Ultimamente estou um pouco ocupado e por isso faltou-me inspiração para escrever, acredito que há um tema recorrente em nosso dia-a-dia, "CUIDADO com os homens que possuem a fachada de catedral e os fundo como bordel!" Achei essa frase muito interessante, por isso resolvi pesquisar as origens de frase tão contundente e acabei por encontrar o texto que se segue, espero que seja útil a todos como foi a mim.
Eu concordo com o texto abaixo, pois conheci várias pessoas que agiam de forma inexplicável, como se, sem motivo aparente, se sentiam desconfortáveis quando estavam próximas de mim, alguns amigos diziam que elas tinham inveja da minha pessoa, eu achava estranho, pois nunca possui nada que pudesse causar tal sentimento, e ao contrário sempre me dispus a ajudá-las irrestritamente sem nada deseja em troca, mas vez ou outra, me tornava alvo de dardos venenosos que chegavam a me deixar sem ação e nunca entendi o porquê daquilo.
Quando ouvi esta frase, foi como se descortinasse um mistério a muito escondido, e na busca das origem ou de seu autor acabei por encontra esse texto sobre ingratidão.
Se pegarmos este texto e o colocarmos no prisma de nossas vidas acredito que compreenderemos, eu e vocês, porque tantas vezes fomos vítimas de pessoas que só tentamos ajudar se voltam contra nós, e muitas vezes nos humilham, nos fazem passar por tolos e até mesmo nos ignoram publicamente, essas e outras atitudes são manifestações da ingratidão. Cada manifestação corresponde à falta de gratidão, quanto menos o indivíduo possuir maior será o dano que ele tentará infligir.
Espero sinceramente que possamos crescer, juntos e com isso aumentar nossa gratidão por tudo que nos rodeia e assim não nos tornaremos como os ingratos apresentados abaixo e muito menos como os ingratos que nos rodeiam.
Um abraço.
Titus●•ツ
"O Som do Coração" (๏̯͡๏)
“A pedido da vida, percorrerei toda extensão do Universo contido dentro do meu coração.”
Paulo Campus Gerais
Ingratidão
OPINIÃO, 11/01/2012
(Artigo originalmente publicado na edição 128, 03/2011)
É com tristeza que, de vez em quando, comprovo que o ser humano, com raras exceções, é capaz de cultivar, amiúde, a ingratidão, a falta de reconhecimento. Para ele, esquecer os favores que um dia lhe foram prestados, é algo incômodo, o que o leva a não reconhecer os benefícios que recebeu de forma direta ou indireta.
É com tristeza que, de vez em quando, comprovo que o ser humano, com raras exceções, é capaz de cultivar, amiúde, a ingratidão, a falta de reconhecimento. Para ele, esquecer os favores que um dia lhe foram prestados, é algo incômodo, o que o leva a não reconhecer os benefícios que recebeu de forma direta ou indireta.
Nesse diapasão, ele chega a ter profunda inveja dos que alcançaram os píncaros da glória e que continuam usando a roupagem da modéstia. É que a sua pequenez não lhe permite livrar-se do mal estar que tanto lhe causa.
Pior: – o tempo vai passando e ele, com a memória esmaecida pela conveniência, não pronuncia o nome das pessoas que concorreram para o seu bem-estar, e muito menos é capaz de uma palavra gentil àqueles que, no passado, enfrentaram todo tipo de hostilidade para obter um resultado satisfatório à sociedade.
O ingrato vive a se atormentar, roído pela ambição de querer alcançar o que não pode, o que o leva ao ponto de ser conviva do repulsivo banquete de inventar calúnias, patrocinar injúrias e propagar difamações. Chega ao paroxismo de propalar a morte de pessoas que estão cheias de vida, gozando de plena saúde.
Por não ter frequentado, em momento algum, a Universidade do Afeto é ele, em contrapartida, diplomado na formidável Faculdade da Maledicência, a confirmar que a sua fachada tem aparência de catedral, mas os seus fundos são de bordel. Dissimulador, recalcado, o ingrato deveria aprender que certas qualidades não se encontram na superfície do ser humano, e sim no seu interior. Daí, ruminar, a cada passo, a sua descontrolada inveja, que acaba por desaguar no que ele é: – um monumental cultor da ingratidão.
Esse tipo de ser humano será sempre um pioneiro do nada, um desbravador do inútil, uma vez que, por ser próprio dele, o aval da omissão, é um amedrontado de ser um dia levado ao cadafalso da opinião pública.
Por isso mesmo, aos jovens que desejam enveredar pelo caminho da seriedade política e me procuram para uma orientação, tenho alertado que tenham em mente que não devem esperar reconhecimento total dos seus contemporâneos e, quando muito, poderão merecer a benevolência dos seus pósteros.
É que a ingratidão sempre estará à espreita.
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