sugestionar por palavras de desânimo!
Sempre existe uma saída para qualquer problema, por mais complexo e difícil que nos pareça.
A Força Divina que rege os universos está dentro de nós.
Ligue-se ao Pensamento Universal de Bondade e Amor, e vencerá todos os obstáculos.

domingo, 29 de setembro de 2013

O Seixo Correto - Paulo Coelho

Olá!
Mais um texto da trilogia "Falando sobre pedras", acredito que todos nós já atiramos ou já fomos atingidos por pedras lançadas, o mais importante é saber como utilizaremos essas pedras no nosso dia a dia.
Cada qual tem uma lição a aprender e uma missão a cumprir.
Um grande abraço a todos.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."

O seixo correto
O homem ouviu falar que certo alquimista perdera, num deserto muito próximo, o resultado de anos de seu trabalho: a famosa pedra filosofal, que transformava em ouro todo metal que tocava. 
Impulsionado pelo desejo de achá-la e ficar rico, o homem dirigiu-se ao deserto. Como não sabia exatamente o aspecto da pedra filosofal, começou a pegar todos os seixos que encontrava, colocando-os em contacto com a fivela do seu cinto, e vendo o que acontecia. 
Passou-se um ano, mais um, e nada. O homem, entretanto, seguia obstinadamente no desejo de recuperar a mágica pedra. Assim, automaticamente, caminhava pelos diversos vales e montanhas do deserto, esfregando um seixo atrás do outro em seu cinto.
Certa noite, antes de dormir, deu-se conta que a fivela havia se transformado em ouro!
Mas qual das pedras tinha sido? Será que o milagre acontecera de manhã, ou na parte da noite? Há quanto tempo, realmente, não olhava o resultado do seu esforço? O que antes era uma busca de um objetivo determinado, tinha se transformado num exercício mecânico, sem qualquer atenção ou prazer. O que era uma aventura, transformou-se numa obrigação aborrecida. 
Agora já não tinha como descobrir a pedra exata, pois a fivela já era de ouro, e nenhuma outra transformação aconteceria. Percorrera o caminho certo, e deixara de prestar atenção ao milagre que o esperava.

As Pedras Grandes - Paulo Coelho

Olá!
Como estamos chegando ao mês de outubro (como esse ano passou rápido né?), e em comemoração à chegada da primavera resolvi postar mais esse texto de Paulo Coelho, espero que gostem.
Um  grande abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏) 

"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."


As pedras maiores
 O mestre colocou, em cima da mesa, um vaso de vidro. 
Em seguida, retirou de um saco uma dezena de pedras do tamanho de uma laranja, e começou a enfiá-las, uma a uma dentro do jarro.
Quando o jarro já estava com pedras até a borda, perguntou aos seus alunos:
- Está cheio?
Todos disseram que sim. O mestre, porém, retirou de outro saco um cascalho, e sacudindo as pedras grandes dentro do jarro, conseguiu colocar bastante cascalho ali dentro. 
- Está cheio? – perguntou de novo.
Os alunos disseram que, desta vez, estava cheio. Foi quando o mestre abriu um terceiro saco, cheio de areia fina, e começou a derramá-la no jarro. A areia foi preenchendo o espaço vazio entre as pedras e o cascalho, até que chegou ao topo. 
- Muito bem – disse o mestre – agora o jarro está cheio. Qual o ensinamento que eu quis demonstrar?
- Que, não importa o quanto você esteja ocupado, sempre há espaço para fazer alguma coisa a mais – disse um aluno. 
- Nada disso.  Na verdade, esta pequena demonstração nos faz ver o seguinte: se não colocamos as pedras grandes antes, não poderemos colocá-las depois. 
“Então, quais são as coisas importantes na nossa vida? Quais os projetos que adiamos, as aventuras que não vivemos, os amores pelo qual não lutamos?      Perguntem quais são pedras grandes, sólidas, que mantém acesa em vocês a chama de Deus. E coloquem rápido no vaso de suas decisões, ou em pouco tempo já não encontrarão lugar para elas.”

A Pedra - Paulo Coelho

Olá!
Um dos grande escritores de nossa época, Paulo Coelho se consolidou por seus textos místicos, e que alguns consideram de "auto-ajuda". Eu particularmente gosto de seus livros, acredito não ser uma exclusividade minha, mas a cada novo texto observo o que devo mudar em mim para me tornar um verdadeiro "Guerreiro da Luz". Espero que gostem do texto abaixo.
Um grande abraço, fiquem com Deus.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."

A Pedra
Paulo Coelho

Uma mulher sábia que viajava pelas montanhas encontrou uma pedra preciosa em um córrego. No dia seguinte se deparou com outro viajante que estava faminto, e a mulher abriu sua bolsa para compartilhar com ele sua comida.
O viajante faminto viu a pedra preciosa na bolsa e ficou a admirar a sua beleza e a pediu como um presente.
A mulher o fez sem pestanejar.
O viajante partiu muito feliz por sua grande sorte. Sabia que aquela joia valia o suficiente para lhe dar segurança financeira pelo resto de sua vida.
Porém poucos dias depois regressou em busca da sábia mulher. Quando a encontrou lhe devolveu a pedra.
_ Eu estive pensando, disse ele. Sei o quanto é valiosa essa pedra, porém eu a devolvo com a esperança de que você possa me presentear algo muito mais precioso. Por favor me dê o que há em seu interior que lhe permitiu me presentear com a pedra.

domingo, 22 de setembro de 2013

Os quatro elementos.

Olá!
Os quatro elementos, essência da vida, o que nos faz existir e persistir pela existencia.
Força que nos une num só pensar, num só agir.
Caminhar é mais importante do que chegar, viver é mais importante que conquistar.
Os quatro elementos, contidos em um só.
Sete notas musicais, quatro elementos essenciais.
Na busca de perfeição nos aceitamos com os nossos defeitos.
Conhecendo nosso próprio mal conseguimos utiliza-lo para o bem.
Sete notas musicais, quatro elementos essenciais, duas personalidades inseparáveis.
Somos nós criaturas espirituais numa experiência humana.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Generosidade é a melhor forma de comunicação

Um comercial produzido na Tailândia, publicado no YouTube na última quinta-feira (11), está comovendo internautas do mundo inteiro. 
O vídeo conta a história do dono de um restaurante que sempre ajudou ao próximo e acredita no real sentido da generosidade. 
Quando o personagem principal do comercial fica doente, um desfecho inesperado mostra como pequenos gestos no dia a dia podem mudar vidas. A propaganda é da operadora de telefonia True Move e tem como slogan a frase:
 “Generosidade é a melhor forma de comunicação”.
Em uma semana o vídeo original (com legendas em inglês) já alcançou superou a marca de sete milhões de acessos
Um abraço
 Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."

domingo, 15 de setembro de 2013

Dynamo

Olá!
Para quem não conhece, esse é o Dynamo, um mágico de ruas que vem ganhando notoriedade. Independentemente de ser um truque acho muito bacana suas apresentações, acredito que irão curtir esse video.
Um abraço.
Titus●•ツ
 "O Som do Coração" 
 (๏̯͡๏)
 "O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão

O Presente é a Margem Onde os Pés Tocam o Chão Titus, o som do coração Tem momentos em que a gente para. Ou porque a vida manda parar, ou po...